quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O silêncio em nossas vidas

Silêncio é atitude necessária e importante em nossas vidas.
Entendido como a ausência ou cessação de barulho, ruído ou inquietação, o silêncio promove a paz de espírito.
O barulho excessivo gradativamente causa déficit de atenção e estresse no indivíduo, que sem se dar conta, vai ficando cada vez mais irritadiço. Pequenos gestos denotam o descontrole emocional à medida que o grau de estresse vai aumentando. Como decorrência, enfermidades podem surgir sinalizando que o corpo precisa de descanso e recuperação.
A vertiginosa velocidade com que tudo acontece na atualidade também pode ser motivo para o desassossego, conduzindo ao desequilíbrio psíquico, caso providências preventivas não sejam adotadas.
A experiência física é repleta de provas e expiações que apontam nossas grandes necessidades e, ainda, os parcos merecimentos que temos diante da Lei Divina. Há situações das quais não podemos escapar, por injunções cármicas, que prescindem da nossa vontade. A maioria dos tormentos, entretanto, conforme nos ensina O Evangelho segundo o Espiritismo, é causada por nós mesmos, seja por negligência, ignorância ou insensatez.
Cada vez mais comum tem sido a inquietação íntima que produz mal estar, insatisfação, vazio existencial, depressão, obsessão…
Os trabalhadores do Cristo ao longo do tempo foram convocados à prestação do testemunho pessoal, cujo início invariavelmente ocorria pela busca e permanência temporária no “deserto”. Era a solidão íntima propiciadora da realização de uma viagem interior de autodescobrimento, quando o discípulo revisitava as fraquezas e fortalezas guardadas nos refolhos de seu coração.
Todos os que atravessaram esses caminhos não o fizeram sem dor, abençoada companheira dos momentos árduos de aprendizado, mas que burilam o Espírito em sua trajetória evolutiva, preparando-o para novos desafios.
*
Hoje, apesar das mudanças provocadas pelo tempo, muita coisa continua como era antes. Sobretudo as nossas necessidades, que prosseguem solicitando atendimento.
Na intimidade do ser, no ambiente doméstico, na convivência social e no desenvolvimento das atividades espirituais, busquemos o silêncio ativo que nos faculta a sintonia com os Planos Superiores da Vida Imortal.
Ante as contrariedades das relações humanas, recorramos à salutar advertência de Meimei, pela abençoada psicografia do cândido Chico Xavier: “O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.”
Recordemos, também, da conhecida definição inscrita comumente nos centros espíritas, em seus salões de palestras públicas ou de reuniões mediúnicas, “silêncio é prece”.
Por intermédio da oração, estamos mais próximos de Deus.
Referências:
BRASILEIRO, Emídio Silva Falcão. A caminho do deserto. 3. ed. Goiânia, GO: AB Ed., 1999.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. de Evandro Noleto. 2. ed. de bolso. Brasília: FEB, 2016. cap. 5.
SILÊNCIO. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. 2010.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai nosso. Pelo Espírito Meimei. 28. ed., 9. imp.  Brasília: FEB, 2016. cap. 6.

filosofia esotérica

Os Estágios do Crescimento Espiritual






Em algum ponto da sua jornada espiritual, todo estudante sério da sabedoria tem necessidade de saber se está fazendo progresso.

Quais são os sinais do crescimento espiritual?
Há estágios definidos de crescimento?[...]

[...]Todas as tradições espirituais recomendam que não nos preocupemos com o progresso. Conta-se aquela história de um discípulo a quem foi dito que necessitaria dez anos para alcançar a auto-realização. Ele quis saber se, trabalhando duro, poderia alcançar a meta em menos tempo. A resposta foi que neste caso ele demoraria muito mais tempo, porque, enquanto há preocupação em alcançar a meta, não é possível dar o melhor de si para a busca espiritual.

A obra “Luz no Caminho” recomenda:

“Cresça como cresce uma flor, inconscientemente, mas com um profundo desejo de abrir sua alma para o ar. Do mesmo jeito, você deve fazer um esforço para ir adiante e abrir sua alma para a eternidade.”

No entanto, é recomendável praticar a auto-observação ao final de cada dia, para tornar-nos conscientes dos nossos pontos fortes e das nossas fraquezas, tomando uma decisão eficaz de não repetir os erros.

O desenvolvimento espiritual é um processo lento. Como bons jardineiros, devemos preocupar-nos somente com a tarefa de nutrir bem a planta da alma, sem forçar o seu crescimento. Ela pode não estar suficientemente forte para produzir frutos quando nós queremos, mas algum dia ela produzirá. Basta para que isso aconteça que não sejamos ansiosos e que a alimentemos corretamente.[...]







[...]Talvez durante um longo tempo não haja quaisquer sinais visíveis do nosso progresso.
Mas o importante nesta jornada não é o quanto nós progredimos. O importante é em que direção estamos avançando. Há certos fatos que indicam se estamos mudando e crescendo, e se estamos na direção certa. Certas experiências e intuições são comuns a todos os aspirantes espirituais.

Pessoas diferentes têm modos diferentes de progredir. Cada um abre para si mesmo um caminho único. O processo não ocorre como se alguém avançasse por um caminho lamacento, deixando detrás de si pegadas inconfundíveis que os outros podem seguir para alcançar a meta.[...]

[...]Cada ser humano é único, e embora haja certas experiências básicas pelas quais todos têm de passar, os passos exatos e o ritmo de crescimento não são os mesmos.O Buddha diz que o caminho de uma pessoa que alcançou a auto-realização  “é tão difícil de determinar como o vôo dos pássaros pelo  céu”.

Quando começa o processo da mudança, podemos ver a transformação nos planos físico, mental, emocional e moral. À medida que progredimos, somos capazes de permanecer serenos e continuar com nosso trabalho mesmo quando o corpo está doente, porque somos capazes de dissociar-nos do corpo. Mais adiante, percebemos que temos maior controle dos nossos pensamentos e emoções. Há menos necessidade de depender dos outros. O antigo desejo por novidades e sensações é lentamente substituído pela satisfação da paz. Podemos descobrir que perdoamos mais e temos mais compaixão, e que aceitamos mais facilmente as pessoas e as circunstâncias.

Há uma transição gradual no sentido de estarmos menos centrados em nós mesmos.
Passamos a ser mais solidários e altruístas, e isso forma a essência do verdadeiro progresso. Janki C.  dá uma descrição do processo quando diz que, no primeiro estágio, estamos na Idade da Inocência, e esperamos, como crianças, que alguém nos ame e cuide de nós.  Deus existe para atender os nossos desejos.  O  estágio seguinte é a Idade da Desilusão. Ao ver a realidade  da vida, muitos se tornam cínicos e materialistas.  Vem depois a Idade da Responsabilidade, quando o buscador começa a assumir o controle da sua própria vida.  Mais tarde ele avançará para o estágio seguinte, a Idade da Solidariedade. Nela,  ao invés de querer que os outros compartilhem da sua dor, ele deseja aliviar a dor dos outros. A Idade da Iluminação ocorre muito depois da Idade da Solidariedade. Agora o amor se torna universal, e há uma completa identificação do indivíduo  com os outros seres. É a culminação do crescimento espiritual. É o estágio do auto-realização.[...]









[...]“Prepare-se, porque você terá que viajar sozinho. O Instrutor só pode apontar o caminho.”

Enquanto o que busca não tiver alcançado o estágio em que ele possui autoconfiança, intuição e um completo controle da sua natureza pessoal, ele só terá a ajuda dos planos internos do seu ser, através de indícios, ideias e inspiração. Se um Mestre fosse ajudar ou interferir em cada estágio, não haveria crescimento.

O fato é ilustrado pela história do homem que encontrou um casulo de borboleta, no qual já havia uma pequena abertura. Ele observou durante várias horas a luta da borboleta para romper o casulo e libertar-se.

Decidiu ajudar a borboleta. Para isso, cortou com uma pequena tesoura o que faltava romper do casulo.

Como resultado, a borboleta emergiu com um corpo inchado e um par de asas pequenas e enrugadas, e ficou sem poder voar pelo resto da vida.

Acontece que, no processo natural, à medida que a borboleta tenta abrir caminho através da pequena abertura no casulo que a prende, o fluido se transfere do seu corpo para as asas.

É assim que as asas se expandem, se fortalecem e ficam prontas para o voo.
“No mundo mental, assim como no mundo espiritual, cada homem deve avançar por seus próprios esforços”, escreveu H.P. Blavatsky. 








Fonte: Filosofia Esotérica


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/crescimento-espiritual/?PHPSESSID=7q1eqgvj452gjk6m0mrbsnvbd5#ixzz5VWDNU3hD

terça-feira, 30 de outubro de 2018

ELEGÂNCIA - A Arte de viver em sociedade.


Hoje a maioria das pessoas que têm acesso à informação sabe que é peruíce usar uma blusa de paetês às duas da tarde e que é deselegante comparecer a um casamento sem gravata. Costanza Pascolato, Gloria Kalil e Claudia Matarazzo são alguns dos jornalistas especializados em ajudar os outros a não cometerem gafes na hora de se vestir ou de se portar à mesa. Mas existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.


É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir à empregadas domésticas, garçons ou frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem dá um presente sem data de aniversário por perto, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”. Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão um dia desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Histórias do cotidiano

Histórias do cotidiano de uma família numerosa Mais um pra dividir
Fiquei estática ao ouvir nosso filho de 10 anos dizer:
- Mãe, você esta esperando outro? Droga! Mais um pra dividir! 
Ele se referia a chegada do nosso 5º filho ou filha, ainda não sabíamos o sexo. 
Na hora, fiquei zangada, disse muitas coisas, coloquei um peso enorme sobre ele. 


Com todas as letras o acusei de "E-G-O-Í-S-T-A"... Mas, como me arrependi depois!

Mais tarde, sozinha, comecei a pensar no assunto e vi o quanto a minha própria insegurança teria sido captada por este filho.

 Ele nada mais fez do que repetir o que os  conhecidos, amigos, professores e pais de amigos falavam ao saber que ele já tinha mais 3 irmãos. 

Imagine, então, quando soubessem que sua mãe esperava o 5º filho!

Toda esta aflição eu também estava guardando, pressionada pelas pessoas " de bem", que não poupavam observações jocosas, grotescas e infelizes com o intuito de ridicularizar uma coisa tão normal. 

Parecia que por minha causa o mundo estava com uma super população!

Meu filho, muito inteligente e sensível, com 10 anos, captou rapidamente o quanto seria tolice guardar estas angústias, estes sentimentos de medo e impotência diante do óbvio , do real.

 E, logo após ao nascimento da irmã, uma linda menina, tornou-se seu guardião. 

Tomava conta dela, brincava, fazia carinho e até a levava como escudo a lugares do nosso casarão onde tinha medo de ir sozinho.

Recebi uma grande lição, como sempre os filhos nos ensinam.

 Esta situação me mostrou que não podemos guardar em nosso coração sentimentos mesquinhos por mais do que o tempo de um desabafo.

A criatura que viria pra dividir tornou-se um agente multiplicador, criou vínculos de amizade, participou das melhorias na família, enfim, só trouxe felicidade para todos.

E nunca foi preciso dividir o carinho, as atenções, o dinheiro. Tudo era como sempre: de todos e para todos.

ANIVERSARIO DE SERGIO CRUZ AMIGO DO RADIO

VALE SEMPRE A PENA
Nem tudo o que você fizer bem será elogiado. Haverá momentos em que tentará com muito esforço demonstrar um bom coração e ninguém vai reparar nisso. Todo o mundo afirma que devemos ser honestos, altruístas e gentis, mas na hora de passar das palavras às ações, cada um busca seus próprios interesses.

Talvez seja um grande desafio se empenhar em cultivar verdadeiros valores quando se está rodeado de pessoas que buscam o contrário. Ainda assim, não pense que não vale a pena desenvolver boas qualidades. Você sempre estará em paz e de consciência tranquila se souber que deu seu melhor. 

Faça tudo o que poder por quem precisa, vença os obstáculos e tente se superar a cada dia. Esse é o caminho certo para se sentir verdadeiramente realizado.

Lições do Coração

Coração e verdade
Mercedes Malavé Gonzáles
Coração e verdade
O que vou dizer agora não é uma metáfora, apesar de parecer um pouco abstrato: não existe nada neste mundo que seja mais purificador para o coração do que a verdade: a verdade acerca de nós mesmos - daquilo que realmente somos -, a verdade acerca das pessoas e dos compromissos assumidos.

O amor que temos à verdade da vida e à estabilidade definitiva dos compromissos que assumimos produz uma força  tal que nos impulsiona a sair de nós mesmos, a nos abrirmos para a realidade, a descobrirmos tudo o que existe de bem e de bom no mundo e nas pessoas ao redor, em cada momento de nossa vida.

Esta verdade possui um efeito curador, uma capacidade de cura, desde o sentido mais profundo de nossa existência até o mais superficial e exterior, como a maneira de nos comportarmos individual e socialmente.

A verdade é revelada através da razão, a qual não existe apenas para nos fazer compreender aquelas realidades de caráter técnico ou científico, mas também para nos ensinar a viver - por e a permanecer em - nosso amor, naquilo que devemos amar; a nos mantermos fiéis, a partir do coração, ao verdadeiro amor, ao dom que nos foi dado de sermos realmente nós mesmos.

É na verdade que se encontra também a força do perdão. Reconhecer que nem sempre nos comportamos com generosidade, que temos sido possessivos e, com isso, sufocado o amor, apoderando-nos injustamente do projeto de vida das pessoas à nossa volta – dos filhos, do esposo ou da esposa, dos amigos - por não termos corrigido ou retificado a tempo nossos desejos egoístas e o afã desordenado de dominar o ser amado.

Tudo isso pode nos motivar a  buscar o perdão, a recomeçar a amar com um coração renovado, purificado, desprendido.

Quando admitimos que temos sido egoístas ou descuidados, e assumimos as obsessões e outros complexos que permanecem em nossa memória emocional; quando nos decidimos a depurar a consciência de tudo o que invade a nossa memória e manifesta uma visão egoísta da vida, dos projetos que esboçamos a princípio, experimentamos então a alegria de nos sentirmos livres dos grilhões que oprimem o nosso coração.

 Nada consegue aprisionar o coração - nem o sofrimento mais terrível, nem a solidão mais prolongada - a não ser o próprio ser humano. 

Talvez  nisto consista a opção radical que assumiram muitos santos, tendo sofrido o mesmo - ou, quem sabe, mais - do que os maiores tiranos e os homens mais impiedosos, implacáveis, da história dos últimos séculos.

Uma memória purificada num coração limpo e renovado é a de quem se perdoou de suas más inclinações, porque todos nós necessitamos – além de perdoar - ser perdoados. 
Não existe ser humano completamente inocente em seus pensamentos interiores, todos nós temos uma enorme necessidade de perdão.

Finalizando, a verdade que liberta o coração das cadeias do ódio, do desejo de vingança, dos apegos obsessivos etc. está relacionada com a recordação constante de que nada nesta terra é definitivo, pois todos vamos morrer um dia.

Leon Kass, cientista, nomeado diretor da Comissão Presidencial de Bioética dos Estados Unidos pelo Presidente Bush, estudou com afinco o tema da morte e de sua aceitação por parte da ciência moderna, empenhada em encontrar a fórmula da imortalidade, para que as pessoas possam desfrutar cada vez mais das satisfações da vida. 

Em suas reflexões, Kass sugere que as pessoas não deveriam pensar na imortalidade como uma bênção.

 Antes, pelo contrário, a verdadeira bênção é o fato de sermos seres mortais; porque é impossível prolongar a satisfação neste mundo, é impossível preencher as aspirações de completude do ser humano, por mais que as condições sejam as melhores e mais promissoras possíveis:
 “A limitação de nosso tempo de vida - questiona-se Leon Kass - não é a razão pela qual levamos a vida muito a sério e a vivemos apaixonadamente? 

 Quando os Salmos da Bíblia nos convidam a «contar nossos dias» para que tenhamos «um coração sábio», o salmista nos ensina uma verdade e tanto!”.

Reconhecer a verdade de nossa vida e daquilo que somos capazes de amar, é o caminho que nos conduz à felicidade
O coração experimenta desejos de eternidade, que se traduzem em profundas ânsias de amor e satisfação que só chegarão à sua verdadeira e única completude quando alcançarmos o momento pleno de totalidade em um amor que seja de fato eterno.
Viver a vida apaixonadamente, aprender a possuir um coração aberto e livre, fiel aos compromissos assumidos, jovem o suficiente para se deixar atrair por cada ser que se nos apresenta ao longo da vida.
Vale a pena esforçar-se para ter um coração dessa magnitude, desse quilate!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

HARMONIA DAS DIFERENÇAS

De um modo geral, nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós.
Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exatamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.
No âmbito familiar, prezaríamos que todos seus membros fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.
No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.
Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.
E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.
Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta.
Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. Ficava observando as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. E lá se ia por água abaixo todo o piquenique programado.
Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina e descobriu que ela se chamava Tina. E tudo o que ela fazia era certinho.
Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com manteiga para baixo.
Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.
Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. Entre a frente e as costas.
Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.
Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. Os dois acharam tudo muito engraçado. A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.
Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.
Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.
Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo. E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a lançá-los, voando, para muito longe.
Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d’água. E para sempre.
Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.
Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.
É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
*   *   *
A Sabedoria Divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras.
Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes.
Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exatamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.
Redação do Momento Espírita, com base no livro Pedro e Tina
de Stephen Michael King, ed. Brinquebook.
Em 9.4.2015.

COMEMORANDO O ANIVERSARIO


Como você costuma comemorar o seu aniversário?

Quando se é criança, aniversário tem gosto de brigadeiro e sabor de brincadeiras. Espera-se o dia com muita ansiedade.
As mães já estão habituadas a responder, durante meses, a mesma pergunta: É hoje o dia do meu aniversário?
E, em verdade, embora as crianças queiram muito comemorar, para elas o mais importante são os amigos. É claro que elas adoram abrir os pacotes de presentes. Aliás, rasgam o papel com muita pressa, pois querem logo ver o que está dentro.
Elas gostam de cachorro quente, brigadeiro e sorvete. Mas, o que mais apreciam são as brincadeiras com os amigos.
Tão verdadeiro é isso que, normalmente, quem fica ao redor da mesa de doces e salgados são os adultos. A criançada está correndo no jardim, no pátio, gritando, pulando, rindo.
Costuma-se dizer que algumas datas são marcantes. O calendário terrestre estabeleceu, por exemplo, o aniversário de quinze anos como especial. Particularmente para as meninas.
Não mais que o de vinte e um anos, porque os jovens conquistam a sua liberdade. É a maioridade.
E que se dizer da marca dos cincoenta anos? Meio século de conquistas, de atividades. Idade de reflexão, de ponderação.
Na medida em que os anos vão se somando, os aniversários passam a ter outro sabor. Sabor de saudade, de lembrança, de recordações, de amigos que já não estão ao seu lado.
Há os que apreciam festas ruidosas, com música, dança e muitas pessoas ao redor. Há os que preferem comemorações mais íntimas, com os amigos mais chegados.
A atriz Jamie Lee Curtis instituiu uma tradição de aniversário envolvendo a sua mãe, a também atriz Janet Leigh.
Todos os anos, até a morte de sua mãe, em 2004, no aniversário de Jamie, ela telefonava para a mãe às oito horas e trinta e seis minutos,e imitava um obstetra:
Muito bem, Janet. Vamos. Continue a fazer força. Respire fundo. Lá vai!
Às oito horas e trinta e sete minutos, Jamie imitava o choro de um recém-nascido e agradecia à mãe por ter feito tanta força.
Toda vez, conta a atriz, sua mãe ria e chorava ao mesmo tempo.
E sempre que alguém comemora um aniversário, Jamie pergunta: Já ligou para sua mãe e agradeceu?
*   *   *
Todos os que estamos vivendo na Terra devemos ser muito gratos pela vida. Nosso primeiro agradecimento a Deus, que por amor nos criou.
Depois a nossos pais que nos geraram. A nossa mãe que nos embalou com sua sinfonia rítmica, mantendo-nos próximos ao seu coração, durante toda a gestação.
E depois de termos nascido, nos amamentou, cuidou, ensinou, esquecendo-se de si mesma.
Por isso, não aguarde o seu aniversário. Hoje mesmo, agora, diga para sua mãe: Obrigado, mãe, por tantas coisas, pela minha vida. Obrigado por ter me transformado nesse ser completo que vive, ama, sente, trabalha e é feliz.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Comemoração, de Seleções Reader's Digest, de abril de 2000.


Em 02.09.2011.

Quando nada parece dar certo, vou ver o cortador de pedras martelando sua rocha talvez 100 vezes, sem que uma única rachadura apareça. Mas na centésima primeira martelada a pedra se abre em duas, e eu sei que não foi aquela que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes.

Feliz aniversário

Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano. 
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias. 
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas. 
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes. 
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus. 
É ser grato, reconhecido, forte, destemido. 
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo; 
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.

QUE OS FILHOS POSSAM RESPEITAR OS PAIS



4 razões porque os filhos param de respeitar os pais

Antes de mais nada analise seu comportamento perante seus filhos. Após, aplique estas dicas para encontrar a melhor maneira de mostrar a eles como devem agir.

Por Renata Finholdt
Muitos pais sofrem acreditando que estão criando mal seus filhos e não sabem o que estão fazendo de errado, tampouco como consertar aquela situação. Seus filhos, mesmo sendo pequenos, têm atitudes de desobediência e desrespeito que lhes causam profunda tristeza
Corrigir com algumas palavras mais duras ou colocá-los de castigo por alguns instantes não surtem o efeito necessário para que aquela situação cesse de vez. O ideal é cortar o mal pela raiz, primeiramente mudar as próprias atitudes para que assim os filhos possam ser corrigidos.
De acordo com a experiente Dra. Erica Reischer, psicóloga e terapeuta familiar, algumas das razões pelas quais os filhos deixam de respeitar seus pais, são:

Os pais deixam de prestar atenção em seus filhos e não percebem o comportamento desrespeitoso

Está certo que vida de pai e mãe não é fácil, mas é preciso colocar algumas coisas em ordem de prioridade, e os filhos devem ser um dos primeiros da lista. Talvez seja preciso fazer algum tipo de autoavaliação para verificar como é o seu relacionamento com seus próprios filhos. Você dá atenção necessária todos os dias? Presta atenção não só nas necessidades deles, mas também nas conversas?
Por ignorarem os filhos em prol de algo menos importante, as crianças acabam perdendo o respeito pelos pais e passam a ignorar seus pedidos e ordens. Talvez seja apenas um espelho da maneira como estão sendo tratadas.

Os pais se acostumam com o comportamento de seus filhos

      • Muitos pais não conseguem corrigir seus filhos nas primeiras vezes que eles os tratam desrespeitosamente e a consequência disso é que próximas atitudes semelhantes virão.Lembrem-se, pais, é seu dever cuidar e educar seus filhos. Eles precisam crescer educados e sadios. Quando eles ultrapassarem os limites de uma boa educação a correção de forma pacífica é necessária para que ambos, vocês e eles, não sofram depois.

Os pais não têm certeza de como modificar tal comportamento

Quando seus filhos os tratam com desrespeito qual a melhor atitude a tomar? Cada família com certeza encontrará a melhor resposta, no entanto, o que não pode deixar de ser feito é sinalizar aos pequenos que aquela atitude além de feia é errada. Eles precisam entender isso.
Se vocês ainda não sabem como corrigi-los há sempre a experiência das pessoas mais velhas ou amigos próximos que poderão trazer algum tipo de auxílio para esses casos.

O comportamento não se adapta as suas expectativas de como as crianças devem agir

Muitas vezes criamos em nossa mente falsas ideias de como são as coisas. Uma criança com mau comportamento ou que faz birra no supermercado para que os pais comprem algo que ela quer não está agindo certo, por mais que alguns pais achem isso normal.
A educação deve ser dada às crianças desde ainda bem pequenas. Elas precisam conhecer a palavra respeito e aprender a agir respeitosamente. Não deixe que os pequenos assumam comportamentos ruins imaginando que um dia crescerão e entenderão o que é certo. Isso pode não acontecer e você terá criado um adulto prepotente e mal-educado.
Passem hoje mesmo a analisar suas atitudes em relação aos seus filhos e assumam a posição de educadores para o próprio bem deles.

É BOM REPRISAR PARA FORTALECER O NOSSO ESPIRITO.

BOA NOITE

Nesta noite quero deixar uma mensagem  se possível compartilhe com seus amigos, para que seus filhos tenham uma ótima vida, uma ótima saúde e alegria ao acordar

. Por exemplo aprendi que o estado mental  logo antes de adormecer é importante desligar aparelhos eletronicos, tvs, celular, ou computadodor: então todas as noites quando coloco meu filho para dormir  fazemos a nossa oração de sempre o 
pai nosso quando ele se deita eu o acaricio converso dizendo que é bom dormir, descansar o corpo e a mente nos fortalece e digo:

 Este filho antes de mim é de DEUS nosso pai criador dos céus e da terra, o qual DEUS designou para que eu cuidasse, guiasse, orientasse no caminho do bem, do amor e  você, meu filho amado é sadio e inteligente, vive em harmonia com todos. 
Muito obrigada por se comportar bem com todos no dia die hoje, filho querido EMMANUEL, tem um bom sono.
DEUS e JESUS agradeço por protele-lo. E graças a essa proteção ele tem um sono tranquilo e calmo.ASSIM SEJA.

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Hábitos saudáveis:QUARTA E QUINTA

DR. RESPONDE Hábitos saudáveis: o guia para construir os seus com a família EM ATUALIZADO EM 16/03/2023 QUAIS SÃO OS HÁBITOS  Certamente, há...