sábado, 3 de fevereiro de 2018

COMO ADUBAR SUAS PLANTAS

Adubação = é a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação.

Adubos Orgânicos  São aqueles provenientes de matéria de origem animal ou vegetal, tem uma composição química mais equilibrada, e incorporam ao solo doses mínimas de macro e micronutrientes. Melhoram a textura do solo, tendem a aumentar a flora bacteriana e a microfauna que dão vida a terra e são absorvidos lentamente pelas plantas..
Adubos Inorgânicos  São obtidos a partir da extração mineral ou do refino do petróleo. Por colocarem a disposição da planta os elementos químicos praticamente em condições de serem absorvidos, produzem efeito mais rápido..


Algumas Dicas.  Como a concentração do adubo inorgânico é mais alta, em doses excessivas podem interferir no metabolismo vegetal, prejudicando o desenvolvimento e até queimando, quimicamente a planta. Procure respeitar as informações e indicações contidas nas embalagens.
  O adubo granulado precisa sempre ser incorporado ao solo. Ele não deve ficar exposto, nem próximo das raízes e do caule da planta, pois o contato pode causar danos.
  As adubações são feitas antes do período de florescimento e após a colheita ou poda, para compensar as perdas de nutrientes e preferencialmente, nos períodos chuvosos.
  Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.
  Os adubos minerais não substituem as adubações orgânicas. Os adubos orgânicos dão vida ao solo, aumentando a quantidade de microorganismos, que auxiliam na alimentação das plantas.
  Deve-se intercalar adubações orgânicas e inorgânicas durante o ano.
  • Adubo orgânico nos meses secos.
  • Adubo inorgânicos nos meses chuvosos.
♦  Para saber a quantidade de adubo orgânico a ser utilizada, oriente-se pela tabela, considerando que um balde plástico, destes que se tem em casa, costuma ter capacidade para 20 litros..
Como adubar Árvores.
É recomendado adubar árvores a cada seis meses.
Adubação orgânica – O adubo orgânico é aplicado sob a copa, incorporando-o de leve ao solo, com as seguintes medidas:
  • Árvores de grande porte – Usar 20 litros esterco de boi ou composto orgânico.
  • Árvores de médio porte – Usar 15 litros esterco de boi ou composto orgânico.
  • Árvores de pequeno porte – Usar 10 litros esterco de boi ou composto orgânico.
  • Árvores floríferas – usar a mesma quantidade anterior e acrescentar 100 gramas de farinha de osso por m².
.Adubação inorgânica – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6-10 buracos em volta da planta com 5-10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.
  • Árvores – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².
  • Árvores floríferas – Usar 100 gramas NPK 4-14-8 por m² ou aproximado, não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².
..Para calcular a área aproximada em metros quadrados coberta pela copa de uma árvore ou arbusto, meça a distância entre o tronco da planta e o perímetro da copa. Depois, multiplique o número encontrado por ele mesmo e o resultado por 3.
Arbustos - Adubar arbustos de 2-3 vezes ao ano.
Adubação orgânica – O adubo orgânico e aplicado sob a copa, incorporando de leve ao solo, com as seguintes medidas:
  • Arbustos de folhagem – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto orgânico.
  • Arbusto florífero – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto e acrescentar 100 gramas de farinha de osso.
Adubação inorgânica – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6-10 buracos em volta da planta com 5-10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.
  • Arbustos de folhagem – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².
  • Árbustos floríferos – Usar 100 gramas NPK 6-12-6 por m² ou aproximado. Não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².
  • Vasos
Deve-se adubar vasos quase todos os meses, menos no inverno. Intercalando adubação orgânica (quando possível) e inorgânica.
Adubação orgânica – Incorpore 3 vezes ao ano fertilizantes orgânicos ao solo, aproveitando para afofar a terra dos vasos. Para plantas onde as folhas predominam, usar esterco de gado, húmus de minhoca, composto orgânico entre outros. Seguir orientação do fabricante, pois os vasos variam de tamanho.
  • Para plantas floríferas – Usar o mesmo adubo anterior + farinha de osso. Regar generosamente a seguir.
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Adubação inorgânica – Os adubos inorgânicos, podem ser em pó, granulados ou liquidos.
Para adubos em pó e granulado, faça pequenos furos no substrato com um lápis, quase na borda do vaso, coloque o adubo e cubra.
Para adubo líquido, dissolver o produto na água e usar conforme orientação do fabricante.
  • Plantas com folhagens – Usar NPK 10-10-10 ou fórmula aproximada desde que o N (nitrogênio seja maior), seguindo a orientação do fabricante.
  • Plantas floríferas – usar NPK 4-14-8 ou fórmula aproximada, não encontrando usar NPK 10-10-10 e acrescentar farinha de osso.
“Importante”
Plantas compradas em lojas, geralmente vem com um substrato muito leve, com poucos nutrientes, pois no cultivo usa-se muito a adubação líquida diluída na irrigação controlada, chamada de fertirrigação. O ideal é trocar a planta para um vaso com terra fértil, composto orgânico e com boa drenagem ou adubar frequentemente, pois em pouco tempo a planta definhará por falta de nutrientes..

Samambaias = É recomendado adubar quase todos os meses, menos no inverno.
Adubação orgânica – Usar 2 colheres de (sopa) torta de mamona em vasos médios, aumentar ou diminuir a quantidade dependendo do tamanho do vaso ou outro adubo rico em nitrogênio..
Adubação inorgânica – Usar NPK 12-8-6 ou aproximado, ou adubo líquido apropriado para samambaia diluído em água e pulverize as folhas. Seguir a orientação do fabricante. Regar generosamente a seguir.
Orquídeas Quando a orquídea for cultivada artificialmente em vasos, deve-se suprir suas necessidades de nutrientes artificialmente.
É recomendado adubar a cada três meses, intercalando adubação orgânica e inorgânica..
Adubação orgânica  Um ótimo adubo orgânico é o Bokashi, que é uma mistura de vários adubos orgânicos. Sua composição varia bastante, cada fabricante possui a sua, mas costuma ser bastante eficiente. Regar generosamente a seguir.“Calda de esterco” – Excelente para regar orquídeas.
Colocar 10 litros de água e 1/2 litro de esterco de gado bem curtido e deixar em infusão por 10 dias. Coar e guardar. Diluir 1 medida da calda, para 9 medidas de água. Aplicar em toda a planta.
Adubação inorgânica  No mercado a adubos químicos para orquídeas em forma de pó ou na forma líquida.
Distribuir esta solução nutritiva por toda a planta, inclusive nas raízes, através de pulverizações ou mergulhando o vaso por 2-3 minutos nesta solução. Seguir a orientação do fabricante.
Outra opção e usar NPK adequado para cada fase do desenvolvimento:
  • Durante a fase de crescimento, usar NPK rico em nitrogênio na fórmula 10-5-5 ou aproximado.
  • Para manutenção da planta adulta 14-14-14 ou aproximado.
  • Quando o pseudobulbo estiver quase formado e começar a aparecer as hastes florais, a planta precisará um NPK rico em fósforo, na fórmula 15-30-15 ou aproximado.
  • “Importante” = Recomenda-se colocar mensalmente o vaso com a planta, dentro de um balde cheio de água limpa e deixar de molho por 15 minutos, para retirar o excesso de sais, que se forma e que pode queimar as raízes.
CactosAdubar a cada 3 meses.
Adubação orgânica – Para cactos até 15 cm, 1 colher de chá de torta de mamona e outra de farinha de osso.
Rosas = Para roseiras o indicado é adubação de origem “orgânica”. Deve-se adubar 3 vezes ao ano.
  • A primeira na época da poda anual de junho a agosto.
  • A segunda em novembro.
  • A terceira em janeiro ou fevereiro.
Incorporar ao solo 15 litros de esterco curtido ou adubo orgânico, 200 gramas de farinha de osso e 100 gramas de torta de mamona.
Espalhe a mistura em volta da planta e incorpore-a ao solo, tomando cuidado para não aprofundar demais, de modo a evitar machucar as raízes.
Gramados = Deve-se adubar 4 vezes ao ano.
Adubação orgânica – Fazer uma cobertura anual no inverno com 40% de terra, 30% de areia e 30% de adubo orgânico (estercos, torta de mamona, húmus de minhoca ou composto orgânico)..
Adubação inorgânica – No início da primavera, verão e outono, espalhe em cada metro quadrado, na superfície do gramado,17 gramas de NPK 20-18-6, ou fórmula aproximada. Não encontrando esta fórmula, use 33 gramas de NPK 10-10-10. O NPK pode ser espalhado a lanço, com o cuidado de não acumular fertilizante em qualquer área, se isso ocorrer a grama desse local ficará queimada.
O melhor é fazer este trabalho no final da tarde ou em dia nublado.
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

POR QUE NÃO FALAR?

hiv virus

O que é HIV

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Biologia
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Assim pega:
  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega:
  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Sabonete/toalha/lençóis;
  • Talheres/copos;
  • Assento de ônibus;
  • Piscina;
  • Banheiro;
  • Doação de sangue;
  • Pelo ar.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Filhos perfeitos, crianças tristes: a pressão da exigência

Os filhos perfeitos nem sempre sabem sorrir, nem conhecem o som da felicidade: temem cometer erros e nunca alcançam as elevadas expectativas que os seus pais têm. A sua educação não está baseada na liberdade, nem no reconhecimento, e sim na autoridade de uma voz rígida e exigente.
Segundo a APA (American Psychological Association) a depressão nos adolescentes já é um problema muito grave na atualidade, e uma exigência desmedida por parte dos pais pode derivar facilmente na falta de autoestima, ansiedade, e em um elevado mal-estar emocional.
A educação sempre deve ser a base da felicidade, do autoconhecimento, e não uma diretriz baseada unicamente no perfeccionismo onde os direitos da criança são completamente vetados.
É preciso ter em mente que essa exigência na infância deixa a sua marca irreversível no cérebro adulto: a pessoa nunca se acha suficientemente competente, nem perfeita com base naqueles ideais que lhe foram incutidos. É preciso cortar esse vínculo limitante que veta a nossa capacidade de sermos felizes.

Filhos perfeitos: quando a cultura do esforço é levada ao limite

Frequentemente ouvimos que vivemos em uma cultura que baseia a sua educação na falta de esforço, na permissividade e na pouca resistência à frustração. Contudo, isso não é totalmente verdade: em geral, e mais ainda em tempos de crise, os pais procuram a “excelência” em seus filhos.
Se uma criança tira um 7 em matemática, é pressionado para alcançar um 10. As suas tardes são preenchidas com aulas extracurriculares e seus momentos de ócio são limitados à busca por mais competências, resultando em estresse, esgotamento e vulnerabilidade.

"O preço do privilégio"  é um livro interessante publicado pela doutora Madeleine Levine,
  onde ela explica como, na nossa necessidade de pais em educar filhos perfeitos
   e aptos para o futuro, o que estamos conseguindo é criar filhos “desconectados da felicidade”.
Educar é ser capaz de exercer a autoridade com amor, guiando seus passos com segurança e afeto porque a infância é um fundo de reserva para a vida toda.

Conseqüências de exigir demais das crianças

Existe uma coisa que precisamos considerar muito bem. Podemos educar nossos filhos na cultura do esforço, podemos e devemos exigir, sem dúvida, mas tudo tem um limite. Essa barreira, que deveria ser intransponível, é a de acompanhar a exigência a um colchão afetivo incondicional.
Do contrário, nossos filhos perfeitos serão crianças tristes que evidenciarão as seguintes dimensões:
  • Dependência e passividade: uma criança acostumada a ser mandada deixa de decidir por conta própria. Assim, sempre procura a aprovação externa e perde a sua espontaneidade, a sua liberdade pessoal.
  • Falta de emotividade: os filhos perfeitos inibem suas emoções para se ajustarem ao que “tem que ser feito”, e toda essa repressão emocional traz graves conseqüências a curto e longo prazo.
  • Baixa autoestima: uma criança ou um adolescente acostumado à exigência externa não tem autonomia nem capacidade de decisão. Tudo isso cria uma autoestima muito negativa.
  • A frustração, o rancor e o mal-estar interior podem se traduzir muito bem em instantes de agressividade.
  • A ansiedade é outro fator característico das crianças educadas na exigência: qualquer mudança ou uma nova situação gera insegurança pessoal e uma elevada ansiedade.

Pais exigentes frente a pais compreensivos

A necessidade de educar “filhos perfeitos” é uma forma sutil e direta de dar ao mundo crianças infelizes. A pressão da exigência irá acompanhá-las sempre, e mais ainda se a sua educação for baseada na ausência de estímulos positivos e de afeto.
Fica claro que como mães, como pais, desejamos que nossos filhos tenham sucesso, mas acima de tudo está a sua felicidade. Ninguém deseja que na adolescência desenvolvam uma depressão ou que sejam tão exigentes com eles mesmos que não saibam o que é se permitir aproveitar, sorrir ou cometer erros.

Características gerais

Neste ponto, é preciso saber diferenciar entre a educação baseada na exigência mais rigorosa e aquela criação baseada na compreensão e na conexão emocional com nossos filhos.
  • Os pais muito exigentes e críticos costumam apresentar uma personalidade insegura que precisa ter sob controle cada detalhe.
  • Os pais compreensivos “impulsionam” seus filhos para a conquista, permitindo explorar coisas, sentir e descobrir. São guias e não colocam fios nos seus filhos para movê-los como marionetes.
  • O pai exigente é autoritário e leva um estilo de vida que está sempre seguindo o relógio. Indica regras e decisões para economizar tempo através do “porque eu sei que é melhor para você”, ou “porque eu sou seu pai/mãe”.
Para concluir: educar é exercer a autoridade, mas com bom senso. É usar o afeto como antídoto e a comunicação como estratégia.




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COMO É FEITA A MANUTENÇÃO E LIMPEZA DE UM FILTRO DE BARRO.

  O filtro de barro além de dar um toque rústico à sua cozinha, ele é conhecido por proporcionar uma das águas mais puras e saudáveis. Mas, ...