quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

HORRA PAI E MÃE



Vida e Valores (Lidando com a ingratidão)

Essa é uma questão bastante interessante, a do agradecimento. Curiosamente, não temos costume de agradecer. Parece que o nosso agradecimento é essa coisa formal: Obrigado, obrigado, obrigado.
E nisso, nessa única palavra, parece que já dissemos tudo. Mas o agradecimento não é bem dizer obrigado, às vezes contrafeito, às vezes aborrecido. É muito importante agradecer.
O agradecimento é dessas dádivas para com o benfeitor que engrandecem aquele que recebeu a benfeitoria. O benfeitor o faz porque faz. Mas agradecer é um gesto de reconhecimento de que as pessoas não são obrigadas a fazer para nós. Se fizeram, algum movimento de seu coração as inspirou para que fizessem.
Muitos imaginam que sua mãe, que seu pai, que seus irmãos tenham obrigação de atender às suas questões pessoais. Os pais têm obrigações de criar os filhos, de educar os filhos, mas quando trazem um doce da rua, trazem um brinquedo da loja, uma camisa nova ou nos levam para um passeio é um acréscimo, é algo além.
Quando sentam conosco e conosco conversam, quando nos permitem ampliar a nossa cultura, trabalhar a nossa sensibilidade, nos põem numa aula de música, de violão, de karatê, de judô, de capoeira, é algo extra.
Quando pensamos nisso, verificamos quão pouco agradecemos aos nossos pais mas, quero repetir, não se trata do agradecimento com as palavras: muito obrigadoTrata-se do agradecimento com a nossa maneira de ser com eles, de viver com eles, de atuar junto deles.
Quantos são os filhos ingratos para com suas mães, para com seus pais. Parece, em muitas situações, que a mãe é uma serva desrespeitada dos seus filhos porque nem os servos se deve tratar com desrespeito.
Quantos são os filhos que gritam, que batem portas, que se atormentam de tal maneira que agridem, até fisicamente, as suas mães. Não é necessário dizer que estamos num território terrivelmente complicado da ingratidão.
Há muitos que dizem: Minha mãe não me entende, Meu pai não me entende, Não há diálogo, mas qual é o diálogo que estamos querendo?
Muitas vezes queremos o diálogo em que eles nos aprovem sempre ou façam o que estamos pedindo, ou comprem o que a gente deseja. Cada vez que eles nos dizem Não, Não pode, Não pode ser, Não podemos, não há diálogo.
Interpretações nossas. Esse é um tipo de ingratidão indesculpável  porque  os filhos devemos tudo aos nossos pais. Nós, os filhos, devemos a vida aos nossos pais.
Minha mãe é analfabeta, Minha mãe é nervosa, Minha mãe... Nossa mãe pode ser o que for mas é nossa mãe. Foi graças a essa mulher analfabeta, tensa, nervosa que nascemos. Há tantas outras mulheres calmas, cultas que odeiam filhos, que detestam crianças. Só por essa razão nossa mãe merece o nosso respeito, o nosso carinho, a nossa atenção, a nossa gratidão e, curiosamente, somente quando elas partem é que reconhecemos o quanto elas eram importantes para nós.
Quantas vezes dizemos que o nosso pai não nos dá carinho, não nos abraça, nunca teve um gesto de ternura com a gente, nos tratava sempre de certa forma distante. Mas esses pais nunca nos deixaram faltar nada, sempre nos acobertaram com a sua proteção. Jamais tiveram fim de semana para si, trabalhando sempre a fim de que pudéssemos nos banquetear com os benefícios domésticos. Isso tudo precisa ser muito bem pensado porque quando lemos os mandamentos recebidos por Moisés, no Sinai, um deles nos chama atenção: Honra teu pai e tua mãe, a fim de viveres longo tempo na terra que o senhor teu Deus te dará. Quem não consegue respeitar, honrar, agradecer a pai e mãe, não fará isso com mais ninguém.
                                                                      
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Quando pensamos nessa gratidão para com os pais é porque quando não conseguimos ser gratos com eles, será muito difícil ser agradecido a qualquer outra pessoa. Os nossos pais são a base da nossa vida, representam o roteiro que nós todos seguimos.
É natural que eles tenham obrigações para com os seus filhos, é comum. Mas há coisas que eles extrapolam, fazem além, nos dão cursos de música, de arte, nos põem para estudar violão, canto, karatê, judô, pagam nossas viagens, fazem mil coisas com esforços, com sacrifícios, que merecem a nossa gratidão.
Independentemente de nossos pais, existem outras tantas pessoas que nos ajudam a viver. Quem lava a nossa roupa, quem cozinha para nós, quem nos presta um favor pagando uma conta, cuidando de um animal nosso, quem nos ajuda a fazer um serviço, uma construção, um conserto, quem nos ouve as queixas, quem tem ouvidos em nome da amizade para as nossas reclamações... todas essas pessoas deveriam ser alvos de nosso agradecimento.
Então, agradecer não será propriamente dizer palavras mas viver de tal maneira essas relações que as pessoas nelas envolvidas se sentissem gratificadas.
Como é importante sermos fiéis aos amigos, aos nossos bons amigos. O respeito que devemos a eles, nada obstante a liberdade que tenhamos. Mas há uma parede de vidro entre nós, que se chama respeito. Respeito ao outro, à individualidade, aos gostos. Nada isso impede a nossa amizade, o nosso bem querer.
Quando pensamos naqueles que são alvos da ingratidão será importante que eles não se amofinem, não se atormentem com isso. Sei que é difícil  alguém que serve, que ajuda, que estende a mão e recebe a bofetada, o escárnio, o  azedume ou a indiferença como resposta. No entanto, o gostoso, para quem ajuda, é o próprio ato de ajudar. Aquele que ama se sente gratificado, não com a gratidão dos outros mas com a possibilidade de amar, de ter amado, de vir a amar.
É tão importante fazer o bem que essa realização já nos gratifica. É tão bom fazer o bem porque nos enquadramos nas Leis de Deus. Fazer o bem não é uma atitude religiosa.
Parece que vinculamos fazer o bem com o fato de alguém ser religioso. Não, fazer o bem é Lei da vida. O Bem é Lei de Deus. Quando o realizamos, não estamos fazendo nenhum favor. Lamentavelmente chegamos a um nível, em nossa sociedade, de desrespeito ao bem, de desatenção ao bem que, quando uma pessoa, por exemplo, é honesta, acha um documento, uma carteira de dinheiro e devolve, ela vira herói nacional.
Essa deveria ser a coisa mais comum porque a coisa mais comum é o hábito de tirar proveito em tudo, de explorar o outro, de não agradecer, como se as pessoas tivessem obrigação de nos servir.
É tão bom quando quem faz o bem não tem nenhum desejo de receber agradecimento. O agradecimento já está na própria consciência de ter agido de conformidade com a Lei da vida. E a Lei da vida é a Lei de Deus.
Fazer o que seja cabível, distinguir o bem do mal, isso faz parte dos nossos deveres. Fazer o bem não deveria ser uma atitude para aguardar gratidão de ninguém. Ninguém se frustre. Faça o bem sabendo que poderá não receber nenhuma reciprocidade.
É muito comum percebermos que as pessoas têm mágoa de quem lhes faz o bem. Parece que se voltam contra, se sentem magoadas por terem sido ajudadas, se sentem humilhadas, como muitos verbalizam. São criaturas orgulhosas, muitas vezes, e que, por isso, não se dobram, não sabem agradecer. Quem fez por elas não fez mais que a obrigação, admitem.
Mas, quem faz o bem, quem realiza essa proeza de amar, de servir ao próximo, de servir ao semelhante, não se atormente quando não houver gratificação, quando não houver agradecimento porque a nossa consciência, que é onde residem as Leis de Deus já assimiladas por nós, nos gratificou, disse que somos parte do rebanho do nosso Criador, dos amigos de Cristo, realizando luz pela Terra inteira.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 163, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em julho de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 13.12.2009.
Em 22.03.2010.

falando de natureza é na CONEXÃO VIDA!!!

cuidar do seu jardim faz bem a toda 
família

O que as plantas ensinam ao seu filho?

Ter vasos com flores em casa não é apenas uma tendência de decoração. Além de melhorar a qualidade de vida de toda a família, o cuidado e a convivência com eles pode ensinar muito

Não faltam estudos que comprovam os benefícios do contato com a natureza – até quando ela vem para dentro de casa! Especialistas da Universidade Estadual de Nova York (EUA) constataram que as plantas são efetivas na remoção de toxinas conhecidas como compostos orgânicos voláteis, substâncias que contribuem para o acúmulo de poluição do ar em ambientes fechados. Outro, feito pela da Universidade de Washington (EUA), afirma que o verde ajuda a reduzir o acúmulo de poeira no lar em até 20%. Mas não é só. Estudos já comprovaram que plantas em casa influenciam positivamente o humor dos moradores, acalmando-os, e que principalmente as flores são capazes de aumentar instantaneamente o nível de felicidade das pessoas.
É claro que ter plantas em casa dá trabalho. É preciso regar, cuidar, podar... Afinal, estamos falando de seres vivos, não de objetos meramente decorativos. Mas se você abraçar a missão, pode usar essa oportunidade para ensinar ao seu filho valores, tais como: respeitar a natureza, aceitar as diferenças e ter paciência. Basta um pouco de disposição e incentivo.
Para a criança, ter a rotina de observar o verde é quase uma aula de Biologia. “Elas ficam encantadas quando nasce um broto, sai uma folhinha ou cresce uma flor”, explica a paisagista Caterina Poli, de São Paulo. Ela fala não apenas como profissional, mas também como mãe. Suas filhas, Aurora, 10 anos, e Olímpia, 7, adoram acompanhar as mudas, sobretudo o pé de tomate. “Elas ficam atentas aos que estão amadurecendo, para saber quando vão poder comer”, conta. A caçula é a mais empolgada, mas ambas gostam de cuidar dos vasos e do jardim”, completa. Saiba que, com as plantas, o seu filho:

1. DESENVOLVE OS SENTIDOS

Além de poder observar os diferentes formatos e cores das folhas e flores, sentir as texturas e provar os frutos,  o olfato também pode ser bastante privilegiado, sobretudo com as ervas aromáticas. O próximo passo, depois que seu filho começa a diferenciar a hortelã do manjericão e o orégano do alecrim, é mostrar como as plantas também podem melhorar o sabor da comida. Que tal colocar as mãos na terra agora mesmo?

2. TEM NOÇÃO DO CICLO DA VIDA

Para Caterina, as plantas frutíferas são as mais bacanas para que a criança possa acompanhar um ciclo de vida mais completo, com semente, folhas, flores e frutos. Um vaso de 50 cm x 50 cm já é suficiente para cultivar pés de romã, amora, jabuticaba, mexerica, limão-siciliano ou limão-cravo.

3. APRENDE A CUIDAR DOS SERES VIVOS

Principalmente para as crianças pequenas pode ser difícil entender que um ser estático também é “animado”. “É mais fácil se empatizar com um bicho do que com uma planta. A noção de que se trata de algo vivente só aparece conforme a criança amadurece”, explica a especialista em educação infantil Zena Einsberg, professora da PUC-RJ. Por isso, um exercício interessante para começar a cultivar essa ideia é humanizar as plantas da sua casa. “Faça comparações entre o que acontece com a planta e com seu filho. Fale para a criança, por exemplo: ‘Olha só como as folhas ficaram murchinhas porque não bateu sol. A planta fica assim, da mesma forma como você fica pálido se não vai à praia”, sugere Zena. Dessa forma é que os pequenos começam a enxergar as plantas não apenas como objetos.

4. TEM RESPONSABILIDADE

Antes de qualquer coisa, plantas são seres vivos. E da mesma forma como acontece com os animais de estimação, elas são responsabilidade de todos na casa. “A partir dos 3 ou 4 anos a criança já tem noção de que não pode arrancar as folhas e de que é preciso regar e cuidar”, explica Quézia Bombonatto, diretora a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Também é a partir dessa idade que a criança pode ser incumbida de regar as plantas sozinha – vale pensar em um regador que caiba nas mãos do seu filho!

5. ACEITA AS DIFERENÇAS

Ao assumir responsabilidade nos cuidados das plantas, seu filho também vai perceber que, assim como as pessoas, cada uma delas tem necessidades diferentes: umas precisam de mais água, outras de menos. Algumas gostam de ficar direto ao sol, outras, não. Isso ajuda a ampliar o olhar sobre as diferenças e aprender a respeitá-las.

6. FICA MAIS ORGANIZADO

Além de aprender a reconhecer os diferentes tipos de plantas, por suas folhas, estrutura e cores, as crianças também podem fazer um exercício importante de classificação e categorização: há aquelas que dão frutos e as que não, as que crescem um bocado e as que ficam pequeninas. As aromáticas, que podem ser usadas como temperos, e as medicinais, para fazer chás e óleos. Por isso, é bacana deixá-las separadas por grupo na sua casa, para que a criança perceba a que conjunto cada espécie pertence.

7. RESPEITA A NATUREZA

Consolidar nas crianças a ideia de sustentabilidade não é fácil. Pensa só como é complexo explicar a uma criança pequena que cortar árvores pode interferir na camada de ozônio – aliás, como mostrar a importância da camada de ozônio? -, que as plantas ajudam a limpar o ar que respiramos e que as matas ciliares são essenciais à conservação dos rios? A criança não vai ter essa noção macro sobre necessidade da preservação ambiental tão cedo. Ainda assim, ela pode perceber desde bem pequena como as plantas estão ligadas ao seu dia a dia – a começar pelos alimentos – e, mais para frente, ampliar essa perspectiva para a sua cidade, seu país e o planeta.

8. EXERCITA A PACIÊNCIA

Em casa, a criança tem a oportunidade de observar todo o processo de desenvolvimento da planta: desde o surgimento das raízes e do primeiro broto até o crescimento do caule, das folhas e, finalmente, o desabrochar das flores e o amadurecimento dos frutos. Sobretudo para essa geração que não está acostumada a esperar, esse pode ser um exercício bem interessante. Para os menores, a experiência do feijão no algodão é eficiente para despertar neles a curiosidade – e não demora tanto assim para que os brotos apareçam!

9. COME MELHOR

“As crianças estão muito acostumadas a ver os alimentos prontos. Não entendem como são produzidos e de onde vieram”, explica Zena. Ao mostrar como crescem os legumes, verduras e frutas, você apresenta uma nova perspectiva sobre o que ela consome e pode despertar maior interesse pela nutrição. Além disso, um estudo feito pela Universidade da Flórida (EUA) descobriu que as pessoas que eram envolvidas com jardinagem quando crianças consumiam em média 15% mais frutas e legumes do que os outros.

ELEMENTOS DA NATUREZA

Para cultivar plantas em casa você deve ter alguns cuidados
Luz: Como elas sobrevivem à base de fotossíntese, necessitam dela. Portanto, mantenha as plantas próximas de janelas ou na varanda.
Ar: Deixe sempre a janela aberta e mantenha o ar circulando. Em lugares fechados as plantas ficam fracas e o ambiente se torna propício à proliferação de fungos.
Água: Na hora de comprar, sempre pergunte como deve ser a rega. As suculentas, por exemplo, só precisam ser aguadas uma vez na semana, enquanto as violetas precisam de água três vezes por semana.
Terra: Aplique adubo, de preferência orgânico, a cada três ou quatro meses, para elas crescerem mais fortes e saudáveis.

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FAMILIA : Família é uma Árvore de Amor

  O laço mais lindo da vida é sempre o de uma família unida e repleta de amor. A família é uma árvore de amor Existem no mundo diferente...