terça-feira, 14 de novembro de 2017

Tente Outra Vez - Otávio Leal

Tente Outra Vez - Otávio Leal (18/11/2014).

Nunca desista dos seus sonhos, pois a única saída dos fracos é a desistência das coisas e de seus sonhos, mas para os fortes a única alternativa é a persistência daquilo que tanto almejam!
John Lennon
Nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o
 sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais.
Tente outra vez...
Namastê
Que tu sejas abençoado por estar lendo esse artigo e que ele seja um companheiro de sua viajem pelo planeta agora e sempre.
     Tenho visto algo que me entristece e consome energeticamente. Encontro com freqüência pessoas “sentadas à beira do caminho”, paradas, estagnadas, fazendo planos que não são ou serão cumpridos e lamentando-se de tudo o que planejam para viver/ser/fazer/ e simplesmente desistiram.

     Seres com potenciais incríveis, com poder de realização e que se acomodaram no muro das lamentações , AS MESMAS RECLAMAÇÕES. Pessoas que tem tudo para se realizarem e desistiram. 

Pessoas originais, inventivas e criativas que buscaram uma vida repetitiva, sempre igual.
     Certa vez um mestre me disse:
     “Viajei o mundo todo e cada país tem sua sombra, sua fraqueza e a do Brasil é a desistência.”

      Concordo com esse pensamento, e é por isso que em um local tão rico do planeta, não temos justiça, segurança, sistema de saúde, educação séria, etc. As pessoas que supostamente dirigem o país desistem.

     Isso é assustador e radical observar que muitos “iniciam na faixa branca e jamais alcançam a preta”
     Os livros taoístas dizem que se há crise, observe o que é uma oportunidade de mudarmos de rumo de descobrirmos uma força maior que deve nos estimular a ir a frente.

     Sei que existem milhares de pessoas que enterram seus sonhos numa lapide escrita desistente. Elas o fazem sem insistir o suficiente. Qualquer dificuldade já entregam os pontos.
Acredite: faça uma aposta alta em ti. Tente outra vez.
Não importa aonde você parou, em que momento desistiu.

Observemos tudo o que vai ficando para trás. Inacabado.
Uma nova formação? Ser um terapeuta?
A dança? Uma peregrinação espiritual.
As artes marciais?
Ser um Yoguim?
Pintura?
Fotografia?
Um grande amor?
As utopias amorosas e profissionais?
     Nos tempos mais místicos e transcendentais, Raul Seixas fez um convite abençoado nessa música:
Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez
Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou
Tente
Levante tua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar
Há uma voz que canta, há uma voz que dança
Há uma voz que gira Bailando no ar
Queira
E basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Tente outra vez
Tente
Não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez

     Abra seu coração a isso: tente outra vez, recomece a andar agora mesmo, pois nossa cabeça não agüenta se pararmos e deixarmos tantas situações “em aberto”. Não sinta-se um derrotado e tente outra vez.
     Te convido novamente: Decida hoje chegar até o fim no que inicia. Descida sobre o melhor e persiga o melhor.
     Pensar grande é ter a dignidade de findar o que inicia. Para quem tem filhos, é apontar no exemplo pessoal que se deve viver o melhor com persistência. Que exemplo uma família desistente aponta aos mais jovens?

“Se pensamos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é o hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Em suas realizações o dragão da crítica e o mundinho da preguiça negativa, da falta de força, devem ser colocados de lado. Devemos jogar fora.
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos...
Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhete de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...
Tire de ti os exemplos que partem da mídia, líderes políticos, e que  alguns educadores, nos deram de desistência e esteja aberto a idéia que somos muito maior do que pensamos ser.
Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".
"Sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura”.
O planeta precisa de pessoas assim como você que sempre tentam outra vez.
Autor OTÁVIO LEAL - www.humaniversidade.com.br

SAUDADE



A melhor definição da palavra saudade


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Saudade. Palavra comumente usada para designar a falta que se sente de outrem, quer seja um ente querido, um amigo ou o ser amado.
Ela, a palavra saudade me faz lembrar de uma música do velho Gonzagão (Luiz Gonzaga), que cantava assim:
Se a gente lembra só por lembrar
Do amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pra o cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu
Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade entonce aí é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer
Saudade, ao menos para mim, pode ser um sentimento que cause bem-estar, quando se lembra de algo bom, uma boa lembrança do passado, mas também pode ser ruim quando da ausência por circunstâncias alheias a nossa vontade, como a distância física…
De qualquer forma, dia desses lembrei-me de um texto, do médico oncologista clínico Rogério Brandão, onde ele falava de uma experiência que tivera com um de seus pacientes terminais, uma criança iluminada. Melhor do que explicar para vocês é compartilhar a história na íntegra, escrita por ele mesmo. Assim, ei-la:
Um dia, um anjo passou por mim…
No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.
Nós médicos somos treinados para nos sentirmos “deuses”. Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos dos mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapias.
Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia: “faça tia, é preciso para eu ficar boa”.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu:
– Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
– E o que morte representa para você, minha querida?
– Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei que minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
– É isso mesmo, e então?
– Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
– É isso mesmo querida, você é muito esperta!
– Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai virá me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei “entupigaitado”. Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
– E minha mãe vai ficar com muita saudade de mim, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
– E o que saudade significa para você, minha querida?
– Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: saudade é o amor que fica!
Um anjo passou por mim…
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo “meu anj”o, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que tivestes, pelas lições que ensinastes, pela ajuda que me destes.
Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.
É… Realmente, saudade é o amor que fica. Esse sentimento universal de bem querer, que se sente por quem se ama incondicionalmente.
E se o amor verdadeiro é eterno, eterna será também a saudade.
De qualquer forma é fundamental ter paciência e fé, pois um dia os verdadeiros laços que unem pessoas que se amam as aproximará novamente. Isso é tão certo como a morte do corpo físico, que chegará para todos mais cedo ou mais tarde.
 Luiz Gonzaga – Que nem Jiló

A elegância do comportamento



A elegância do comportamento

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Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens…
…Abrir a porta para alguém é muito elegante… dar o lugar para alguém sentar… Oferecer ajuda… …Olhar nos olhos, ao conversar…
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem enorme para a alma…
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.
a.d.

domingo, 12 de novembro de 2017

ANIMAIS DE ESTIMSÇÃO




Os animais de estimação oferecem inúmeros benefícios aos seres humanos. Um cachorro, um gato, ou até um peixinho colorido, são capazes de proporcionar vantagens terapêuticas para a saúde de seus donos. Nossos pequenos amigos podem aliviar a solidão, o estresse e promover a interação social. O cuidado de um animal pode, inclusive, ajudar a viver mais tempo.


Ainda que a maioria dos donos de animais de estimação tenham muito claro quais são as alegrias imediatas que recebem por compartilhar a vida com seus animais, muitos seguem sem ter consciência dos benefícios que eles oferecem para a saúde física e mental.
Estudos recentes vincularam a propriedade de animais domésticos, principalmente os cachorros, com um menor risco de ter doenças cardíacas.
Outro dado relevante é que possuir um animal promove uma maior longevidade entre seus donos. Mas isso não é tudo.
As investigações também demonstraram que, se você tem um animal em casa, provavelmente não vai sofrer de depressão, terá menores níveis de estresse e poderá reduzir significativamente a pressão arterial.
Por outro lado, se você brinca com seu animal, você certamente irá se sentir mais relaxado e seus níveis de serotonina irão se elevar. Além disso, o colesterol e os triglicérides irão diminuir.
Ter animais melhora o ânimo das pessoas e faz com que adotemos alguns hábitos que são muito saudáveis, como sair para caminhar. Eles também oferecem um grande alívio para pessoas que sofrem com algum transtorno de bipolaridade, estresse pós-traumático, depressão ou ansiedade.
Cuidar de um animal faz com que sua vida seja muito mais ativa, já que somos obrigados a fazer algum tipo de exercício. Você deve sair com seu cão para passear no mínimo uma vez ao dia.
Além disso, os animais também são grandes companheiros. Você está sempre a par de suas necessidades, e eles também podem lhe ajudar a ser mais sociável, já que ao sair para passear, irá se distrair e estabelecer diálogos com outras pessoas.


Os animais de estimação são excelentes companheiros para pessoas idosas. Eles permitem passar pelo envelhecimento de forma saudável.

Eles alegram a vida dos idosos, costumam ser sempre ativos, contribuindo para que a memória das pessoas se mantenha sempre ágil. Eles também impulsionam a vitalidade e os mantêm conectados com a sociedade.
Ter um animal de estimação é uma ótima opção se você tem filhos; pois faz com que eles sejam mais companheiros, ativos, sensíveis e responsáveis. Estudos mostram que os animais são um excelente complemento para diferentes terapias para crianças autistas ou hiperativas.

Se você decidiu trazer um animal de estimação para a sua casa, é muito importante que tenha em mente algumas considerações. Se você se decidir por um cachorro, lembre-se de que ele precisa passar algumas horas ao ar livre.
Se você não passa a maior parte do tempo em casa, o melhor é que você escolha um animal que não tenha esse tipo de necessidade, como um gato, um peixe ou um pássaro.
Se você é uma pessoa muito ativa e que desfruta de atividades diárias fora da sua casa, especialmente se você gosta de sair para caminhar ou correr, um cachorro enérgico pode ser o mais adequado para você.Companheiros caninos prosperam fazendo exercício ao ar livre e também ajudam a te manter em movimento.
As famílias com crianças pequenas ou idosos que vivam em sua casa, devem levar em conta o tamanho e o nível de energia do animal. Os cachorros e gatos costumam ser bem ativos. Os cães grandes ou travessos poderiam machucar ou derrubar acidentalmente uma criança pequena ou um adulto.
Se você já tem animais em casa, talvez as pessoas que vivem com você possam estar encantados com a ideia de ter um novo membro. No entanto, se um animal de estimação sempre teve acesso exclusivo a sua atenção, provavelmente irá resistir a conviver com outro animal.
Por último, é muito importante que você tenha em mente que ter um animal implica certos compromissos e responsabilidades.
São companheiros que te acompanham por um período entre 10 e até 30 anos, no caso de um pássaro. Os animais precisam de cuidados.
Se você não pode se responsabilizar pelas necessidades de seu pequeno amigo, o melhor é que você não tenha um.
E não se esqueça, se você está pensando em adotar um animal de estimação, lembre-se de que muitos cães e gatos adultos estão buscando uma casa. Talvez você possa lhes proporcionar um lar cheio de amor para que passem ali seus anos de velhice.






AUTO-ESTIMA E FELICIDADE?




Existe receita ideal para levantar a autoestima e alcançar a felicidade?

É tão interessante o quanto nós procuramos receitas para o sucesso e a felicidade. Dentro de nós acontece essa busca incansável pela plenitude, a qual, muitas vezes, gera frustração. Tudo isso acontece, porque o ser humano tem a necessidade de preencher esse vazio que existe dentro dele, e do qual Santo Agostinho já falava: apenas Deus é capaz de preencher esse vazio e proporcionar ao ser humano a plenitude que ele tanto busca.
A autoestima é uma dessas buscas desenfreadas que temos. E o que é autoestima? É o resultado final de um conjunto de percepções que a pessoa tem de si. Essa visão engloba sua forma de pensar, agir e sentir, que podem ser positivas ou negativas, depende da forma que foi construída por cada pessoa. No entanto, essa visão oscila conforme o momento que vivemos; e nós mulheres temos um agravante, que é o ciclo hormonal. Esse ciclo influencia diretamente o humor e, consequentemente, nossa visão de mundo e sobre nós mesmos. Já percebeu o quanto nos sentimos bonitas quando estamos no período fértil? E o quanto nos sentimos “horrorosas” quando nos aproximamos da menstruação? Esse é um ponto importante para cada mulher: conhecer o quanto sua visão sobre si fica distorcida ao longo o ciclo hormonal e o quanto ela é real.
Faça o autoconhecimento
Qual seria, então, a melhor forma de promovermos nossa autoestima? Trabalhar com o real e o imaginário. Aproximarmos, o máximo que conseguirmos, nossa imaginação, nosso ideal, daquilo que realmente é possível. Sermos objetivas com nós mesmas é um caminho muito bom!
Você sabe me dizer o que a faz feliz? Quais são suas metas para esse ano? Seus projetos de vida? Saber dar essas respostas proporciona-nos uma construção positiva de nossa autoestima.
Precisamos saber o que nos faz sentir realizadas. É sermos mulheres bem-sucedida profissionalmente? Termos filhos e cuidar deles? Termos um corpo escultural? Sermos mulheres que se dedicam à vida cristã/religiosa? Ou quando cuidamos dos nossos pais? Esses desejos precisam ser reais. Precisamos ser verdadeiras. Como reconhecemos isso? Respondendo a seguinte pergunta: “Gastamos a maior parte de nosso tempo investindo em quê? No trabalho? Em casa com os filhos e o esposo, ou com os pais? Na academia e fazendo comida fitness? Ou estudando a Bíblia, a Igreja e realizando atividades vinculadas a ela?

O que faz você feliz?

É claro que, muitas vezes, passamos grande parte do nosso dia realizando atividades que não nos proporcionam prazer nem realização. É por isso que chamo à atenção aqui: o que fazemos, no dia a dia, nos faz felizes, mesmo que não recebamos nada em troca? Sentimos uma alegria inexplicável por fazermos isso? Ao encontrarmos essa resposta, começaremos a encontrar a direção da nossa autorrealização, porque, depois que sabemos o que nos faz felizes e realizados, investimos mais tempo nisso e nos vemos com satisfação por fazermos tal escolha, pois nos vemos como uma mulher que sabe a direção que nossa vida está indo.
No entanto, não a enganarei, assim como Santo Agostinho falou, eu lhe digo novamente: o ser humano, longe de Deus, estará sempre em busca de algo, e nunca estará satisfeito. Mas aquele que sabe seu lugar na vida com Deus e O aceita torna-se pleno, mesmo não tendo nenhum reconhecimento externo, aplausos nem elogios. Quem se abre à rica experiência com Deus em sua vida compreende melhor o mundo, aceita melhor suas limitações e sabe que sua autorrealização não está apenas em uma dimensão egoística, mas em fazer o que é vontade de Deus em sua vida. Com Deus, a autorrealização acontece com mais eficácia.

Aline Rodrigues

Aline Rodrigues é missionária da Comunidade Canção Nova, no modo segundo elo. É psicóloga desde 2005, com especializações na área clínica e empresarial. Possui experiência profissional tanto em atendimento clínico, quanto empresarial e docência.

UMA HISTORIA LEGAL DA (MÁRCIA RIBAS).


A elegância equivale à sensação do encontro com a harmonia

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Lembro-me como se fosse hoje. Eu estava num restaurante, na região do Bom Retiro, em São Paulo, um bairro conhecido por receber pessoas de todo o país para fazer compras de roupas. O espaço era relativamente pequeno para a quantidade de pessoas esfomeadas e apressadas que ali estavam. Eu havia acabado de entrar e estava com sacolas penduradas até o cabelo. Fiquei imensamente feliz ao ver que um senhor de meia-idade havia terminado sua refeição e estava se levantando para sair. Não sentia meus pés de tanto que havia andado até aquele momento! Sentei-me e logo vi uma senhora entrar com duas meninas lindas; eram suas filhas.

Foram em direção a uma mesa que havia acabado de ser desocupada quando, do nada, surge uma moça falando alto: “Esse lugar é meu. Eu vi primeiro”. Ela jogou a bolsa sobre a mesa, na tentativa de apropriar-se dela, quando a filha mais nova, de mais ou menos doze anos, a pegou do chão e entregou à moça: “Desculpe, fique à vontade”.

Elegância e educação

Ela disse isso na maior educação, realmente desejando que a moça espaçosa se sentisse confortável ali. Logo em seguida, outras cadeiras foram desocupadas ao meu lado, e a mãe, com muita fineza, pediu-me para sentarem-se ali. Conversamos nesse curto espaço de tempo e percebi o quão eram educadas.
Logo em seguida, ouvimos a moça gritando novamente, porque seu pedido havia sido trocado. Esbravejou, dizendo que tinha o direito de ser bem atendida.
Os garçons se entreolharam e, quase que num movimento sincronizado, levantaram as sobrancelhas. Só faltou o balão dizendo: “Para que esse show todo?”.
Coincidentemente, a sobremesa que a filha mais velha havia pedido também havia sido trocada. Ela fez sinal com a mão para o garçom, que logo se aproximou. Ela perguntou o nome dele e, educadamente, o questionou se havia a possibilidade de trocar seu pedido, pois havia vindo por engano. Prontamente, ele disse ‘sim’ e, em questão de segundos, voltou com o pedido certo; enquanto a moça brava continuava falando alto e reclamando, batendo o pé no chão, olhando para o relógio e abanando-se, na esperança de chamar à atenção de alguma forma. Seu pedido ainda não havia sido trocado.

A elegância vem de dentro para fora

Não conheço nada sobre a moça, muito menos sobre a mãe com suas duas filhas, mas, naquele momento, entendi que ser elegante é muito mais do que se pode aparentar externamente por meio de uma postura contida, de falar baixo, de saber portar-se, enfim. Vem de dentro para fora.
É algo harmônico, a ponto de trazer ordem ao caos. Diz de um silêncio que se faz ouvir, de uma delicadeza e discrição que se fazem notar; porém, totalmente sem necessidade de chamar à atenção.
Fiquei com elas por aproximadamente vinte minutos, tempo suficiente para perceber que elas sabiam falar e calar no momento certo. Dar atenção e recebê-la de volta num movimento natural de quem se conhece e, por isso, sabe de sua própria importância, não depende de nada nem ninguém que a convença disso.
Para mim, foi uma aula de elegância. Percebi que posso a desenvolver e que o trabalho para isso se assemelha ao ato de regular a cor na tela da TV por exemplo.
O ponto é o equilíbrio: Se pesar na cor, ficará gritante, a imagem ficará estourada e desconfortável; se tirar toda a cor, ficará sem definição, sem graça e com uma ausência que também desconforta.
Independente da situação, da pessoa ou de sua história, a elegância se mostra por meio da harmonia na forma de ser simplesmente o que é.

Deselegância

A partir de então, tenho prestado mais atenção na minha postura, no meu modo de falar ou calar, de querer chamar à atenção ou de me esconder e de me vestir. E isso tem dado certo! Fácil não é, pois exige esforço tanto para me enxergar na situação quanto para chegar ao equilíbrio, mas que dá resultado, isso dá!
No fundo, sabemos quando passamos do limite, sendo deselegantes. Talvez, o problema seja a falta de agilidade e a rapidez entre o pensamento e a ação coerente, e também da vontade de melhorar a cada dia.
Uma coisa é certa: é praticamente impossível ser elegante quando se tem a síndrome de Gabriela: “Eu cresci assim, vou ser sempre assim, Gabriela, sempre Gabriela..”. É como querer juntar água e óleo.

Treino e dedicação

Na dúvida, questione-se. A resposta está aí dentro e, se solicitada, virá para fora com muito gosto e prazer, com a missão de ajudá-la a crescer, descobrir-se, melhorar e se enxergar com mais nitidez. Tudo é questão de treino e dedicação.
Elegância não se compra, vem de dentro, e todas nós somos capazes dela. Às vezes, ela se encontra de forma bruta, mas pode ser lapidada com o simples exercício de olhar para dentro de si mesma, deixando de lado o que as pessoas esperam de você, sendo livre para assumir sua identidade única no mundo.
Dessa forma, saberá como se portar de forma harmônica e elegante em todos os lugares onde estiver e com quem estiver.

Márcia Ribas

Márcia Ribas é formada em Comunicação Social (Rádio e TV), pós graduada em Counseling –  “a via intermediária entre o psicoterapeuta e o cabeleireiro”. Com o desejo de usar da beleza e autoestima para ajudar as pessoas no processo de uma busca autônoma de solução ou transformação em suas vidas, Márcia criou um blog que relata sua experiência ao emagrecer quarenta quilos através de reeducação alimentar e atividade física. Em seu blog relata como foi altamente impactada ao descobrir o valor de ser gente, única e digna de cuidado, atenção e amor próprio. Página pessoal da autora: marciaribas.com.br

HARMONIA SEMPRE NO LAR - (BEM ESTAR)

HARMONIA SEMPRE, NO LAR

A harmonia no lar depende de pequenos hábitos do dia-a-dia
Comece hoje mesmo! 
Não espere o final de semana para participar da vida dos filhos: durante as refeições ou nas horas de descanso, cante, invente brincadeiras ou conte piadas. Esses minutinhos, somados, viram horas ao longo de uma semana. Não deixe que eles passem em branco.

2. Reconheça os próprios erros 

Passar por cima do orgulho e estar disposta a perdoar são demonstrações de amor e respeito — não fraqueza. Quando o orgulho fala mais alto, surge um clima horrível de disputa e conflito. Todos perdem com isso! Perdoe mais e, depois de tudo, durma melhor.

3. Invista no toque: ele é mágico! 

O contato físico agradável, mesmo que curto, envia uma poderosa mensagem de afeto e cumplicidade. Segure na mão do seu marido ou dê um beijo inesperado na bochecha dos filhotes. Essas atitudes podem significar mais do que uma porção de palavras bonitas.

4. Saiba quando pisar no freio 

Até as crianças já têm agendas lotadas a cumprir. Todos chegam em casa exaustos ao final do dia? É hora de fazer uma pausa e refletir: será que realmente vale a pena correr tanto a ponto de sacrificar o contato entre as pessoas?
5. Saiam da rotina 

No final de semana, vocês fazem tudo sempre igual? Planeje atividades diferentes, em que todos possam compartilhar novas emoções e experiências. Uma viagem curta, uma caminhada no parque ou uma visita ao museu podem se tornar programas inesquecíveis!

6. Crie momentos para você e ele 

Sem culpas ou encanações por achar que vocês não estão dando atenção aos filhos, ok? Pais contentes e unidos têm mais a oferecer — a começar por um modelo feliz de casamento.

7. Tenha tempo para cada filho 

Quem tem muitos filhos pode achar impossível dar atenção a cada um em separado, mas não é. Toda criança precisa ter um tempo só dela com os pais. Tente proporcionar momentos únicos para cada filho. Uma sugestão é deixar que, a cada noite, um deles fique acordado por mais meia hora para curtir algo diferente a seu lado: um vídeo, um jogo, um cafuné... Ele escolhe!

8. Estimule a solidariedade 

Incentive seu filho a oferecer uma mãozinha a irmãos e familiares. Quando sabemos que dá pra contar com as pessoas mais próximas, todos se sentem mais fortes para enfrentar os problemas e curtir a aventura de viver. Também se ofereça para ajudá-los sempre que puder.

9. Dê mais risadas 

O clima em casa está tenso? Tente olhar a situação de maneira bem-humorada e arrisque um comentário engraçado. Uma boa gargalhada em família tem o poder de espantar o estresse, acalmar os ânimos, refazer a amizade e clarear os pensamentos.

10. Cozinhem juntos 

O macarrão da mama, o lanche na casa da vovó, o bolo de chocolate da titia... Reuniões familiares em volta da mesa são oportunidades de partilhar a vida, colocar o papo em dia e passar boas horas com quem amamos. E o melhor: as refeições em conjunto reforçam o sentimento de união.

11. Brinquem mais todos juntos 

Família unida permanece unida! Divertir-se na companhia de quem a gente gosta é muito mais prazeroso. Jogos de tabuleiro, cartas, mímica, karaokê... tudo pode render bons momentos em família.


12. Não se esqueça de dar o exemplo 

Um belo discurso sobre
solidariedade ou valores morais morre na praia se, na hora do vamos-ver, seus filhos flagrarem você pisando na bola. Em educação, mais vale o que é feito do que é dito. Se você quer que eles sejam mais carinhosos, responsáveis e unidos, transforme a teoria em prática. Isso, sim, é exemplo!

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Hábitos saudáveis:QUARTA E QUINTA

DR. RESPONDE Hábitos saudáveis: o guia para construir os seus com a família EM ATUALIZADO EM 16/03/2023 QUAIS SÃO OS HÁBITOS  Certamente, há...