Será que uma boa palmada ou um grito bem dado são atos de educação? Mas como um ato de violência pode ser bom? Sim, porque uma palmada é uma violência física, não importa se leve ou forte, assim como um grito agride não apenas os ouvidos, mas também a alma. Pais e professores confundem regras e disciplinas, ou limites, com imposição, coação, esquecendo que a melhor disciplina, o melhor respeito não é aquele que é imposto, mas o que é compreendido.
Gandhi, o apóstolo da não-violência, trabalhava a formação da consciência através do ensino paciente, da auto-disciplina e do exemplo próprio, pois no seu entender - e no nosso também - não é possível implantar a paz nos indivíduos e no mundo através de leis, decretos e ordens de cima para baixo, do mais forte para o mais fraco, mas somente através dos atos, palavras e pensamentos de paz de quem promove a própria paz, daí a campanha da não-violência.
E quem são os mais fracos, senão os filhos e os alunos?
E quem são os mais fortes, senão os pais e os professores?
O diálogo aberto e construtivo, explicando os porquês da vida,
inclusive da vida de relação humana, colocando em primeiro plano a formação do caráter; as demonstrações de afetividade para desenvolvimento da empatia, do emocional, direcionando o uso da inteligência; o estabelecimento de regras de convivência em comum acordo; são os caminhos para a paz e a não violência, o respeito e a convivência sadia.
E o que fazer, perguntarão, com aquelas crianças rebeldes, que nada respeitam?
Aconchegá-las em nosso coração, demonstrar-lhes paciência, fazer com que participem dos processos de trabalho e tomada de decisão, dar-lhes responsabilidades diante da coletividade, são outros caminhos que, com o tempo, alcançarão o resultado, pois consciência alguma é formada através de pancadas, gritos e outras atitudes desse mesmo nível.
Façamos no lar e na escola ampla campanha pela não-violência, pelo estabelecimento da paz e, começando por nós mesmos:
Eduquemo-nos!
http://www.dij.ceeak.ch/textos_artigos/a_educaco_da_no_violncia/index.html
Marcus De Mario
Texto selecionado pelo IBEM - Instituto Brasileiro de Educação Moral. Sua reprodução é incentivada para distribuição às autoridades públicas de todos os níveis, em todos os países e também para os educadores em geral. Traduza o texto para outras línguas. Re-envie. Solicitamos apenas citar a fonte de origem.
Será que uma boa palmada ou um grito bem dado são atos de educação? Mas como um ato de violência pode ser bom? Sim, porque uma palmada é uma violência física, não importa se leve ou forte, assim como um grito agride não apenas os ouvidos, mas também a alma. Pais e professores confundem regras e disciplinas, ou limites, com imposição, coação, esquecendo que a melhor disciplina, o melhor respeito não é aquele que é imposto, mas o que é compreendido.
Gandhi, o apóstolo da não-violência, trabalhava a formação da consciência através do ensino paciente, da auto-disciplina e do exemplo próprio, pois no seu entender - e no nosso também - não é possível implantar a paz nos indivíduos e no mundo através de leis, decretos e ordens de cima para baixo, do mais forte para o mais fraco, mas somente através dos atos, palavras e pensamentos de paz de quem promove a própria paz, daí a campanha da não-violência.
E quem são os mais fracos, senão os filhos e os alunos?
Gandhi, o apóstolo da não-violência, trabalhava a formação da consciência através do ensino paciente, da auto-disciplina e do exemplo próprio, pois no seu entender - e no nosso também - não é possível implantar a paz nos indivíduos e no mundo através de leis, decretos e ordens de cima para baixo, do mais forte para o mais fraco, mas somente através dos atos, palavras e pensamentos de paz de quem promove a própria paz, daí a campanha da não-violência.
E quem são os mais fracos, senão os filhos e os alunos?
E quem são os mais fortes, senão os pais e os professores?
O diálogo aberto e construtivo, explicando os porquês da vida,
inclusive da vida de relação humana, colocando em primeiro plano a formação do caráter; as demonstrações de afetividade para desenvolvimento da empatia, do emocional, direcionando o uso da inteligência; o estabelecimento de regras de convivência em comum acordo; são os caminhos para a paz e a não violência, o respeito e a convivência sadia.
E o que fazer, perguntarão, com aquelas crianças rebeldes, que nada respeitam?
E o que fazer, perguntarão, com aquelas crianças rebeldes, que nada respeitam?
Aconchegá-las em nosso coração, demonstrar-lhes paciência, fazer com que participem dos processos de trabalho e tomada de decisão, dar-lhes responsabilidades diante da coletividade, são outros caminhos que, com o tempo, alcançarão o resultado, pois consciência alguma é formada através de pancadas, gritos e outras atitudes desse mesmo nível.
Façamos no lar e na escola ampla campanha pela não-violência, pelo estabelecimento da paz e, começando por nós mesmos:
Eduquemo-nos!
http://www.dij.ceeak.ch/textos_artigos/a_educaco_da_no_violncia/index.html
Marcus De Mario
Texto selecionado pelo IBEM - Instituto Brasileiro de Educação Moral. Sua reprodução é incentivada para distribuição às autoridades públicas de todos os níveis, em todos os países e também para os educadores em geral. Traduza o texto para outras línguas. Re-envie. Solicitamos apenas citar a fonte de origem.