quarta-feira, 24 de abril de 2024

COMO É FEITA A MANUTENÇÃO E LIMPEZA DE UM FILTRO DE BARRO.

 


O filtro de barro além de dar um toque rústico à sua cozinha, ele é conhecido por proporcionar uma das águas mais puras e saudáveis.

Mas, assim como qualquer utensílio, o filtro de barro precisa de cuidados regulares. Então, como garantir que ele continue oferecendo água limpa e fresquinha?

Vamos descobrir como é feita a manutenção e limpeza de um filtro de barro.

O que é um filtro de barro e como ele funciona?


Trata-se de um dispositivo de purificação de água construído principalmente a partir de cerâmica porosa. Ele é composto por duas partes:

  • Parte superior: Onde se coloca a água para ser filtrada.
  • Parte inferior: Onde a água filtrada é armazenada para consumo.

O elemento principal de filtragem é uma “vela”, uma espécie de cilindro de cerâmica porosa, que fica na parte superior e é por onde a água passa até chegar à parte inferior.

O processo é simples, mas eficaz. Quando a água é despejada no compartimento superior, ela passa pela vela de cerâmica. Os poros da cerâmica são tão pequenos que retêm impurezas, como partículas de sujeira e micro-organismos.

A água se move devido à força da gravidade. Não há necessidade de energia elétrica ou pressão externa.


Algumas velas possuem elementos como prata coloidal, que auxiliam na eliminação de bactérias e na redução do cloro, melhorando o sabor e a qualidade da água.

A cerâmica e o barro têm propriedades térmicas que mantêm a água fresca, ideal para climas quentes.

Por que o filtro de barro é eficaz?

Estudos já mostraram que o filtro de barro é extremamente eficiente na retenção de impurezas e micro-organismos. Alguns fatores que contribuem para sua eficácia são:

  • Vazão Lenta: A lentidão do processo garante uma filtragem minuciosa.
  • Porosidade da cerâmica: Retém até os micro-organismos mais minúsculos.
  • Prata coloidal: Atua como um bactericida, eliminando potenciais ameaças à saúde.

Como é feita a manutenção e limpeza de um filtro de barro?

Além de garantir água fresca e pura, o filtro requer cuidados especiais. Para garantir que a água continue fluindo pura e cristalina, é vital compreender os rituais de manutenção e limpeza.

Acompanhe-nos nesta jornada para descobrir os segredos de cuidado com o filtro.

Limpeza Externa

  • Esponja suave: Use uma esponja macia e um pouco de detergente neutro. Não utilize esponjas abrasivas, pois podem riscar e danificar o barro.
  • Secagem: Após a limpeza, seque com um pano limpo e macio para evitar manchas.

Manutenção interna

  • Vela do filtro: A vela é responsável pela purificação e precisa ser trocada a cada 6 meses (ou conforme indicação do fabricante).
  • Limpeza: Se perceber que a água está saindo lentamente, retire a vela e esfregue-a suavemente com uma esponja. Importante: não use produtos químicos!
  • Boia: erifique periodicamente se a boia não apresenta sinais de desgaste ou se está acumulando sujeira. Uma boia defeituosa pode causar transbordamento ou não preencher o filtro corretamente.

4. Dicas Extras

  • Mantenha seu filtro em local fresco e arejado. Isso ajuda a manter a água sempre geladinha!
  • Evite colocar seu filtro próximo a janelas que recebam luz solar direta. A luz pode favorecer o crescimento de algas.
  • A cada limpeza, aproveite para verificar o estado das borrachas de vedação.

O filtro de barro é eficaz contra todos os tipos de contaminantes presentes na água?

O filtro de barro é amplamente reconhecido pela sua capacidade de purificar a água, mas isso não significa que ele seja eficaz contra todos os contaminantes possivelmente presentes.

O que o filtro de barro remove?

  • Partículas sólidas: A cerâmica porosa da vela do filtro é eficaz na retenção de partículas sólidas, como sedimentos e outros detritos.
  • Bactérias e protozoários: Muitas velas de cerâmica possuem prata coloidal, que é conhecida por suas propriedades bactericidas. Isso ajuda a eliminar uma grande quantidade de bactérias e protozoários da água.
  • Cloro: Algumas velas de filtro de barro são projetadas para reduzir ou eliminar o cloro, o que pode melhorar o sabor e o odor da água.
  • Algumas contaminações orgânicas: Em alguns casos, o filtro de barro pode reter compostos orgânicos que afetam a qualidade da água.

O que o filtro de barro não remove?

  • Vírus: Os vírus são entidades microscópicas muito menores do que bactérias e protozoários. A cerâmica porosa tradicionalmente usada em filtros de barro não tem poros pequenos o suficiente para reter vírus.
  • Compostos químicos dissolvidos: Coisas como pesticidas, alguns metais pesados, e outros poluentes químicos não são necessariamente removidos pelo filtro de barro.
  • Sal: A dessalinização (remoção de sal da água do mar ou de fontes salobras) não é algo que o filtro de barro possa fazer. Portanto, ele não é adequado para transformar água salgada em água potável.

PLANTAS QUE DECORA E PRINCIPALMENTE PURIFICA O AR.

 DECO

Incorporar plantas na decoração de interiores tornou-se uma tendência popular, harmonizando com diversos estilos decorativos. Estas não só embelezam diferentes espaços, como no quarto, mas também podem melhorar a qualidade do sono.

Ao escolher plantas para o quarto, é crucial entender quais espécies sobrevivem bem nesse ambiente. Também é importante selecionar plantas de acordo com o espaço disponível, já que algumas exigem mais área para crescer.

Este guia apresenta algumas espécies ideais para o quarto e explica como cuidar delas para garantir um crescimento saudável.

Cacto

cacto
Cacto – Foto: Canva

A inclusão de cactos na decoração de quartos é uma escolha que combina estética e praticidade.

Os cactos, conhecidos por sua resistência e fácil manutenção, são ideais para quem deseja adicionar um toque de natureza ao ambiente sem a necessidade de cuidados constantes.

Além de sua diversidade em formas e tamanhos, os cactos trazem um aspecto único para a decoração, adaptando-se a vários estilos, desde o minimalista ao boêmio.

Eles são perfeitos para criar um ambiente relaxante e acolhedor, proporcionando um senso de tranquilidade e conexão com a natureza.

Cacto
Cacto – Foto: Canva

Uma das maiores vantagens dos cactos no quarto é sua adaptabilidade a diferentes condições de luz.

Embora muitos cactos prefiram luz solar direta, várias espécies se adaptam bem à meia-sombra, tornando-os adequados para interiores.

Isso os torna particularmente versáteis para diferentes disposições de quartos, mesmo aqueles que não recebem luz solar abundante.

Com mais de 2.000 espécies, algumas são perfeitas para ambientes de meia-sombra, como:

  • Cacto orquídea: notável por suas flores vermelhas, floresce entre o verão e a primavera.
  • Rhipsalis de flor amarela: cresce até 1 metro, com flores amarelas e alaranjadas, sem espinhos.
  • Rhipsalis Baccifera: conhecido como Cacto Macarrão, ideal para decoração pendente, cresce até 4 metros.
  • Cacto mil cores: ideal para espaços pequenos, com coloração magenta.
  • Flor de Maio: sem espinhos, floresce em tons de magenta.
  • Cacto Amendoim: fácil de cultivar, com flores avermelhadas no verão.

Cada espécie tem cuidados específicos, mas a maioria requer pouca rega.

Espada de São Jorge

Espada de São Jorge
Espada de São Jorge – Foto: Canva

A Espada de São Jorge, com suas folhas longas e pontiagudas, é uma escolha popular para a decoração de interiores devido à sua aparência marcante e fácil manutenção.

Originária da África, esta planta robusta é conhecida não apenas por sua beleza estética, mas também por seu simbolismo cultural.

Em muitas culturas, a Espada de São Jorge é vista como um amuleto de proteção, acreditando-se que ela afasta energias negativas e traz boa sorte.

Além do seu valor simbólico, ela é uma escolha prática para ambientes fechados, adaptando-se bem a diferentes condições de luz e temperatura, o que a torna ideal para quartos, salas de estar e escritórios.

Espada de São Jorge
Espada de São Jorge – Foto: Canva

Em termos de cuidados, a Espada de São Jorge é notavelmente resiliente e de baixa manutenção, tornando-a perfeita para jardineiros iniciantes ou para aqueles com um estilo de vida agitado.

Ela prospera tanto em ambientes com luz solar indireta quanto em locais mais sombrios, embora prefira locais com luz mais brilhante.

Essa planta é tolerante à seca, o que significa que ela requer rega apenas ocasionalmente, evitando-se o solo encharcado para prevenir a podridão das raízes.

Esta capacidade de tolerar condições menos ideais sem perder seu vigor faz dela uma escolha duradoura para ambientes internos.

Aloe Vera

Aloe Vera
Aloe Vera – Foto: Canva

Aloe Vera, também conhecida como Babosa, é uma excelente escolha para quem deseja adicionar uma planta versátil e com propriedades benéficas ao quarto.

Originária da África, a Aloe Vera pertence à família das suculentas e é famosa tanto por suas aplicações medicinais e cosméticas quanto por sua estética agradável.

Suas folhas carnudas e esverdeadas, que armazenam água, conferem-lhe uma aparência única e interessante, tornando-a uma planta decorativa atraente.

Além do seu valor ornamental, a Aloe Vera é conhecida por suas propriedades calmantes e curativas, sendo amplamente utilizada em produtos para cuidados com a pele e o cabelo.

Em termos de cultivo, a Aloe Vera é ideal para ambientes internos como quartos, especialmente para aqueles que recebem uma quantidade moderada de luz solar direta.

Embora prefira o sol pleno, essa planta adapta-se bem a condições de meia-sombra, o que a torna flexível para diferentes localizações dentro de um ambiente residencial.

Alfazema

Alfazema
Alfazema – Foto: Canva

A Alfazema, conhecida por seu aroma encantador e propriedades relaxantes, é uma escolha excepcional para adicionar ao quarto.

Essa planta, com suas delicadas flores violeta e folhagem verdejante, não só embeleza o espaço com sua estética natural e elegante, mas também cria uma atmosfera de calma e serenidade.

A Alfazema é frequentemente associada a uma melhora na qualidade do sono, graças ao seu perfume suave, que possui propriedades relaxantes naturais.

Este aroma agradável tem um efeito calmante, ajudando a diminuir a ansiedade e promover um descanso mais tranquilo, tornando-a ideal para um ambiente destinado ao repouso.

Cultivar Alfazema no quarto exige alguns cuidados específicos para garantir seu pleno desenvolvimento.

Essa planta mediterrânea prefere ambientes bem iluminados e com boa circulação de ar, portanto, a proximidade de uma janela que receba luz solar direta é ideal.

A Alfazema necessita de solo bem drenado e regas moderadas, evitando-se o excesso de água para prevenir a podridão das raízes.

É importante também considerar que, apesar de resistente, a Alfazema pode não prosperar em ambientes com umidade excessiva, sendo essencial um equilíbrio entre luz, água e ventilação.

Maranta é uma das plantas para o quarto

Maranta
Maranta – Foto: Canva

Maranta é uma escolha fascinante para adicionar um elemento natural ao quarto, conhecida por suas folhas vibrantes e design único.

Esta planta, oriunda das florestas tropicais, destaca-se por suas folhagens coloridas e padrões distintos, oferecendo um visual exótico e refrescante.

A Maranta traz uma energia viva e rejuvenescedora para o ambiente do quarto, sendo uma opção ideal para quem deseja criar um espaço interior mais vivo e conectado com a natureza.

Suas folhas, que muitas vezes apresentam combinações de verde, vermelho, branco e rosa, mudam de posição ao longo do dia, o que lhe confere um dinamismo peculiar e encantador.

Ela prefere ambientes com luz indireta e luminosidade filtrada, evitando a exposição direta ao sol, que pode queimar suas delicadas folhas. Um local próximo a uma janela com cortina translúcida ou sombra parcial é ideal.

A Maranta também aprecia a umidade, portanto, em ambientes com ar seco, pode ser benéfico usar um umidificador ou pulverizar suas folhas regularmente. O solo deve ser mantido levemente úmido, mas sem encharcamento, para evitar problemas com as raízes.

Jiboia é uma das plantas para o quarto

Jiboia é uma escolha popular para decoração de quartos, graças à sua folhagem e capacidade de purificar o ar.

Esta planta trepadeira, com suas folhas pendentes, cria um efeito visual dramático e elegante, trazendo um toque de verde exuberante para qualquer ambiente interno.

Além de seu apelo estético, a Jiboia é reconhecida por sua habilidade em filtrar toxinas do ar, como formaldeído e benzeno, contribuindo assim para um ambiente mais saudável e fresco.

Esta característica a torna não apenas uma escolha decorativa atraente, mas também uma opção funcional para melhorar a qualidade do ar dentro de quartos e outros espaços de vida.

A inclusão de plantas para o quarto não é apenas uma tendência decorativa

Em resumo, a inclusão de plantas no quarto não é apenas uma tendência decorativa, mas também uma maneira eficaz de melhorar a qualidade do ambiente e do bem-estar pessoal.

As espécies variadas como Cacto, Espada de São Jorge, Aloe Vera, Alfazema, Maranta e Jiboia oferecem uma ampla gama de benefícios, desde purificar o ar até proporcionar um ambiente mais relaxante e esteticamente agradável.

Cada planta, com suas características e necessidades específicas, pode se adequar a diferentes estilos e preferências pessoais, tornando fácil a personalização do espaço.

TRATAMENTO C/ PLANTAS MEDICINAIS

 

SALSA

20/02/2020 00:06  

Petroselinum crispum  (Mill.) Fuss.

Apiaceae


SinonímiasApium petroselinum L., Apium crispum Mill., Petroselinum vulgare Lag., Wydleria portoricensis DC.

Nomes populares: Salsa, salsinha, salsa-de-cheiro, salsa-das-hortas, cheiro-verde, salsa-cultivada, perejil(Espanha, Argentina), Petersilien (Alemanha).

Origem ou Habitat: A salsa é originária da Grécia e da Ilha de Sardenha, com distribuição pela região mediterrânea, norte da África e sudoeste da Ásia. É muito cultivada nas zonas temperadas de todo o mundo.

Características botânicas: Erva anual ou bianual, ereta, perenifólia, aromática, medindo de 15-90 cm de altura. Raiz carnosa e bem desenvolvida. Folhas pecioladas, compostas pinadas, de formas variadas dependendo da cultivar ou variedade, de 3-10 cm de comprimento. Flores pequenas, amarelo-esverdeada, reunidas em umbelas terminais dispostas acima da folhagem. Os frutos são aquênios, muito pequenos, medindo 2 mm de comprimento por 1-2 mm de largura, circular, de cor verde grisáceo. Multiplica-se por sementes.

Partes usadas: Frutos (confundidos com sementes), folhas e raiz.

Uso popular: Esta planta é considerada a erva condimentar mais usada na culinária em todo o mundo, havendo hoje dezenas de cultivares e variedades das mais diferentes formas e tamanhos de folhas.

Na medicina tradicional é considerada diurética, emenagoga, sedativa, emoliente e antiparasitária.

Usos etno-medicinais: a infusão das folhas ou sementes é usada em casos de tosse, catarro, bronquite, transtornos menstruais, nervosismo, reumatismo, gases, cistite, edemas, cólicas intestinais e como galactagogo. Externamente é empregado para combater lêndeas e piolhos do couro cabeludo.

Em Cuba a decocção ou mastigação das folhas é empregada para tratar disfonia e para fortalecer as cordas vocais, enquanto que a decocção da raiz é usada como abortivo.

Na Europa, empregam-se as folhas e talos frescos cortados e macerados com vinagre, na forma de cataplasma para favorecer a cicatrização de abcessos, feridas, chagas, úlceras e eliminar manchas da pele.

No Marrocos, a decocção de raízes de salsa e malva (Malva sylvestris) é empregada em casos de nefrite, e a infusão das folhas de salsa é usada como agente anti-hipertensivo em cistite.

Na Turquia, a salsa ou perejil, é indicada para diabetes.

Em muitos países é costume mastigar folhas de salsa para eliminar o mal hálito produzido pela ingestão de dentes de alho, cebola.

Composição química: Óleo essencial- sementes (2-7%), folhas (0,05-0,3%), raiz (0,1-0,5%): apiol, miristicina, tetra-metoxi-alilbenzeno, p-mentadienos (aldeídos), p-metil-acetofenona, cetonas, 1,3,8-p-mentatrieno, 1-metil-4-isopropenilbenzeno, alfa-pineno, beta-pineno, beta-mirceno, beta-ocimeno, beta-felandreno, p-terpineno, alfa-terpineol (monoterpenos), cariofileno, alfa-copaeno (sesquiterpenos), linalol, carotol (alcoóis terpênicos), petrósido (glicosídeo monoterpênico).

Flavonóides: nas folhas e sementes: glicosídeos de apigenina e luteolina (apiína, luteolina-7-apiosil-glicosídeo. Na raiz predomina apiína. Exclusivo nas folhas a apigenina-7-glicosídeo e a luteolina-7-diglicosídeo.

Furanocumarinas – sementes, folhas e raiz (traços): bergapteno, xantotoxina, oxi-peucedanina, psoraleno, imperatorina, isoimperatorina, isopimpinelina, 8-MOP(methoxypsoralen).

Outros compostos: ácido petroselínico (óleo fixo), óleo-resina, provitamina A, ácido ascórbico, vitaminas do complexo B (nas partes verdes).(Alonso, 2004).

Composição nutricional por 100 g de folhas: calorias 60; proteínas 4,4 g; carboidratos 9,8 g; fibras 4,3 g; água 81,9 g; sódio 33 mg; potássio 1.000 mg; cálcio 245 mg; fósforo 128 mg; magnésio 41 mg; ferro 8 mg; flúor 0,10 mg; retinol 1,2 mg; vitamina B1 0,14 mg; vitamina B2 0,30 mg; niacina 1,4 mg; vitamina C 166 mg; zinco 900 mg; cobre 520 mg; cromo 7 mg; selênio < 100 mg . (Alonso, 2004

Ações farmacológicas: Além de ser considerado nutritivo pelo seu conteúdo em minerais e vitaminas, possui ação diurética, estrogênica e antioxidante.

Interações medicamentosas: Referências principalmente ao óleo essencial.

A salsa possui alto conteúdo de vitamina K que pode antagonizar drogas anticoagulantes, se tomado mais de 10 gotas do óleo essencial ao dia.

A atividade diurética da salsa pode requerer um ajuste nas doses das drogas anti-hipertensivas.

OBS.: muitas interações e efeitos adversos podem acontecer com o uso abusivo e crônico do óleo essencial da salsa.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: O óleo essencial principalmente por sua composição em apiol, miristicina, bergapteno e xantotoxina pode ser tóxico. Quantidades superiores a 10 gotas de óleo essencial ao dia pode resultar em aborto, em doses mais elevadas produz intoxicação do fígado, lesão nos rins, diarreia, vômito, alterações do ritmo cardíaco inclusive paralisação e morte. Outro componente tóxico do óleo essencial, a miristicina, afeta o sistema nervoso central e pode produzir convulsões. A xantotoxina e o bergapteno são fototóxicos que reagem em contato com a luz produzindo lesões na pele.

ATENÇÃO: Dada a periculosidade que pode resultar a ingestão do óleo essencial de salsa, recomendamos não utilizar este produto, aproveitando as outras preparações para conseguir os efeitos benéficos desta planta.

Contra-indicações: O óleo essencial é contra-indicado na gravidez e lactação, e em pessoas com insuficiência renal. Aplicações externas, como o cataplasma, é contra-indicado em pessoas com histórico de alta sensibilidade cutânea.

Posologia e modo de uso: Infusão: 1 colher (chá) de frutos ou 1 colher (sopa) de folhas para cada copo(250 ml) de água fervente. Tomar dois copos ao dia.

Óleo essencial: duas gotas em 1/2 copo de água, 2x ao dia.

Observações: Dada a periculosidade que pode resultar a ingestão do óleo essencial de salsa, recomendamos não utilizar este produto na forma de óleo essencial, aproveitando as outras preparações para conseguir os efeitos benéficos desta planta.

Referências: 

ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.

http://www.botanical-online.com/toxicidad_del_perejil.htm – acesso em 27 de janeiro de 2013.

http://www.tropicos.org/Name/27900127 – acesso em 26 de janeiro de 2013.

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COMO É FEITA A MANUTENÇÃO E LIMPEZA DE UM FILTRO DE BARRO.

  O filtro de barro além de dar um toque rústico à sua cozinha, ele é conhecido por proporcionar uma das águas mais puras e saudáveis. Mas, ...