sexta-feira, 30 de junho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR
Não viva para trabalhar, trabalhe para viver
Existe um mito muito difundido segundo o qual “trabalhar mais
cada dia contribui para forjar um melhor futuro profissional”. É um mito porque
embora ter eventualmente longas jornadas profissionais possa contribuir para está comprovado que o excesso de trabalho leva a resultados mais
pobres. melhorar
os ganhos, com o tempo a única
coisa que o excesso de trabalho faz é desenvolver uma fadiga profissional e um
rendimento menor nas tarefas.
Trabalhar duro é visto por muitas pessoas como o caminho para
o sucesso. Em parte elas têm razão: existem poucas possibilidades de triunfar
realmente se não for a partir de um esforço contínuo. Elas se enganam, contudo,
no fato de que o trabalho duro não é necessariamente “super-ocupação”. De fato, está comprovado que o excesso de trabalho leva a resultados mais
pobres.
“Uma máquina pode fazer o trabalho de 50 homens
comuns. Mas não existe nenhuma máquina que possa fazer o trabalho de um homem
extraordinário.”
O mais grave é que muitos descobrem estas grandes
verdades quando já é tarde. Quando já adoeceram de estresse ou de qualquer
outra patologia mental. Esta descoberta também acontece quando as pessoas
percebem que pelo seu grau de exigência perderam momentos que já não
poderão recuperar e aos quais nunca teriam renunciado racionalmente. Encaram um divórcio pelo afastamento emocional dos seus
cônjuges, ou percebem que seus filhos já são maiores e jamais compartilharam
uma tarde de brincadeiras com eles. Acordam um dia e, ao abrir os olhos, são
invadidos por uma profunda tristeza, uma dor que, por outro lado, o dinheiro ou
o reconhecimento social dificilmente consolam.
Os efeitos de trabalhar em excesso
Quase todo mundo acha que deveria trabalhar o máximo
quando é jovem, com o fim de garantir uma aposentadoria confortável. Contudo,
logo percebem que depois de oito horas diárias dedicadas a uma atividade,
a mente começa a divagar e a se dispersar. Dá muito trabalho se concentrar
no que está fazendo e, às vezes, ter também um sono reparador.
Com o tempo, esses sintomas se transformam em um desânimo
geral. Você se sente triste o tempo todo, com angústia de tentar cumprir
totalmente com todas as suas obrigações e com sentimento de culpa por não
conseguir que tudo seja perfeito.
É então quando você se torna irritadiço. Tudo, ou
quase tudo, incomoda. Então, você justifica o seu mal-humor dizendo para
si mesmo e para os outros que você é uma pessoa séria, que suas metas são muito
altas e que você não pode passar o resto da vida sorrindo para tudo. “Para isso
existem os perdedores idealistas”, você adiciona.
Você sente que logo haverá tempo para a sua vida pessoal.
A oportunidade está aqui e agora e você não pode deixá-la passar. Claro que
você tem que fazer alguns sacrifícios, mas em função dos seus objetivos, vale a
pena. Sem perceber, você está se transformando em uma peça dentro de uma
engrenagem da produção e está trocando a sua saúde e a sua felicidade por
dinheiro. Um dinheiro que você pensa em aproveitar quando já não tiver
mais juventude para fazê-lo.
Não viva somente para trabalhar
Segundo uma pesquisa de Bannai e Tamakoshi, o
excesso de trabalho está na base de quase todos os problemas de sono e das
doenças coronárias. Também descobriu-se que aqueles que trabalham demais
costumam se transformar em consumidores de álcool com mais facilidade, desenvolvem
diabetes tipo 2 mais frequentemente e têm maior risco de sofrer da Síndrome de
Burnout.
O excesso de trabalho não traz nada de bom, exceto algum
dinheiro extra no fim do mês que, de qualquer forma, não é suficiente para
pagar o que você está causando à sua saúde física e emocional.A única saída para se afastar desse círculo carcerário é
a mais óbvia: trabalhar menos. O limite de oito horas diárias, cinco dias na
semana, está ok, embora existam trabalhos que peçam uma jornada menor. Se o
desgaste físico, mental ou emocional é muito elevado, vale a pena considerar 6
horas como o limite indicado.
Obviamente sabemos que isto não é fácil e que no caminho
da mudança podem aparecer duas grandes barreiras. Primeiro: muitos chefes não
vão querer que a pessoa trabalhe menos. E segundo que você precisa se persuadir
a si mesmo de que trabalhar menos não é sinal de fraqueza e sim de
inteligência.
Você pode driblar o primeiro problema organizando o seu
trabalho de tal forma que cumpra com a sua jornada dedicando o número de horas
indicado para trabalhos difíceis e deixando as outras para as atividades
simples. Quanto à segunda, depende unicamente de você.
Três chaves para não trabalhar em excesso
Para evitar que o trabalho se transforme em uma atividade
sem fim, que consuma os melhores momentos da sua vida e estrague a sua saúde,
estas são três ideias que você pode aplicar:
É melhor economizar mais e trabalhar menos. Na
maioria das vezes, quanto mais se ganha, mais se gasta. Por isso o dinheiro
nunca alcança. Se, pelo contrário, você decide fomentar o hábito da economia
contínua e consistente, poderá se surpreender com os resultados. Talvez você
precise aprender a postergar o gosto de gastar e planejar melhor a sua
economia.
Ouça o seu corpo. Nenhuma doença se apresenta de forma súbita; ela
vai sendo cozinhada pouco a pouco e lança diversos avisos antes de aparecer.
Não seja insensível ao que o seu organismo lhe diz. Reconheça os sinais de
fadiga e preste atenção a eles.
Reconheça e aceite os seus limites. A maturidade começa quando você
é capaz de reconhecer os limites da realidade, começando pelos seus próprios
limites. Talvez você queira triunfar mais do que ninguém, mas você não pode
fazer isso em troca da sua saúde e do seu bem-estar. De fato, se você se
dedicar com alegria ao que você faz, se você colocar um “até aqui” à sua
jornada profissional, terá maiores probabilidades de alcançar a excelência
naquilo que faz. O dinheiro, mesmo que demore um pouco mais, provavelmente virá
depois.
PENSE BEM
PENSE BEM
Ninguém precisa ser grosseiro para ser sincero. Gentileza é bom e todo mundo gosta.Vão me desculpar os autointitulados “sinceros”, mas cuspir nossas verdades pessoais na cara dos outros assim sem mais, sem pedir licença, sem jeito e sem pudor não é sinceridade. É falta de educação mesmo. Pretexto para humilhar, subjugar e acabrunhar alguém que, em nossa lógica perversa de autoproteção, precisa ficar em seu lugar. Quase sempre, na esteira de um dissimulado “desculpe a sinceridade” vem uma enxurrada de afrontas, preconceitos e ofensas proferidos com falso desprendimento. A cada crítica forçada e opinião venenosa, o sujeito muito orgulhoso de sua “sinceridade” pisa com selvageria disfarçada as cabeças de suas vítimas enquanto festeja sua “personalidade forte”. E eu aqui me pergunto se isso não passa de fraqueza de caráter, insegurança profunda e essas coisas que ninguém assume. Tem até quem ofenda e magoe alguém com a desculpa de tentar ajudá-lo. Balela. Mentira. Não está ajudando. Truculência não é boa intenção. É mal gosto mesmo. Digamos a verdade com firmeza mas com doçura. Por que não? Sim, senhor! É claro que se pode ser sincero sem ser agressivo. Todos podemos declarar nossa versão da verdade sem vociferar e agredir. Mas tem gente por aí acusando pessoas de bom senso e almas cuidadosas de hipocrisia, frescura, falsidade e outros acintes pelo simples fato de elas ainda usarem o tato e a cautela para lidar com os outros. É estranho, mas a incrível inversão de valores que nos assola transformou em “fingido” o sujeito de bons modos. Reduziu à condição de “sonso” o cidadão que ousa dizer o que pensa com firmeza, sim, mas com toda a delicadeza que lhe cabe. Na ótica míope dos hostis, o ser gentil é um molenga, um banana e um fingido. E a gentileza, veja só, é uma farsa. Uma coisa é a nossa dificuldade de ouvir “a verdade” alheia, nosso embaraço em aceitar críticas e receber opiniões diversas. Isso se trata e se corrige. Outra coisa é o nosso direito de ouvir o outro com o mínimo de jeito e delicadeza. Isso não se negocia. Sigamos assim, exaltando os grosseirões autointitulados “sinceros” e julgando como hipócritas, frouxos, covardes de personalidade fraca os bem educados, e estaremos cada vez mais distantes uns dos outros, rolando ladeira abaixo no caminho para o nada. Nessas horas eu sinto saudade de minha bisavó, Benedita Rosa, que me visita com a brisa da tarde, na Hora da Ave Maria, Hora do Ângelus, “Hora da Rosa”. Pensar nela me faz bem. Olhando em nossos olhos durante uma bronca, tinha a firmeza e a direção das locomotivas. Mas nunca perdeu a doçura dos anjos e dos sonhos de padaria. Valei-me, Vovó. Valei-nos Deus! Com toda a sinceridade, está faltando sua gentileza aqui embaixo.
A FAMÍLIA É O GRANDE PILAR DE MUDANÇAS NO MUNDO.
A importância do amor em nossas vidas
Respirar amor só depende de nós. Mesmo quando o odor nos é desagradável, podemos transformá-lo em algo inspirador para o bem.
FONTE: Fernanda Ferrari rida
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- “Amar é...”. Nos anos 1960, a artista neozelandesa, Kim Grove, inventou essa série, que retratava um menino e uma menina apaixonados um pelo outro. Quando essas encantadoras figurinhas desembarcaram no Brasil eu era um bebê (pois é, faz tempo!). Mas acho que ela ainda é um bom exemplo do que entendemos por amor.Se você também é dessa época, creio que sua lembrança acerca do menino e da menina gira em torno de algo tranquilo, bom e reconfortante. Para mim significa um tempo de regozijo, quando éramos verdadeiramente felizes.Opa! Agora meu cérebro acaba de pregar uma peça. Como assim “éramos felizes”? Pois é, fica muito fácil acreditar que fomos felizes quando criança, porque o amor era algo sublime, despido de preconceitos e julgamentos. Mas o que nos impede de continuar a entender o amor como foi na época em que éramos crianças?Eu cresci vivenciando fragmentos de um sentimento que todos diziam ser amor. Via meus pais juntos, de mãos dadas e felizes. Via também o carinho com que meus avós tratavam a mim e ao meu irmão. Via também o amor estampado no focinho de cada animal que cruzava o meu caminho. Se parar e observar, ainda posso sentir todo esse amor. Sem saudade. Mas tenho a certeza de que esse é o mesmo amor que vejo agora permeando a vida dos meus filhos.
“Amar é...”
- Não julgar.
- Não criticar sem antes olhar para dentro de si mesmo.
- Ajudar aquele que precisa, mesmo que não o conheçamos.
- Andar de mãos dadas com a compaixão, sentimento tão necessário a todos e tão pouco vivenciado pela maioria de nós.
- Despir-se de amarras.
- Não acreditar que o outro mereça o mal que está recaindo sobre ele.
- Cultivar amores fraternos e eternos.
- Compreender as atitudes do outro.
- Não infligir sofrimento ao outro.
- Não compactuar com injustiças.
- Saber que somos parte de um grande reino divino, no qual todos os homens, animais e plantas são iguais.
- Ver-se com humildade.
- Encher o coração de felicidade para não sobrar espaço algum para a raiva, o rancor, a maldade, a injustiça, a indiferença,.
- Ter paciência com a vida.
Viver com amor é sinônimo de elevação espiritual. A mesquinhez, a ira e o caos não encontram lugar no coração daquele que enxerga um mundo de amor. Você deve estar se perguntando se eu não acompanho todas as notícias sobre as atrocidades que os seres humanos cometem uns com os outros por objetivos tão mesquinho, os escândalos políticos, as desgraças provocadas por pessoas irracionais.Sim,claro eu vejo e fico muito triste por perceber que muitos de nós não sabemos qual o verdadeiro objetivo de estarmos aqui na Terra, infelizmente, essas coisas acontece a todo momento. Mas eu opto por vislumbrar um horizonte azul e compassivo, pois eu não posso esperar os outros pararem de agir com maldade para que meu mundo, e o dos meus filhos, se torne melhor.Eu sei que se eu só tiver amor para doar, serei capaz de tocar algum coração frio, mesmo que seja apenas um coração, e fazê-lo mudar de rumo. Acho que você, ouvinte, também consegue colocar o amor em primeiro lugar. Vamos tentar juntos. Todos nós.
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