quarta-feira, 21 de agosto de 2019

SER FELIZ OU TER RAZÃO

 SER FELIZ OU TER RAZÃO?
O grande e saudoso poeta brasileiro Ferreira Gullar disse certa vez que não queria ter razão, mas sim ser feliz. Essa frase se tornou marcante, pois inspirou e, ainda inspira diversas pessoas, fazendo-as pensar a respeito de suas atitudes e escolhas. Ser feliz ou ter razão é uma escolha que precisamos fazer com certa frequência, envolve decidir insistir para confirmar que está certo ou optar pela tranquilidade de simplesmente deixar para lá algo que não pode mudar. O que você tem escolhido? Reflita e avalie se é o melhor!

Ser Feliz ou Ter Razão – Qual é a Melhor Escolha?

A maioria das pessoas que utiliza essa frase, o faz com o intuito de mostrar que sua escolha é sempre ser feliz. Contudo, mais importante do que repetir essa ideia é entender a sua essência, para, assim, conseguir vivê-la na prática. Escolher ser feliz ao invés de ter razão é aprender que o que importa é o que você é e sente e não o que os outros pensam ao seu respeito. É entender que o saber é muito mais valioso do que o convencer é importante também.
Quando a felicidade se torna o seu guia, ela abre espaço na sua vida para a humildade, pois apenas aqueles que reconhecem as suas fragilidades e qualidades, se sentem confortáveis para não deixar a razão guiar tudo. Afinal, quando se tem convicção de quem você é; não importa se alguém acha que a sua ideia é ruim ou que é incapaz de algo, pois suas certezas quanto ao seu valor ninguém irá tirar. Por isso, quando uma pessoa escolhe ser feliz, ela abre mão das aparências para optar pela essência, pelos valores e ideias, que são a maior riqueza que alguém pode ter.

Dicas Poderosas Para Quem Escolheu Ser Feliz

Se você tem convicção de que está no caminho certo, isso basta. Tentar impor suas ideias aos outros, sem respeitar seu jeito de ser e pensar, apenas fará com que crie inimizades e passe por situações desnecessárias de estresse. Se acha que está pronto para escolher a felicidade, coloque as dicas a seguir em prática e veja o quanto é libertador abrir mão de querer ter sempre razão.

1 – Permita-se refletir a respeito de outros pontos de vista

Atualmente, através dos comportamentos nas redes sociais, podemos perceber o quanto as pessoas estão se fechando em seus próprios mundos, mantendo-se cercadas apenas por aqueles que pensam iguais a elas. É claro que é natural nos aproximarmos mais daqueles com quem temos maior afinidade, mas isso não deveria ser motivo para nos afastar do restante da sociedade. Afinal, por mais convicção que tenhamos a respeito de um assunto, ouvir outras opiniões pode ser bastante enriquecedor e agregar ao que você já sabe.
Para isso, procure refletir a respeito das suas atitudes em relação àqueles que têm ideias diferentes das suas, não apenas na internet, mas em qualquer lugar como no trabalho e no grupo da família. Ouça o que eles têm a dizer com atenção antes de fazer pré-julgamentos, e depois poderá tirar suas conclusões. Você não precisa concordar com suas opiniões, só precisar entender que assim como você, cada um tem razões para pensar como pensa. Estar aberto ao diálogo mostra civilidade, pois essa troca e essa reflexão é o primeiro passo para entender quem você é e ser feliz com suas escolhas.

2 – Aprenda a apreciar e respeitar as diferenças

Além de se permitir ouvir a refletir a respeito de opiniões diferentes, é importante aprender a apreciá-las e, principalmente, respeitá-las. Já imaginou como o mundo seria se todos tivessem exatamente as mesmas ideias? Certamente a humanidade não teria alcançado nem metade de todos os avanços que conquistou até aqui, pois tudo aconteceu porque inúmeras pessoas contribuíram com seus pensamentos e conhecimentos distintos.
Seja em uma relação amorosa, em família, dentro de uma empresa ou em sociedade, as diferenças podem ter muito a agregar. Ao abrir mão da razão e escolher ser feliz estará mostrando ao universo que está pronto para conviver em harmonia mesmo com aqueles que têm ideias distintas da sua. Afinal, todos têm o direito de agirem de acordo com os seus próprios valores e merecem ser respeitados, independente de suas escolhas.

3 – Se questione sobre a necessidade de querer ter razão

Se, em algum momento, sentir uma grande necessidade de se impor e mostrar que tem razão, pare, respire e reflita. Questione-se a respeito desse desejo para que entenda a origem dele. Talvez possa ser uma insegurança tentando se mostrar de outra forma, ou seja, fruto de algum outro tipo de conflito interno. Busque essa resposta dentro de você antes de entrar em um embate com alguém, pois esse é o caminho para encontrar a serenidade que precisa.
Durante esse processo de autodescoberta poderá encontrar informações que te levarão a entender melhor cada um dos seus comportamentos e não apenas o relacionado ao desejo de querer mostrar que está certo. Permita-se navegar nas profundezas do seu ser, pois o autoconhecimento irá te proporcionar a autoconfiança necessária para que, ter sempre razão, deixe de ser uma necessidade.

4 – Seja sincero, porém gentil

Escolher ser feliz ao invés de ter razão não envolve ocultar o que pensa apenas para não desagradar, mas sim evitar impor opiniões que são apenas suas e que não trarão nenhum benefício para aquele contexto. A sinceridade continua sendo uma virtude, pois não há nada mais valioso do que dizer a verdade. Contudo, é necessário tomar um pouco de cuidado para que isso não se torne sinônimo de ser rude.
Em uma bela cena do Filme “Extraordinário”, um professor ensina aos seus alunos que, quando eles tiverem que escolher entre estar certos ou serem gentis, optem pelo segundo. Nesse sentido, quando achar que sua opinião é realmente relevante, o faça com gentileza, da mesma maneira que gostaria que falassem contigo e, se não for, prefira o silêncio.

5 – Ao invés de discussões prefira o diálogo

A frase de Ferreira Gullar, com a qual iniciei este artigo, foi dita por ele em um momento bastante pessoal. Após discutir com sua esposa, ele se arrependeu das palavras duras que trocaram e disse para ela que preferia “ser feliz a ter razão” e, com isso, os dois se reconciliaram. Perceba que, em primeiro momento, os dois discutiram porque ambos queriam mostrar suas alegações. Mas, depois, optaram pela conversa civilizada e, assim, chegaram ao entendimento.
Escolher ser feliz é dizer sim ao diálogo, mostrar o seu ponto de vista sem impor, apenas para que o outro o conheça. Quando ambos estão abertos a isso, essa experiência pode ser extremamente enriquecedora. Se as emoções estiverem à flor da pele, pare, respire, deixe para depois. Lembre-se que uma conversa saudável é aquela que é regada a serenidade e respeito.
Apenas aqueles que têm o desejo genuíno de serem felizes conseguem abrir mão de ter razão em todos os momentos, porque sabem que o ser é muito mais valioso do que o aparentar e conhecem sua verdade. Por isso, seja fiel ao que acredita, aja de acordo com os seus valores e princípios e isso bastará. Cuide sempre da sua conexão consigo mesmo e todos os seus relacionamentos irão se beneficiar com isso. Fica a dica!
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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

SENTA QUE LÁ VEM HISTORIA!!!! - PERSISTÊNCIA E FÉ



PERSISTÊNCIA E FÉ 

Esta é a história de um garoto que vivia só com seu pai. Ambos tinham uma relação de amizade e respeito muito especial.

O menino pertencia à equipe de futebol americano da escola, normalmente não tinha oportunidade de jogar, ou melhor, quase nunca. Mesmo assim seu pai permanecia sempre nas grades lhe fazendo companhia.

Quando entrou no segundo grau, ele era o mais baixo da classe, mas insistia em participar da equipe de futebol do colégio. E seu pai sempre orientava e explicava que ele não tinha que jogar se não quisesse realmente.

Mas o garoto amava o futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo. Estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido. Os colegas o chamavam de esquenta banco, porque vivia sentando como reserva...

No entanto, seu pai, com espírito lutador, sempre estava nas grades fazendo-lhe companhia, dizendo-lhe palavras de consolo e dando-lhe todo apoio que um filho podia esperar.

Quando ingressou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, e todos estavam certos de que não conseguiria, mas ele conseguiu entrar na equipe.

O treinador disse-lhe que o tinha aceitado porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e, ao mesmo tempo, transmitia à equipe grande entusiasmo.

A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a emoção.


Sempre enviava ao pai os ingressos para assistir aos jogos da Universidade. O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou a nenhum treino ou jogo durante os 4 anos da Universidade e também nunca teve a chance de participar de nenhum jogo.

Era a final da temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama.O jovem leu e ficou em silêncio por alguns instantes...

Respirou fundo e, tremendo, disse ao treinador: Meu pai morreu esta manhã.

Existe algum problema se eu faltar no jogo hoje?

O treinador o abraçou e disse: Tire o resto da semana de folga, filho, e nem pense em vir no sábado.


Chegou o sábado e o jogo não estava bom...

Quando a equipe estava com dez pontos de desvantagem, o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio, correu até o treinador e lhe fez um pedido, quase uma súplica:

Por favor, deixe-me jogar! Eu tenho que jogar hoje, falou com insistência.

O treinador não queria escutá-lo. Afinal, não podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias.

Mas o jovem insistiu tanto que, finalmente, o treinador, sentindo pena, deixou:

Ok, filho, pode entrar, o campo é todo seu...

Minutos depois o treinador, a equipe e o público não podiam acreditar no que estavam vendo.

O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado de nenhum jogo, estava sendo brilhante. Ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente como uma estrela.

Sua equipe começou a fazer pontos até empatar o jogo e, nos últimos segundos, o rapaz interceptou um passe e correu por todo o campo até fazer o último ponto... E graças a ele a sua equipe foi vencedora.
As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e ele foi carregado por todo o campo.

Finalmente, quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem se afastara dos outros e estava sentado, em silêncio e pensativo.

Aproximou-se dele e falou: Garoto, não posso acreditar! Esteve fantástico!

Conte-me como conseguiu!

O rapaz olhou para o treinador e lhe disse:


O senhor sabe que meu pai morreu... mas o que o senhor não sabia é que ele era cego.

Meu pai assistiu a todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando...

E com um sorriso molhado de lágrimas concluiu:

Eu quis mostrar a ele que sim, que eu podia jogar bem.

* * *

Persistir num ideal, acreditar nas próprias forças, jamais desanimar, nem mesmo diante da morte, pois ela é a grande porta de acesso à Imortalidade gloriosa...

(http://www.momento.com.br exibe_texto.php?id=2745


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/mensagens-de-animo/persistencia-e-fe-linda-historia/#ixzz5x2iPlu1O

sábado, 17 de agosto de 2019

AUMENTE A SUA IMUNIDADE


AUMENTE SUA IMUNIDADE

por Nutricionista Angelita Grebin Ewald - CRN2 8064
gripe-imunidade
A defesa sempre é o melhor ataque. Se você fica doente com muita facilidade, CUIDADO! As chances de sua imunidade estar baixa são grandes. Gripes frequentes, resfriados, infecções parasitárias recorrentes e pequenas infecções que se tornam mais sérias não é algo normal, são sintomas de um sistema imunológico fraco. Os sintomas mais graves podem ser febre, calafrios, náuseas, vômito, diarréia e cansaço.
A alimentação desempenha papel muito importante na imunidade, pois as reações do sistema imunológico também necessitam de energia e de vários nutrientes para a formação de células e outras substâncias envolvidas no nosso sistema de defesa.
Estamos no outono, e o inverno em breve baterá na porta. O inverno é a estação do ano em que ficamos mais suscetível à infecções respiratórias. Esse é um bom motivo para aprendermos um pouco mais sobre os alimentos para fortalecer mais os soldados do seu sistema imunológico.
O QUE PODE BAIXAR SUA IMUNIDADE?
  • Dietas ricas em açucares, principalmente o refinado, pois interferem na capacidade das células brancas do sangue (defesa) de destruir as bactérias;
  • O consumo de álcool interfere em várias respostas imunológicas, sendo que isso pode estar ligado a certas infecções e até algumas formas de câncer;
  • O consumo de gorduras em excesso reduz a atividade das células protetoras e prejudica a resposta imunológica. Mas alguns tipos de gorduras são benéficas, como é o exemplo do azeite de oliva;
  • Magreza (baixo peso) e obesidade (excesso de peso) estão associadas a um sistema imunológico debilitado. A obesidade aumenta o risco de infecções. Dietas restritas em calorias enfraquecem nossas defesas;
  • Exercícios físicos regulares fortalecem o sistema imunológico, aumentando a atividade das células protetoras. Entretanto, exercícios muito intensos e prolongados podem em curto prazo aumentar o risco de infecções;
  • O estresse pode debilitar nossas defesas, aumentando as chances de infecções. Controlar o estresse é fundamental.
ALIMENTOS QUE TURBINAM A SUA IMUNIDADE

VitaminaC Aumenta a produção das células de defesa, que tem efeito direto sobre as bactérias e vírus aumentando assim a sua  a resistência a infecções.
Goiaba, pitanga, agrião, caju, espinafre, fruta- do- conde, melão, frutas cítricas(Kiwi, limão, acerola, bergamota, laranja, abacaxi), couve, brócolis, tomate, pimentão amarelo.Condimentos: açafrão, coentro, cravo-da-índia, gengibre, páprica, salsa e tomilho.




VitaminaE  Atua  em conjunto com as vit. A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante(o que retarda o envelhecimento)Germe de trigo, óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, abacate, gema de ovo, vegetais folhosos (rúcula, couve, folha de brócolis, folhas de beterraba), cenoura, e chuchu.



 Condimentos: Açafrão, louro, manjericão manjerona, orégano e pimenta.
Vitamina ATem ação antiinflamatóriaCenoura, abóbora, fígado, espinafre cozido, melão, brócolis, mamão, manga, aspargo, pêssego, beterraba, alho, alho poro, broto de bambu, lentilha, melancia, banana, caqui, gema de ovo, damasco, cereja.




 Condimentos: alecrim, chili, coentro, cravo-da-índia,louro, manjericão, manjerona,pimenta e sálvia.
Vitamina B6Aumenta a imunidade geral do organismo. Tem ação protetora contra o câncer, e ajuda a controlar alguns tipos de diabetes.Levedo de cerveja, lentilha, arroz integral, semente de girassol, soja, germe de trigo, banana, cenoura, abacate, melão, vísceras, peixe,frango, gema de ovo, nozes. Condimentos: Alho,cebola, chili, contro, estragão, gengibre, manjericão, manjerona, orégano, páprica, pimenta e sálvia


Selênio (Se)Antioxidante, imunoestimulante, desintoxicante e antiinflamatório.Frutos do mar, vísceras, alho, cebola, milho,cereais integrais (aveia, quinua) cogumelo,levedo cerveja, castanha do pará, ovos caipira.Condimentos: alho, coentro, gengibre e salsa


Zinco (Zn)Atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos.Aveia, ostra, leite, gema, frutos do mar, espinafre, sementes de girassol, cogumelo, gengibre. Condimentos: cominho, gengibre, manjericão e papoula.
Se você pensa que garantir o bom funcionamento do sistema imunológico é complicado, se engana. É muito mais fácil do que se imagina. Basta uma alimentação balanceada, já que os alimentos contêm substâncias bioativas que podem estimular o sistema imunológico, aumentando a resistência às bactérias e aos vírus.
Basta que você inclua os alimentos sugeridos na tabela e mantenha uma alimentação variada. Outra boa sugestão é um prato bem colorido, quanto mais colorido maior é a diversidade de vitaminas e minerais. E não utilize estas informações só no inverno ou quando estiver doente mantenha os seus soldados da linha de frente sempre turbinados.  E não se esqueça: A DEFESA É SEMPRE O MELHOR ATAQUE!
Fonte:  ANutricionista.Com - Angelita Grebin Ewald - CRN2 8064 - Nutricionista em Lajeado.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

VIDA


Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

LAZER EM FAMÍLIA



LAZER EM FAMÍLIA
Confira algumas ideias que podem trazer para toda a sua família momentos de intimidade, de prazer e de muita alegria
FONTE: M de Mulher


·         1. Acampamento em família


Algumas empresas especializadas em turismo ecológico dão assessoria completa e alugam barracas e equipamentos. O mais divertido é acampar em parques ou reservas ambientais, porque têm infraestrutura para essa atividade. Todos devem ser convocados a dividir tarefas
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  2. Família


Sabe aquela viagem que vocês programaram para o fim de semana? Tente incrementá-la fazendo um lanche ao ar livre. O dia pode ser ótimo se você sugerir atividades envolventes, como um concurso de peteca para os menores ou jogos de raciocínio para os adolescentes·          
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3. Karaokê


A ideia japonesa de cantar enquanto um aparelho toca apenas a melodia é, sem dúvida, uma das melhores opções para aproximar pais e filhos. O único problema será combinar as preferências musicais. Solução: faça um sorteio ou um rodízio de gêneros·  

      4. Família


Cinco dias antes de cada aniversário, pendure cinco balões de gás pela casa. A cada dia, sempre no mesmo horário e com todos presentes, um deles é estourado e o aniversariante tem que dizer algo de bom ou de ruim que viveu com outros membros da família no ano que passou. É muito útil para acabar com mal-entendidos

·         5. Criança com a roupa do pai


Ideal para crianças de até 10 anos. Nesse dia, pais e filhos invertem seus papéis. Escolher o que vestir, o restaurante aonde ir e o que irão comer é tarefa dos filhos, que se enfeitam com os acessórios dos pais, como sapato de salto alto e gravata. Os pais apenas obedecem às ordens. É uma maneira de sentir como os filhos veem a relação
·         6. Família

Família
Nas salas de bate-papo da internet são discutidos vários assuntos. Se a família toda se reunir em volta do computador, num sábado à tarde, por exemplo, é possível achar temas que interessem a todos. Ouça as sugestões de diálogo dos filhos e aproveite para conhecer a maneira como cada um deles se comunica e faz novas amizades.
         
·         7. Família no cinema


Para os filhos pequenos, filmes e teatro. Para os jovens, 007, Star Wars ou uma boa peça de comédia. Seja qual for a escolha, faça companhia a eles. Conversar sobre o que vocês vão ver é uma ótima forma de estimular a curiosidade e aumentar o conhecimento dos filhos

·         8. Viagem em família


Fazer pelo menos uma viagem a cada ano é importante para a família se conhecer melhor. Todos têm que ceder um pouco na escolha do lugar e da programação. Faça uma lista das opções e vote democraticamente ou estipule uma regra: cada ano um escolhe. Antes da viagem, aproveite para promover pesquisas sobre passeios ou a história local, o que aproxima todo mundo

·         9. Família


Os jovens adoram programas de desafio, principalmente quando têm a ver com a natureza. Aproveite aquele final de semana em que, milagrosamente, ninguém tem nada na agenda e proponha uma excursão - com direito a levar os amigos - para explorar uma caverna, fazer trilhas de bicicleta ou se aventurar por uma expedição na mata. Escaladas em montanhas ou mergulhos também são convidativos

·         10. Criança tirando foto da flor


Essa atividade agrada tanto aos pais quanto aos filhos. Caso os seus sejam pequenos e não possam fazer o curso, aprenda as regras básicas para ensiná-las. Você une o grupo e registra os momentos importantes da vida familiar. Que tal promover uma exposição na sala na semana seguinte após um aniversário?

·         11. Família


Cozinhar em família pode ser delicioso e ainda ajuda a desenvolver a criatividade. Se as crianças têm entre 5 e 10 anos, basta fazer uma linha de montagem de pastel sobre a pia da cozinha e distribuir as tarefas. Se forem mais velhos, cada um escolhe um prato para fazer e o resultado será submetido ao julgamento de uma comissão formada pelos avós, por exemplo.

·         12. Crianças assistindo filme


Crianças adoram assistir repetidamente a seus filmes e desenhos preferidos. Veja junto e faça perguntas sobre o cenário e os personagens. Assim você demonstra cumplicidade com o universo delas

·         13. Família reunida vendo fotos


Reúna os filhos para rever as fotos ou o filme de uma viagem que vocês fizeram

·         14. Mãe lendo para a filha

Depois do jantar, leia histórias para seus filhos

·         15. Família


Institua o dia da piada. Cada um terá que contar uma série delas. Monte um esquema de pontuação. Quem conseguir as maiores gargalhadas leva o prêmio

·         16. Família assistindo TV


Ter apenas uma televisão pode fazer com que todos assistam aos programas juntos, além de desenvolver o senso de democracia na hora de escolher o que ver

·         17. Família


É importante que a família faça pelo menos uma refeição do dia em conjunto. A refeição pode até ter atividades paralelas. Com filhos adolescentes, por exemplo, dá para estabelecer um dia em que todos conversarão em inglês
·         18. Família com cachorro

E lembre-se
Comprar um animal de estimação é um excelente artifício para reunir a família

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

TEXTO DE RAUL TEIXEIRA -





Incontestavelmente, a educação é fundamental para a nossa vida no mundo.

Quase sempre nos referimos à educação de uma maneira muito subjetiva, como se educação fosse algo por demais transcendente.

Nada obstante, temos que nos dar conta de que podemos distribuir a educação em vários compartimentos.

Tudo aquilo que represente uma modificação nos nossos hábitos, nas nossas posturas, na nossa cultura, tudo aquilo que nos renova de alguma maneira, chamamos de educação.

Educar, sem dúvida, é a arte de moldar o caráter, de forjar o caráter, de construí-lo. E, dessa maneira, educação tem mil faces.

Podemos nos dizer pessoas educadas, quando sabemos conversar, deixarmos que o outro fale, esperarmos a nossa vez, sem interditar, sem interromper, sem gritar, sem esbravejar, sem desejar que a nossa palavra seja a última e definitiva. Isso representará uma educação dialogal. Sabemos dialogar.

Diálogo será sempre conversa de dois ou mais.

Poderemos ter a educação linguística quando conseguimos falar na nossa língua sem cometer desatinos linguísticos, sem incidirmos em tantas falhas que enfeiem o nosso idioma.

Porque mudamos de comportamento ao falar, obviamente isso será uma educação e aí temos a educação envolvida com outro elemento bastante especial, que é a instrução.

A instrução se refere sempre ao acúmulo de valores que a alma vai fazendo, que a mente vai fazendo, que o indivíduo vai realizando.

Todas as vezes que trabalhamos elementos de aprendizagem, estamos na faixa da instrução.

Eu preciso aprender determinadas palavras. Preciso aprender a tocar um instrumento. Preciso aprender a cozinhar determinado prato.

Preciso aprender...

Se eu preciso aprender trazendo coisas de fora para dentro, naturalmente esse aprendizado se refere à instrução.

Obviamente, se eu preciso aprender determinada coisa, é para que essa coisa aprendida interfira no meu modo de ser, no meu caráter, na minha relação social, na vivência comigo mesmo e na vivência com os outros.

É por isso que é tão importante a educação.

Poderemos ter alguém que instrua, sem nenhum objetivo educacional, mas será impossível que alguém eduque, sem contar com a instrução. Porque a educação é o manejo que se faz da instrução, aquilo que nós sabemos de que modo utilizamos.

Por isso nos referimos à fala, conversa. Sabemos falar.

 Mas como é que eu falo? Como é que eu me relaciono com as pessoas ao falar?

E a voz nos foi dada por Deus, para que pudéssemos viver em sociedade. Para que fosse um elemento relacional entre nós.

Dessa forma, educar é algo fundamental para a nossa vida na Terra.

Nesse campo educativo, vale a pena não nos esqueçamos, da questão instrucional.

É importante que nossas crianças vão à escola, mas não apenas para terem conhecimentos na mente. Não apenas para desenvolver o cérebro, mas para que esses conhecimentos por elas adquiridos, possam transformar-lhes a vida.

Toda criança, todo menino, todo jovem bem educado transforma-se e em torno de si, transforma tudo que faz. Ele sabe dizer sim, ele sabe dizer não e entende porque deve dizer sim e porque deve dizer não.

Dessa maneira, não deveremos perder de vista a importância, a grandeza de mandarmos nossa criança à escola. Não para que ela seja sabichona, mas para que seja uma pessoa do bem.


É fácil encontrarmos alguém instruído agindo mal mas, se essa criatura não tem instrução, terá muito mais facilidade de agir no mal por não entender as razões do bem.

Desse modo, nos desenvolvemos moralmente, quando somos capazes de distinguir o que é bem do que é mal, quando temos essa habilidade de fazer boas escolhas na vida, de saber o que é fundamental para que sejamos felizes e que levemos outras pessoas à mesma felicidade.

*   *   *

O pensador David Premack escreveu que o Homo sapiens é o único primata que conseguiu desenvolver um sistema pedagógico ativo.

Conseguiu construir uma pedagogia ativa.

Por causa disso, entendendo a pedagogia como essa arte de saber o que se deve ensinar, a quem, o nível daquilo que deveremos passar para alguém, considerando os níveis intelectuais, os níveis gerais de desenvolvimento desse alguém, obviamente que essa é uma construção do primata humano, do Homo sapiens.

Então, essa fala do notável Premack nos leva a refletir a respeito da importância de usarmos de uma boa pedagogia para ensinar as coisas que precisamos ensinar. Cada vez que temos diante nós uma criança, a primeira pergunta que nos fazemos é: O que ensinar para esta criança?  O que repassar-lhe?

Quando nos fazemos tal tipo de pergunta, temos uma resposta que foi dada pelo Espírito Santo Agostinho, nas páginas de O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando ele nos chama a observar nossa criança desde o berço, a fim de que possamos captar-lhe as inclinações.

A criança nos mostra como ela é e quem ela é, nas suas mínimas expressões, desde o berço.

O Benfeitor espiritual nos chama a analisar o comportamento do bebê. Como é que ele chora, como é que ele anuncia estar com fome, como é que ele anuncia estar desconfortável, com as roupas molhadas...

Pela maneira como ele se manifesta, os pais, os adultos já poderão observar como será a índole dessa criança.

Quando vamos identificando como é a criança teremos possibilidade de elaborar um projeto educacional para essa criança. E cada criança é diferente da outra.

Enquanto para uma deveremos ensinar as regras da boa convivência com os irmãozinhos ou com os coleguinhas, para outro não precisaremos mais. Mas ensinaremos para o outro a higienização do corpo, os hábitos salutares de banhar-se, de escovar os dentes, de pentear-se.

Começamos a perceber que, se prestarmos atenção nas nossas crianças desde muito novinhas, perceberemos como estabelecer um plano de educação.

O que passar para essa criança? O que passar para aquela outra criança?

Aí temos uma pedagogia ativa, não estamos flutuando em quimeras ou teorizações, estamos agindo em cima de observações práticas.

Na hora em que o professor entrar na sala de aula, no primeiro dia e começar a dar matéria para seu aluno, ele terá perdido um tempo enorme, porque ele não checou, não verificou, não fez uma diagnose de como estão seus alunos em geral, para saber a partir de onde começar, como começar.

É importante verificarmos que uma geração bem educada é capaz de preservar a cultura dos seus ancestrais, a cultura do seu povo, a boa cultura social.

Mas, uma geração mal educada será capaz de destruir rapidamente, todas as conquistas, todas as invenções que as gerações anteriores tenham construído.

Então, ao verificarmos a importância de escolarizar nossa criança, de escolarizar o nosso jovem, teremos em mente que não os escolarizaremos, apenas para que eles sejam indivíduos que tenham conhecimento, mas para que saibam usar esses conhecimentos em prol da vida, em prol das suas vidas, sem dúvida. Mas fundamentalmente, em prol da sociedade na qual nasceram e onde vivem.

Dessa maneira, perceberemos a importância da educação como fator de crescimento espiritual. Como entendemos que educar é a arte de formar o caráter, poderemos formá-lo mal, poderemos formá-lo bom. Diremos que alguém é mal-educado ou que alguém é bem-educado, mas ao educar bem o indivíduo, estaremos pensando no progresso social que começa no progresso individual.



Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 200,
apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em agosto de 2009
A construção do lar
É muito comum fazermos a distinção entre casa e lar.

Costumamos chamar de casa a construção de material, de madeira, de alvenaria, de pedra, seja o que for, enquanto o lar é o que se passa dentro dessa construção. Muitas vezes, nós conseguimos construir a casa, mas não chegamos a formar o lar.

Vivemos dentro dessa casa de formas tão estranhas, que não configuram o lar. O lar é o emocional, é o sentimental, é o racional, é o vivencial. É a interação das pessoas. A casa é o prédio.

Muitas vezes as pessoas dizem: Estou indo pra casa, mas, aborrecidas, porque estão indo para casa e, possivelmente, ao chegarem em casa, não encontrarão o respaldo do lar.

É muito importante verificarmos porque é que o lar nos é importante. Exatamente porque ali se reúnem Espíritos, criaturas, indivíduos procedentes dos mais variados recantos da natureza.

Advindas, essas criaturas, das experiências as mais várias e, ao nos encontrarmos dentro de casa, para formar o lar, teremos obrigatoriamente que trocar essas experiências.

A esposa teve uma criação, uma formação, uma instrução ou deixou de tê-la. O marido outra e, agora, são duas pessoas que vão se reunir, na tentativa de forjar outras pessoas e educá-las, os filhos.

O lar representa esse cadinho, esse campo de provas, onde as diferenças se atritam, onde trocamos aquilo que sabemos com o que o outro sabe.

Desse modo, é muitíssimo importante que construamos o nosso lar em bases de equilíbrio, de entendimento, o que nem sempre é fácil.

Todas as vezes que nos reunimos, pessoas diferentes,  seja no que for, isso nos dá uma certa instabilidade, isso gera uma certa instabilidade.

Há sempre uma diferençazinha entre o esposo e a esposa, entre os pais e os filhos, entre os irmãos.  Por quê?

Porque se a esposa tem um pouco mais de cultura, se o  marido tem um pouco menos, isso deixa um degrau de frustração.

Ele vai fazer de tudo para mostrar que também sabe, quando seria tão fácil admitir que ele ainda não sabe. Poderá aprender. Se a esposa se torna submissa porque seu marido é doutor, seu marido é que sabe, já desbalanceia o lar.

Seria tão normal se ela admitisse que, de fato, ele preparou o que sabe, ele sabe na frente e ela não está proibida de aprender e de saber também. Mas, cada qual respeitando o outro, sem se sentir lesionado, sem se sentir frustrado, sem se sentir diminuído.

No lar, temos ensejo de trocar tudo isto. Verificamos que aquele homem notável, notável médico na sociedade, chega em casa. Ele é carente do que a cozinheira fez, dos carinhos da esposa, dos filhos.

Aquele grandioso engenheiro respeitado na sua empresa, na sociedade, mas quando chega em casa, ele é aquele gatinho carente de carinho, de atenção de   sua esposa, dos seus filhos.

Somos movidos à emoção, a sentimento. O ser humano não é meramente racional, somos sentimentais.

Então, aquele homem que faz pressão na sociedade, o grande político, o grande administrador, quando chega em casa quem manda em tudo é a sua mulher.

Não, nós não vamos. Não, eu não quero. Não, você não vai fazer. Não, você não aceitará. E para que o amor possa vigorar é necessário que nós aprendamos ouvir um ao outro. O lar é assim.

É essa grande panela, é esse grande cadinho, dentro de cuja estrutura todos vamos aprendendo, uns com os outros, oferecendo o melhor que tenhamos e aprendendo o que os outros têm a nos oferecer.

É muitíssimo importante a estrutura do lar. Nada tem a ver com a casa. O lar vem de dentro.

*   *   *

Uma vez que essa estrutura de lar é de dentro da criatura humana, é muito importante que cada elemento do lar se preocupe com o outro e se ocupe também com ele.

Cada vez que pensamos na família que vive nesse lar que estamos abordando, certamente que cabe aos esposos determinados compromissos entre si, para a mantença do lar.

Se eles despautarem desses cuidados, o lar não se sustenta. Para a estrutura do lar é importantíssima a fidelidade, o respeito, a parceria, o acompanhamento, o companheirismo.

Se houver filhos na relação, os cuidados com o encaminhamento dos filhos neste mundo atormentado da atualidade.

Onde estão nossos filhos? Com quem estão nossos filhos? Fazendo o quê os nossos filhos estarão?

Esses cuidados que, há muito, passaram a ser coisas démodé, precisam voltar às preocupações nossas, precisam retornar aos cuidados domésticos.

Quando ouvimos as notícias de que tal criança foi seviciada, foi levada, foi conduzida, isso nos remete a refletir sobre a desatenção, muitas vezes, dos pais.

Com quem está minha criança? Onde está neste momento?

Vivemos dias em que os nossos filhos são mandados para dormir na casa dos amigos, dos colegas. Mas a gente não sabe quem são os pais desses amigos, desses colegas.

Não sabemos qual é a formação moral dessa família para onde estamos mandando os nossos filhos. Muitas vezes, acordamos tarde demais.

A estruturação do lar exige bom senso, exige cuidados, exige raciocínio.

Não é uma prisão. Todos usufruem liberdade. Mas, na estruturação do lar, a liberdade jamais estará alheada, distanciada das noções de responsabilidade.

Todos os que têm liberdade no lar, também hão de ter responsabilidades.

E se forem crianças?

Vamos ensinando às crianças a ter responsabilidade com as coisas delas. Guardar os brinquedos, colocar a roupinha que tirou no cesto, na medida em que elas vão podendo.

Como é que a criança aprende a ajudar em casa?

Traga para a mamãe, pegue a vassoura.

Pegue aquilo. Traga aquilo. Leve aquilo para a mamãe. Ajude a mamãe.

Sem nenhuma imposição, para que a criança aprenda a gostar de colaborar.

Venha aqui com o papai, segure aqui para o papai poder esticar.

Criando vínculos.Quando os nossos filhos começam a ir para a escola, cedinho, será nosso dever, de pai ou de mãe, puxar assunto com eles.

Como é que foi hoje o dia? Com quem você  brincou? O que a professora lhe ensinou? Ou a tia?

E a sua merenda, comeu-a? Distribuiu com alguém?

Para que ensinemos à nossa criança, desde cedo, a conversar conosco sobre o que se passou com ela.

Depois que ela aprende a conversar conosco, não precisamos perguntar nada.

Quando a apanhamos à porta da escola, ela já nos vem contando. Quando a colocamos no carro, ela já começa a falar. E é dessa maneira que vamos criando uma parceria doméstica.

Os filhos não precisam esconder dos seus pais as coisas que vivenciam. Os pais não devem negar orientação aos filhos, para que eles saibam se nortear. Estar sempre acompanhando.

Quando a nossa criança começa a crescer e não faz aquelas intrigantes perguntas, sobre sexo, sobre isso ou sobre aquilo, que os pais não imaginem que elas não sabem, que elas são inocentes. Admitam que já aprenderam, de forma equivocada e, porque aprenderam de forma equivocada, têm vergonha de falar para nós.

Cabe, então, para que o lar se reerga, todos nos envolvermos com todos.

Com carinho, com atenção, com sorriso, com seriedade, cada coisa no seu lugar. Mas, que não falte entre nós jamais a ternura, o respeito recíproco, na certeza de que somos irmãos em Deus, momentaneamente situados como marido, mulher, pais, filhos, irmãos.

Para que o nosso lar seja feliz, para que utilizemos esse cadinho, como a grande oficina das almas, não poderá faltar o amor. O amor que gera respeito, o amor que imprime responsabilidade.

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 186, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em janeiro de 2009.
Em 03.01.2011.






AMOR E ÓDIO 

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, estabeleceu que nós carregamos, por dentro d’alma, duas pulsões importantíssimas. Ele chamou de impulso de vida e impulso de morte.
impulso de vida, que ele chamou de impulso de Eros, é aquele em que trabalhamos tudo que é bom, tudo que é para cima, tudo que é pró-vida, alegria, o trabalho, o entusiasmo, a amizade, a família. Tudo isso que faz a vida crescer, é chamado por Freud, impulso de vida.

Mas ele também chamou de impulso de morte aquelas pulsões em que nós apelamos para o desânimo, para a depressão, para o desalento, para a inimizade, para a calúnia. Tudo aquilo que faz a vida cair, tudo aquilo que faz a vida depreciada.

Dentro desse impulso de morte, que um de seus discípulos chamou de impulso tanatológico, nós encontramos o ódio.

O ódio é dessas forças terríveis que vão maculando a criatura, que vão destruindo o indivíduo e certamente infelicitando-o.

O ódio tem mil efeitos, cada um deles pior que o outro.

Quando pensamos nos efeitos do vago-simpático que o ódio provoca, a acidez, a diarréia, o desânimo; quando imaginamos a hipertensão, quando pensamos na depressão, na inapetência, todos esses elementos são provocados pelo ódio.

É uma força destrutiva por excelência, e quando começa, como uma caudal, ela não se detém. Essa força não pára se o detentor do ódio, aquele que está alimentando o ódio, não cair numa realidade expressivamente positiva de que essa força ou essa energia negativa que ele impulsiona, que ele conduz, não tiver termo.

É preciso então que pensemos que o ódio, antes de destruir a qualquer pessoa, de ser dirigido a qualquer coisa, ele primeiramente tenta e consegue desarticular o seu portador.

Portar o ódio é como carregar lixo na alma. Por isso, vale a pena pensar que essa força descontrolada, descompensada, essa força desnorteada em que o ódio se traduz, serve apenas para nos fazer morrer sempre um pouco mais.

Vale a pena pensar no que é que faz com que esse ódio apareça na nossa vida.

Afirmam os seres que guiam a Humanidade, que o ódio é o amor que enlouqueceu. Sim, o ódio é o amor que adoeceu, porque a mesma energia que nós usávamos para construir, agora utilizamos para destruir. A mesma criatura sobre quem dirigíamos o olhar de ternura, agora dirigimos um olhar furioso, um espectro furibundo que parte de nossa intimidade na direção do opositor.

Vale a pena pensar que não tem sentido, depois de dois milênios da visita de Jesus a Terra e que nos propôs amar os próprios inimigos, orar por aqueles que nos perseguem e caluniam, não há sentido alimentar a força fragmentária do ódio que só faz mal a nós.

Por momento, poderemos prejudicar a alguém, causar infelicidade a alguém, entristecer alguém, através da calúnia, da maledicência ou de qualquer outra providência nefasta.

Mas, fundamentalmente, no fundo do vaso de nossa alma, ficam as borras criadas pelo ódio.
* * *

O ódio em si mesmo provoca apenas sofrimento. Toda pessoa que odeia é uma pessoa que sofre.

Impossível se imaginar que alguém capaz de odiar possa ser feliz.

É claro que as pessoas interpretam, encenam e muitas vezes não sabem que os problemas que passam a viver em suas vidas, estão atrelados a essa carga de ódio que desferem contra terceiros.

É muito comum que os indivíduos tenham ódio em função de variadas circunstâncias.

São muitos os fenômenos do cotidiano que incitam o indivíduo a sentir ódio, a sentir essa expressão negativa do caráter, que é eminentemente destrutiva.

Uma das faces do ódio, já que ele tem diversificadas faces, é o desprezo.

Quando sentimos desprezo por alguém ou por alguma coisa, a alma age como se esse alguém ou se essa coisa não existissem.

Como o odiento imagina que essa criatura seja-lhe inferior, não merece o seu olhar, não merece a sua atenção, não merece que ela lhe dirija a palavra, vai cortando, vai bloqueando todas as ações de contato, todos os movimentos de acesso. E isso vai caracterizando o desprezo. Deixar de prezar alguma coisa, deixar de considerar alguma coisa.

E quando nós desprezamos alguém, em realidade, estamos muito infelizes. Porque tudo quanto gostaríamos, lá no fundo do ser, era a possibilidade de ser amigo de todo mundo, de receber o aplauso de todo mundo, de ser gostado pelas pessoas, de ter acesso fácil em todo lugar, de onde chegarmos as pessoas nos tratarem com alegria, com entusiasmo, com amizade.

Mas quando desprezamos, nos isolamos, nos fechamos, nos entrincheiramos e gradualmente vamos sentindo que as outras pessoas odiadas por nós, desprezadas por nós, continuam vivendo. E, para o indivíduo que odeia, isso é terrível.

Toda criatura que odeia gostaria que o objeto de seu ódio fosse infeliz, se tornasse infeliz. Que pudesse uma hora dele precisar, e ele poder descarregar toda a carga do seu desprezo.

Felizmente, isso não ocorre. As pessoas odiadas continuam vivendo suas vidas, porque elas só têm responsabilidades para com Deus.

Daí então, o desprezo desqualifica o odiento, atormenta-o cada vez mais e aumenta a sua infelicidade. E o odiento sofre.

Mas, uma outra faceta do ódio, tanto ou mais terrível quanto o desprezo, é o desejo de vingança. Sim, o odiento não se conforma em apenas desprezar. Deseja, em muitos momentos, fazer justiça com as próprias mãos.

Fulano me fez isso, há de pagar!

Se existe um Deus no céu, Fulano há de pagar o que me fez!

Então nós misturamos o nosso ódio com a idéia de Deus. Como se Deus estivesse ao lado de nosso desequilíbrio. Como se Deus estivesse aplaudindo nosso desregramento moral e por isto nós dizemos:

Eu não me vingo, mas Deus me vingará!

Quer dizer, se nós não nos vingamos, é porque já entendemos que isso não se faz, mas Deus, Ele que é o Autor do Universo, a Inteligência Suprema da vida, Ele se vingará em nosso nome.

Vejamos que isso não passa de uma brutal infantilidade. Nós somos ainda criaturas muito infantis em termos espirituais e imaginamos que o nosso impulso de vindita, de vingança, vai nos fazer mais felizes.

A vingança chega a termos inimagináveis. Desde a calúnia movida pela maledicência, em que nós jogamos pessoas contra outras pessoas, destilamos o veneno contra os outros, até o homicídio, até o suicídio.

Sim, Freud estabelece que todas as pessoas que se matam são capazes de matar.

Muita gente se mata na impossibilidade de matar o objeto de seu ódio. E se mata para culpar o outro, para culpar a sociedade.

Alguns têm o desplante de deixar cartas, bilhetes, incriminando terceiras criaturas, por conta do seu suicídio.

Vemos que na hora final, quando ela se desbraga e sai do corpo, mesmo assim, o impulso negativo da alma infantilizada, do espírito infeliz, ainda se mostra forte.

Desse modo, a melhor forma de evitarmos essa onda de ódio que nos avassala é o amor. O amor que começa pela compreensão, a indulgência.

Por que as pessoas erraram contra mim?

Porventura, não terei eu dado motivos independentemente do que aquele aborrecimento nos causou?

Será válido pensar nas razões que levaram alguém a falar contra mim, a falar de mim.

É importantíssimo deixar que o amor tome conta de nós, que o amor luarize nossas consciências, e como o ódio é o amor que enlouqueceu, vale a pena vacinar sempre o amor com esse remédio do trabalho, do relacionamento feliz, para que ele nunca adoeça, com esse remédio da confiança, do trabalho conjunto, da autodoação para que o amor nunca adoeça, sempre admitindo que as pessoas têm direito de se equivocar como nós.

E, por causa disso, ao invés de ódio, vale a pena o amor, até porque, segundo o Evangelista, Deus é amor.

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 108, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em agosto de 2007. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 22 de junho de 2008.
Em 21.08.2008.



Razão de viver - 07/08/2019 APRESENTEI NA NOVAVIDAFM TEXTO DE 

RAUL TEIXEIRA - VIDA E VALORES

Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.
Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia a dia, em uma experiência insossa ou vazia.
Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.
Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem reencarnados.
Deixam-se levar pelos ventos do acaso.
Não veem significado em família, em amigos, nem em trabalho.
Quando se estabelece esse estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.
Com certeza, não é o melhor modo de se viver.
É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.
É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.
Seria muito belo se cada pessoa – principalmente as que não veem sentido para a própria vida – resolvessem se perguntar: O que posso fazer em prol do mundo onde estou?
Para que, afinal, é que eu vivo?
Para quem é que eu vivo?
Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.
Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.
É importante dar sentido à vida.
É importante viver por algo ou por alguém.
Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.
Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.
Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.
Apoie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.
Assim seus passos na Terra não serão a esmo, ao azar.
Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.
Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.
A vida na Terra não precisa ser um campo de concentração a impor-lhe tormentos a cada hora.
Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.
Dedique-se a isso.
Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.
Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.
Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a Humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.
Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.
*   *   *
O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.
Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.
Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por consequência, a toda a sua vida.

Redação do Momento Espírita, com base  no cap. 25, do livro Para uso
diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 2.1.2013.


Vida e Valores (A Lei do amor)


O Evangelista João escreveu, no seu texto, que Deus é amor e que amou o mundo de tal modo que mandou  Seu filho para que todos aqueles que no Seu filho cressem, nunca mais perdessem a vida, nunca mais perecessem. É muito importante pensarmos nisto. Deus é amor mas, muitas vezes, aprendemos a dizer essas frases e passamos a repeti-las mecanicamente. Poucas vezes nos damos o trabalho de nos deter no que é que esses textos significam, o que é que essas almas de escol, essas almas luminosas, que chegaram à Terra, desejaram nos dizer com o que disseram.
É a partir daí que verificamos que o amor é a essência da vida. Nada do que existe, nada do que existirá, em termos de vida planetária, em termos de vida cósmica, poderá ocorrer sem o amor. De fato, o amor é a alma da vida. Do mesmo modo que não conseguimos sobreviver no corpo físico sem o oxigênio, sem a respiração, sem a nutrição, não conseguimos viver animicamente, não encontramos saúde da alma fora das dimensões do amor. É tão importante amar que o Evangelista estabeleceu que Deus não é alguém que ama, mas que Deus é amor.
Quando pensamos em Deus, pensamos no amor. Mas, o amor se manifesta de multiplicadas formas. Dentro dos hábitos corriqueiros do mundo, pensamos no amor como relacionamento conjugal, fraternal, afetivo. Amor é a alma da vida. Alguém que plante uma árvore, que atire sementes ao solo, se não fizer isso com amor, isso míngua, se atrofia, a planta se estiola.
A mãe de família que cozinha, que serve a mesa, que lava, que passa, que atende a prole e ao marido, se não fizer isso com amor, terá acido nas suas mãos e fogo no seu olhar. Há que se ter amor para aguentar essa vida doméstica de todos os dias fazer-se as mesmas coisas.
É por causa disso que pensamos nessa magia do amor, que é Deus. Como o amor permeia as nossas realizações, as nossas relações, não nos custa verificar como é que nós nos encontramos, como é que nos temos encontrado relativamente a essa virtude. Quase sempre estamos aborrecidos com alguém, com algo, com a vida, com a política, com a economia, com os gastos, com a família, com os amigos. Poucas vezes nos abrimos para deixar o amor entrar em nós. No Evangelho segundo o Espiritismo, o Espírito Lázaro, um dos notáveis escritores da obra da Codificação Espírita, escreveu num de seus capítulos: Quando Jesus enunciou a Divina palavra amor, os povos estremeceram e os mártires, embriagados de esperança, desceram aos circos.
Somente a força do amor nos dá coragem. Quando um pai toma do seu filho doente e leva-o ao hospital, deixa-o ser submetido a intervenções cirúrgicas, é por amor. Senão o filho morre, senão fica aleijado, senão se acaba. Diante de alguém que nos agride, que nos ofende e silenciamos por minuto, tem que ser por amor para que não avancemos como se fôssemos uma fera, sobre aqueles que nos dizem o que não gostaríamos de ouvir. O amor é realmente a alma da vida. Não conseguimos nos imaginar fora da proteção do amor de pai, de mãe, de familiares. Não conseguimos imaginar-nos na Terra distanciados do amor de Deus que nos manda as primaveras, os outonos, os invernos, os verões, a cada ano, repetindo, em nome do amor, as quatro estações porque em cada uma delas retiramos o de que necessitamos para a nossa vida planetária. Só o amor de Deus.
*   *   *
Se não for por Deus, não conseguimos respirar. É esse Criador que acende todas as noites as estrelas, sem cansaço. Todos os dias nos dá a estrela solar, mesmo quando não a vemos nitidamente no céu nublado, é a claridade do sol filtrada através das nuvens densas.
Deus é amor. Mas vale recordar de que Jesus Cristo nos disse: Amai-vos uns aos outros tanto quanto vos tenho eu amado.Complicado imaginar que se possa amar como Jesus Cristo nos amou. No entanto, se essa foi uma proposta dEle, Ele sabia que precisaríamos realizar exercícios de amor. O amor não nos chega de repente, não brota em nós de repente. O que brota em nós de repente é a paixão, é o desejo.
O amor é fruto do tempo, das experiências, da convivência com coisas, com seres. Vamos aprendendo a ter esse olhar de profundidade para tudo, para as coisas e para as  pessoas. É a partir daí que nasce o amor.
Alguém dirá: Eu amo o que eu faço. Não foi no primeiro dia. Possivelmente, no primeiro dia, tenha sido a coisa mais horrenda do mundo, mais perturbadora. Mas, à continuidade, passamos a tomar afeto por aquilo que fazemos. É o tempo que consagra o amor.
Amai-vos uns aos outros tanto quanto Eu vos tenho amado. Em outra ocasião, ainda nos disse o Mestre: Os meus discípulos serão reconhecidos por muito sem amarem. Que coisa importante ser discípulos de Cristo, identificados pela nossa capacidade de amar.
É tempo de começarmos a refletir a respeito do amor na Terra, que não se trata de abraços, beijinhos, afagos. Essa é uma dimensão do amor, do afeto conjugal, do amor fraternal. O amor é muito mais amplo. Se é o próprio Deus, abarca toda a Natureza.
Alguém que esteja na defesa das causas ecológicas, ama. Alguém que esteja na luta pelos direitos verdadeiros da Humanidade, nos direitos humanos, é porque ama. Alguém que quer defender as nossas camadas de ozônio para que o homem da Terra não adoeça, não se acabe de cânceres de pele, é porque ama. O cientista, que se interna num laboratório e se esquece, buscando vacinas, remédios, produtos que facilitem a vida da Humanidade terrestre, é porque ama.
A fonoaudióloga que, junto ao tartamudo, ao tatibitati, ao gago, à criança que sofreu traumas, realiza, diariamente, as mesmas lições, as mesmas terapias, sem imaginar quando terá sucesso... só amando. O fisioterapeuta, que toma da criança doente, do velho, do adulto, da pessoa que necessita dos seus préstimos e, sem saber quando terá êxito, trabalha, orienta, manipula com suas mãos luminosas, com os fluidos que saem de suas mãos, até conseguir bons resultados, é porque ama.
Daí, o amor permear todas as nossas ações. Para que sejam ações positivas, para que sejam ações do bem têm que estar nutridas pelo amor. É por causa disto que o Apóstolo Simão Pedro escreveu, numa de suas epístolas, que o amor e só o amor é capaz de cobrir multidões de pecados.
Diante de todos os nossos equívocos humanos, de nossos erros, de nossos agravos é por causa do amor que o Criador nos permite voltar à Terra, recomeçar experiências, retomar contatos, reestruturando, pouco a pouco, para esse dia sem ocaso que nos espera, para esse dia de intensa e inapagável luz.
É pelo amor e somente pelo amor que estamos hoje no mundo, ainda que estourem bombas, ainda que haja palavras de impropérios aqui e ali, ainda que haja maus homens, enfermas criaturas. Nada disso ocorre sem que o amor de Deus esteja sobrepairando e mesmo do mal que a criatura humana intenta realizar, no auge de sua enfermidade moral, Deus retira o bem para que ela tenha algum mérito e para que todos possamos ser felizes porque Deus é amor. Nunca esqueçamos disso.

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 196, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em janeiro de 2009. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 14.03.2010.
Em 17.05.2010.

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