terça-feira, 23 de junho de 2015

Origem da Festa Junina




Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.


De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).


Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. 

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenasafro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  



Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 


 
Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do

 milho, grande parte dos doces, bolos

 ealgados,elacionados às festividades, são feitos

 deste

 alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica



, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas

 alguns exemplos.

 
Além das receitas com milho, também fazem

 parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo

 de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa

 de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho

 quente, batata doce e muito mais. 


Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que

 servem como centro para a famosa dança de


 quadrilhas. Os balões também compõem este


 cenário, embora cada vez mais raros em funçã

o das leis que proíbem esta prática, em função
 
dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação

 dos grupos festeiros. Estes grupos ficam

 andando e cantando pelas ruas das cidades.

 Vão passando pelas casas, onde os moradores

 deixam nas janelas e portas uma grande

 quantidade de comidas e bebidas para serem

 degustadas pelos festeiros.



Já na região Sudeste são tradicionais a

 realização de quermesses. Estas festas

 populares são realizadas por igrejas, colégi



os, sindicatos e empresas. Possuem

 barraquinhas com comidas típicas e jogos 



para animar os visitantes. A dança da quadrilha,

 geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo

 casamenteiro, são comuns as simpatias para

 mulheres solteiras que querem se casar. 



No dia 13 de junho, as igrejas católicas

 distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”.


 Diz a tradição que o pão bento deve ser

 colocado junto aos outros mantimentos da c

asa, para que nunca ocorra a falta. 

As mulheres que querem se casar, diz a tradição

, devem comer deste pão.

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