quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

APRENDER A FALAR EM FAMILIA





APRENDER A FALAR EM FAMILIA

Às vezes queixamo-nos de que as famílias não se falam. Não é que o pai e a mãe, os pais e os filhos, os irmãos não falem entre si. O que se passa é que parece que não há tempo para se sentarem e discutirem, com calma, os temas que interessam a todos.
É necessário, hoje como sempre, aprender a difícil arte do diálogo. A primeira lição é fácil de compreender, mas difícil de praticar: para poder começar um verdadeiro diálogo faz falta abrir um bom espaço no próprio tempo para, simplesmente, ficar a ouvir. Sim: escutar é a 
primeira condição para poder começar um diálogo, pois permite-nos aceder à intimidade, aos interesses, às dores e cansaços do outro. Ao mesmo tempo, dispor o nosso coração para o acolher. Dialogar não é sempre dar. Muitas vezes, possivelmente a maioria, será receber, aceitar, talvez aguentar, mas tudo com um carinho especial: alguém abre o seu coração, a sua vida, as suas angústias e as suas esperanças. Interessa-me o que diz porque me interessa o que é, o que sonha, o que ama.
Encontrar tempo para ouvir significa deixar de lado outras coisas que nos interessam muito, mas que não são tão importantes. Muitas vezes queixamo-nos da falta de tempo. E, entretanto, poucos homens e poucas culturas gozaram e gozam do tempo livre que o mundo moderno pôs à disposição de muitos (embora, infelizmente, não de todos). O que se passa é que esse tempo livre ficou cheio de mil coisas que nos impacientam, nos curvam, nos esmagam.
 Convém, de vez em quando, renunciar, deixar, apagar, deter o frenesim habitual. Sentar-se com a esposa ou o marido, chamar os filhos (que também vivem freneticamente entre o desporto, os estudos, os amigos e a televisão, se é que não têm também o vício dos “videojogos”) e criar um clima para a escuta. O que se deixa de lado será sempre menos importante do que o amor entre o casal e o amor entre pais e filhos. Mesmo que se trate de não ver, nalgum dia, um jogo da minha equipa favorita…
Se o tempo é uma condição elementar para que se dê um diálogo na família, a segunda condição resulta igualmente básica, mas um pouco mais difícil. Conversar significa que há alguém que me diz algo, ou que falo com alguém que me escuta. “Elementar, descobriu a América…!” poderá alguém dizer. Mas não é tão fácil ter “algo que dizer”, achar isso novo, interessante, humano, enriquecedor, que nos leve a ter uma vontade enorme de falar, de gritar, de comunicar o que descobrimos ou outro me ensinou.
Muitos silêncios em família nascem da triste realidade do “não sei o que dizer aos meus”. Isto pode ter duas causas: ou os meus não se interessam por nada de mim (e então já não são tão “meus”); ou eu penso que sou tão pobre humanamente que não posso dizer nada novo.
Basta abrir um pouco os olhos perante o mistério da vida para descobrir que há muito, muitíssimo que dizer. Hoje será o marido e pai que conta uma aventura no seu trabalho, e como descobriu que um amigo, tido por todos como trapaceiro, mostrou ter uma honestidade exemplar. Amanhã será a esposa e mãe que também terá descoberto algo no trabalho ou nas tarefas domésticas, ou que terá ouvido um programa interessante na rádio.
 Não são poucas as famílias nas quais os pais contam aos filhos um filme que acabam de ver, ou uma viagem interessante que fizeram quando eram jovens, ou a história do avô ou da avó, esses velhos que também têm muito que dizer no mundo familiar. E os pequenos, e os não tão pequenos, poderão também enriquecer os outros com as aventuras da escola, ou um acidente no jogo, ou o encontro pela rua com um misterioso senhor de barbas largas que anda todos os dias com um carrinho ruidoso por entre as pombas da praça maior…
Cada homem e cada mulher têm a sua “pequena história” e a sua “pequena ciência”, encerram um livro de experiências e de conselhos que podem servir para todos. Também os jovens podem deixar perplexos os seus pais quando expõem reflexões que dão muito que pensar pelo radicalismo e o desejo de justiça que são próprios de quem começa a aparecer no mundo dos adultos (muitas vezes já acomodados nas nossas preguiças ou covardias)
. Mas nem por isso deixarão esses mesmos jovens de sentir a necessidade de uma palavra de conselho na hora de escolher uma carreira, de optar por um trabalho, de começar a sair com um rapaz ou uma rapariga que possivelmente amanhã poderá ser o seu marido ou a sua esposa para sempre…
Aprender a dialogar em família é algo acessível a todos. Basta apagar, de vez em quando, o interruptor geral da electricidade da casa e reunir a “toda a tribo” no quarto maior para, simplesmente, ouvir e falar. Assim se economizará algo na conta de luz. Mas, sobretudo, se ganhará muito na conta do amor familiar. E esse não tem preço no mercado.
FONTE : (Fernando Pascal, www.mujernueva.org)

O TREM DA VIDA









O TREM DA VIDA




Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina na mão. À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho. Porque pensa que não é importante.

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais. Então você pode escolher: ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é 




difícil, pois todos os que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar?

Você começa tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro. Amizade, nossa! Tem bastante, e curioso, não pesa nada. Mas tem algo pesado, você faz força para tirar. É a raiva, e como ela pesa! Aí você começa a tirar, tirar, e aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo...

Nesse momento o desânimo quase leva você para dentro da mala. Mas você o puxa para fora com toda a força, e aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo de sua bagagem. Pula para fora outro sorriso e mais outro e aí, sai a felicidade.

Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira para fora a tristeza. Agora você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante. Procure então o resto: força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bom humor...

Tire a preocupação também, e a deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela? Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pensa: o que você vou colocar lá dentro? Agora é com você, e não se esqueça de fazer isso mais vezes. pois o caminho é muito, muito longo!







terça-feira, 26 de janeiro de 2016






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O primeiro dia na escola é sempre difícil. Não à toa, ganhou até um nome:adaptação. Adaptação dos filhos, que chegam a um ambiente novo, diferente e desconhecido. E adaptação dos pais, que também sofrem com a ansiedade e o medo da reação da criança. A adaptação escolar é exatamente esse tempo dado às crianças (e aos pais) para que se acostumem à nova rotina.


Especial Volta às Aulas 
Confira reportagens especiais para ajudar seu filho a iniciar o ano letivo com o pé direito!
A partir de agora, o seu filho vai passar algumas horas por dia longe de você, na companhia de adultos e crianças que até ontem ele não conhecia. 


 "É importante explicar a ele exatamente o que está acontecendo: que ele vai para a escola, que vai ter uma professora e amiguinhos novos", afirma Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Educação Infantil da Escola da Vila, em São Paulo.

Para pais e mães, esse é sempre um momento difícil, mesmo que a escolha da escola tenha sido algo muito pensado e ponderado. Muitas vezes, seu filho chora e diz que não quer ficar com a professora. 


Em outras, não demonstra insatisfação e sequer exige a presença dos pais nos primeiros dias. Como agir em cada um desses casos?

 Para começar, você deve saber que a adaptação é um momento de transição na vida dele. Por isso, é importante estar tranquilo em relação à escola e transmitir essa tranquilidade à criança.


 "Não existe escola perfeita. As escolas sempre vão tentar fazer o melhor, mas é preciso lembrar que elas são feitas por seres humanos", afirma a psicóloga e orientadora do Colégio EquipeLuciana Fevorini.


FONTE http://educarparacrescer.abril.com.br/co




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FAMILIA : Família é uma Árvore de Amor

  O laço mais lindo da vida é sempre o de uma família unida e repleta de amor. A família é uma árvore de amor Existem no mundo diferente...