quinta-feira, 9 de julho de 2020

Nossas Palavras


Nossas Palavras
É impressionante a energia de calor humano que interage entre as pessoas, quando são gentis e pacientes umas com as outras.


 Quando existe diálogo, harmonia, sorrisos... Temos vários instrumentos a utilizar para um bem estar geral em nossas vidas.
Um deles é o que falamos. Devemos prestar atenção às nossas palavras, elas têm peso, têm poder!
Quando amamos, as palavras são poucas para expressar nossos sentimentos.

 Tudo o que falamos parece pouco ou bobo e apaixonado. Falar ...“Eu amo você”... não basta e além de diversas vezes repetida essa frase, ainda parece que não se falou do amor de verdade. Que momentos ricos em encantamento escondidos por trás dessa busca!

Da mesma forma que tentamos demonstrar o amor com nossas palavras, muitas vezes também queremos demonstrar sentimentos ruins. Nada faz uma palavra retornar para nossa boca. Depois que sai, não tem volta.

A raiva é uma propulsora de verbalizações ofensivas, que magoam e ferem a alma amiga e amada.

 Quando estamos nervosos e nos deixamos tomar pela ira, projetamos uma energia ruim, que entra no coração do outro sim, mas depois retorna para os nossos. E então surge o arrependimento, o remorso.

 Os pedidos de desculpas não deveriam existir, mas para que fosse assim, primeiro não deveria existir as injurias.

Vocês sabem porque os índios usam colares? Há dois motivos: um é para uso em caçadas. Eles colocam por exemplo um dente de urso, ou tigre, que são animais fortes, para lhes dar força; o outro motivo, é porque eles acreditam que a palavra vem do coração, passa pela garganta e sai pela boca. O colar fica na garganta para purificar tudo o que falarem, para não sair de suas bocas mentiras ou ofensas. Quando acontece de vir algo ruim para falar, eles sentem o colar no pescoço e se calam. Em psicologia, chamamos isso de “auto-sugestão”. O índio coloca um poder no colar e se sugestiona a senti-lo. O colar na verdade, não tem poder nenhum. O que acontece é que ele absorve como parte integrante de si, qualidades essenciais dele (colar), mesmo sendo estas fictícias. Tenho alguns pacientes que não conseguem “segurar a língua” e acabam falando coisas que não devem a pessoas queridas. Depois se afogam em lágrimas de culpa durante a sessão psicoterápica. Proponho-lhes essa sugestão do colar. Os resultados têm sido bem gratificantes.
Tomando então como base o ensinamento indígena, de que a palavra vem do coração, podemos chegar à conclusão que é dele então que devemos cuidar. Alimentá-lo com pensamentos positivos, bem-querer aos outros, paz, prazer em estar vivo...há tantas coisas boas com as quais podemos nutri-lo! Prepare o seu coração para uma limpeza, retire todos as más emoções, as poeirinhas de mágoa, os cisquinhos de tristeza e cuide bem dele. Ensine-o a ouvir além do que lhe é dito, a compreender que por trás de palavras frias, que ferem, há com certeza um coração também machucado que precisa de ajuda e uma boa limpeza como ele precisou.
Muita paz e um coração novo para você!

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