quarta-feira, 27 de setembro de 2023

ANTI-RUGAS

 



5 ótimas opções de cremes antienvelhecimento por menos de R$ 50

Eles deixam a pele mais firme e jovem, sem pesar no bolso. Conheça opções baratinhas de creme antienvelhecimento por menos de R$ 50:


Depois de uma certa idade, não tem jeito, é difícil conhecer uma mulher que não se renda aos cosméticos anti-idade. Contudo, o problema é que grande parte dos cremes antienvelhecimento famosos por aí não são nada baratos e é difícil para a maioria encaixá-los no orçamento.

Hoje, no entanto, você vai conhecer alguns cremes antienvelhecimento que são bons, ajudam realmente a minimizar linhas de expressão e rugas, deixam a pele do rosto mais firme e o melhor de tudo: são acessíveis!

Aliás, para sermos mais sinceros, a seleção que você está prestes a conferir não tem um cremezinho sequer que custe mais de R$ 50,00. Não parece maravilhoso?

Então, se quiser prevenir ou controlar os sinais do envelhecimento no rosto, junte as economias e confira a lista abaixo para escolher um cosmético baratinho que atenda as suas necessidades.

Confira 5 cremes antienvelhecimento por menos de R$ 50:

1. Rugol


Indicado para os cuidados diários com a face, o creme facial Rugol é rico em vitamina e atua na prevenção de linhas de expressão. Além disso, ele também combate o envelhecimento precoce e mantém a pele hidratada e sedosa.

Valor: R$ 25,62

2. Natuflora

O creme rejuvenescedor noturno da Natuflora é outra opção baratinha entre os cremes antienvelhecimento de nossa lista. Então, como o nome mesmo sugere, ele previne o envelhecimento precoce, ameniza rugas já resistentes e promete deixar a pele macia.

Por fim, ele age durante o sono e deve ser aplicado com a pele limpa, de preferência depois do tonificante.

Valor: R$ 46,20

3. Nupill


O creme antirrugas facial Nupill também é baratinho e regenera a pele, reduzindo os sinais do envelhecimento. Ele é um tratamento que previne rugas e linhas de expressão aparentes.

Aliás, o melhor dessa opção de creme é que sua composição é enriquecida com Q10 e ácido hialurônico, que trata as rugas de dentro para fora e estimula a produção de colágeno e de elastina.

Valor: R$ 35,40

4. Revitalift


Com protetor solar fator 18, esse creme da Loréal Paris é indicado para o uso diurno e cai bem para todos os tipos de pele. Sendo assim, ele combate a flacidez, suaviza as rugas, estimula a renovação celular, protege as fibras de sustentação do rosto e aumenta a firmeza da pele.

Aliás, uma vantagem sobre as opções anteriores de cremes antienvelhecimento é que sua textura é bem leve, deixando uma sensação confortável na pele.

Valor: R$ 42,90

5. Cicatricure Anti-idade


Também indicado para o uso diurno, esse creme oferece proteção solar fator 30. Desse modo, sua fórmula é hidratante, protege e melhora o aspecto da pele, diminuindo rugas e linhas de expressão.

Valor: R$ 49,99

E aí, gostou das opção? Qual deles você já usou ou pretende testar? Não deixe de nos contar todas suas impressões sobre esses cremes antienvelhecimento nos comentários, ok? Aliás, por falar em tratamentos contra rugas, se você quiser ainda uma outra ótima opção para cuidar da pele em casa, não deixe de conferir também: Melhor creme antirrugas do mundo pode ser feito em casa, com 3 ingredientes.

Cremes Anti-Idade.

 



Como agem os cremes anti-idade na nossa pele?


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A procura por produtos dermatológicos que retardam os efeitos do envelhecimento da pele é cada vez maior entre os brasileiros, seja por causa do maior número e maior eficácia dos itens encontrados nas farmácias ou por serem menos invasivos que alguns procedimentos estéticos. Os cremes anti-idade são um exemplo e são muito recomendados pelos médicos.

Cremes anti-idade ajudam a reduzir manchas na pele


“Existem vários tipos de cremes anti-idade com substâncias diferentes e, por isso, cada um tem uma função específica dependendo da sua fórmula. Os cremes anti-idade podem agir melhorando a textura da pele, deixando-a mais macia, dando mais brilho e melhorando manchas”, explica a dermatologista Marcela Benez.
Já outros cremes anti-idade agem diminuindo a flacidez e combatendo os radicais livres, que estimulam o envelhecimento quando encontradas em excesso no organismo. O tratamento de prevenção ao envelhecimento pode ser feito o quanto antes o dermatologista considerar necessário. Quanto mais velho for o paciente e mais presentes os sinais da idade, mais concentrados poderão ser os produtos.

Cremes anti-idade devem ser usados junto com protetor solar


A recomendação é sempre procurar um dermatologista para avaliar qual creme anti-idade é mais indicado para o seu tipo de pele e para saber quais outros dermocosméticos são necessários para frear o envelhecimento precoce da pele. “Inicialmente, é indicado fazer uso de filtro solar pela manhã, que pode ser associado a um creme antioxidante. À noite, é interessante usar um ácido ou clareadores”, diz a especialista.
É importante ainda ter o hábito de retirar a maquiagem e o acúmulo de sujeira no final do dia com tônicos e sabonetes próprios para o rosto. Além disso, para resultados ainda mais expressivos, você pode combinar o uso dos cremes anti-idade com procedimentos estéticos feitos por um especialista, como peelings, lasers, preenchimento com ácido hialurônico e injeções de toxina botulínica. O mais importante, segundo Marcela, é estabelecer uma rotina e fazer o tratamento indicado corretamente.
FIM.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

A importância da leitura

 

A leitura é um feliz e saudável hábito, que pode ser incorporado a qualquer momento por quem já saiba ler, especialmente se e quando a escolha recair sobre obras instrutivas, informativas, positivas, edificantes, que contenham excelente conhecimento sobre as ciências, a filosofia, as artes, as letras.

O resultado é magnífico, uma vez que o conhecimento que se vai adquirindo é cumulativo e a leitura, por si, torna o leitor capaz de se comunicar melhor, oralmente ou por escrito, seja em sua atividade profissional, em suas relações pessoais e familiares, como também na sociedade em geral.

Quem lê só se beneficia: aumenta o índice de seu conhecimento e de seu vocabulário e, por este motivo, escreve melhor, fala melhor, vê, ouve e observa [em seu mais amplo sentido] melhor, compreende melhor, tudo com naturalidade, deleite e grande satisfação.

Não por acaso, algumas Universidades brasileiras indicam sistematicamente cerca de dez livros para serem lidos pelas pessoas que nelas pretendem ingressar através de seus exames vestibulares, a fim de que tenham melhores condições de se submeter à prova de redação.


Vale a pena repetir, para enfatizar: ler é um hábito. Um excelente e proveitoso costume, muito simples e fácil de ser agregado ao nosso dia a dia.

Se facilmente somos capazes de incorporar outros hábitos, muitos dos quais só nos trazem malefícios e prejuízos de toda ordem, inclusive para o nosso corpo físico, como são os casos do uso do tabaco, em suas diversas formas, e o da ingestão de bebidas alcoólicas, destiladas ou não, por que não seríamos capazes de agregar o hábito da boa leitura ao nosso cotidiano?

É claro que somos capazes. Basta querer, basta ter vontade!

Com efeito, a vontade é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da evolução… O princípio de evolução não está na matéria, está na vontade, cuja ação tanto se estende à ordem invisível das coisas como à ordem visível e material. Esta é simplesmente a consequência daquela. O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.1

É tão correta essa afirmação que até mesmo a sabedoria popular, fruto de longa e aguda observação dos atos e fatos da existência terrena, construiu a conhecida expressão querer é poder.

O substantivo leitura significa: ação de ler. Interpretação que se dá a um fato, um texto, um livro: Quero ver qual foi sua leitura desse acontecimento.

Já o verbo ler tem vários significados. Reproduzimos aqui apenas o primeiro deles: passar os olhos sobre um escrito ou impresso, identificando as letras com o som que representam e juntando-as para formar palavras, dando conta de sua significação, pronunciando-as ou não: Lúcia leu um bom livro. É muito bom ler. João lia poemas todas as noites.2

Para os espíritas, em particular, o hábito da leitura é de grandíssima importância.

O Espiritismo está fundamentado na razão [no raciocínio], na lógica, no equilíbrio e no bom senso, sobretudo na razão, de tal modo que a leitura e, de preferência, a leitura constante, intensa, constitui grande contributo ao seu entendimento, à sua boa compreensão.

A propósito, uma das bandeiras do Espiritismo é a de tornar melhores os que o compreendem.3

Importante destacar que a razão integra inclusive a sua definição de fé, extraordinária por todos os títulos: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.         Além disso, somos todos Espíritos, no corpo físico ou fora dele [a vida é uma só, desdobrada, porém, em várias existências], de tal forma que, após a desencarnação, retornaremos ao Mundo Espiritual [de onde proviemos]. Somos imortais e indestrutíveis e viveremos para sempre!   Assim, todo o conteúdo do que tivermos conseguido ler, reter e consolidar permanecerá conosco para sempre, visto fazer parte integrante e inseparável da individualidade de cada um de nós, que não se perde em hipótese alguma.

O que absorvermos através da leitura nos será consideravelmente útil, agora e também posteriormente, uma vez que viveremos para sempre, ora no Plano Físico, como nos encontramos neste momento, ora no Plano Espiritual.

Por outra parte, ainda que lançada em outro contexto e com sentido bastante abrangente (em que é analisada a educação moral), importante reproduzir a definição espírita de educação: conjunto dos hábitos adquiridos.4

Informa o Dicionário da Academia Brasileira de Letras que senso crítico é o modo de pensar e agir com discernimento. Registra ainda que a educação desperta o senso crítico.

Em qualquer dos Planos, não só vamos continuar a trabalhar como também vamos ler, estudar, refletir, aprender e compreender, sobretudo os ensinamentos cristãos, com o que seguramente seremos melhores e mais felizes a cada dia.

Quanto antes começarmos, melhor, a toda evidência, sendo suficiente rememorar que o conhecimento que se obtém através da leitura (e, depois, através do estudo que, em última análise, não deixa de ser outra leitura, apenas que mais lenta, mais repetida, mais comparada, mais analisada, mais refletida) é cumulativo e nunca se perde.

A nosso juízo, a leitura tem íntima ligação com tudo isso, direta ou indiretamente.

Ademais, como anotado e repetido propositadamente [o melhor método de aprendizagem que conhecemos é o da repetição], é um hábito que desde logo podemos incorporar sem qualquer dificuldade.

Plantar, semear a leitura em nosso dia a dia implica colheita imediata com excelentes resultados e, da mais alta e significativa importância, passíveis de fruição agora e sempre.

 

CUIDE DE VOCÊ MULHER. ! ! ! NUNCA É TARDE PRA COMEÇAR ! ! !

 Cerca de 20% dos cânceres humanos são causados por vírus – e destes, 50% são provocados pelo papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). Existem mais de 150 tipos conhecidos desse vírus, sendo a maioria inofensiva.

O HPV, especificamente dois deles: tipo 16 e tipo 18, está envolvido em quase 100% dos casos de câncer de colo de útero, também chamado de câncer cervical, mas também pode levar a outros tipos de câncer, como anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe.

O câncer de colo do útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. É o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres que vivem em regiões em desenvolvimento.

Em 2018, cerca de 72 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de colo de útero e 34 mil morreram pela doença nas Américas. Mundialmente, mata mais de 300 mil mulheres por ano, sendo 80% em países de baixa e média renda – números alarmantes, especialmente considerando que existe uma forma eficaz de prevenção.

Esse tipo de câncer começa quando a mulher contrai alguns tipos de papilomavírus humano, que podem fazer com que as células normais do revestimento do colo do útero se tornem anormais ou lesões pré-cancerosas. Essas lesões são geralmente detectadas no exame de Papanicolau e, se não forem tratadas, podem se tornar cancerosas.

Estima-se que haja entre 9 e 10 milhões de pessoas infectadas pelo HPV no Brasil e que surjam 700 mil novos casos de infecção por ano.

Estudos indicam que cerca de 80% da população sexualmente ativa deve ser infectada pelo vírus em algum momento de sua vida. Além disso, não existe um tratamento específico contra o HPV e ainda que sejam tratáveis, as lesões provocadas pelo vírus podem evoluir para doenças graves.

A transmissão ocorre por via sexual e pode acontecer mesmo sem penetração.

Sintomas:

A principal característica do câncer causado por HPV é que ele demora muitos anos para se desenvolver e depende de uma infecção viral persistente.

As primeiras manifestações surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção que, na maioria dos casos, é assintomática.

A doença pode causar lesões genitais que costumam aparecer como verrugas irregulares, da cor da pele, dentro ou fora dos genitais de homens e mulheres – na vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e região pubiana. Menos frequentemente, é possível aparecerem em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.

Podem doer, coçar, sangrar e causar desconforto. Às vezes, voltam depois do tratamento.

Bebês também podem ser infectados no momento do parto e desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe.

Prevenção e controle:

A melhor forma de prevenir é usar camisinha nas relações sexuais e se vacinar – o imunizante é distribuído gratuitamente pelo SUS. Vale ressaltar, porém, que o preservativo não impede totalmente a infecção pelo HPV, já que as lesões podem estar presentes em áreas não protegidas pela camisinha.

O exame preventivo de Papanicolau, para mulheres, também é uma forma de prevenir lesões que causam o câncer de colo do útero.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% da população elegível, mas os números estão abaixo do esperado no Brasil, pois mesmo com a disponibilidade da vacina, o índice de vacinação contra o HPV de meninas brasileiras atinge apenas 57% e, nos meninos, não chega a 40%, sendo que o ideal para prevenir a doença é uma cobertura de 90%.

O principal motivo da baixa procura pela vacina é a desinformação, com questionamentos infundados sobre a eficácia e a segurança do imunizante, associações equivocadas entre HPV e religião e a falta de campanhas de vacinação.

Desde 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalha com a meta de eliminar o câncer de colo de útero e o classifica como um problema de saúde pública mundial.

Até 2030, é esperado que:

– 90% das meninas estejam vacinadas aos 15 anos de idade;
– 70% das mulheres sejam rastreadas com um teste de alta qualidade aos 35 anos e, novamente, aos 45;
– 90% das mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero estejam em tratamento.

A vacina contra o HPV foi desenvolvida em 2006, na Austrália, e integra os programas de imunização de mais de 50 países. No Brasil, é produzida pelo Instituto Butantan e protege contra o HPV de baixo risco, tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, e de alto risco tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino, de pênis, anal e oral.

A indicação é que a vacinação ocorra antes do início da vida sexual, para que homens e mulheres estejam protegidos do vírus desde as primeiras relações e não o transmitam para seus parceiros e parceiras.

A vacina contra o vírus HPV recombinante deve ser administrada por suspensão injetável e a  orientação é que seja aplicada em três doses:

– 1ª Dose;
– 2ª Dose: dois meses após a primeira;
– 3ª Dose: seis meses após a primeira.

Quem pode se vacinar:

– A vacina é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos de idade e meninos de 9 a 14 anos. A imunização deve acontecer, preferencialmente, entre 9 e 14 anos, quando é mais eficaz, segundo o Ministério da Saúde;
– Pessoas com HIV positivo;
– Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 45 anos.

Obs.: A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) não deve ser aplicada se a pessoa for alérgica a qualquer um dos componentes da vacina ou se sofrer alguma reação alérgica após receber uma dose.


Fonte:

Instituto Butantan

BOA TARDE , GENTE LINDA!!!!!

A vida muda, e com ela nós mudamos também. 

Tão depressa ela é extraordinária, para depois se tornar insuportável e logo depois apenas normal, simples, banal.


O que hoje parece tão difícil de suportar, amanhã passa e dá lugar a algo melhor, ou diferente. Às vezes nem é a vida a responsável, e somos nós que mudamos e tudo muda conosco.

Então, meus amigos, não se desesperem por um erro, um mau momento, um sentimento ruim. Tenham força, fé, esperança e persistam sempre na luta, pois amanhã tudo pode mudar. 
Uma tarde abençoada para todos vocês.



segunda-feira, 25 de setembro de 2023

PERDOE E SERÁ PERDOADO E COM ISSO VOCÊ SERÁ O MAIOR BENEFICIADO ! ! !

 


A Criatura Humana é Muito Especial.

 

Ao lado das virtudes que procura desenvolver, a duras penas, há umas tantas tormentas de difícil liberação.

 

Dentre essas tormentas, que muito infelicitam a vida do indivíduo no mundo, está a dificuldade em perdoar. É muito complicado perdoar.

 

A criatura humana, no relacionamento com as outras, em várias oportunidades, vai se deparar com a necessidade de lançar mão do perdão. E aí, as coisas ficam difíceis porque, costumeiramente, não temos hábitos de nos perdoar. E, se não temos hábito de nos perdoar, será muito complicado poder perdoar aos outros.

 

E, Por que é que não temos o costume de nos perdoar?

 

Esse autoperdão tem que começar a partir do momento que eu goste de mim, que eu me valorize, que eu tenha consciência das coisas que fiz e porque as fiz, e o desejo de acertar.

 

Naturalmente, quando nós pensamos nisso, vemos a presença do orgulho, porque o indivíduo pensa quase sempre: Eu não posso errar.

 

Mas, como é que  não podemos errar, se nós fazemos parte deste planeta onde tantas coisas ocorrem, tantas necessidades existem? Como é que eu não posso errar?

 

Se estou em fase de aprendizado, de crescimento, estou nas lutas por desenvolver minhas potencialidades, por que é que eu não posso errar?

 

Todas as vezes em que pomos na mente que não podemos errar, é a presença do orgulho, porque nós podemos errar.

 

A preocupação deveria ser: Eu não gostaria de errar. Eu não deveria errar. Mas o poder errar é uma situação inerente à condição humana na Terra.

 

Nós, temos tanta ignorância das coisas, desconhecemos tantas outras coisas e estamos submetidos a tantas pressões que, em dado momento, é passível que cometamos erros. Então, não vale a pena colocar na cabeça que nós não podemos errar.

 

A partir do momento em que eu admita que eu  posso errar e procurarei não errar de propósito, para que o meu equívoco não se converta num erro, eu estou dando chances ao ser humano que eu sou, para que EU cresça, para que eu me desenvolva, para que eu me ilumine, para que eu em aprimore.

 

Desse modo, perdoar-nos é fundamental para que não saiamos arrastando complexos de culpa.

 

É muito complicado quando as criaturas arrastam consigo essa cruz do mundo, chamada complexo de culpa, porque na culpa o indivíduo não vê saída, na culpa ele vê apenas punição.

 

O indivíduo passa a admitir que ele tem que sofrer para resgatar a culpa. Mas, se o sentimento é de culpa, por mais que ele sofra, por mais que ele pague, se sentirá sempre atormentado.

 

Desse modo, quando nós passamos a gostar um pouco de nós próprios, admitimos que não há espaço para essa autocondenação, não há nenhuma necessidade de apelarmos para o complexo de culpa.

 

Quando nós pensarmos bem sobre a nossa vida e ações no mundo, iremos pensar nas responsabilidades. Isto sim faz parte da criatura humana adulta: refletir sobre responsabilidades.

 

Tudo que eu faço, tudo que eu quero, tudo que eu realizo, tudo que eu empreendo, está sob minha responsabilidade. Mas, aí não há nenhum sentido em culpa, uma vez que as coisas estão sob minha responsabilidade.

 

Se eu errar, tratarei de corrigi-las. Se errar contra pessoas, pedirei desculpas, pedirei perdão, mas só depois que eu souber me perdoar.

 

Quando eu cometer algum equívoco,  eu vou sanar esse equívoco, em nome da responsabilidade que eu tenho com as coisas e com as pessoas.

 

Daí, vale a pena pensar que não há sentido em albergarmos na alma esse sentimento autopunitivo porque ele não nos levará a nada, não nos levará a lugar algum que não seja ao sofrimento, à amargura cada vez mais crescente.

 

Vale, então, a pena começarmos a gostar um pouco de nós, a nos respeitar. Não é colocar debaixo do tapete os nossos erros, não é tentar justificar a todo custo nossos equívocos, é ter essa consciência de que se nós cometemos erros, eles fazem parte desse estágio que estamos desenvolvendo no planeta.

 

E, por causa disto, não há nenhuma razão para que não nos perdoemos, para que não nos demos uma nova chance e, quando aprendermos a fazer isto conosco, teremos abertura para fazer isto com o nosso semelhante.

 

*   *   *

 

Quando conseguirmos perdoar ao nosso semelhante teremos dado um passo qualitativo importantíssimo para a nossa existência porque perdoar ao outro é uma demonstração tão grandiosa de nosso crescimento, porque nós perdoamos quando guardamos mágoa de alguém, quando temos raiva de alguém.

 

E perdoar é sair dessa mágoa, sair dessa raiva. Só há sentido em perdoar alguém quando eu estava aborrecido com esse alguém, quando eu tinha alguma coisa contra esse alguém e, agora, não tenho mais. E por causa disto, nós vamos perdoar.

 

Algumas pessoas dizem que para perdoar é necessário que nós esqueçamos o que a pessoa nos fez, o que sofremos por parte de alguém, de alguma instituição. Mas, as coisas não podem ser propriamente assim.

 

Como é que nós vamos esquecer uma coisa que está presente em nós? Digamos que alguém nos haja ferido, nos amputado um dedo, um braço, como é que eu vou esquecer disto para poder perdoar?

 

Imaginemos uma mãe que tenha tido seu filho assassinado por um homicida qualquer. Como é que ela vai esquecer esse episódio? Como é que ela esquecerá que o filho, ou que o ente querido foi assassinado?

 

Logo, essa proposta de esquecer, ela não é intelectual, ela não é inteligente, ela é parva, ela é tola. O que ocorre é que nós trataremos de mudar o valor que dávamos a essa situação.

 

Quando crescemos, nos tornamos adultos e conversamos com nossos pais, eles são os eiros e vezeiros em lembrar os episódios da nossa infância em que cometíamos artes, peripécias, quebrávamos as peças da casa, os vasos de porcelana de nossa mãe, objetos caros de nossos pais. Levávamos uma boa sova, ficávamos com raiva deles.

 

Mas, quando crescemos, contamos as mesmas peripécias sorrindo um para o outro. Os pais dizem: Como você era sapeca. Como você era arteiro. Como você era danado... com outra disposição de alma. Ninguém esqueceu dos episódios mas, o valor que se deu a ele no dia do acontecimento, e o valor que se dá a ele agora, na adultez, isso é que se modificou.

 

De modo que, para perdoarmos alguém, precisamos mudar o valor que a gente dá a essa situação. Não alimentar, não fomentar o episódio vivido.

 

Se alguém nos disse alguma coisa que nos desagradou, que nos feriu, que nos magoou, não deveremos ficar presos a essa mágoa, a essa palavra que ouvimos.

 

Quantas vezes dizemos às pessoas coisas que magoam as pessoas, coisas que não gostaríamos nós próprios de ouvir.

 

Por causa disso, vale a pena fazer esse esforço por abrir mão da mágoa, da raiva, do ódio, da indiferença para que possamos, ao nos perdoar, ao entender a nossa possibilidade de cometer erros, mesmo involuntariamente, os outros também podem cometer erros, involuntariamente ou voluntariamente.

 

Quando pensamos em perdão e no verbo perdoar, não podemos esquecer de suas bases latinas, porque perdoar provém de dois termos do latim: per mais donarePer quer dizer além de, para mais além de, enquanto que donare é doar, é dar.

 

 Então a palavra perdoar significa dar alguma coisa além, dar além de, dar algo mais.

 

E, se prestarmos atenção nos ensinamentos de Jesus Cristo,  em dado momento,Ele diz assim:

 

Àquele que te bater numa face, apresenta também a outra.

 

A ideia do perdão. Se alguém nos agride de fora para dentro, nos bateu numa face, que a gente apresente a outra face, a face interna, onde existe o perdão porque, se alguém me bate numa face e eu apresento a outra, eu estou dando alguma coisa mais.

 

Se alguém te pedir que caminhes mil passos com ele, caminha dois mil.

 

A ideia de Cristo de darmos sempre um pouco mais, o perdão.

 

Aquela pessoa que pede que a gente caminhe mil passos é a pessoa complicada, difícil, atormentada, e aí nós fazemos um pouco além. Quando perdoamos, fazemos sempre um pouco além.

 

No mesmo ensinamento nos diz o Mestre Galileu:

 

Se alguém te pedir a capa, dá também a túnica.

 

Encontramos nesse ensinamento de Jesus e, em vários outros, esse conceito de dar além, de dar um pouco mais.

 

Alguém que nos bate na face, alguém que nos pede mil passos, alguém que nos pede a capa, é alguém que está pedindo um sacrifício nosso: dar a outra face, caminhar mil passos, dar a peça que nos reveste.

 

Então o Cristo ensina que deveremos dar além, dar um pouco mais, perdonare. E por causa disso, o perdão é o remédio santo, como encontramos nos Evangelhos.

 

É graças a esse gesto de perdoar, de dar além, que nós sentimos uma paz imensa por dentro da alma, que nos sentimos integrados a essa constelação de amores da qual faz parte Jesus.

 

E perdoando não carregamos lixo na alma, vivemos em paz, distribuindo paz, por onde quer que passemos.

 

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 134, apresentado
por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.

Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20,
Curitiba, no dia 17 de maio de 2009.
Em 20.9.2021


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