quinta-feira, 21 de setembro de 2017

PRIMAVERA ESTAÇÃO FLORIDA (CECILIA MEIRELES)


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.


Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.



Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.



Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

Saiba tudo sobre a vida e a obra de 
Cecília Meireles visitando"Biografias".


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SOBRE AMAMENTAÇÃO




Preparação dos seios para amamentação já pode começar na gravidez
Fonte:https://escolhademae.com.br
Sempre ouvimos que a amamentação é um momento especial entre mãe e filho. Isso é verdade, mas nem sempre ela acontece de uma forma tão natural, como esperamos. É um caminho que precisa ser aprendido. 

Uma boa saída para evitar esses possíveis obstáculos e estar pronta para os desafios é pesquisar sobre o tema ainda durante o pré-natal. Outra dica, é já ir preparando os seios com atitudes bem simples. Vejam algumas que podem te ajudar: 

  • Tome entre 15 e 30 minutos de sol por dia nos seios. Isso ajuda a deixá-los mais resistentes. Só faça antes das 10h e depois das 16h, ok?
  • Alguns médicos indicam o uso de conchas, principalmente para mulheres com bicos invertidos ou planos. Elas funcionam como uma espécie de recipiente plástico que, entre outros pontos, ajuda a deixar o mamilo no formato mais indicado para a pega correta do bebê. Além disso, afastam a lingerie do mamilo, para que o ar circule em volta dele.
  • Evite sabão nos mamilos. A área já tem hidratação natural e é bom mantê-la. A água quente também não é indicada por tirar a oleosidade original da pele.
  • Creme nos seios para evitar estrias durante a gravidez é ótimo, mas evite passá-­lo na aoreola e bico.
  • A massagem nos seios também divide opiniões. Alguns médicos apoiam a prática, já que ajuda a descer o leite. Outros acham desnecessário por provocar contrações uterinas desnecessárias. Alguém já fez? O que achou? Na dúvida, fale com o especialista. Se liberada, é simples. Segure o seio com as duas mãos e faça pressão da base até o bico. Repita o movimento com uma mão em cima e outra embaixo.



Você já fez alguma preparação para amamentar antes mesmo do bebê nascer? Funcionou? Quais são seus principais medos em relação à amamentação?

A amamentação é um dos assuntos que geram mais dúvidas. Devemos oferecer o peito sempre que o bebê quiser? Só a cada três horas? O que você acha sobre isso?

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o melhor é a “livre demanda”, ou seja, o bebê deve mamar quando e o quanto quiser e pelo tempo que for necessário. 



A livre demanda estimula nosso vínculo com o bebê e nos proporciona uma sensação de intimidade. O método também ajuda no ganho de peso e faz com que a criança aprenda, desde cedo, a regular a ingestão de alimentos conforme sua fome. 

Além da livre demanda, há um outro método que, de regra geral, indica que a criança mame a cada três horas, em média (podendo ser menos, dependendo da fome do bebê). Com isso, ele já começa a se acostumar com uma rotina ainda pequeno. 


Uma das vantagens é que a rotina traz segurança para o neném, já que as coisas ficam mais previsíveis e nos deixa um pouco menos cansadas, já que teremos um tempinho entre uma mamada e outra. O importante é saber que a rotina não deve ser vista como uma punição para o bebê. 

Embora a livre demanda seja o método mais indicado, a decisão precisa ser tomada em conjunto entre você e o pediatra. Em alguns casos, como em bebês com baixo peso, quanto mais mamar, melhor. 

Por outro lado, se a livre demanda te deixar extremamente cansada, ansiosa ou em constante dúvida se o bebê está com fome ou outra necessidade, o método pode trazer mais estresse do que solução. 

Quem decide é você!

PRÉ-NATAL




Quando é hora de começar o pré-natal e para que ele serve?
A primeira visita ao obstetra deve ser feita assim que você descobrir a gravidez. Além de acompanhar o desenvolvimento da gestação e do bebê, o obstetra pode ser um ponto de apoio, tirando todas as dúvidas que surgirão em cada fase até o parto. 

Um dos assuntos que podem ser tratados já no início é a amamentação. As futuras mamães costumam pensar em muitos detalhes, mas, muitas vezes, acabam deixando de lado a amamentação, considerando que ela acontecerá de forma natural e tranquila. Mas, o que poucas sabem, é que esse pode ser um momento bastante desafiador. 

Assim, quanto mais cedo começarem as pesquisas sobre o assunto, mais preparada você estará para enfrentar os possíveis desafios. Vale até pensar se já é hora de procurar uma profissional especialista no assunto. 


Exames e checagem

Além de tirar as dúvidas, nos encontros, o médico checa ganho de peso, pressão arterial e alterações hormonais da mãe. Prescreve medicamentos e pede exames laboratoriais. O bebê também é observado de pertinho. Está ganhando peso? Coração bate normalmente? 

No início, os “passeios” em laboratório serão constantes, começando com uma uma série de exames de sangue e urina. Eles servem para detectar infecções, medir o açúcar no sangue, checar se há anemia ou risco de contrair doenças prejudiciais na gravidez, como toxoplasmose e rubéola. 

Depois, é a vez das aguardadas ultrassonografias! A primeira é a transvaginal, que serve para visualizar o embrião e calcular o tempo de gravidez. As morfológicas de 1º e 2º trimestre servem para verificar possíveis anomalias, problemas cardíacos e neurológicos e determinar tamanho e peso das crianças. 

Na primeira delas, entre a 11ª e 14ª semana, dá até para saber o sexo da criança (se o bebê colaborar, é claro!). Foi o seu caso? 

Preparação dos seios para amamentação já pode começar na gravidez


Sempre ouvimos que a amamentação é um momento especial entre mãe e filho. Isso é verdade, mas nem sempre ela acontece de uma forma tão natural, como esperamos. É um caminho que precisa ser aprendido. 

Uma boa saída para evitar esses possíveis obstáculos e estar pronta para os desafios é pesquisar sobre o tema ainda durante o pré-natal. Outra dica, é já ir preparando os seios com atitudes bem simples. Vejam algumas que podem te ajudar: 


  • Tome entre 15 e 30 minutos de sol por dia nos seios. Isso ajuda a deixá-los mais resistentes. Só faça antes das 10h e depois das 16h, ok?
  • Alguns médicos indicam o uso de conchas, principalmente para mulheres com bicos invertidos ou planos. Elas funcionam como uma espécie de recipiente plástico que, entre outros pontos, ajuda a deixar o mamilo no formato mais indicado para a pega correta do bebê. Além disso, afastam a lingerie do mamilo, para que o ar circule em volta dele.
  • Evite sabão nos mamilos. A área já tem hidratação natural e é bom mantê-la. A água quente também não é indicada por tirar a oleosidade original da pele.
  • Creme nos seios para evitar estrias durante a gravidez é ótimo, mas evite passá-­lo na aoreola e bico.
  • A massagem nos seios também divide opiniões. Alguns médicos apoiam a prática, já que ajuda a descer o leite. Outros acham desnecessário por provocar contrações uterinas desnecessárias. Alguém já fez? O que achou? Na dúvida, fale com o especialista. Se liberada, é simples. Segure o seio com as duas mãos e faça pressão da base até o bico. Repita o movimento com uma mão em cima e outra embaixo.



Você já fez alguma preparação para amamentar antes mesmo do bebê nascer? Funcionou? Quais são seus principais medos em relação à amamentação?


A amamentação é um dos assuntos que geram mais dúvidas. Devemos oferecer o peito sempre que o bebê quiser? Só a cada três horas? O que você acha sobre isso?

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o melhor é a “livre demanda”, ou seja, o bebê deve mamar quando e o quanto quiser e pelo tempo que for necessário. 

A livre demanda estimula nosso vínculo com o bebê e nos proporciona uma sensação de intimidade. O método também ajuda no ganho de peso e faz com que a criança aprenda, desde cedo, a regular a ingestão de alimentos conforme sua fome. 

Além da livre demanda, há um outro método que, de regra geral, indica que a criança mame a cada três horas, em média (podendo ser menos, dependendo da fome do bebê). Com isso, ele já começa a se acostumar com uma rotina ainda pequeno. 

Uma das vantagens é que a rotina traz segurança para o neném, já que as coisas ficam mais previsíveis e nos deixa um pouco menos cansadas, já que teremos um tempinho entre uma mamada e outra. O importante é saber que a rotina não deve ser vista como uma punição para o bebê. 

Embora a livre demanda seja o método mais indicado, a decisão precisa ser tomada em conjunto entre você e o pediatra. Em alguns casos, como em bebês com baixo peso, quanto mais mamar, melhor. 

Por outro lado, se a livre demanda te deixar extremamente cansada, ansiosa ou em constante dúvida se o bebê está com fome ou outra necessidade, o método pode trazer mais estresse do que solução. 

Quem decide é você!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

COMO AGIR COM CRIANÇAS BIRRENTAS







Sendo pai ou mãe, as birras são uma das coisas mais estressantes e frustrantes que você terá de lidar, principalmente quando seu filho tiver dois anos. No entanto, de acordo com psicólogos infantis, a maioria das crianças não fica de birra com a intenção de serem mal-educadas e manipuladoras. Pelo contrário, isso é um sintoma da raiva e frustração da criança quando elas não têm o vocabulário para explicar o que há errado com elas. Portanto, ficar calmo(a) e aprender a identificar o que de fato está incomodando seu filho, vai te ajudar a controlar a situação rápida e efetivamente.

Mantenha-se calmo(a) para lidar de maneira correta com o problema. A pior coisa que os pais podem fazer é ficarem com raiva em resposta à birra dos filhos. As crianças precisam de uma influência calma, principalmente quando fazem birra, e, se você não pode oferecer isso, não pode esperar que eles se acalmem. Respire fundo e espere pelo menos alguns segundos antes de decidir como agir.

Garanta que a criança tenha o que precisa. Lembre-se de que birra nem sempre é uma forma de a criança conseguir o que quer, mas pode ser também o resultado de frustração, pouca atenção da sua parte, ou mesmo um problema físico, como baixo nível de açúcar no sangue, dor ou problemas digestivos. Às vezes os dentes do seu filho estão nascendo, ou está com a fralda suja ou precisa de uma soneca. Em casos como este, não tente negociar com a criança, simplesmente dê o que é necessário e a pirraça vai acabar.
É muito comum crianças fazerem birra quando estão com sono. Uma soneca programada regularmente pode ajudar a evitar as birras recorrentes se este parece ser o problema.
Quando estiver fora com seu filho, sempre leve um lanche saudável com você, assim a criança não vai fazer nenhuma malcriação porque está com fome

Pergunte o que há de errado. As crianças só querem ser ouvidas, e fazer birra é muitas vezes a melhor maneira que elas conhecem para se expressarem. Levar seu filho a sério ao perguntar o que está errado pode ajudar. Segure-o e lhe dê atenção para que ele possa se explicar.
Isto não é dizer que você precisa ceder a qualquer coisa que a criança queira. A questão é simplesmente ouvir seu filho de maneira respeitosa, assim como você faria com qualquer outra pessoa. Não importa se seu filho quer um brinquedo novo ou não quer ir para a escola, ele deve ter o direito de expressar isso.
Mantenha-se calmo(a) para lidar de maneira correta com o problema. A pior coisa que os pais podem fazer é ficarem com raiva em resposta à birra dos filhos. As crianças precisam de uma influência calma, principalmente quando fazem birra, e, se você não pode oferecer isso, não pode esperar que eles se acalmem. Respire fundo e espere pelo menos alguns segundos antes de decidir como agir.

Garanta que a criança tenha o que precisa. Lembre-se de que birra nem sempre é uma forma de a criança conseguir o que quer, mas pode ser também o resultado de frustração, pouca atenção da sua parte, ou mesmo um problema físico, como baixo nível de açúcar no sangue, dor ou problemas digestivos. Às vezes os dentes do seu filho estão nascendo, ou está com a fralda suja ou precisa de uma soneca. Em casos como este, não tente negociar com a criança, simplesmente dê o que é necessário e a pirraça vai acabar.
·         É muito comum crianças fazerem birra quando estão com sono. Uma soneca programada regularmente pode ajudar a evitar as birras recorrentes se este parece ser o problema.
·         Quando estiver fora com seu filho, sempre leve um lanche saudável com você, assim a criança não vai fazer nenhuma malcriação porque está com fome.


Pergunte o que há de errado.
 As crianças só querem ser ouvidas, e fazer birra é muitas vezes a melhor maneira que elas conhecem para se expressarem. Levar seu filho a sério ao perguntar o que está errado pode ajudar. Segure-o e lhe dê atenção para que ele possa se explicar.
  • Isto não é dizer que você precisa ceder a qualquer coisa que a criança queira. A questão é simplesmente ouvir seu filho de maneira respeitosa, assim como você faria com qualquer outra pessoa. Não importa se seu filho quer um brinquedo novo ou não quer ir para a escola, ele deve ter o direito de expressar isso.

Dê explicações claras ao invés de apenas dizer “não.
” Muitos pais só dizem “não” e “porque eu disse que não” ao invés de explicar o motivo, mas isso é frustrante para as crianças. Você não tem que dar uma explicação enorme, mas dar uma razão para as suas ações vai ajudar a criança a entender as coisas e não ficar descontrolada.
·         Por exemplo, se você estiver num mercado e seu filho começar a fazer birra porque quer cereais, lembre-o de que ele gosta de aveia e frutas no café da manhã, por isso não há necessidade de comprar cereais também.

Ofereça ao seu filho algumas opções. Por exemplo, seu filho quer sorvete, mas está quase na hora do jantar, diga: "João, você está começando a me aborrecer. Se acalme ou vai ter que ir para o seu quarto". Você lhe deu uma escolha – controlar-se, ou, se ele não quiser/puder, ir para um lugar onde ele não possa influenciar os outros. Se ele fizer a escolha certa (acalmar-se), lembre-se de elogiá-lo: "Você pediu sorvete e eu disse que não, e agora eu quero lhe agradecer por ter aceito um 'não' como resposta".
·         Se ele optar por ter um acesso de raiva, deixe também as consequências claras. Por exemplo, leve ele para o quarto e insista que ele permaneça lá até se acalmar. Isso é mais fácil de fazer com uma criança de 2 anos do que com uma de 8, então, quanto mais cedo você começar a aplicar o processo de aprendizagem, melhor.

Mantenha-se firme. Seja empático(a) mas firme quando conversar com seu filho, e uma vez que tenha dado uma explicação calma, não recue. Seu filho pode não se acalmar de imediato, mas ele vai lembrar que fazer manha não leva a resultados satisfatórios. A próxima vez que seu filho quiser algo, será menos provável que ele faça birra.

Tome medidas prévias para prevenir lesões.
 Algumas crianças podem ficar muito agitadas durante um acesso de raiva. Se isso ocorrer, tire os objetos perigosos do caminho da criança ou leve ela para longe do perigo.
·         Evite segurá-la quando estiver fazendo birra; contudo, às vezes isso é necessário e até reconfortante. Seja gentil (não use força excessiva), mas segure-a com firmeza. Use um tom de voz tranquilo, especialmente se a situação for causada por frustração, decepção ou ambientes desconhecidos.

Não perca sua própria calma. É importante ser o modelo de comportamento que você quer para o seu filho. Se você perdê-lo e começar a gritar e ter também um acesso de nervos, seu filho vai ver este tipo de comportamento como algo que é aceitável na sua casa. Não é fácil, mas ficar calmo(a) e controlado(a) é a melhor coisa que pode fazer para você e seu filho. Tome um tempo para se acalmar se precisar. Peça ao seu cônjuge ou outra pessoa responsável para cuidar da criança enquanto você se acalma, ou leve-a para o quarto e deixe ela sozinha se necessário.
·         Não bata ou grite com seu filho. Perder seu controle deste jeito só vai fazer ele se sentir confuso e assustado com você. Não vai levar a uma relação sadia e de confiança.
·         Criar boas maneiras de se comunicar e lidar com a frustração no seu relacionamento com seu parceiro(a) também é importante. Evite brigar na frente do seu filho, ou ficar irritado(a) quando não consegue as coisas do seu jeito.

Não perca sua própria calma. É importante ser o modelo de comportamento que você quer para o seu filho. Se você perdê-lo e começar a gritar e ter também um acesso de nervos, seu filho vai ver este tipo de comportamento como algo que é aceitável na sua casa. Não é fácil, mas ficar calmo(a) e controlado(a) é a melhor coisa que pode fazer para você e seu filho. Tome um tempo para se acalmar se precisar. Peça ao seu cônjuge ou outra pessoa responsável para cuidar da criança enquanto você se acalma, ou leve-a para o quarto e deixe ela sozinha se necessário.
·         Não bata ou grite com seu filho. Perder seu controle deste jeito só vai fazer ele se sentir confuso e assustado com você. Não vai levar a uma relação sadia e de confiança.
·         Criar boas maneiras de se comunicar e lidar com a frustração no seu relacionamento com seu parceiro(a) também é importante. Evite brigar na frente do seu filho, ou ficar irritado(a) quando não consegue as coisas do seu jeito.



Faça com que seu filho se sinta amado, não importa como.
 Às vezes as crianças fazem birra só porque querem amor e mais atenção. Negar amor nunca é uma boa política quando se fala de disciplinar uma criança. Não importa o que houver, seu filho deve saber que você o ama.
·         Evite repreender seu filho ou dizer “Estou tão desapontado com você” quando ele fizer birra.
·         Abrace-o e diga “Eu te amo”, mesmo se você estiver muito decepcionada(o) com o comportamento dele.



Dê uma pausa na hora da raiva.
 Evite tentar argumentar com qualquer criança que esteja no meio de um chilique. Dê um tempo para ela desabafar. Ofereça à ela exemplos de frases para expressar as emoções que ela está sentindo. Diga coisas como: "Você deve estar muito cansado(a) depois de um dia tão longo" ou "Você talvez esteja bravo(a) por não poder ter o que deseja agora". Isso não só vai ajudar a criança a verbalizar seus sentimentos mais tarde, como mostrará também empatia pelo o que ela sente, sem precisar agir de forma condescendente. Neste ponto, talvez sua melhor opção seja dar espaço para a criança se acalmar.

Diga para seu filho que é hora de “dar um tempo” ou ficar quieto.
 Se seu filho estiver fazendo muita birra e não tiver jeito de ter uma conversa racional, o melhor método é às vezes mandar ficar quieto. Diga a ele que é hora de ficar em silêncio até que ele se acalme e se sinta melhor.
·         Fique calmo(a) para servir de modelo de bom comportamento para o seu filho.
·         Não mande ficar quieto como uma ameaça ou punição, e sim como uma maneira de dar espaço ao seu filho para se acalmar.

Coloque a criança num lugar seguro. O melhor é deixá-la no quarto dela ou outro lugar seguro na casa onde você se sinta confortável em deixá-la sozinha por um tempo. O local deve ser livre de distrações como computador, TV ou vídeo game. Escolha um lugar quieto, sossegado, que a criança associe a tranquilidade.
·         Não tranque a criança no quarto. Isto pode ser perigoso e vai ser interpretado como uma punição.

Explique para a criança que você vai conversar com ela quando ela ficar tranquila. Isto vai ajudar seu filho a entender que você o está ignorando porque o comportamento dele é inaceitável, não porque você não se importa com ele. Quando ele ficar calmo, cumpra a sua parte conversando sobre a birra e a inquietação dele.

Converse quando for a hora.
 Quando seu filho não estiver mais fazendo manha, converse sobre o que aconteceu. Sem repreender seu filho ou falando em tom acusador, pergunte a ele por que estava irritado. Dê uma explicação clara do seu lado da história.
·         É importante não tratar seu filho como um inimigo, mesmo se estiver irritada(o) com ele. Abrace-o e fale amorosamente mesmo quando estiver explicando que não podemos sempre ter as coisas do nosso jeito.


Seja consistente.
 As crianças precisam de estrutura a fim de se sentirem seguras e no controle de suas vidas. Se elas nunca têm certeza do que vai acontecer se elas se comportarem de certa maneira, elas vão começar a fazer cena. Toda a vez que seu filho fizer birra, mande ficar quieto ou dê um tempo. Ele vai logo aprender que gritar e chutar não é tão efetivo quanto conversar sobre as coisas.

Tente o truque de dar um tempo escrevendo sobre a situação.
 Se não se sente confortável colocando seu filho em um cômodo ou local diferente, você ainda pode facilitar uma pausa desviando a atenção para outro lugar. Quando seu filho fizer birra, diga a ele que você vai escrever sobre isso. Pegue um diário e escreva o que aconteceu e como se sente. Peça ao seu filho para contar a você como ele se sente para que você escreva a respeito também. Seu filho vai querer estar envolvido no que você está fazendo e em breve vai esquecer de gritar e chorar.


Veja se está conseguindo lidar com a situação.
 Crianças diferentes respondem a diferentes métodos disciplinares. Tente algumas coisas diferentes e veja o que parece funcionar. Se seu filho continua fazendo pirraça não importa o que você faça, você pode procurar assistência de um médico ou terapeuta, que pode dar mais ideias que se adequem às necessidades específicas do seu filho.


Veja se as birras são relacionadas a um fator ambiental.
 Certos estimulantes ambientais podem fazer com que seu filho tenha esse comportamento mais do que o normal. Às vezes as crianças têm sensibilidade à comida (principalmente açúcar), luz, multidões, música ou outros fatores que as irritam e fazem com que fiquem nervosas.
·         Se atente à hora em que seu filho geralmente faz as birras, e veja se está conectada a algo no ambiente. Tire a origem do problema e veja se ajuda.
·         Procure ajuda profissional se estiver tendo problema em descobrir o que está causando isso.


Veja se esses acessos de raiva persistem quando a criança ficar mais velha.Eventualmente, a maioria das crianças superam as birras quando aprendem outras formas efetivas de comunicação. Se seu filho continua fazendo birra já bem depois dos três anos, pode haver algo a ser tratado. Leve a criança a um médico ou terapeuta para ver se há um problema mais profundo.
·         Leve seu filho ao médico se as birras são frequentes ou violentas. Se seu filho faz pirraça várias vezes ao dia, ou se elas são particularmente violentas e exaustivas, é bom levar seu filho a um profissional para descobrir se a criança tem alguma necessidade que não está sendo satisfeita. Acessos de raiva violentos e frequentes podem ser um sintoma de um problema de desenvolvimento.


Veja se esses acessos de raiva persistem quando a criança ficar mais velha.Eventualmente, a maioria das crianças superam as birras quando aprendem outras formas efetivas de comunicação. Se seu filho continua fazendo birra já bem depois dos três anos, pode haver algo a ser tratado. Leve a criança a um médico ou terapeuta para ver se há um problema mais profundo.
·         Leve seu filho ao médico se as birras são frequentes ou violentas. Se seu filho faz pirraça várias vezes ao dia, ou se elas são particularmente violentas e exaustivas, é bom levar seu filho a um profissional para descobrir se a criança tem alguma necessidade que não está sendo satisfeita. Acessos de raiva violentos e frequentes podem ser um sintoma de um problema de desenvolvimento.

DICAS
·         Ajude seu filho a ter sucesso, não a falhar. Por exemplo, se você sabe que ele teve um dia longo e não comeu nada desde o almoço, talvez seja melhor esperar até a manhã seguinte para ir ao supermercado. Se isso não for uma opção, tente distrair o seu filho durante as compras e entre e saia rapidamente. Lembre-se de que ele ainda é pequeno e que está aprendendo a ser paciente!
·         Às vezes, quando estiver em um lugar público, a melhor solução é simplesmente ir embora, mesmo se você tiver que levar o seu filho chutando e gritando. Mantenha a calma, e lembre-se de que ele está sendo levado pelas emoções, não pela razão.
·         Em um tom de voz normal e fazendo contato visual, diga que vai ouvir ele depois de ter pago pelas compras da família, dizendo nomes. Por exemplo, dê um item à criança dizendo que é o que o papai gosta, então coloque-o na esteira do caixa e agradeça a(o) caixa. Dê algo para a criança, deixe ela colocar na esteira e agradeça se ela fizer isso. Faça a sentir que fez muito bem e sorria dizendo: "Eu adoro quando você ajuda a mamãe." Sorria com carinho para ela.
·         Nunca grite ou fale duramente com o seu filho quando quiser acabar com um acesso de raiva. Explique o que ele está fazendo e por que você não aprova, e sugira uma outra maneira de se expressar. Por exemplo: "João, você está gritando e batendo, e isso não é bom. Quando você grita e bate, você entristece as outras pessoas. Eu quero que você pare de gritar e bater, e fale comigo. Quero saber o que lhe incomoda, mas eu não posso te ouvir se você continuar gritando".
·         Deve notar-se que crianças com dificuldades de desenvolvimento nem sempre podem compreender instruções verbais. Elas às vezes podem até repetir as instruções, mas ainda vão ter dificuldades de transformar essas instruções em ações. Se esse for o caso, tente fazer um gráfico visual do que você gostaria que tivesse acontecido. Recorte imagens de revistas ou desenhe um gráfico com figuras e estude isso com a criança. Ela pode compreender melhor vendo as imagens, ao invés de receber apenas instruções verbais.
·         Cada criança é diferente e assim é cada situação/cenário. Esta não é uma resposta definitiva e que serve para tudo. Você, o pai ou a mãe, está no controle. Fique calmo(a). Se achar que está ficando nervoso(a), incomodado(a), frustrado(a), irritado(a), etc., tente se distanciar da situação primeiro e se tranquilizar antes de tentar acalmar uma criança irritada.
·         A birra não é manipulação, a menos que você a deixe se tornar isso. E, muitas vezes, não é nem mesmo sobre o que aconteceu mais recentemente, pode ser uma forma de externar uma frustração reprimida de vários dias de luta tentando fazer a coisa certa e aprender a ser uma criança socializada.
·         Tenha um plano. Ao enfrentar um problema em público, como no caixa do supermercado, discuta a situação com o seu filho antes de sair de casa. Por exemplo: "(nome da criança), nas últimas vezes que fomos ao supermercado tivemos problemas no caixa. A partir de agora, isso é o que vamos fazer: quando chegar no caixa, você pode escolher um pacote de balas se você se comportar bem durante as compras. Se você gritar e espernear pedindo mais, eu não vou te dar nada. Agora, (nome de seu filho), me diga o que vamos fazer?" (A criança deve repetir as instruções para você). Uma vez que o plano esteja entendido por vocês dois, não há necessidade de explicar tudo de novo no supermercado. Se a criança se comportar, ela será recompensada como planejado, se não, ela ficará de mãos vazias; ela já sabe as regras.
·         Em algum momento a criança precisa aceitar que "não" é "não". No entanto, se elas forem grandes o suficiente para entender, explique por que não devem se comportar daquela maneira.

AVISOS
Não ceda à pressão apenas para evitar constrangimento, o que também ensina a criança a dar chiliques diante de uma multidão. Embora os pais se sintam como se todos os olhos estivessem voltados para eles, quando a criança faz cena em público, a realidade é que a maioria dos espectadores quando vê os pais estabelecerem limites razoáveis para a criança, pensa: "Vá em frente".
·         Não espere um comportamento que não seja apropriado para a idade. Como pai ou mãe, você não tem que aceitar comportamentos rudes ou nocivos e deve estabelecer limites, mas esteja ciente do que é normal para a idade do seu filho. Lembre-se de que as fases vão passar e que seu trabalho é o de orientar e amar seu filho, não forçá-lo à passar para a próxima fase.
·         Ter uma criança mimada por perto pode piorar as coisas para você se estiver sob certa pressão. Por exemplo, se você tem a responsabilidade de pagar contas e hipoteca, uma criança pequena gritando não vai tornar sua vida mais fácil. Vá para um lugar que sente que pode desafogar a raiva. Lembre-se que nunca, sob nenhuma circunstância, deve descontar sua raiva na criança, pois sua situação difícil não é culpa dela.
·         Nunca se renda ao seu filho (durante um acesso de raiva), esse é um sinal de que ele ganhou e que tem o controle. Aprenda a lidar com ele em casa, e você passará por menos ocasiões constrangedoras em público. Você pode tentar "ceder" em pequenos problemas, o que vai dar a ela dar uma sensação de maior controle, reduzindo assim as birras quando a criança perceber que ser calma resulta em recompensas!
·         Se você já tentou as estratégias listadas neste artigo, mas ainda estiver lidando com birras frequentes, pode ser hora de procurar ajuda profissional para entender seu filho e saber como trabalhar com ele. Crianças com dificuldades de desenvolvimento ou outros problemas podem exigir as habilidades e competências de um especialista. Explique ao profissional o que você e seu filho estão passando. Leve um artigo como este com você e mostre ao profissional quais táticas você já tentou. O profissional pode ter outras sugestões ou pode recomendar uma avaliação mais aprofundada.
·         Não bata no seu filho. Dependendo do lugar, isso é crime.
·         Não use muito o método da distração (como oferecer chiclete) para fazer que uma criança pare de fazer birra. Ensine-a a não fazer manha, e ela vai desenvolver mais rapidamente outros mecanismos para lidar com as emoções. No entanto, algumas crianças podem ter acessos de raiva por serem muito eufóricas ou emocionais. Assim como os adultos, algumas crianças são calmas, enquanto outras são mais dramáticas. Um bom chilique libera energia reprimida, a frustração, a raiva e outras emoções. É natural. Se você ensinar as crianças a "engolir" suas emoções, elas vão se tornar adultos que não conseguem expressar seus sentimentos!

·         Dependendo da situação, se você precisar dar um tempo do seu filho, então faça. NUNCA é certo bater no seu filho. Disciplinar uma criança fisicamente pela sua birra, apenas as ensina a usar força física nos outros (esbofetear, chutar, socar, etc.).

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