Esse para mim é o maior dos mistérios, continua sendo.
Que na verdade lhes dá um certo poder. E tirando esse, são sempre envoltas em mais mistérios.
Nem eu mesma consigo decifrar os meus as vezes. E isso as tornam alvo de muita curiosidade.
O coração bate em outro ritmo, a sensibilidade é muito mais exacerbada, sentem diferente, tendem ao exagero,enxergam sentimentos com mais apuro, percebem diferente.
São capazes de fazer imensos sacrifícios , ou dar a própria vida por um filho, por exemplo, e aqui cito ZUZU ANGEL.
Não abrem mão do romantismo.Perseguem o homem ideal. As vezes se arrebentam, são feridas, magoadas, derrubadas, mas a maioria se levanta de cada queda, mais forte.
E as vezes conseguem então, colocar a razão acima do coração.
São corajosas, arteiras e cheias de charme.
Existem várias tribos: as intelectuais, as guerreiras, as transgressoras, as santas, as submissas, e as "doidas". As submissas estão desaparecendo, as que restam, fazem disso apenas um papel.
As santas também, estão em extinção.
Ficaram perdidas no passado. E as "doidas"são absolutamente normais. São as que abrem caminhos, usam sua inteligência para ousar, denunciar, falar, se posicionar, trazer luz as menos dotadas ou acomodadas dentro de um padrão.
E são inúmeras as que deixam seus nomes gravados na história.
Em geral, belas histórias e grandes exemplos.
Temos escritoras (SIMONE DE BEAUVOIR), poetisas e contistas (CORA CORALINA) que lançou seu primeiro livro aos 76 anos.
Visionárias (JOANA D'ARC), francesa ,heroína da Guerra dos cem anos, que acabou sendo julgada como bruxa e queimada numa fogueira.
Estrategistas militar (CLEOPATRA), uma das mais conhecidas da história da humanidade. Heroínas (ANITA GARIBALDI), considerada uma das mulheres mais fortes e corajosas da história.
Missionárias (MADRE TERESA DE CALCUTÁ), missionária do seculo XX. Redentoras (PRINCESA ISABEL) autora da lei que absolveu a escravatura.