segunda-feira, 7 de maio de 2018

EGOISMO E ORGULHO.


"Não podem os homens ser felizes, se não viverem em paz, isto é, se não os animar um sentimento de benevolência, de indulgência e de condescendência recíprocas. A caridade e a fraternidade resumem todas as condições e todos os deveres sociais; uma e outra, porém, pressupõem a abnegação. Ora, a abnegação é incompatível com o egoísmo e o orgulho; logo, com esses vícios, não é possível a verdadeira fraternidade, nem, por conseguinte, igualdade, nem liberdade, dado que o egoísta e o orgulhoso querem tudo para si...." - Allan Kardec
FONTE: http://www.institutoandreluiz.org/o_egoismo_e_o_orgulho.html
O EGOÍSMO E O ORGULHO - Suas causas, seus efeitos e os meios de destruí-los.
É bem sabido que a maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens. Desde que cada um pensa em si antes de pensar nos outros e cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cuida de proporcionar a si mesmo essa satisfação, a todo custo, e sacrifica sem escrúpulo os interesses alheios, assim nas mais insignificantes coisas, como nas maiores, tanto de ordem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o seu próximo.
O egoísmo, por sua vez, se origina do orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a considerar-se acima dos outros.


Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta.
O egoísmo e o orgulho nascem de um sentimento natural: o instinto de conservação. Todos os instintos têm sua razão de ser e sua utilidade, porquanto Deus nada pode ter feito inútil. Ele não criou o mal; o homem é quem o produz, abusando dos dons de Deus, em virtude do seu livre-arbítrio. Contido em justos limites, aquele sentimento é bom em si mesmo. A exageração é o que o torna mau e pernicioso. O mesmo acontece com todas as paixões que o homem frequentemente desvia do seu objetivo providencial. Ele não foi criado egoísta, nem orgulhoso por Deus, que o criou simples e ignorante; o homem é que se fez egoísta e orgulhoso, exagerando o instinto que Deus lhe outorgou para sua conservação.

Não podem os homens ser felizes, se não viverem em paz, isto é, se não os animar um sentimento de benevolência, de indulgência e de condescendência recíprocas; numa palavra: enquanto procurarem esmagar-se uns aos outros. A caridade e a fraternidade resumem todas as condições e todos os deveres sociais; uma e outra, porém, pressupõem a abnegação. Ora, a abnegação é incompatível com o egoísmo e o orgulho; logo, com esses vícios, não é possível a verdadeira fraternidade, nem, por conseguinte, igualdade, nem liberdade, dado que o egoísta e o orgulhoso querem tudo para si.

Eles serão sempre os vermes roedores de todas as instituições progressistas; enquanto dominarem, ruirão aos seus golpes os mais generosos sistemas sociais, os mais sabiamente combinados. É belo, sem dúvida, proclamar-se o reinado da fraternidade, mas, para que fazê-lo, se uma causa destrutiva existe? Ë edificar em terreno movediço; o mesmo fora decretar a saúde numa região malsã. Em tal região, para que os homens passem bem, não bastará se mandem médicos, pois que estes morrerão como os outros; insta destruir as causas da insalubridade. Para que os homens vivam na Terra como irmãos, não basta se lhes deem lições de moral; importa destruir as causas de antagonismo, atacar a raiz do mal: o orgulho e o egoísmo.

Essa a chaga sobre a qual deve concentrar-se toda a atenção dos que desejem seriamente o bem da Humanidade. Enquanto subsistir semelhante obstáculo, eles verão paralisados todos os seus esforços, não só por uma resistência de inércia, como também por uma força ativa que trabalhará incessantemente no sentido de destruir a obra que empreendam, por isso que toda ideia grande, generosa e emancipadora, arruína as pretensões pessoais.

Impossível, dir-se-á, destruir o orgulho e o egoísmo, porque são vícios inerentes à espécie humana. Se fosse assim, houvéramos de desesperar de. todo progresso moral; entretanto, desde que se considere o homem nas diferentes épocas transcorridas, não há negar que evidente progresso se efetuou. Ora, se ele progrediu, ainda naturalmente progredirá. Por outro lado, não se encontrará homem nenhum sem orgulho, nem egoísmo? Não se veem, ao contrário, criaturas de índole generosa, em quem parecem inatos os sentimentos do amor ao próximo, da humildade, do devotamento e da abnegação?

O número delas, positivamente, é maior do que o dos egoístas; se assim não fosse, não seriam estes últimos os fautores da lei. Há muito mais criaturas dessas do que se pensa e, se parecem tão pouco numerosas, é porque o orgulho se põe em evidência, ao passo que a virtude modesta se conserva na obscuridade.

Se, portanto, o orgulho e o egoísmo se contassem entre as condições necessárias da Humanidade, como a da alimentação para sustento da vida, não haveria exceções. O ponto essencial, pois, é conseguir que a exceção passe a constituir regra; para isso, trata-se, antes de tudo, de destruir as causas que produzem e entretêm o mal.

Dessas causas, a principal reside evidentemente na ideia falsa que o homem faz da sua natureza, do seu passado e do seu futuro. Por não saber donde vem, ele se crê mais do que é; e não sabendo para onde vai, concentra na vida terrena todo o seu pensar; acha-a tão agradável, quanto possível; anseia por todas as satisfações, por todos os gozos; essa a razão por que atropela sem escrúpulo o seu semelhante, se este lhe opõe alguma dificuldade. Mas, para isso, é preciso que ele predomine; a igualdade daria, a outros, direitos que ele só quer para si; a fraternidade lhe imporia sacrifícios em detrimento do seu bem-estar; a liberdade também ele só a quer para si e somente a concede aos outros quando não lhe fira de modo algum as prerrogativas. Alimentando todos as mesmas pretensões, têm resultado os perpétuos conflitos que os levam a pagar bem caro os raros gozos que logram obter.

Identifique-se o homem cem a vida futura e completamente mudará a sua maneira de ver, como a do indivíduo que apenas por poucas horas haja de permanecer numa habitação má e que sabe que, ao sair, terá outra, magnífica, para o resto de seus dias.
A importância da vida presente, tão triste, tão curta, tão efêmera, se apaga, para ele, ante o esplendor do futuro infinito que se lhe desdobra às vistas. A consequência natural e lógica dessa certeza é sacrificar o homem um presente fugidio a um porvir duradouro, ao passo que antes ele tudo sacrificava ao presente. Tomando por objetivo a vida futura, pouco lhe importa estar um pouco mais ou um pouco menos nesta outra; os interesses mundanos passam a ser o acessório, em vez de ser o principal; ele trabalha no presente com o fito de assegurar a sua posição no futuro, tanto mais quando sabe em que condições poderá ser feliz.
Pelo que toca aos interesses terrenos, podem os humanos criar-lhe obstáculos: ele tem que os afastar e se torna egoísta pela força mesma das coisas. Se lançar os olhos para o alto, para uma felicidade a que ninguém pode obstar, interesse nenhum se lhe deparará em oprimir a quem quer que seja e o egoísmo se lhe torna carente de objeto. Todavia, restará o estimulante do orgulho.
A causa do orgulho está na crença, em que o homem se firma, da sua superioridade individual. Ainda ai se faz sentir a influência da concentração dos pensamentos sobre a vida corpórea. Naquele que nada vê adiante de si, atrás de si, nem acima de si, o sentimento da personalidade sobrepuja e o orgulho fica sem contrapeso.
A incredulidade não só carece de meios para combater o orgulho, como o estimula e lhe dá razão, negando a existência de um poder superior à Humanidade. O incrédulo apenas crê em si mesmo; é, pois, natural que tenha orgulho. Enquanto que, nos golpes que o atingem, unicamente vê uma obra do acaso e se ergue para combatê-la, aquele que tem fé percebe a mão de Deus e se submete. Crer em Deus e na vida futura é, conseguintemente, a primeira condição para moderar o orgulho; porém, não basta. Juntamente com o futuro, é necessário ver o passado, para fazer ideia exata do presente.
Para que o orgulhoso deixe de crer na sua superioridade, cumpre se lhe prove que ele não é mais do que os outros e que estes são tanto quanto ele; que a igualdade é um fato e não apenas uma bela teoria filosófica; que estas verdades ressaltam da preexistência da alma e da reencarnação.
Sem a preexistência da alma, o homem é induzido a acreditar que Deus, dado creia em Deus, lhe conferiu vantagens excepcionais; quando não crê em Deus, rende graças ao acaso e ao seu próprio mérito. Iniciando-o na vida anterior da alma, a preexistência lhe ensina a distinguir, da vida corporal, transitória, a vida espiritual, infinita; ele fica sabendo que as almas saem todas iguais das mãos do Criador; que todas têm o mesmo ponto de partida e a mesma finalidade, que todas hão de alcançar, em mais ou menos tempo, conforme os esforços que empreguem; que ele próprio não chegou a ser o que é, senão depois de haver, por longo tempo e penosamente, vegetado, como os outros, nos degraus inferiores da evolução; que, entre os mais atrasados e os mais adiantados, não há senão uma questão de tempo; que as vantagens do nascimento são puramente corpóreas e independem do Espírito; que o simples proletário pode, noutra existência, nascer num trono e o maior potentado renascer proletário.

Se levar em conta unicamente a vida planetária, ele vê apenas as desigualdades sociais do momento, que são as que o impressionam; se, porém, deitar os olhos sobre o conjunto da vida do Espírito, sobre o passado e o futuro, desde o ponto de partida até o de chegada, aquelas desigualdades somem e ele reconhece que Deus nenhuma vantagem concedeu a qualquer de seus filhos em prejuízo dos outros; que deu parte igual a todos e não aplanou o caminho mais para uns do que para outros; que o que se apresenta menos adiantado do que ele na Terra pode tomar-lhe a dianteira, se trabalhar mais do que ele por aperfeiçoar-se; reconhecerá, finalmente, que, nenhum chegando ao termo senão por seus esforços, o princípio da igualdade é um princípio de justiça e uma lei da Natureza, perante a qual cai o orgulho do privilégio.

Provando que os Espíritos podem renascer em diferentes condições sociais, quer por expiação, quer por provação, a reencarnação ensina que, naquele a quem tratamos com desdém, pode estar um que foi nosso superior ou nosso igual noutra existência, um. amigo ou um parente. Se o soubesse, o que com ele se defronta o trataria com atenções, mas, nesse caso, nenhum mérito teria; por outro lado, se soubesse que o seu amigo atual foi seu inimigo, seu servo ou seu escravo, sem dúvida o repeliria. Ora, não quis Deus que fosse assim, pelo que lançou um véu sobre o passado. Deste modo, o homem é levado a ver, em todos, irmãos seus e seus iguais, donde uma base natural para a fraternidade; sabendo que pode ser tratado como haja tratado os outros, a caridade se lhe torna um dever e uma necessidade fundados na própria Natureza.

Jesus assentou o princípio da caridade, da igualdade e da fraternidade, fazendo dele uma condição expressa para a salvação; mas, estava reservado à terceira manifestação da vontade de Deus, ao Espiritismo, pelo conhecimento que faculta da vida espiritual, pelos novos horizontes que desvenda e pelas leis que revela, sancionar esse princípio, provando que ele não encerra uma simples doutrina moral, mas uma lei da Natureza que o homem tem o máximo interesse em praticar. Ora, ele a praticará desde que, deixando de encarar o presente como o começo e o flui, compreenda a solidariedade que existe entre o presente, o passado e o futuro. No campo imenso do infinito, que o Espiritismo lhe faz entrever, anula-se a sua importância capital e ele percebe que, por si só, nada vale e nada é; que todos têm necessidade uns dos outros e que uns não são mais do que os outros: duplo golpe, no seu egoísmo e no seu orgulho.

Mas, para isso, é-lhe necessária a fé, sem a qual permanecerá na rotina do pre
sente, não a fé cega, que foge à luz, restringe as ideias e, em consequência, alimenta o egoísmo. É-lhe necessária a fé inteligente, racional, que procura a claridade e não as trevas, que ousadamente rasga o véu dos mistérios e alarga o horizonte. Essa fé, elemento básico de todo progresso, é que o Espiritismo lhe proporciona, fé robusta, porque assente na experiência e nos fatos, porque lhe fornece provas palpáveis da imortalidade da sua alma, lhe mostra donde ele vem, para onde vai e por que está na Terra e, finalmente, lhe firma as ideias, ainda incertas, sobre o seu. passado e sobre o seu futuro.

Uma vez que haja entrado decisivamente por esse caminho, já não tendo o que os incite, o egoísmo e o orgulho se extinguirão pouco a pouco, por falta de objetivo e de alimento, e todas as relações sociais se modificarão sob o influxo da caridade e da fraternidade bem compreendidas.

Poderá isso dar-se por efeito de brusca mudança? Não, fora impossível: nada se opera bruscamente em a Natureza; jamais a saúde volta de súbito a um enfermo; entre a enfermidade e a saúde, há sempre a convalescença. Não pode o homem mudar instantaneamente o seu ponto de vista e volver da Terra para o céu o olhar; o infinito o confunde e deslumbra; ele precisa de tempo para assimilar as novas ideias.

O Espiritismo é, sem contradita, o mais poderoso elemento de moralização, porque mina pela base o egoísmo e o orgulho, facultando um ponto de apoio à moral. Há feito milagres de conversão; é certo que ainda são apenas curas individuais e não raro parciais. O que, porém, ele há produzido com relação a indivíduos constitui penhor do que produzirá um dia sobre as massas. Não lhe é possível arrancar de um só golpe as ervas daninhas. Ele dá a fé e a fé é a boa semente, mas mister se faz que ela tenha tempo de germinar e de frutificar, razão por que nem todos os espíritas já são perfeitos.

Ele tomou o homem em meio da vida, no fogo das paixões, em plena força dos preconceitos e se, em tais circunstâncias, operou prodígios, que não será quando o tomar ao nascer, ainda virgem de todas as impressões malsãs; quando a criatura sugar com o leite a caridade e tiver a fraternidade a embala-lo; quando, enfim, toda uma geração for educada e alimentada com ideias que a razão, desenvolvendo-se, fortalecerá, em vez de falsear? Sob o domínio destas ideias, a cimentarem a fé comum a todos, não mais esbarrando o progresso no egoísmo e no orgulho, as instituições se reformarão por si mesmas e a Humanidade avançará rapidamente para os destinos que lhe estão prometidos na Terra, aguardando os do céu.
(Do livro "Obras Póstumas", 38, Allan Kardec)

prece - II – Para Afastar Os Maus Espíritos

II – Para Afastar Os Maus Espíritos

            15 –  Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o que está por fora do corpo e do prato, e por dentro estais cheios e rapina e de imundícias. Fariseu cego, purifica primeiro o interior do corpo, e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros branqueados, que parecem por fora formosos aos homens, e por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda asquerosidade. Assim também vós outros, por fora vos mostrais na verdade justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e iniqüidade. (Mateus, XXIII: 25-28).
            16 – Prefácio –  Os maus Espíritos só estão aonde podem satisfazer a sua perversidade. Para afastá-los, não basta pedir, nem mesmo ordenar que se retirem: é necessário eliminar em nós aquilo que os atrai. Os Espíritos maus descobrem as chagas da alma, como as moscas descobrem as do corpo. Assim, pois, como limpais o corpo para evitar as bicheiras, limpai também a alma das suas impurezas, para evitar as obsessões. Como vivemos num mundo em que os maus Espíritos pululam, as boas qualidades do coração nem sempre nos livram das suas tentativas, mas nos dão a força necessária para resistir-lhes.
            17 – Prece – Em nome de Deus Todo-Poderoso, que os maus Espíritos se afastem de mim, e que os Bons me defendam deles! Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens;  Espíritos enganadores e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que zombais da sua credulidade, eu vos repilo com todas as minhas forças e fecho os meus ouvidos às vossas sugestões, mas peço para vós a misericórdia de Deus. Bons Espíritos, que me assistis, dai-me a força de resistir à influência dos maus Espíritos, e as luzes necessárias para não cair nas suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção, afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência, e todos os sentimentos contrários à caridade, que são outras tantas portas abertas aos Espíritos maus.


Orgulho e Vaidade

Orgulho e Vaidade

Orgulho e Vaidade
Procuremos, agora, ilustrar, entre os defeitos que mais comumente
manifestam-se em nós, o orgulho e a vaidade. Busquemos tranqüilamente
conhecê-los, tão profundamente quanto possível, sem mascarar os seus impulsos
dentro de nós mesmos. Entendamos que a tolerância começa de nós para nós mesmos.
Assim, o nosso trabalho de prospecção interior é suave, e não podemos nos
maldizer ou nos martirizar pelos defeitos que
ainda temos. Vamos, então, trazer aos níveis de nossa consciência aquelas manifestações
impulsivas que nos dominam de certo modo, e que, progressivamente, desejamos controlar.
Vejamos, então, como identificar em nós o orgulho e a vaidade.

Orgulho

Aquele que fio encontra a felicidade senão na satisfação do orgulho e dos apetites
grosseiros é infeliz quando fio os pode satisfazer, enquanto que aquele que fio
se interessa pelo supérfluo se sente feliz com aquilo que, para os outros, constituiria
infortúnio.

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro Quarto. Capítulo 1. Penas
e Gozos Terrenos. Parte dos comentários à resposta da pergunta 933.).
O orgulho vos induz a julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação
que vos possa re­baixar, e a vos considerardes, ao contrário, tão acima dós vossos
irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais,
que o menor paralelo vos irrita e aborrece. E o que acontece, então? Entregai-vos
à cólera.

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo Q Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados
os Brandos e Pacíficos. A Cólera.).
As principais reações e características do tipo predominantemente orgulhoso são:
  1. Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;
  2. Reage explosivarnente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação
    ao seu comportamento;
  3. Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias
    idéias;
  4. Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência
    fechado ao diálogo construtivo;
  5. Menospreza as idéias do próximo;
  6. Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa,
    como que se reafirmando na sua importância pessoal;
  7. Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados,
    dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
  8. Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno
    de si;
  9. Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa ati­tude um traço de
    fraqueza e falta de personalidade;
  10. Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas.
Compreendemos que o orgulhoso vive numa atmosfera ilusória, de destaque social
ou intelectual, criando, assim, barreiras muito densas para penetrar na realidade
do seu próprio interior. Na maioria dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa
para encobrir algum aspecto não aceito de ordem familiar, limitações da sua formação
escolar-educacional, ou mesmo o resultado do seu próprio posicionamento diante da
sociedade da imagem que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar
na vida de “status”.
E preferível nos olharmos de frente, corajosamente, e lutar por nos­sa melhora,
não naquilo que a sociedade estabeleceu, dentro dos limites transitórios dos bens
materiais, mas nas aquisições interiores: os tesouros eternos que “a traça não come
nem a ferrugem corrói! “.

Vaidade

“O homem, pois, em grande número de casos,é o causador de seus próprios infortúnios;
mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade,
acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela
é apenas a sua incúria.”
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V. Bem-aventurados
os Aflitos. Causas Atuais das Aflições.)
A vaidade é decorrente do orgulho, e dele anda próxima. Destacamos adiante as
suas facetas mais comuns:
  1. Apresentação pessoal exuberante (no vestir, nos adornos usados, nos gestos
    afetados, no falai demasiado);
  2. Evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa,
    ou a algo que realiza;
  3. Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia
    provocada aos demais;
  4. Intolerância para com aqueles cuja condição social ou intelectual é mais humilde,
    não evitando a eles referências desairosas;
  5. Aspiração a cargos ou posições de destaque que acentuem as referências respeitosas
    ou elogiosas à sua pessoa;
  6. Não reconhecimento de sua própria culpabilidade nas situações de descontentamento
    diante de infortúnios por que passa;
  7. Obstrução mental na capacidade de se auto-analisar, não aceitando suas possíveis
    falhas ou erros, culpando vagamente a sorte, a infelicidade imerecida, o azar.
A vaidade, sorrateiramente, está quase sempre presente dentro de nós. Dela os
espíritos inferiores se servem para abrir caminhos às perturbações entre os próprios
amigos e familiares. É muito sutil a manifestação da vaidade no nosso íntimo e não
é pequeno o esforço que devemos desenvolver na vigilância, para não sermos vítimas
daquelas influências que encontram apoio nesse nosso defeito. De alguma forma e
de variada intensidade, contamos todos com uma parcela de vaidade, que pode estar
se manifestando nas nossas motivações de algo a realizar, o que é certa­mente válido,
até certo ponto. O perigo, no entanto, reside nos excessos e no desconhecimento
das fronteiras entre os impulsos de idealismo, por amor a uma causa nobre, e os
ímpetos de destaque pessoal, característicos da vaidade.
A vaidade, nas suas formas de apresentação, quer pela postura física, gestos
estudados, retórica no falar, atitudes intempestivas, reações arrogantes, reflete,
quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, face aos valores pessoais
que a sociedade estabeleceu. Isto é, a aparência, os gestos, o palavreado, quanto
mais artificiais e exuberantes, mais chamam a atenção, e isso agrada o intérprete,
satisfaz a sua necessidade pessoal de ser observado, comentado, “badalado”. No íntimo,
o protagonista reflete, naquela aparência toda, grande insegurança e acentuada carência
de afeto que nele residem, oriundas de muitos fatores desencadeados na infância
e na adolescência. Fixações de imagens que, quando criança, identificou em algumas
pessoas aparentemente felizes, bem sucedidas, comentadas, admiradas, cujos gestos
e maneiras de apresentação foram tomados como modelo a seguir.
O vaidoso o é, muitas vezes, sem perceber, e vive desempenhando um personagem
que escolheu. No seu íntimo é sempre bem diferente daquele que aparenta, e, de alguma
forma, essa dualidade lhe causa conflitos, pois sofre com tudo isso, sente necessidade
de encontrar-se a si mesmo, embora às vezes sem saber como.
O mais prejudicial nisso tudo é que as fixações mentais nos personagens selecionados
podem estabelecer e conduzir a enormes bloqueios do sentimento, levando as criaturas
a assumirem um caráter endurecido, insensível, de atitudes frias e grosseiras. O
Aprendiz do Evangelho terá aí um extraordinário campo de reflexão, de análise tranqüila,
para aprofundar-se até as raízes que geraram aquelas deformações, ao mesmo tempo
que precisa identificar suas características autênticas, o seu verdadeiro modo de
ser, para então despir a roupagem teatral que utilizava e colocar­se amadurecidamente,
assumindo todo o seu íntimo, com disposição de melhorar sempre.
Manual Prático do Espírita – Ney Prieto Peres

O Orgulho e a Humildade


O Orgulho e a Humildade
LACORDAIRE
Constantina, 1863
11 – Que a paz do senhor esteja convosco, meus queridos amigos! Venho até vós para encorajar-vos a seguir o bom caminho.
Aos pobres de Espíritos que outrora viveram na Terra, Deus concede a missão de vir esclarecer-vos. Bendito seja pela graça que nos dá, de podermos ajudar o vosso adiantamento. Que o Espírito Santo me ilumine, me ajude a tornar compreensível a minha palavra, e me conceda a graça de pô-la ao alcance de todos. Todos vós, encarnados, que estais sob a pena e procurais a luz, que à vontade de Deus venha em minha ajuda, para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
A humildade é uma virtude bem esquecida, entre vós. Os grandes exemplos que vos foram dados são tão poucos seguidos. E, no entanto, sem humildade, podeis ser caridosos para o vosso próximo? Oh!, não, porque esse sentimento nivela os homens, mostra-lhes que são irmãos, que devem ajudar-se mutuamente, e os encaminha ao bem. Sem a humildade, enfeitai-vos de virtudes que não possuis, como se vestísseis um hábito para ocultar as deformidades do corpo. Lembrai-vos daquele que nos salva; lembrai-vos da sua humildade, que o fez tão grande e o elevou acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometeu o Reino dos Céus aos mais pobres, foi porque os grandes da Terra imaginavam que os títulos e as riquezas eram a recompensa de seus méritos, e que a sua essência era mais pura que a do pobre. Acreditavam que essas coisas lhes eram devidas, e por isso, quando Deus as retira, acusam-no de injustiça. Oh, irrisão e cegueira! Deus, acaso, estabeleceu entre vós alguma distinção pelos corpos? O invólucro do pobre não é o mesmo do rico? O Criador fez duas espécies de homens? Tudo quanto Deus fez é grande e sábio. Não lhe atribuais as idéias concebidas por vossos cérebros orgulhosos.
Oh!, rico! Enquanto dormes em teus aposentos suntuosos, ao abrigo do frio, não sabes quantos milhares de irmãos, iguais a ti, jazem na miséria? O desgraçado faminto não é teu igual? Bem sei que o teu orgulho se revolta com estas palavras. Concordarás em lhe dar uma esmola; nunca, porém, em lhe apertar fraternalmente a mão. Que! exclamarás: Eu, nascido de sangue nobre, um dos grandes da Terra, ser igual a esse miserável estropiado? Vã utopia de pretensos filósofos! Se fôssemos iguais, porque Deus o teria colocado tão baixo e a mim tão alto? É verdade que vossas roupas não são nada iguais, mas, se vos despirdes a ambos, qual a diferença que então haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás. Mas a química não encontrou diferenças entre o sangue do nobre e do plebeu, entre o do senhor e o do escravo. Quem te diz que também não foste miserável como ele? Que não pediste esmolas? Que não a pedirás um dia a esse mesmo que hoje desprezas? As riquezas são por acaso eternas? Não acabam com o corpo, invólucro perecível do Espírito? Oh, debruça-te humildemente sobre ti mesmo! Lança enfim os olhos sobre a realidade das coisas desse mundo, sobre o que constitui a grandeza e a humilhação no outro; pensa que a morte não te poupará mais do que aos outros; que os teus títulos não te preservarão dela; que te pode ferir amanhã, hoje, dentro de uma hora; e se ainda te sepultas no teu orgulho, oh! Então, eu te lamento, porque serás digno de piedade!
Orgulhosos! Que fostes, antes de serdes nobres e poderosos? Talvez mais humildes que o último de vossos servos. Curvai, portanto, vossas frontes altivas, que Deus as pode rebaixar, no momento mesmo em que as elevais mais alto. Todos os homens são iguais na balança divina; somente as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. Todos os Espíritos são da mesma essência, e todos os corpos foram feitos da mesma massa. Vossos títulos e vossos nomes em nada a modificam; ficam no túmulo; não são eles que dão a felicidade prometida aos eleitos; a caridade e a humildade são os seus títulos de nobreza.
Pobre criatura! És mãe, e teus filhos sofrem. Estão com frio. Têm fome. Vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te para conseguir um pedaço de pão. Oh, eu me inclino diante de ti! Como és nobre, santa e grande aos meus olhos! Espera e ora: a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos, que nele confiam, Deus concede o Reino dos Céus.
E tu, que és moça, pobre filha devotada ao trabalho, entregue às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que chorar? Que teus olhos se voltem, piedosos e serenos, para Deus: às aves do céu ele dá o alimento. Confia nele, que não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres mundanos, te faz bater o coração. Querias também enfeitar de flores a fronte e misturar-te aos felizes da Terra, dizes que poderias, como as mulheres que vês passar, estouvadas e alegres, ser rica também. Oh, cala-te, filha! Se soubesses quantas lágrimas e dores sem conta se ocultam sob esses vestidos bordados, quantos suspiros se asfixiam sob o ruído dessa orquestra feliz, preferirias teu humilde retiro e tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo da guarda volte para Ele, escondendo o rosto sob as asas brancas, e te deixe com os teus remorsos, sem guia, sem apoio, neste mundo em que estarias perdida, esperando a punição no outro. E todos vós que sofreis as injustiças dos homens, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, lembrando que vós mesmos não estais sem manchas: isso é caridade, mas é também humildade. Se suportais calúnias, curvai a fronte diante da prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se vossa conduta é pura, Deus não pode vos recompensar? Suportar corajosamente as humilhações dos homens, é ser humilde e reconhecer que só Deus é grande e todo-poderoso.
Oh!, meu Deus, será preciso que o Cristo volte novamente a Terra, para ensinar aos homens as tuas leis, que eles esquecem? Deverá ele ainda expulsar os vendilhões do templo, que maculam tua casa, esse recinto de orações? E, quem sabe?, oh, homens, se Deus vos concedesse essa graça, se não o renegaríeis de novo, como outrora? Se não o acusaríeis de blasfemo, por vir abater o orgulho dos fariseus modernos? Talvez, mesmo, se não o faríeis seguir de novo o caminho do Gólgota?
Quando Moisés subiu ao Monte Sinai, para receber os mandamentos da Lei de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o verdadeiro Deus. Homens e mulheres entregaram seu ouro, para a fabricação de um ídolo que abandonaram. Homens civilizados fazeis, entretanto, como eles. O Cristo vos deixou a sua doutrina, vos deu o exemplo de todas as virtudes, mas abandonastes exemplos e preceitos. Cada um de vós, carregando as suas paixões, fabricou um deus de acordo com a sua vontade: para uns terrível e sanguinário; para outros, indiferente aos interesses do mundo. O deus que fizestes é ainda o bezerro de ouro, que cada qual apropria aos seus gostos e às suas idéias.
Despertai, meus irmãos, meus amigos! Que a voz dos Espíritos vos toque o coração. Sede generosos e caridosos, sem ostentação. Quer dizer: fazei o bem com humildade. Que cada um vá demolindo aos poucos os altares elevados ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos, e atingireis o reino da verdade. Não duvideis mais da bondade de Deus, agora que Ele vos envia tantas provas. Viemos preparar o caminho para o cumprimento das profecias. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais esplendente da sua clemência, que o enviado celeste vos encontre reunidos numa grande família; que os vossos corações, brandos e humildes, sejam dignos de receber a palavra divina que Ele vos trará; que o eleito não encontre em seu caminho senão as palmas dispostas pelo vosso retorno ao bem, à caridade, à fraternidade; e então o vosso mundo se tornará um paraíso terreno. Mas se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos, enviados para purificar e renovar as vossas sociedades civilizadas, ricas em conhecimentos e não obstante tão pobre de bons sentimentos, ah! nada mais nos restarás do que chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não acontecerá. Voltai-vos para Deus, vosso pai, e então nós todos, que trabalhamos para o cumprimento da sua vontade, entoaremos o cântico de agradecimento ao Senhor, por sua inesgotável bondade, e para o glorificar por todos os séculos. Assim seja.
ADOLFO
Bispo de Alger, Marmande, 1862

12 – Homens, por que lamentais as calamidades que vós mesmos amontoastes sobre a vossa cabeça? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos admireis de que a taça da iniqüidade tenha transbordado por toda parte.
O mal-estar se torna geral. A quem se deve, senão a vós mesmos, que incessantemente procurais aniquilar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência, e como poderá esta existir juntamente com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Dedicai-vos, pois, à tarefa de destruí-lo, se não quiserdes perpetuar as suas funestas conseqüências. Um só meio tendes para isso, mas infalível: tomai a lei do Cristo por regra invariável de vossa conduta, essa lei que haveis rejeitado ou falseado na sua interpretação.
Por que tendes em tão grande estima o que brilha e encanta os vossos olhos, em lugar do que vos toca o coração? Por que o vício que se desenvolve na opulência é o objeto da vossa reverência, enquanto só tendes um olhar de desdém para o verdadeiro mérito, que se oculta na obscuridade? Que um rico libertino, perdido de corpo e alma, se apresente em qualquer lugar, e todas as portas lhe são abertas, todas as honras lhe são dispensadas, enquanto dificilmente se concede um gesto de proteção ao homem de bem que vive do seu trabalho. Quando a consideração que se dispensa às pessoas é medida pelo peso do ouro que elas possuem, ou pelo nome que trazem, que interesse podem ter elas em se corrigem de seu defeito?
Bem diferente seria, entretanto, se o vício doirado fosse fustigado pela opinião pública, como o é o vício andrajoso. Mas o orgulho é indulgente para tudo quanto o agrada. Século de concupiscência e de dinheiro, dizeis vós. Sem dúvida; mas por que deixastes as necessidades materiais se sobreporem ao bom-senso e à razão? Por que cada qual deseja se elevar sobre o seu irmão? Agora, a sociedade sofre as conseqüências.
Não esqueçais que um tal estado de coisa é sempre o sinal da decadência moral. Quando o orgulho atinge o seu extremo, é indício de uma próxima queda, pois Deus pune sempre os soberbos. Se às vezes os deixa subir, é para lhes dar tempo de refletir e de emendar-se, sob os golpes que, de tempos a tempos, desfere no seu orgulho como advertência. Entretanto, em vez de se humilharem, eles se revoltam. Então, quando a medida está cheia. Ele a vira de repente, e a queda é tanto mais terrível, quanto mais alto tiverem se elevado.
Pobre raça humana, cujos caminhos foram todos corrompidos pelo egoísmo, reanimai-te, apesar disso! Na sua infinita misericórdia, Deus envia um poderoso remédio aos teus males, um socorro inesperado à tua aflição. Abre os olhos à luz: eis que as almas dos que se foram estão de volta, para te recordar os verdadeiros deveres. Elas te dirão, com a autoridade da experiência, quanto às vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são pequeninas, diante da eternidade. Dirão deste mundo; que nesta, será maior o que foi menor entre os pequenos deste mundo; que o que mais amou os seus irmãos será o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da autoridade, serão obrigados a obedecer aos seus servos; que a caridade e a humildade, enfim, essas duas irmãs que se dão às mãos, são os títulos mais eficazes para obter-se a graça diante do Eterno.

domingo, 6 de maio de 2018

ÓLEOS VEGETAIS PRECIOSOS




15 ÓLEOS VEGETAIS PRECIOSOS PARA SAÚDE E BELEZA
Os óleos vegetais são usados para cura e beleza desde que o mundo é mundo. O ser humano, que antes andava de pé no chão, a sol e chuva, conhecia muito bem o valor do que a natureza lhe dava. E sabia usar. Cabe a nós, urbanos, reaprendermos. Então, lá vai, 15 óleos bons para curar e te fazer mais bonita. 
Cada óleo vem de uma planta, que tem seus princípios ativos específicos, ou que foi criada pela natureza para determinada função, e por isso, na certa, tem aqueles princípios ativos, penso eu. Toda planta tem alguma quantidade de óleo mas, chamamos de oleaginosas aquelas nas quais essa quantidade é significativa e comercialmente interessante. É delas, das oleaginosas, que extraímos o óleo vegetal de que vamos falar aqui neste artigo.
Mas, não confunda óleos vegetais, que são gorduras líquidas à temperatura ambiente extraídsa de plantas oleaginosas pela prensagem de suas sementes, com óleos essenciais, que são compostos aromáticos voláteis extraídos de plantas aromáticas. E também não os confunda com as manteigas vegetais, maravilhosas, curativas, altamente hidratantes, também extraídas de vários tipos de semente mas que se mantêm compactas, mais consistentes (até os 25ºC).
Os melhores óleos vegetais são de origem agroecológica ou orgânica, obtidos por prensagem a frio das sementes das plantas das quais derivam, sem adição de nenhum produto químico extrator. A prensagem a frio permite manter inalterados os componentes e suas propriedades benéficas. Tenha muita atenção quando for comprar, verifique a procedência e a forma de extração assim como, se não há nenhum solvente misturado (o que facilita o processo e barateia o produto final).
1. Azeite de oliva

azeite de oliva extra-virgem é particularmente rico em propriedades benéficas à saúde. Já se conhece sua qualidade curativa em casos de colesterol alto, na prevenção da aterosclerose, na constipação (prisão de ventre) e nas doenças do fígado. Também lhe são atribuídos e feitos anti-tumorais e a capacidade de promover a absorção de cálcio. O azeite de oliva pode ser usado como loção para a pele ressecada com muito bons resultados. Se você não gostar do seu cheiro “tempere-o” com umas gotinhas de óleo essencial de alfazema, por exemplo.


2. Óleo de gérmen de trigo
Este é um óleo especial para tratamentos de beleza dada a sua riqueza em vitamina E. Pode ser usado tanto interna, quanto externamente. Retarda o envelhecimento, melhorando a aparência da pele e do cabeloFortalece o coração, previne estrias, reduz a prisão de ventre e é útil em casos de depressão e fadiga mental assim como, para quem tem ciclo menstrual irregular.
3. Óleo de borragem

A borragem é uma planta mediterrânica que aqui no Brasil também é conhecida como borrago ou borracha e que produz um óleo medicinal de amplo uso por suas qualidades como anti-inflamatório, nos tratamentos de artrite e reumatismo. Também é usado nos casos de tensão pré-menstrual - TPM, com os mesmos benefícios do óleo de prímula. Externamente o oleo de borragem é usado em casos de dermatite, psoríase, desidratação severa e eczema. Não é recomendado na gravidez.
4. Óleo de cânhamo
O óleo extraído das sementes de cânhamo, rico em ácidos graxos, é útil no alívio dos sintomas de síndrome pré-menstrual e na artrite . Externamente tem muito bom resultado em coceiras e eczema alérgicopois reduz a irritação da pele. Também tem uso alimentar, em cru, no tempero de pratos e como um suplemento natural.
5. Óleo de cártamo
óleo de cártamo, extraído das sementes da planta Carthamus tinctorius, é rico em ácidos graxos essenciais. É muito efetivo no combate de problemas como colesterol elevado, arteriosclerose, artrite e doença cardiovascular. Também é usado como base na preparação de cosméticos naturais.
6. Sacha Inchi Oil
Este é um óleo vegetal extraído de uma planta da Amazônia Peruana, aPlukenetia volubilis, conhecido como “amendoim dos Incas” e usado por este povo para curas. Este é um óleo rico em ácidos graxos essenciais, com ação benéfica no ajuste dos níveis de açúcar do sangue, da pressão arterial, na redução do colesterol e dos triglicéridos. Também tem uma ação efetiva como fortificante do aparelho ósseo e das cartilagens. Além disso, melhora a digestão, fortalece o sistema imunológico e previne ataques cardíacos, combatendo também a exaustão nervosa e fadiga.
7. Óleo de Argan

óleo de argãn é rico em ácido linoleico e vitamina E e, por essa sua composição, tem efeito benéfico na redução do colesterol LDL, no alívio das dores resultantes da artrite reumatoide, na regeneração de pele e cabelo e no fortalecimento das unhas. Pode ser benéfico nos tratamentos de acne e psoríase e, seu uso rotineiro ajuda na prevenção da formação derugas .


8. Óleo de Prímula
óleo de prímula é obtido por extração das flores amarelas Oenothera biennis. É um óleo rico em omega 6 (ácido linoleico) e GLA (ácido gama-linoleico)sendo muito usado como coadjuvante nos tratamentos de pressão arterial elevada, na redução dos processos inflamatórios da artrite e nos sintomas de TPM e menopausa. Também é recomendado em casos de hiperatividade mental. Externamente pode ser usado como hidratante e emoliente ajudando na recuperação da elasticidade da pele.
9. Óleo de soja
O óleo de soja, desde que de origem orgânica e não GLM, tem propriedades interessantes para os tratamentos de problemas digestivos, de assimilação de nutrientes, de desequilíbrio do sistema nervoso e de problemas cardíacos. É um óleo rico em vitamina E de alta qualidade, ômega 3 e ômega 6. Na alimentação não deve ser usado para frituras pois se degrada a altas temperaturas. E você sabe qual é o melhor óleo para fazer frituras? Veja aqui.
10. Óleo de milho
O óleo de milho é particularmente rico em vitamina E e tem propriedades benéficas na luta contra as doenças neurológicas, vasculares e os problemas de infertilidade derivados de deficiente circulação na região pubiana. O melhor óleo de milho é de origem orgânica e extraído por prensagem a frio. Pode ser usado, com benefícios, nos tratamentos de pele pois, é bastante emoliente e hidratante, facilitando também a cicatrização de feridas..
11. Óleo de semente de abóbora
O óleo de sementes de abóbora é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, especialmente, das vias renais e urinárias. É aconselhável o seu uso também, como suplemento alimentar, em casos de perda de cabelo e unhas quebradiças e para combater a prisão de ventre.


12. Óleo de girassol
O óleo de girassol é um regulador natural dos níveis de colesterol e triglicéridos. Também tem ação positiva na prevenção de problemas cardiovasculares. Na cosmética, o óleo de girassol pode ser usado como base para a preparação de tratamentos naturais para o cuidado da pele. Mas, evite usá-lo em frituras pois, a altas temperaturas este óleo sofre transformações danosas.


13. Óleo de gergelim

óleo de gergelim, ou sésamo, é eficiente nos tratamentos para reduzir o colesterol elevado e para fortalecer o sistema nervoso. Externamente tem bom efeito em tratamentos dermatológicos para pele gretada ou escoriada e, é extenso seu uso como fluído de massagem, pois ajuda na reativação da circulação. Este óleo é usado para fins terapêuticos na medicina aiurvédica.
14. Óleo de linhaça

óleo de linhaça é rico em propriedades curativas e tem reconhecido seu valor na redução do colesterol e a prevenção das doenças cardiovasculares dada a sua riqueza em ômega 3. Também é útil nos casos de prisão de ventre e para melhorar o funcionamento dos intestinos. Muitas mulheres têm usado o óleo de linhaça em busca de melhora para os sintomas da menopausa.


15. Óleo de semente de uva
óleo de semente de uva é rico em antioxidantes e tem propriedades anti-inflamatórias e anticoagulantes. É útil para fortalecer o sistema imunológico, aumentar os níveis de colesterol HDL e reduzir os de LDL assim como na redução da taxa de triglicerídeos no sangue. Tem ação benéfica na prevenção da hipertensão arterial, obesidade e problemas cardíacos. É bastante usado como hidrante, ação na qual é poderoso, e no combate à acne e celulite.

RIVOTRIL

RIVOTRIL: A SEGUNDA DROGA MAIS CONSUMIDA NO BRASIL

    https://www.greenme.com.br/viver/costume-e-sociedade/2498-rivotril-a-segunda-droga-mais-consumida-no-brasil
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1° lugar na lista das drogas legais mais consumidas no Brasil fica para um anticoncepcional, sendo que uma única marca consegue vender mais de 20 milhões de caixas por ano. Sinal destes tempos modernos que refletem os nossos hábitos mais fortemente do que imaginamos. As pessoas não querem mais ter filhos como antigamente, querem se dedicar mais à carreira e ao sucesso profissional. Como consequência, ganham o estresse e a ansiedade no lugar dos filhos. Como resultado o Rivotril, que em 2007 vendia apenas 29 mil caixas, de janeiro a setembro deste ano foram registradas vendas na casa dos 18 milhões de caixas do produto que contém clonazepam, o princípio ativo do Rivotril, colocando-o como a 2ª droga mais consumida no Brasil.
Os números foram divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que explicou que o uso contínuo do medicamento pode causar dependência, lentidão de raciocínio e perda de memória. O psiquiatra, Felipe de Oliveira Lima, fez um alerta na Agência Brasil:
"Além da dependência, ele traz outros problemas como se fosse a perpetuação do quadro de ansiedade. A hora que se tira a medicação ele volta muito mais ativo, trazendo picos de ansiedade maiores muitas vezes de quando o paciente começou a tomar", explicou Lima.

O que é Rivotril

É o nome comercial do clonazepan, substância que pertence à classe farmacológica das benzodiazepinas e atua como um leve inibidor das funções do sistema nervoso central. Tem aplicações como anticonvulsivante mas também é usado para promover sedação leve e relaxamento muscular, diminuir a tensão e a ansiedade. O Rivotril é vendido como ansiolítico e geralmente prescrito à pacientes com Síndrome do Pânico, Ansiedade, Distúrbio bipolar, Agorafobia e Depressão.

Na frente dos analgésicos

sucesso espetacular, e preocupante, especificamente do Rivotril, é retratado no fato de que os tranquilizantes não estão no topo da preferência dos brasileiros, sendo que a classe desses medicamentos é somente a 7ª mais vendida por aqui, ficando atrás de anticoncepcionais, analgésicos, antirreumáticos e outros tipos de remédio.
A preferência dos brasileiros é pelo Rivotril. Um fenômeno único que ocorre somente no nosso país. Em outros países os tranquilizantes fazem sucesso, sim, mas só por aqui é que o ativo Rivotril é o preferido léguas a frente dos demais.
Individualmente, o Rivotril supera os antirreumáticos e os analgésicos, ou seja, a tolerância à dor é maior do que a tolerância ao estresse e à ansiedade. Mas isso é uma meia verdade e a explicação é mais complexa.
Por mais problemática que seja, o Sistema Único de Saúde, SUS, possui um atendimento relativamente eficiente quando se trata do primeiro atendimento básico e em casos de dor física, principalmente com o programa “Mais Médicos”.
Mas quando se trata de outros procedimentos mais complexos, como cuidados com a saúde mental da população, por exemplo, que exige profissionais qualificados como psicólogos e psiquiatras, o SUS é uma negação.
Lembrem-se de que Organização Mundial de Saúde, OMS, recentemente revelou que 40% da população da região metropolitana de São Paulo possui algum tipo de transtorno mental. Só este dado deve explicar bastante o crescimento do uso de Rivotril.

Tarja preta

O Rivotril é um remédio tarja preta, ou seja, só pode ser vendido com prescrição médica. Porém, tais índices de vendagem indicam que o remédio tem sido comercializado sem a devida prescrição ou com receitas forjadas.
Uma caixa de Rivotril custa, em média, 13 reais, e seu produto genérico, até oito reais.

Fonte foto: mktcognitivo

Emmanuel tocando e cantando(3)

Emmanuel não sabe perder kkkkk. É só algria.

Improvisando pega-vareta.



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DR. RESPONDE Hábitos saudáveis: o guia para construir os seus com a família EM ATUALIZADO EM 16/03/2023 QUAIS SÃO OS HÁBITOS  Certamente, há...