sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

REFLEXÃO: Você conhece bem seu cliente? Nem sempre



Você conhece bem seu cliente? Nem sempre



“Quem garante todos os empregos não são os empresários, os sindicatos ou os governantes. São os consumidores.”  John Hicks, prêmio Nobel de Economia, 1992
É bom lembrar: sem cliente não há empresa. É o cliente que paga a prestação ou aluguel de sua casa, é ele que paga o alimento que você consome, a roupa que você veste, o colégio de seus filhos, o carro que você dirige, os medicamentos que você compra, os impostos e tributos da organização etc. etc. Não é a empresa que paga você; é o cliente que paga e sustenta a companhia. O que a empresa faz é simplesmente repassar aos funcionários, aos proprietários, aos acionistas – ou quem mais for -, parte do dinheiro que ela recebeu por produzir ou comercializar determinados produtos ou serviços. O cliente sempre é, e será, o fator-chave do crescimento ou falência das organizações
Aliás, conhecer o cliente de sua empresa é, não apenas, essencial, como também importante fonte de informação para você poder melhor relacionar-se com ele e prestar-lhe um serviço de primeira.
O questionário vai ajudá-lo a descobrir até que ponto você realmente conhece seu cliente.                         
Responda as perguntas levando em conta como você atua em cada caso, e não como você acha que deveria atuar.
S = SIM        N = NÃO       + –  = MAIS OU MENOS                                        
  1. Você sabe exatamente o que os clientes esperam de você e de sua empresa?
S   N   + – 
  1. Você sabe quais são os pequenos detalhes (minúcias, pormenores) que influem decisivamente na satisfação dos clientes?
S   N   + – 
  1. Você procura constantemente descobrir novas maneiras de prestar um excelente atendimento?
S   N   + – 
  1. Você sabe quais são as preferências e necessidades dos seus clientes?
S   N   + – 
  1. Você sabe quem são todos os seus clientes internos na empresa em que você trabalha?
S   N   + – 
  1. Você sabe quais são os problemas dos clientes e do que eles mais costumam reclamar?
S   N   + – 
  1. Você se considera o legítimo representante da empresa diante do cliente?
S   N   + – 
  1. Você conhece o perfil, os gostos e interesses dos seus principais clientes?
S   N   + – 
  1. Você sabe como funcionam as áreas de apoio (por exemplo, logística, faturamento, expedição, helpdesk, entrega) para atender os clientes?
S   N   + – 
  1. Você acredita que o modo como você presta serviço ao cliente influi diretamente na impressão que ele leva da empresa?
S   N   + – 
Faça  Sua  Autoavaliação
Marque um ponto para cada resposta SIM
Marque meio ponto para cada resposta MAIS OU MENOS
Respostas que receberam NÃO, não pontuam
TOTAL  DE  PONTOS________                                           
De 8 a 10 pontos. Parabéns. Você tem a postura correta. Conhece muito bem seus clientes e sabe como atendê-los.
De 6 a 7,5 pontos. Seu conhecimento dos clientes é médio. Não está mal, mas precisa melhorar se quiser prestar um ótimo serviço. Veja as questões onde você fez meio ponto, ou não pontuou; elas lhe dirão qual é a atitude adequada.
Abaixo de 6 pontos. Você não está tendo sucesso em conhecer seus clientes o que pode influir bastante no atendimento que presta a eles. Não desanime. Veja as questões onde você fez meio ponto, ou não pontuou; elas lhe dirão qual é a atitude adequada.
“Cliente é o ativo mais importante de qualquer empresa, mesmo que não apareça no balanço.” Thomas Berry
Texto extraído e condensado do livro Manual de Atendimento ao Cliente, de Ernesto Artur BergJuruá Editora.  Para adquiri-lo acesse o site www.quebrandobarreiras.com.br seção de E-books, ou Livros, conforme opção.
Ernesto Berg

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

HISTORIA DA BORBOLETA

Conto de transformação: a borboleta que achava que ainda era uma lagarta  Psicologia
Esse conto de transformação relata a história de uma borboleta que achava que ainda era uma lagarta. Essa história nos fala sobre transformação e falta de aceitação de si mesmo. A verdade é que algumas vezes temos mais poder do que queremos enxergar e, assim, desperdiçamos nossa energia resistindo às mudanças, olhando para o passado e tentando continuar sendo quem não somos mais.  Há muito tempo nasceu uma pequena lagarta que, com alguma dificuldade, rastejava no solo de um lugar para outro. Até que um dia, cansada de rastejar, ela decidiu subir numa árvore. Mas não em qualquer árvore. Ela escolheu subir numa árvore de tronco e folhas bem grandes, sob a qual ela havia brincado, crescido e vivido durante anos.
A lagarta subiu e subiu, mas às vezes escorregava, caia e não conseguia avançar. Apesar disso, ela não desistiu e, passo a passo, pouco a pouco, conseguiu finalmente subir. Ela chegou a um galho do qual conseguia ver todo o vale. A vista era maravilhosa. Lá de cima, ela conseguia ver outros animais, conseguia admirar o céu azul com nuvens brancas de algodão e, no horizonte, um extenso mar pintado de azul intenso. Naquele galho, a lagarta respirava paz.   Ela ficou imóvel, observando o mundo a sua volta e sentiu que a vida era muito bonita para não se transformar com ela. Ela estava cansada e, ao mesmo tempo, grata pela sua vida como lagarta. Mas sabia que havia chegado o momento de se transformar em outro ser.O melhor presente que podemos dar ao mundo é a nossa própria transformação.”-Lao Tsé-

Um conto de transformação de uma lagarta em borboleta

A lagarta adormeceu, sentindo uma grande paz a sua volta e pensando que seu destino era ser mais do que uma simples lagarta. Ela dormiu e dormiu, fazendo crescer um casulo ao seu redor, um escudo que conservou a sensação de paz durante tempo suficiente para que ela se transformasse em outro ser.
Quando acordou, se sentiu presa em uma armadura na qual não conseguia se mexer. Ela sentiu que nas suas costas havia crescido algo estranho. Com muito esforço, movimentou o que pareciam ser enormes asas azuis e o casulo se quebrou. A lagarta já não era mais uma lagarta, era uma borboleta azul. No entanto, ela tinha sido uma lagarta por tanto tempo que não percebeu que já não o era mais.
A borboleta azul desceu da árvore usando suas pequenas patas, mesmo tendo asas agora. Ela carregava o peso daquelas grandes asas azuis, um peso que pouco a pouco consumia suas forças. A borboleta azul se movimentava usando suas patas como sempre havia feito. Ela achava que continuava sendo uma lagarta e continuava vivendo como se fosse uma. Mas suas asas faziam com que fosse difícil se movimentar no chão com a mesma agilidade de antes.O que para a lagarta se chama o fim do mundo, para o resto do mundo se chama borboleta.”-Lao Tsé-

O peso das asas = A borboleta que acreditava continuar sendo uma lagarta não entendia por que sua vida tinha se complicado tanto.  Cansada de carregar o peso das suas asas, ela decidiu voltar ao galho no qual tinha passado por sua transformação. Mas dessa vez, ao tentar subir na árvore, achou que seria impossível.

Uma corrente de vento ou qualquer outro pequeno imprevisto a fazia retroceder. A borboleta que acreditava continuar sendo uma lagarta ficou imóvel e olhou para cima, na direção daquele galho que parecia tão distante, ao mesmo tempo em que começou a chorar desesperada. Ao ouvir seu choro, uma linda e sábia borboleta branca se aproximou, pousou em uma flor e durante um momento observou a borboleta azul sem dizer nada. Quando o choro diminuiu, a borboleta branca disse:
  • O que você tem?
  • Não consigo subir até aquele galho. Uma coisa que antes, mesmo com dificuldade, eu conseguia fazer.
  • Mesmo que você não possa subir até o galho… talvez você consiga voar até ele.
A borboleta azul que acreditava continuar sendo uma lagarta olhou de maneira estranha para a borboleta branca e, em seguida, olhou para si mesma e para suas grandes e pesadas asas. Como no dia em que saiu do seu casulo, movimentou com força as asas e as abriu. Elas eram tão grandes e tão bonitas, de um azul tão intenso que a lagarta transformada se assustou e as guardou rapidamente.      Você está desgastando suas patas por não usar suas asas. – disse a borboleta branca levantando voo enquanto abria suas lindas asas e se afastava com elegância.             Levantar voo  A borboleta azul observou impressionada cada movimento da borboleta branca e refletiu sobre as palavras que ouviu. Nesse momento, ela começou a entender que já não era mais uma lagarta, que talvez aquelas pesadas asas pudessem servir para alguma coisa.                                               Ela as abriu de novo e dessa vez as manteve abertas. Fechou os olhos e sentiu como o vento as tocava. Ela sentiu que as asas agora faziam parte dela e aceitou que já não era mais uma lagarta, por isso não podia continuar vivendo como tal, rastejando no chão.    A borboleta azul abriu mais ainda suas asas e cada vez se sentia mais borboleta e menos lagarta. Ela observou o lindo tom azul, quase mágico, das suas asas. E, sem perceber, estava voando, estava subindo lentamente até aquele galho. Voar era muito mais simples do que rastejar, mesmo que ainda precisasse aprimorar seu voo. Ela descobriu que o medo de voar não havia permitido que ela aceitasse quem realmente era: uma lagarta transformada em borboleta azul.       
Esse conto de transformação relata a história de uma borboleta que achava que ainda era uma lagarta. A história da linda borboleta azul, com asas grandes, fortes e resistentes, capazes de ir contra a corrente, de voar em meio a tempestades e de enfrentar o mais forte dos ventos. A borboleta azul tinha grandes e lindas asas de um azul brilhante. Um azul que contém uma ampla gama de tons azuis, desde o azul do céu mais claro até o do mar mais furioso. Mas nem ela mesma sabia.

Os ensinamentos do conto de transformação da borboleta azul = A transformação de lagarta em borboleta é uma das metáforas mais utilizadas para falar de resiliência. As borboletas são um símbolo de transformação, um símbolo de fragilidade e grandeza simultaneamente. Por isso, é fácil encontrar uma borboleta como protagonista de um conto de transformação.   Esse conto de transformação nos lembra de que vivemos em um mundo mutável, em um mundo em constante evolução e que nós fazemos parte desse mundo dinâmico, fazendo parte dessa evolução. Mas, às vezes, apesar de termos nos transformado e termos força para evoluir, não conseguimos aceitar por vários motivos: medo, vergonha, culpa…                     “É impossível ser sempre a mesma pessoa, porque vivemos.”-Eloy Moreno.

Neste caso, uma linda e forte borboleta azul não conseguia aceitar que já não era mais uma lagarta e que, portanto, não podia viver como se fosse. Uma parte dela desejava evoluir, mas outra parte temia as mudanças e tentava se agarrar ao passado e continuar vivendo da mesma maneira, inclusive tentando ser outro ser. Ela demorou algum tempo para aceitar e descobrir para que suas asas serviam e como podia viver a partir de então. Para isso, ela precisou de ajuda. Nesse sentido, devemos pensar que os outros costumam ver com mais clareza os nossos pontos positivos do que nós mesmos.
Ney Mato grosso - VIDA VIDA.

#DICAS# PLANTAS #FILHOS


O que as plantas ensinam ao seu filho?

Ter vasos com flores em casa não é apenas uma tendência de decoração. Além de melhorar a qualidade de vida de toda a família, o cuidado e a convivência com eles pode ensinar muito


Não faltam estudos que comprovam os benefícios do contato com a natureza – até quando ela vem para dentro de casa! Especialistas da Universidade Estadual de Nova York (EUA) constataram que as plantas são efetivas na remoção de toxinas conhecidas como compostos orgânicos voláteis, substâncias que contribuem para o acúmulo de poluição do ar em ambientes fechados. Outro, feito pela da Universidade de Washington (EUA), afirma que o verde ajuda a reduzir o acúmulo de poeira no lar em até 20%. Mas não é só. Estudos já comprovaram que plantas em casa influenciam positivamente o humor dos moradores, acalmando-os, e que principalmente as flores são capazes de aumentar instantaneamente o nível de felicidade das pessoas.
É claro que ter plantas em casa dá trabalho. É preciso regar, cuidar, podar... Afinal, estamos falando de seres vivos, não de objetos meramente decorativos.
Mas se você abraçar a missão, pode usar essa oportunidade para ensinar ao seu filho valores, tais como: respeitar a natureza, aceitar as diferenças e ter paciência. Basta um pouco de disposição e incentivo.
Para a criança, ter a rotina de observar o verde é quase uma aula de Biologia. “Elas ficam encantadas quando nasce um broto, sai uma folhinha ou DI REPENTE SURGE UMA flor”, explica a paisagista Caterina Poli, de São Paulo. Ela fala não apenas como profissional, mas também como mãe. Suas filhas, Aurora, 10 anos, e Olímpia, 7, adoram acompanhar as mudas, sobretudo o pé de tomate. “Elas ficam atentas aos que estão amadurecendo, para saber quando vão poder comer”, conta. A caçula é a mais empolgada, mas ambas gostam de cuidar dos vasos e do jardim”, completa. Saiba que, com as plantas, o seu filho:
1. DESENVOLVE OS SENTIDOS
AlAlém de poder observar os diferentes formatos e cores das folhas e flores, sentir as texturas e provar os frutos,  o olfato também pode ser bastante privilegiado, sobretudo com as ervas aromáticas. O próximo passo, depois que seu filho começa a diferenciar a hortelã do manjericão e o orégano do alecrim, é mostrar como as plantas também podem melhorar o sabor da comida. Que tal colocar as mãos na terra agora mesmo?
2. TEM NOÇÃO DO CICLO DA VIDA
Pa, as plantas frutíferas são as mais bacanas para que a criança possa acompanhar um ciclo de vida mais completo, com semente, folhas, flores e frutos. Um vaso de 50 cm x 50 cm já é suficiente para cultivar pés de romã, amora, jabuticaba, mexerica, limão-siciliano ou limão-cravo.
3. APRENDE A CUIDAR DOS SERES VIVOS
PriPRIncipalmente para as crianças pequenas pode ser difícil entender que um ser estático também é “animado”. “É mais fácil se empatizar com um bicho do que com uma planta. A noção de que se trata de algo vivente só aparece conforme a criança amadurece”, explica a especialista em educação infantil Zena Einsberg, professora da PUC-RJ. Por isso, um exercício interessante para começar a cultivar essa ideia é humanizar as plantas da sua casa. “Faça comparações entre o que acontece com a planta e com seu filho. Fale para a criança, por exemplo: ‘Olha só como as folhas ficaram murchinhas porque não bateu sol. A planta fica assim, da mesma forma como você fica pálido se não vai à praia”, sugere Zena. Dessa forma é que os pequenos começam a enxergar as plantas não apenas como objetos.
4. TEM RESPONSABILIDADE
Antes de qualquer coisa, plantas são seres vivos. E da mesma forma como acontece com os animais de estimação, elas são responsabilidade de todos na casa. “A partir dos 3 ou 4 anos a criança já tem noção de que não pode arrancar as folhas e de que é preciso regar e cuidar”, explica Quézia Bombonatto, diretora a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Também é a partir dessa idade que a criança pode ser incumbida de regar as plantas sozinha – vale pensar em um regador que caiba nas mãos do seu filho!
5. ACEITA AS DIFERENÇAS
Ao assumir responsabilidade nos cuidados das plantas, seu filho também vai perceber que, assim como as pessoas, cada uma delas tem necessidades diferentes: umas precisam de mais água, outras de menos. Algumas gostam de ficar direto ao sol, outras, não. Isso ajuda a ampliar o olhar sobre as diferenças e aprender a respeitá-las.
6. FICA MAIS ORGANIZADO
Além de aprender a reconhecer os diferentes tipos de plantas, por suas folhas, estrutura e cores, as crianças também podem fazer um exercício importante de classificação e categorização: há aquelas que dão frutos e as que não, as que crescem um bocado e as que ficam pequeninas. As aromáticas, que podem ser usadas como temperos, e as medicinais, para fazer chás e óleos. Por isso, é bacana deixá-las separadas por grupo na sua casa, para que a criança perceba a que conjunto cada espécie pertence.
7. RESPEITA A NATUREZA
Consolidar nas crianças a ideia de sustentabilidade não é fácil. Pensa só como é complexo explicar a uma criança pequena que cortar árvores pode interferir na camada de ozônio – aliás, como mostrar a importância da camada de ozônio? -, que as plantas ajudam a limpar o ar que respiramos e que as matas ciliares são essenciais à conservação dos rios? A criança não vai ter essa noção macro sobre necessidade da preservação ambiental tão cedo. Ainda assim, ela pode perceber desde bem pequena como as plantas estão ligadas ao seu dia a dia – a começar pelos alimentos – e, mais para frente, ampliar essa perspectiva para a sua cidade, seu país e o planeta.
8. EXERCITA A PACIÊNCIA
Em casa, a criança tem a oportunidade de observar todo o processo de desenvolvimento da planta: desde o surgimento das raízes e do primeiro broto até o crescimento do caule, das folhas e, finalmente, o desabrochar das flores e o amadurecimento dos frutos. Sobretudo para essa geração que não está acostumada a esperar, esse pode ser um exercício bem interessante. Para os menores, a experiência do feijão no algodão é eficiente para despertar neles a curiosidade – e não demora tanto assim para que os brotos apareçam!
9. COME MELHOR
“As crianças estão muito acostumadas a ver os alimentos prontos. Não entendem como são produzidos e de onde vieram”, explica Zena. Ao mostrar como crescem os legumes, verduras e frutas, você apresenta uma nova perspectiva sobre o que ela consome e pode despertar maior interesse pela nutrição. Além disso, um estudo feito pela Universidade da Flórida (EUA) descobriu que as pessoas que eram envolvidas com jardinagem quando crianças consumiam em média 15% mais frutas e legumes do que os outros.
ELEMENTOS DA NATUREZA
PaPAra cultivar plantas em casa você deve ter alguns cuidados
Luz: Como elas sobrevivem à base de fotossíntese, necessitam dela. Portanto, mantenha as plantas próximas de janelas ou na varanda.
Ar: Deixe sempre a janela aberta e mantenha o ar circulando. Em lugares fechados as plantas ficam fracas e o ambiente se torna propício à proliferação de fungos.
Água: Na hora de comprar, sempre pergunte como deve ser a rega. As suculentas, por exemplo, só precisam ser aguadas uma vez na semana, enquanto as violetas precisam de água três vezes por semana.
Terra: Aplique adubo, de preferência orgânico, a cada três ou quatro meses, para elas crescerem mais fortes e saudáveis.

DICAS PARA CRIANÇAS


Brincar ao ar livre faz bem!

Levar os filhos para curtir atividades em espaços abertos é uma maneira de oferecer a eles uma oportunidade de interação tripla: com o próprio corpo, com a família e com o ambiente ao redor

http://revistacrescer.globo.com
Seu filho mal começa a engatinhar e já descobre como é divertido explorar um gramado e tocar em plantas e flores. Os meses passam e ele se diverte ao soprar bolhas de sabão, construir castelos de areia, chutar bolas, subir em escorregadores e árvores. Logo está pedindo para brincar de pega-pega, esconde-esconde e corrida. Então descobre a amarelinha, o corre-cotia, o cabo de guerra e tantas outras atividades perfeitas para espaços abertos de todos os tamanhos: do quintal de casa e da praça do bairro, passando pelos parques da cidade e até praias e campos que se estendem a perder de vista.
As brincadeiras dentro e fora de casa se completam e são igualmente importantes para o desenvolvimento das crianças. Mas tem algo que só o ambiente externo pode proporcionar: a integração com o espaço natural. “É importante andar na areia, na grama, na terra e no chão duro, sentir como todas essas superfícies são diferentes. E também reparar em nuances na luminosidade do dia, que varia de manhãzinha, na hora do almoço e ao entardecer”, explica André Trindade, psicólogo e psicomotricista do Núcleo do Movimento, em São Paulo.
Todas essas ações colaboram para enfrentar o desafio contemporâneo de uma infância entre quatro paredes. “Diferentemente de um tempo não muito distante, em que se brincava na rua e nos campinhos, divertir-se ao ar livre é, hoje em dia, uma experiência mais rara, em especial nas grandes cidades”, diz Tania, Ramos Fortuna, professora de Psicologia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Um mundo à espera
Experiências como essas são, sob diversos aspectos, fundamentais para o desenvolvimento infantil. Antes de tudo, há os benefícios para o corpo, que vão muito além das vantagens mais óbvias, como tomar sol (em horários adequados) e exercitar-se. Quando brinca ao ar livre, seu filho se move com mais liberdade, conhece a si mesmo, testa velocidades e distâncias. “Tudo se torna mais distante e amplo em comparação com o quarto e demais ambientes fechados. Com isso, a criança precisa explorar o espaço em outra escala: deslocar-se, conduzir objetos e ocupar o entorno com próprio corpo”, diz Tania.

Sem contar a força extra que o sistema imunológico ganha com os inevitáveis arranhões e o contato com as bactérias presentes no ambiente. “É certo que os pais devem garantir que os filhos brinquem em lugares seguros. Mas meninos e meninas precisam se machucar – eles mostram casquinhas de feridas como troféus da batalha da vida, que é capaz de se refazer e se reconstituir. E precisam disso até mesmo para saber a diferença entre um pequeno raspão e um eventual machucado mais sério”, explica o psicólogo André.E os ganhos corporais não param por aí: nos primeiros cinco ou seis anos de vida, quanto mais a criança se movimenta e aciona grandes músculos – como das pernas e dos braços – maior é o estímulo ao cerebelo, região localizada na base do cérebro, onde acontecem as sinapses (conexões entre os neurônios). O resultado desse processo é o desenvolvimento de habilidades como organização espacial e equilíbrio, decisivas para todas as outras competências motoras futuras. Nesse sentido, brincar em locais fechados ajuda, mas não com o mesmo impacto.
Mas o que muda quando pais e filhos embarcam juntos nesse tipo de diversão? “Rompe-se a hierarquia estabelecida e todos se encontram em um plano no qual podem experimentar, com seus corpos, uma experiência lúdica capaz de enriquecer, e muito, as relações familiares”, diz Tarcísio Mauro Vago, professor da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Uma chance ao diferente
Uma iniciativa simples e muito prazerosa é resgatar brincadeiras que vocês, adultos, curtiam quando crianças e apresentá-las aos filhos, de acordo com a faixa etária deles – seja pipa, peteca, barra-manteiga, bola de gude ou ciranda (veja mais dicas abaixo). Dessa forma, eles têm a chance de, a um só tempo, participar de uma prática rica em trocas interpessoais e usufruir de um patrimônio que pertence à cultura brasileira.
É nos espaços abertos ainda que as famílias têm excelentes oportunidades de incentivar os filhos a interagir com crianças de diferentes idades, sejam irmãos, primos ou parceiros de brincadeiras. “Nas escolas, o convívio se dá essencialmente entre crianças da mesma faixa etária. Isso é prejudicial, pois os mais novos têm muito a aprender com os mais velhos, que por sua vez aprendem ensinando os pequenos”, diz André.
Para pais com crianças de idades distintas, não há dilema: ainda que um dos filhos já corra, salte, pule e o outro esteja apenas começando a descobrir o mundo, cada qual, dentro de suas limitações, terá sua maneira de interagir consigo mesmo, com os outros e com o ambiente ao redor. Se a sua família ainda não tem esse hábito, comece já a praticá-lo!
DICAS PARA CURTIR A VIDA DO LADO DE FORA
• Levem brinquedos que favoreçam movimentos diversos e uma saudável integração entre vocês, como piões, bilboquês, bolas de gude, elásticos, pipas, skates e bicicletas. Os jogos eletrônicos devem ficar em casa. “O parque não é lugar para videogames. É uma realidade concreta e, portanto, não é necessário e nem recomendável criar outra realidade, virtual”, alerta André, do Núcleo do Movimento.
• Jogos com bola também permitem interações e movimentos diversos, como rolá-la ou chutá-la um para o outro, acertar alvos e propor desafios como a queimada.
• Brincadeiras que envolvem corrida, como pega-pega e pique-bandeira, favorecem a agilidade e o desenvolvimento de estratégias de fuga, captura e recuperação.
• Inspire-se em obras que sugerem atividades ao ar livre e compartilhe-as com as crianças. “Há mais de 300 telas de Cândido Portinari sobre a infância, que apresentam diversões como jogar futebol e empinar pipa”, sugere Tarcísio, da UFMG.
• Pular corda, fazer cirandas e brincar em roda envolvem mover-se de acordo com determinado ritmo, outro aspecto interessante. Cantar cantigas e músicas juntos deixa a diversão ainda maior.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Descubra o que é e como fazer adubo orgânico caseiro e rural.

 http://thiagoorganico.com/como-fazer-adubo-organico/
 A produção de adubo orgânico é simples e barata, sendo feita por meio de processos simplificados, nos quais são elaborados ambientes propícios para o desenvolvimento de nutrientes e microrganismos benéficos às plantas e reaproveitando matéria orgânica normalmente descartada. Assista o vídeo e baixe o E-book abaixo para aprender como fazer Composto Orgânico caseiro e rural.

Este material é uma pequena parte do Minicurso Gratuito Como Fazer Adubo Orgânico em que ensino:
  1. (Vídeo 1) – Composto Orgânico Caseiro e Rural + 4 Passos para Tornar uma Terra Fértil;
  2. (Vídeo 2) – Bokashi Caseiro e Rural + 3 Fatores Críticos de Sucesso;
  3. (Vídeo 3) – Adubo Líquido Caseiro e Rural + Técnica Secreta

Cadastre-se e recebe agora mesmo o Minicurso Como Fazer Adubo Orgânico.

Como Fazer Adubo Orgânico
Fonte: https://embrapa.br
Agora que já sabe como fazer adubo orgânico, vamos aprender mais sobre eles. Lembre-se de deixar um comentário no final da página (clique aqui) , pois estou sempre atualizando esse material de acordo com a necessidade de vocês, além disso, quero muito saber o que achou do conteúdo, conhecer sua história, suas experiências ou esclarecer alguma dúvida que tiver. Voltando aos adubos orgânicos …

Adubo Orgânico e a Agricultura Orgânica

O Adubo Orgânico é o “suplemento” que fornece os nutrientes fundamentais para o crescimento da planta, sendo  produzido a base de materiais orgânicos e com a utilização mínima ou de nenhum produto químico.

Conservação do Solo

Dessa forma, o solo é resguardado dos prejuízos causados pela utilização de produtos químicos, pois o cultivo orgânico leva em conta a sua utilização para futuras produções, prejudicando ao mínimo a sua qualidade e produtividade ao longo do tempo.

Adubos Químicos vs Alimentação Saudável

Além de proteger o solo, os adubos orgânicos são fundamentais para a produção de alimentos limpos, tendo em vista que a adubação química é um dos principais meios de intoxicação do alimento convencional.

Malefícios do Adubo Químico

Com o aumento da população e a consequente necessidade de se produzir em alta escala, deu-se inicio ao uso de adubos e fertilizantes sintéticos, que são alterados quimicamente para auxiliar o crescimento da planta, sem, necessariamente, se importar com as consequentes alterações químicas no alimento final e, muito menos  nas consequências ecológicas causadas pela utilização desses adubos químicos.

Os Benefícios do Adubo Orgânico

A adubação orgânica é um processo que vem sendo adaptado desde o início da agricultura, buscando oferecer à planta aquilo que lhe falta, sem prejudicar seu crescimento ou danificar o solo em que essa se encontra. Logo, para produzir um alimento orgânico de qualidade, livre de qualquer intervenção ou alteração química, é indispensável utilização de adubos orgânicos em sua produção orgânica.

Adubos Simples e Adubos Complexos

Para fins didáticos, vou dividir os adubos orgânicos em dois tipos: os “adubos simples” e os “adubos complexos”. Separei aqui as informações mais relevantes sobre os principais adubos orgânicos simples: entre eles estão o esterco, o estrume, o húmus de minhoca, o carvão, a farinha de ossos, a torta de mamona, o pó de rocha e a compostagem comum (fria e quente), entre outros. Também irei explicar o que é, para que serve e como fazer alguns “adubos complexos”, como o Composto Orgânico; o Bokashi (adubo orgânico de origem japonesa que vem ganhando espaço no Brasil tanto em sua forma anaeróbica quanto aeróbica); e o Adubo Líquido.

Para aprender comigo como fazer esses “adubos complexos”, cadastre-se abaixo e receba agora mesmo o Minicurso Como Fazer Adubo Orgânico:

Vamos começar com o adubo orgânico mais utilizado na agricultura orgânica: o Composto Orgânico.

Composto Orgânico 

O composto orgânico é uma forma de compostagem que pode ser realizada em pequenas propriedades, funcionando como uma alternativa aos produtores que buscam eliminar o adubo sintético de suas plantações.
Geralmente, é feito com dois tipos de capim, cama de aves e Termofosfato. Seu processo de montagem é simples e durante a formação do adubo não é necessária uma atenção diária do produtor, o que torna o Composto Orgânico mais atrativo devido à sua praticidade.
Após o processo de compostagem, o adubo pode ser utilizado como um corretor de propriedades do solo, uma vez que regula o pH, aumenta a resistência relação às chuvas e erosões, estabiliza o fluxo hídrico de acordo com a necessidade da planta, além de auxiliar na absorção de nutrientes essenciais como o Fósforo e o Cálcio.

Para aprender comigo como fazer o Composto Orgânico, cadastre-se e receba agora mesmo o Minicurso Como Fazer Adubo Orgânico.

Composto orgânico - Como Fazer

Bokashi 

O Composto de Farelo, também conhecido como Bokashi é um pó feito com farelo de arroz com certificação orgânica. O Bokashi é baseado em uma antiga prática de agricultura japonesa, onde os agricultores usam o solo rico em micróbios para dissolver resíduos da colheita, criando uma espécie de húmus com nutrientes suficientes para fertilizar as plantações futuras.

Decomposição

Geralmente, a decomposição ou apodrecimento é o resultado de micróbios anaeróbicos (aqueles que requerem pouco ou nenhum oxigênio). Esses micróbios dominam os materiais, liberando gases com mau odor no processo, eliminando assim o cheiro ruim da compostagem. O método mais comum de produção do Bokashi (Composto de Farelo Aeróbico) utiliza, em grande quantidade, micróbios que necessitam de oxigênio. Se mal administrada, mesmo o Bokashi aeróbico pode produzir muitos odores e atrair pragas.

Bokashi Aeróbico

O Bokashi aeróbico utiliza o oxigênio em seu processo de formação. Seus nutrientes auxiliam na fertilização de mudas e deve ser usado principalmente no processo de plantação: nas covas, nos sulcos e em canteiros. Também pode ser usado como principio ativo (pois é um fornecedor de microrganismos) na produção de outros adubos orgânicos.

Bokashi Anaeróbico

Já o Bokashi anaeróbico é produzido sem oxigênio. É rico em nutrientes e sua principal função é adubar coberturas. Além disso, é um ótimo condicionador de solo e é ideal para a preparação de mudas. Pode ser utilizado em sua forma liquida com um pulverizador quando coado.
O Bokashi é complementar ao Composto Orgânico e é inócuo, pode ser produzido, inclusive, dentro de sua casa, podendo ser guardado em um recipiente fechado. Alguns dos materiais utilizados no processo de formação do Bokashi são de difícil acesso no Brasil, sendo assim, existem versões alternativas onde tais materiais são substituídos por suas versões mais acessíveis.
Uma das vantagens do Bokashi é que ele fornece os nutrientes de maneira gradual, fazendo com que a planta absorva lentamente e de maneira contínua, diferente de adubos químicos em que a planta recebe uma “dose única” do produto.

Quer aprender a produzir o Bokashi? Castre-se e recebe agora mesmo o meu Mini-Curso Como Fazer Adubo Orgânico.

Como Fazer Bokashi

Adubo Líquido

O adubo líquido, também conhecido como Biofertilizante é uma forma líquida de adubo orgânico que pode ser utilizada por pulverização foliar ou até mesmo associada à irrigação. Sua produção necessita de materiais de fácil acesso como terra da mata, esterco e farelo de arroz e seu tempo de maturação é menor que de outros adubos orgânicos.

Fertilização Orgânica do Solo

Utilizado principalmente no tratamento de sementes, o adubo líquido também complementa a fertilização orgânica do solo, podendo ser utilizado como agente de fermentação de outros adubos orgânicos.
Rico em nutrientes, ele auxilia no combate de pragas e previne o desenvolvimento de doenças. Pode ser feito em ambiente doméstico e quando devidamente conservado, possui a validade de até 30 dias.

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Como fazer adubo líquido

Quais são os Adubos Simples?

Antes de mais nada, é necessário compreender o motivo de se colocar adubos em uma plantação. O uso de adubos se deve à falta de três principais elementos no solo: Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK), que proporcionam, respectivamente, um bom crescimento da parte verde, como o caule e as folhas, boas flores e frutos e auxiliam na circulação de seiva no interior da planta. Grande parte dos agricultores se vêm obrigados, após muitos anos usando agrotóxicos, a utilizar o adubo orgânico, pois o uso de defensivos químicos convencionais empobrece o solo e para continuar utilizando o solo, é necessário recompor bioquimicamente todo o terreno.

Esterco 

O esterco animal é uma das alternativas para o agricultor que cultiva alimentos orgânicos. Ele auxilia na retenção de líquido e fornece grandes quantidades de nutrientes para as plantas. Embora pareça um produto anti-higiênico, o esterco como produto final é completamente diferente de dejetos animais. Não possui cheiro e se assemelha a um composto quebradiço. Possui um alto potencial de fertilização quando associado a outros tipos de adubos orgânicos.
Como fazer adubo orgânico com esterco

Esterco de Galinha ou Cama de Frango

Um tipo de esterco animal é o de galinha, este tipo de esterco é muitas vezes vendido em forma de pellet (pequenos granulados) e por isso são mais fáceis e mais limpos tanto para o manuseio quanto para a aplicação. O adubo de esterco de galinha é rico em Nitrogênio, mas possui certa carência em quase todos os outros nutrientes. No entanto, é muito útil quando associado a outros fertilizantes. Em plantações de algodão, por exemplo, o esterco de galinha, associado ao material com que são produzidos os ninhos, pode fornecer um aumento de cerca de 12% na produção.
Como fazer adubo orgânico com esterco de galinha

Estrume 

O estrume é uma mistura de bosta de cavalo, porco ou vaca, incluindo sua urina e também o material utilizado como cama pelo animal. O estrume de vaca é mais úmido, mais frio e possui uma quantidade menor de nutrientes quando comparado ao estrume de cavalo. No entanto, se decompõe lentamente no solo, o que o torna mais adequados para solos arenosos. O estrume de porco é de fermentação lenta fazendo com que sua duração no solo seja mais longa.

Cuidado para Não Queimar sua Planta

Os adubos orgânicos, na maioria das vezes, devem ser usados após seu amadurecimento, pois se for aplicado fresco pode prejudicar as plantas, “queimando” caules e raízes. Oito semanas é o tempo ideal para deixá-lo amadurecer. Após recolhido, tenha a certeza de que ele permanecerá coberto para evitar que a água da chuva limpe os nutrientes.
Na seca, é importante manter sempre as hortas com estrume, isso garante que as plantas estejam fortificadas para a próxima estação. Além disso, culturas de raízes necessitam de um solo adubado na estação anterior.
Se você tiver dificuldade para encontrar essas adubos em sua fazenda ou mesmo em sua cada, não se preocupe, pois a maioria pode ser comprado em lojas de produtos orgânicos, até mesmo online.
Estrume - como fazer adubo organico

Húmus de minhoca

O húmus é produzido através da decomposição de matéria orgânica por minhocas. Esse processo faz com que aumente a quantidade de macro e micronutrientes, principalmente para a relação de NPK, essenciais para uma boa adubação. Além disso, aumenta o CTC e a matéria orgânica do solo. Fornece macro e micronutrientes. Clique para saber mais sobre o húmus de minhoca;
Humus de minhoca - Como fazer adubo orgânico

Carvão 

Rico em Magnésio, Boro, Silício, Manganês, Potássio e outros elementos, o Carvão é essencial para a revitalização do solo. Além de repor os minerais e nutrientes ausentes, consegue através de sua estrutura porosa aumentar a retenção de água. O uso de Carvão pode aumentar em até 15% a produtividade da plantação.
Fino de Carvão: como fazer adubo organico

Farinha de Ossos

Diferente dos outros adubos, proporciona uma absorção mais lenta devido a sua solubilidade. Seu efeito no solo é duradouro e não é facilmente eliminado com chuvas. A farinha de ossos é rica em Fósforo e Cálcio, favorecendo o crescimento da planta, assim como sua floração e frutificação. Também é muito utilizada na confecção dos “adubos complexos”.
farinha de ossos - Como fazer adubo orgânico

Torta de Mamona 

Quando utilizada sozinha, pode funcionar como fonte de Nitrogênio. A torta de mamona condiciona as propriedades do solo e controla os fitonematoides, parasitas que causam danos principalmente nas raízes das plantas.
Assim como a farinha de ossos, a torta de mamona também é muito utilizada na confecção dos “adubos complexos”.
torta de mamona - Como fazer adubo orgânico

Pó de Rocha

Terrenos próximos aos vulcões tendem a serem ricos em minerais e propícios para o plantio. O pó de rocha busca extrair tais minerais da natureza para serem utilizados em locais que possuem um déficit de nutrientes. Possuindo mais de 60 elementos em sua composição, o pó de rocha é utilizado para corrigir o fósforo do solo e fornece cálcio e micronutrientes, como Silício, Boro e outros.
pó de rocha - Como fazer adubo orgânico

Compostagem 

A compostagem é popularmente considerada uma mistura de solo, turfa e areia, que é utilizada em plantas de jardim. Porém, existe outro tipo de compostagem, que consiste na utilização de resíduos vegetais, formando um material de cor castanho-escuro similar ao húmus.
A compostagem, além de ser prática, tem outros benefícios para a sua produção. As transformações bioquímicas transformam o lixo orgânico em um adubo rico em nutrientes, minerais e microrganismos necessários para um equilíbrio natural do solo. É considerado um dos melhores adubos e é economicamente viável, já que sua preparação não exige produtos caros e pode ser realizada na sua própria casa.

Redução do Lixo Orgânico

Uma das principais vantagens da compostagem é a redução do lixo orgânico, sendo reaproveitado muitos nutrientes que costumavam ser desperdiçados e que, em sua maioria, trazem mau cheiro ao lixo doméstico. Além disso, os nutrientes presentes em cada compostagem serão sempre diferentes, variando de acordo com o que foi utilizado em sua preparação. Dessa forma, pode-se produzir o adubo de acordo com a necessidade de sua planta.

Mulche

O processo de compostagem pode variar de acordo com a necessidade do produtor. Entre as diversas maneiras de compostagem, temos o Mulche, também conhecido como compostagem orgânica fria, feita através de cobertura seca e resíduos de vegetais fibrosos. Tal compostagem estimula principalmente o desenvolvimento das raízes, auxiliando a infiltração de água no solo e reduzindo sua erosão. Outra opção é a compostagem orgânica quente, que pode ser produzida com ou sem a adição de outro adubo, sua principal função é evitar o desenvolvimento de sementes de ervas daninhas.

Outros Adubos Orgânicos

São inúmeras as opções de adubos orgânicos disponíveis no mercado, a escolha varia de acordo com a necessidade do solo e com o tipo de plantação projetada. Alguns adubos fornecem uma quantidade menor de NPK, mas compensam com elementos específicos que não são encontrados em adubos comuns.
O Extrato Pirolenhoso, também conhecido como ‘vinagre de madeira’ funciona como um inseticida, evitando a aproximação de pragas e insetos. Também auxilia no enraizamento, estimulando o crescimento da planta. Outro inseticida natural é a Calda Sulfocálica, que protege a planta de insetos, fungos e ácaros.

Adubo Orgânico vs Certificação

Para que o produtor consiga vender seus produtos para terceiros, e não somente direto ao consumidor (através de feiras livres), é necessário uma certificação (selo orgânico). Caso esteja interessado em obter essa certificação, o produtor pode contratar um serviço de consultoria que conheça o processo, realizando os exames necessários e os testes periódicos que visam garantir que a produção atenda constantemente os requisitos estabelecidos.

Produção de Adubos Orgânicos

Em geral, o uso de adubos orgânicos nas plantações traz uma série de benefícios como, por exemplo, a utilização de praticamente todo o tipo de resíduo orgânico gerado, eliminando o lixo produzido, não existindo qualquer tipo de composto químico artificial envolvido. Isso faz com que todos os nutrientes administrados sejam livres de propriedades maléficas à plantação e à saúde do consumidor.
O uso de adubos orgânicos melhora as condições do solo tanto em curto, quanto em longo prazo, mas para utilizar o adubo correto, é necessário que o produtor analise o solo e estude quais são suas deficiências. Em seguida, deve-se procurar o adubo orgânico que satisfará as necessidades.
É fundamental que a utilização dos adubos orgânicos seja feita em conjunto de forma sistêmica, levando em conta a cultura a ser produzida.

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Adubo Orgânico e a Qualidade de Minha Produção 

Os adubos orgânicos possuem os benefícios de qualquer adubo químico, porém são muito mais saudáveis para quem os manuseia e para as plantações. Os resíduos levados pela chuva não possuem produtos químicos, evitando a contaminação de rios e nascentes. Ao produzir ou até mesmo comprar adubos orgânicos você estará contribuindo diretamente para uma agricultura sustentável.
A utilização adequada do adubo orgânico é fundamental para o crescimento da produção e para a agricultura orgânica. Cada adubo possui sua recomendação específica, logo, é necessário manter-se informado. Independente do tipo de adubo é recomendado a utilização de luvas tanto para o manejo quanto para a aplicação.  Fique sempre atento à forma como utilizar os adubos.
Grandes mudanças são feitas de maneira gradual, se você busca uma vida mais saudável diga adeus aos adubos químicos e comece a aproveitar as vantagens que só os adubos orgânicos podem lhe proporcionar.

Comparando os Adubos Orgânicos

ADUBO ORGÂNICOFUNÇÃO
EstercoAjuda o solo a reter líquidos e fornece grandes quantidades de nutrientes;
Esterco de GalinhaRico em Nitrogênio, aumenta a produtividade da plantação;
EstrumeAumenta a retenção de líquidos e melhora a estabilidade do solo;
CompostagemReaproveita o lixo orgânico e fornece nutrientes para plantações;
Composto OrgânicoMelhora e preserva a qualidade do solo e facilita a absorção de nutrientes pela planta;
Adubo LíquidoAuxilia no combate de pragas e previne o desenvolvimento de doenças;
Bokashi AeróbicoFertilizante de mudas, deve ser usado principalmente no processo de plantação;
Bokashi AnaeróbicoCondiciona o solo e é ideal para a preparação de mudas;
Húmus de MinhocaAumenta o CTC e a matéria orgânica do solo. Fornece macro e micronutrientes;
CarvãoPossui diversos elementos essenciais como Potássio e Silício em sua composição para assim revitalizar o solo;
Farinha de OssosRica em Fósforo e Cálcio, favorece o crescimento, a floração e frutificação da planta;
Torta de MamonaUsado na preparação dos adubos orgânicos, com fornecimento de nitrogênio, também condiciona as propriedades do solo e controla parasitas;
Pó de RochaCorrige o fósforo do solo e fornece cálcio e micronutrientes, como Silício, Boro e outros.

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