quinta-feira, 30 de agosto de 2018

UM CONTO DE AMOR


O rapaz passava pelo empório da cidade, quando o proprietário o chamou. Tinha 19 anos e tinha boa aparência.
O dono lhe ofereceu um bandolim para comprar e lhe disse que tocar um instrumento era uma ótima forma de atrair garotas.
O rapaz achou interessante a ideia e depois de uma negociação, comprou o instrumento.
Ele já ouvira falar de uma orquestra de bandolins que praticava todas as semanas no porão de uma sinagoga. Eram filhos de imigrantes judeus, vindos da Europa Oriental.
Foi lá, aprendeu a tocar e a ler partituras musicais. A jovem Dora já tocava na orquestra.
Foi olhar o rapaz e ir se encantando aos poucos. Um dia, ela criou coragem e o convidou para ser seu par numa festa de formatura da escola.
Começaram a namorar. Quando andavam lado a lado, Kelly segurava o braço de Dora gentilmente.
A vizinhança dizia que eles pareciam Cinderela e o Príncipe Encantado.
O jovem par se casou. Era o ano de 1944 e Dora acabara de completar 20 anos.
Três anos mais tarde, nasceu o primeiro filho e depois o segundo e o terceiro.
Preocupações sempre havia. Orçamento familiar. Comportamentos na escola. Momentos sérios de conversas ao redor da mesa da cozinha, depois de colocar as crianças na cama.
E elas ouviam, de seus quartos, as vozes suaves dos pais flutuarem pelo corredor.
Risos eram constantes naquele lar. Contavam histórias bobas, só para rir. Criavam danças malucas, ouviam e tornavam a ouvir os mesmos discos.
Quando as crianças ficaram maiores, Dora manifestou desejo de trabalhar meio período. E, se isso a faria feliz, tudo estava bem para Kelly.
Logo, ela chegaria à conclusão que, sem um diploma universitário, não teria promoções, não cresceria. E nem seu salário.
Reuniu marido e filhos ao redor da mesa da cozinha e expôs seu plano. Precisava e desejava obter um diploma universitário.
Queria ser professora de verdade. No entanto, o marido teria de cuidar das crianças, durante a noite.
O filho maior teria que colaborar, chegando em casa cedo o suficiente para ajudar o pai com o jantar. A filha do meio deveria auxiliar a menor nos deveres de casa.
Kelly respirou fundo e disse: Dora, não se preocupe. Ficaremos bem. Sei o que isso representa para você. Serei o homem mais feliz desta cidade porque terei a mulher mais feliz ao meu lado.
Aos 50 anos, Dora recebeu o grau de bacharel em educação pré-escolar.
Kelly enxugou lágrimas de alegria, irradiando orgulho.
Ele não conseguiu terminar os estudos, pois precisava trabalhar para ajudar no sustento da família.
Dia desses, Dora precisou viajar para ir ao casamento de um parente. Kelly ficou em casa, porque não gosta de viajar.
A filha, preocupada com o pai sozinho em casa, telefonou. Achou a voz dele muito estranha.
Algum problema?- Perguntou.
Promete que não vai rir? - Disse ele. Sinto falta de sua mãe.
Mas, pai, ela viajou há poucas horas.
Eu sei, mas depois de 60 anos de casamento...
Na história de amor desse casal, nada de extraordinário. O seu conto de amor não tem mágica, castelo, fada madrinha, varinha de condão.
Como eles conseguem viver juntos há tanto tempo?
Eles nunca brigam. Não são abertamente carinhosos mas têm uma união muito profunda.
Importam-se um com o outro. Relevam pequenas falhas. Exaltam as virtudes de um e de outro.
Sobretudo, entre carinho, ternura e afeto, uma grande dose de respeito mútuo.
Redação do Momento Espírita com base no artigo 
Uma história de amor à moda antiga, de Lorri Benedik, 
de Seleções Reader´s Digest, outubro de 2005.
Em 08.02.2010.

Há motivos para ter esperança?

Às vezes de tanto ouvir e ver as tragédias se sucederem na vida, seja pessoal ou no ambiente social, comumente temos a tendência de desacreditar na humanidade. Uma juíza assassinada por policiais, uma criança de dez anos que comete suicídio... É exatamente nessas horas que surge a premente necessidade da esperança.

Para muitos, ter esperança pode ser piegas ou até mesmo um gesto de inocência diante da vida e de suas vicissitudes, mas a esperança não é simplesmente o jogo do contente, de ver o lado bom das coisas ruins ou de acreditar que pensando positivo tudo vai mudar.
 A esperança entra em cena exatamente quando o contexto que nos cerca está extremamente desfavorável e o medo nos toma visceralmente.
A esperança não é um tipo simplista de positividade, uma vez que somos positivos quando nos sentimos seguros. A esperança, ao contrário, nos permite ver numa perspectiva mais ampla, tirando-nos do medo paralisante do problema aparentemente insolúvel. Ela nos lança no horizonte longínquo, além de tudo que hoje não tem jeito, e que amanhã será visto como aprendizado necessário para novos desafios que virão. 
Por isso, a esperança nos torna criativos e capazes de erguer as bases para a realização de nossos sonhos, evitando que entremos nos colapso do desespero. Essa sabedoria do organismo, a esperança, muda o ritmo de nosso ser e infunde a cura e a positividade realista, baseada não numa crença superficial e dogmática, mas na certeza de que, se já passamos por tantas outras coisas, porque não iremos passar por mais essa?
Ela é um antídoto contra o veneno do medo e do caos, isso porque podemos imaginar nosso próprio futuro, ao contrário dos animais, e quando fazemos isso, toda calamidade termina passando.
Ao abrirmos mão da esperança terminamos por cumprir nossas previsões mais terríveis, ao passo que, com ela, somos levados a nos esforçar e dar o máximo de nós, descobrindo que podemos passar e muito a fronteira dos limites que nos colocaram ou nos impusemos.
A esperança em meio às dificuldade nos leva a uma tensão dialética entre as possibilidades emocionais e limites emocionais, uma vez que é somente aceitando que temos limites que encontramos, a partir daí, o reino das possibilidades, a esperança.
Por isso mesmo ela se distingue do mero pensamento positivo que visa reverter o pessimismo, visto que se baseia na superação real dos limites, o que nos leva a perceber que os limites são criações nossas e como tal podem ser destruídos.O perigo nesses casos é nutrirmos a chamada "falsa esperança", que está baseada inteiramente em torno de uma fantasia ou presa a um resultado extremamente improvável, mas que gostamos e precisamos acreditar possível.
A esperança sempre venceu o medo, antes mesmo da utilização política dessa verdade, mas esse medo só é vencido quando depositamos em nós, e não nos outros, as possibilidades do porvir.



ROSSANDRO KLINJEY

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O Homem de Bem (Segundo o Espiritismo).

            3 – O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.
            Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.
            Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
            Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.
            O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.
            Encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros., antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada ação generosa.
            É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.
            Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.
            Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.
            Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.
            É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra”.
            Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.
            Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.
            Não tenta fazer valer o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar a vantagens dos outros.
            Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.
            Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.
            Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.
            O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. (Ver cap.XVII, nº 9)
            O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
            Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho que conduz às demais

O BOM PASTOR


Era uma vez um casal de ateus que tinha uma filha menor. 

Os pais, por não acreditarem em Deus, nem em Jesus, jamais falaram sobre o assunto com a menina. 

Ela nunca havia visto nem ouvido nada que se referisse ao Sublime Galileu, o bom Pastor. 

Numa noite de temporal, um raio caiu sobre a casa e fulminou os pais diante dos olhos assustados da pequena, que tinha seis anos de idade naquela época. 

A menina não tinha nenhum parente ou amigo que a acolhesse e por isso foi encaminhada para a adoção. 

Em pouco tempo ela ganhou um novo lar. 

Sua mãe adotiva, por ser cristã dedicada, levou-a ao templo religioso para que a mocinha conhecesse as leis de Deus e ouvisse falar de Jesus de Nazaré, o mestre que veio à terra para ensinar o caminho que conduz ao pai. 

Antes de entregar a criança à evangelizadora, a mãe teve o cuidado de explicar que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que ela, por favor, tivesse paciência. 

O Natal estava próximo e, justo naquele dia, a aula seria sobre Jesus. 

A moça, após receber todas as crianças com muito carinho e fazer a prece inicial, projetou uma imagem de Jesus na tela e perguntou a todos: 

"Alguém sabe quem é esta figura?" 

A menina foi a primeira a levantar o braço e falar com alegria: 

Eu sei, eu sei, tia! Esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite em que meus pais morreram..." 

Jesus é o amigo invisível que nos sustenta nas horas mais difíceis da jornada. 

Como um Bom Pastor, ele conhece e vela por todas as suas ovelhas, independente de credo ou religião. 

Estrela de primeira grandeza, pode abarcar com Seu olhar de luz toda a humanidade e balsamizar com Seu amor as dores mais cruéis. 

Divino Amigo, está sempre atento aos apelos mais secretos vindos de corações dilacerados. 


Médico das almas socorre aos primeiros gemidos, todos aqueles que O buscam com sinceridade. 

Irmão Maior, sabe entender e tolerar a rebeldia dos irmãos menores. 

Mestre por excelência, não se cansa de ensinar as lições nobres que nos libertarão da ignorância e nos conduzirão a mundos celestes, nas muitas moradas da casa do Pai, que Ele mesmo está preparando para todos nós. 

Companheiro dedicado, nunca abandona Seus irmãos matriculados na escola de redenção que se chama Terra. 

Alma abnegada, ama sem discriminar e perdoa sempre. 

Compreende a pequenez humana e releva as fraquezas dela decorrentes. 

Jesus é o farol sempre aceso a nortear os caminhos, do qual estamos há apenas uma oração de distância. 


*** 

O amor de Jesus por Seus irmãos da Terra é tão grande que O fez sofrer a cruz injusta... 

Tolerar a dor... 

Relevar o desprezo... 

Dialogar com os presunçosos... 

Ensinar os interessados... 

Compreender os equivocados... 


E, por fim, colocar-se como o Bom Pastor dizendo: 

"Tende bom ânimo! Eu estou aqui". "Nunca estareis a sós."

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

C a l m a


C a l m a
http://momentodereflexaoliberdadefm.blogspot.com/2008/

Calma!
A primeira coisa a fazer é ter calma.

Mas, o que é calma?

É aquela parada necessária em um momento difícil, 
onde colocamos nossos neurônios para funcionar, 
livre das emoções.
Eu sei que essa definição não está nos dicionários, 
e pode ser que alguns sábios tenha algo melhor, 
mais bonito para dizer, 
mas o que eu quero, 
é que você entenda a essência da 
"necessidade de reflexão", 
livre dos sentimentos diante dos problemas mais graves.

É um caso de morte, de perda de um ente querido?
Então alguém tem que tomar medidas práticas que a morte requer; 
compra do caixão, troca de roupa, atestado de óbito, 
e outras burocracias. 
Se você não consegue sozinho, peça ajuda. 
Se deixar a emoção tomar conta, morre mais um: 
você, e nada se resolve.

É um caso de dívidas ao extremo?
Faça um plano para pagar em 50 meses, 
100 meses e avise os credores. 
Garanto que você volta a dormir, 
quem não vai dormir são os credores. 
O que você não pode fazer é vender o que tem para cobrir dívidas 
(todo mundo que faz isso, não consegue quitar os débitos e ainda fica devendo), 
e principalmente: não contrate financiamento para pagar dívida, 
se for em agiota então, é o suicídio.

É um caso de amor que não deu certo?
Olha, 
eu sou daqueles que brigam até o fim pelo amor, 
quando vale a pena. 
Isso mesmo, quando vale a pena, 
porque ser pisado, humilhado, 
sofrer por alguém que não tá nem ai, 
não é amor, é burrice. 
Desculpe a franqueza, 
mas eu acredito que o amor é light 
(mesmo entre gordinhos), 
é doce (mesmo entre diabéticos), 
é suave(mesmo entre campeões de luta livre), 
por isso, o amor tem que valer a pena, 
se for só da sua parte, guarde as lágrimas...
lá na esquina tem outro grande amor te esperando.

É depressão, pânico, medo de morrer, 
medo de viver, cansaço, desânimo, 
tudo anda dando errado?
Busque Deus. 
Sem Deus, você até vence por um tempo, 
mas com Deus você vive na vitória. 
Não sei como te explicar esse amor que 
você deve ter com Deus, 
mas te dou uma pista: 
quando você ama a Deus, 
Ele está sempre em primeiro lugar, 
você o visita na casa Dele sempre, 
você fala Dele sempre, 
você não tem medo das provas, 
está sempre feliz, mesmo nas provações.

Então, 
seguindo essas pistas eu pergunto: 
você está com Ele?

Calma, 
hoje é um dia especial, 
é a sua chance de recomeçar, 
de renovar, de estreitar amizades, 
de conhecer um novo amor e principalmente, 
se ligar a Deus.

Então, 
não seja bobo, 
aproveite e faça novo, 
tudo de novo!

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke

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FAMILIA : Família é uma Árvore de Amor

  O laço mais lindo da vida é sempre o de uma família unida e repleta de amor. A família é uma árvore de amor Existem no mundo diferente...