sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

AS QUATRO ESTAÇÕES !!!



Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos. 

Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria. 

Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma. 

A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas. 

Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros. 

Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... Como as tempestades de verão. 

Mas a vida corre célere. E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi. 

Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono. 

Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida. 

No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo. 

Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve. 

Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências. 

Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados. 

Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma. 

Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria. 

Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados. 

A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa idéia. 

Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça. 

Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade. 

Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito. 

Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.

Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita,v. 13, ed. Fep


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

CIUMES? EU?


Fonte http://casuloborboleta.blogspot.com

O ciúme é uma das emoções mais potentes e comuns a todos os seres humanos. Todos nós já sentimos ciúmes numa ou noutra fase da nossa vida, por isso não serão necessárias grandes definições. Na sua essência, consiste no medo de perder para outra pessoa alguém que amamos.

Para as pessoas que afirmam não sentir ciúmes, os especialistas alegam que estarão a enganar-se a si próprias ou então que estarão a fugir e a negar a vivência do amor em si. O ser humano tem o desejo inato de possuir os outros, principalmente aqueles que ama e considera importantes para a sua existência. Isto acontece desde a mais tenra idade e irá acompanhar-nos, em maior ou menor escala, até ao último sopro da nossa vida.

Por surgirem de uma forma instintiva, os ciúmes não devem ser negados ou reprimidos. Contudo, pela sua pesada carga irracional, devem ser objecto da nossa atenção e trazidos para o consciente. O facto de não reprimirmos essa emoção não significa que a aceitemos.

Na realidade, na medida certa, os ciúmes podem até trazer uma componente positiva ao relacionamento. Ao tomarmos consciência que não queremos perder a pessoa que amamos, os ciúmes podem contribuir para que cuidemos do relacionamento. Obviamente, cuidado não significa domínio nem controlo da outra pessoa. Tratar os outros como uma propriedade sua ou como uma extensão da sua pessoa não é saudável nem recomendável.

Quem sente ciúmes tem pensamentos e sentimentos negativos em relação à ameaça de perda de algo que é para si importante. Geralmente os ciúmes não são uma emoção simples, pelo facto de serem acompanhados por uma panóplia de outras emoções tais como medo, insegurança, ansiedade, desconfiança, raiva, humilhação, desgosto, depressão. Em suma, um cocktail altamente destrutivo quando desgovernado e se não for devidamente controlado pela razão. Enquanto que algumas pessoas conseguem gerir bem as emoções, dificilmente exteriorizando o que sentem, outras não possuem essa capacidade e necessitam expressar esse turbilhão de sentimentos através de palavras, acções ou comportamentos.

Existem poucos relacionamentos amorosos que não sejam abalados, num momento ou noutro, pelos ciúmes de um dos elementos do casal e até mesmo de ambos. Não raro, terão levado à ruptura de relações e até mesmo ter sido os ingredientes base de crimes passionais.

Se pensa que não é possível controlar os ciúmes, saiba que na verdade podemos e devemos fazê-lo. A bem da nossa sanidade mental e dos relacionamentos em si.

Para começar, a melhor coisa a ter em atenção será procurar não fazer filmes. Quem é ciumento tem a tendência de deixar que a sua imaginação corra mais veloz do que o vento, aceitando como realidade coisas que até podem nem o ser. Uma pequena palavra ou gesto pode desencadear os filmes mais loucos na sua cabeça. Como evitá-lo? Quem o explicou melhor terá sido Richard Bandler, através da seguinte citação:

“...Por que esperar até que o seu marido tenha uma aventura com outra mulher? Imagine-o tendo um caso agora, neste instante. Visualize-o a cortejar outras mulheres, a oferecer-lhes flores, por que não imaginar ainda mais e vê-los já à entrada de um hotel? Sinta crescer dentro de si um ciúme doentio.
 E depois, sinta-se tão mal que assim que ele pise a entrada da porta, o vá receber com gritos e palavrões. Afaste-o de si, e faça com que o vosso relacionamento seja tão mau que ele tenha mesmo que ir procurar outra pessoa para ter paz e ser feliz.
A solução está em criar imagens positivas. Veja-se a si própria a ter uma aventura com o seu marido. Desfrute todas as sensações agradáveis produzidas por esse relacionamento amoroso. E quando ele chegar a casa, faça com que ele queira fazer tudo aquilo de bom com você...”

Identificou-se com a passagem anterior? Não se esqueça nunca que nem tudo o que parece o é e que por vezes a nossa mente se encarrega de ser o nosso pior inimigo.

Geralmente, os ataques frequentes de ciúmes são também desencadeados por uma baixa auto-estima. É necessário que aprenda a acreditar em si próprio e nas suas potencialidades. Nesse contexto, para que se sinta seguro de si, cultive tudo o que esteja ao seu alcance para que se sinta bem na sua pele. Cuide de si e do seu bem-estar. Potencie os seus pontos fortes e liberte-se de todos os hábitos que o enfraqueçam. Aumente os seus conhecimentos e a sua cultura geral. Mime-se e presenteie-se a cada pequeno sucesso que obtenha. É necessário que se respeite e se faça respeitar e que acredite que é um ser humano único.

Para trazer o problema ao consciente, poderá colocar-se as seguintes questões assim que sente os ciúmes aflorar: 
  • Por que estou a sentir estes ciúmes? O que os provocou?
  • Como posso comunicar o que sinto ao meu parceiro? Em que medida ele me poderá ajudar?
  • O que posso fazer para amenizar estes ciúmes?

Para finalizar, compreenda a importância de cuidar do relacionamento e de fazer tudo o que esteja ao seu alcance para o fortalecer. Confiança e comunicação são essenciais. Fale abertamente acerca de coisas que o incomodam e da forma como se sentiu. Apoie o outro e faça planos para o futuro em conjunto. Fomente a partilha e a cumplicidade. Não encare o relacionamento como um dado adquirido: reconquiste e seduza permanentemente o outro, como nos tempos de namoro. Sobretudo, faça por se divertir e por aproveitar todos os momentos. Agindo desta forma, não terá sequer tempo para ser ciumento.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Bondade gera bondade





Bondade gera bondade

Um mundo melhor necessita de bondade e amor. É certo que sozinhos não podemos mudar o mundo mas podemos sempre dar o nosso pequeno contributo. Porque não começar o ano oferecendo alguma coisa aos outros? Não me estou a referir a coisas que custam dinheiro. Pode ser um sorriso, uma palavra gentil, alguns minutos do nosso tempo para ajudar quem necessita. O importante é não esperarmos pelos outros para reagirmos da mesma forma. Darmos nós o primeiro passo, sem esperar nada em troca. O Boomerang é inevitável.

Retirado de http://casuloborboleta.blogspot.com.br/2012/01/bondade-gera-bondade.html

Bondade gera bondade - Amor com amor se paga

Deus não improvisa
Há quem diga que nossa vida é como o tear e todos os acontecimentos são como fios entrelaçados entre si e revestidos de significados. Nada acontece por acaso e, à medida que o tempo vai passando, vamos, cada vez mais, tomando conhecimento do “bordado”, resultado da nossa história.
Contemplar a obra terminada é tarefa que foge das nossas mãos, mas colaborar para que ela seja apreciável é missão que se dá na generosidade partilhada por nós a cada dia.
Nossa vida é repleta de acontecimentos, às vezes passam-se anos sem sabermos notícias de quem um dia fomos cúmplices e, de repente, o reencontro acontece. Em outros casos fomos ajudados por alguém e nunca o encontramos para, ao menos, lhe agradecer. Há também situações em que não conseguimos ser tão gentis com alguém como deveríamos, mas não houve tempo para, nem sequer, pedir-lhe perdão... E por aí seguem os acontecimentos que se entrelaçam como fios, dando cor e forma ao "bordado" da nosso história.
Ouvi uma história que me fez pensar muito sobre isso. Partilho com você:
Conta-se que, há muitos anos, um aristocrata inglês dirigia-se da Escócia para Londres a fim de participar de uma sessão urgente do Parlamento. A sua carruagem ficou atolada na lama e ele estava à beira do desespero quando um jovem camponês apareceu com a sua junta de bois e a puxou para a estrada seca. O homem nobre ficou tão grato que perguntou ao rapaz como lhe poderia agradecer. O rapaz respondeu que não era preciso nada, pois ficava feliz por ter sido útil. Mas o aristocrata insistiu, perguntando-lhe: “Com certeza tens um sonho, ou alguma coisa de que gostarias de realizar na vida?” Então o jovem respondeu: “Sempre sonhei em me tornar médico, mas isso nunca será possível para mim”.
Quando o lorde chegou a Londres tomou providências para que o jovem camponês recebesse uma bolsa de estudos e estudasse nas melhores escolas. Anos mais tarde, num momento decisivo da Segunda Guerra Mundial, Sir Winston Churchill estava morrendo vitima da gripe pneumônica. Nessa ocasião foi-lhe administrado um novo remédio que lhe salvou a vida. Era a penicilina. O remédio tinha sido descoberto pelo Dr. Alexander Fleming, ninguém mais nem menos do que aquele jovem camponês. E o lorde inglês que lhe tinha dado a bolsa de estudo, era justamente o pai do próprio Winston Churchill.
É interessante observar, ainda mais com a ajuda da história, o quanto estamos interligados uns aos outros e como nossos atos gratuitos de bondade tocam as pessoas que estão à nossa volta. Fica bem claro que a lei da natureza funciona também neste sentido: O que plantamos é isso que vamos colher.
Tudo começou com um simples gesto de bondade da parte de um rapaz do campo. A resposta foi outro ato de bondade, que se tornou benéfico para toda a humanidade. Milhões de pessoas, até hoje, são curadas de doenças terríveis graças à descoberta da penicilina. Ou seja: graças à generosidade partilhada pelo pobre e pelo rico. Este é um exemplo apenas, entre tantos que conhecemos.
É bom saber que não estamos isolados neste mundo! Independentemente da nossa condição, nossos atos têm consequências e podem mudar muitas coisas. Eu, particularmente, já vi realidades difíceis serem mudadas pelos pequenos e constantes gestos de bondade. Poderia citar aqui o caso de um esposo agressivo, sem fé e preso aos vicíos voltar para sua família e tornar-se um homem bom devido ao amor persistente e corajoso de sua esposa, que nunca deixou de o tratar bem e rezar pela conversão dele durante anos.
E a história não para, Deus, que é o Autor da bondade, constantemente bate à nossa porta à espera de que possamos dar um "sim" à generosidade, como fez a Virgem Maria.
O Cardeal Inglês, Seán O'malley, certa vez em visita ao Santuário de Fátima, explicou que foi Nossa Senhora quem, generosamente, abriu as portas da humanidade para Deus entrar pelo "sim" dela. Segundo ele, Deus escolheu colocar o destino de todos os homens nas mãos de uma jovem e contar com a bondade dela para enviar Seu Filho ao mundo e, depois por intermédio d'Ele, nos salvar.
E Maria, completamente livre diante de Deus, poderia ter se apegado aos seus projetos pessoais ou alegado estar ocupada, inclusive com “as coisas do Senhor”, a ponto de não O poder servir e Lhe dizer "não". No entanto, ela foi generosa, aceitou despojar-se de si mesma e, com seu “sim”, permitiu a Deus entrar na nossa história e na nossa família humana. Desta forma, a Santíssima Virgem tornou-se o modelo a ser seguido por cada um que, ao passar por este mundo fazendo o bem, deseja um dia ser reconhecido pelo Senhor como “Benditos do meu Pai [...]” (Mt 25,34).
Hoje, inspirados pelo exemplo da Mãe de Deus e de tantos outros que conhecemos, tenhamos a coragem de optar pelo bem. Isso, sim, vale a pena! O tear da nossa vida precisa de fios coloridos e fortes para dar continuidade à obra começada desde o nosso nascimento. Estejamos atentos e não deixemos passar as oportunidades que temos de praticar o bem, principalmente para com os mais necessitados, sabendo que Deus não improvisa. A bondade ou a maldade que semeamos hoje havemos de colher amanhã.
E viva a generosidade!
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

LIÇÕES DE VIDA QUE TEMOS QUE APRENDER. DEDINHO DE PROSA!!!




A vida é um caminho de escolhas e aprendizagens.
 Por mais que você pense que sabe o suficiente nesse ponto da sua vida, sempre existe alguma lição que será ensinada quando você menos espera. Algumas dessas lições devem fazer parte do nosso cotidiano, garantindo uma vida mais saudável, balanceada e livre do estresse.

 lições de vida que você tem que aprender:

1. Dinheiro nunca vai solucionar todos os seus problemas
O dinheiro nunca vai solucionar todos os seus problemas. Nós vivemos em um mundo onde o dinheiro é supervalorizado e as pessoas acreditam o que o status social é a solução de tudo. Mas lembre-se daquele ditado que você ouviu muitas vezes na sua vida: o dinheiro não pode comprar felicidade.

2. Calma é o segredo
A calma é o segredo para uma vida longe do estresse. Você pode acreditar que precisa fazer todas as suas tarefas ao mesmo tempo, mas a verdade é que estar sobrecarregado faz com que você fique mais estressado e preste menos atenção no que deve ser feito. Faça as coisas no seu tempo.

3. Você não pode agradar a todos
Você nunca será capaz de agradar todas as pessoas. Você não é obrigado a concordar com todo mundo, e muitas pessoas deixam os seus valores de lado para sentirem que pertencem a um grupo. É importante acreditar nas suas convicções e, acima de tudo, lembrar de ser você mesmo antes de tentar ser o que os outros esperam que você seja.


4. A sua saúde é o mais importante
A sua saúde é a coisa mais importante que você tem. As pessoas pensam que a saúde está garantida e tendem a esquecer de cuidar do corpo e da mente. Lembre-se que você não sabe o que pode acontecer amanhã e cuide da sua saúde o máximo possível.

5. Nem sempre você consegue o que quer
Essa é uma das lições de vida mais duras que você pode aprender, mas nem sempre você vai conseguir o que quer. A vida não depende apenas de você, e às vezes as coisas simplesmente não saem como o planejado.

6. Nem tudo é sobre você
Nem tudo é sobre você, mesmo que seja difícil olhar as coisas de uma perspectiva que não é a sua. Preste atenção no que acontece ao seu redor, no seu ambiente de trabalho e com as pessoas ao seu redor. Você pode descobrir as melhores coisas ao sair do seu próprio mundinho.

7. Não saber de algo não é vergonhoso
Não existe vergonha em não saber alguma coisa. Lembre-se de que, durante a sua vida, você aprendeu muitas coisas e vai aprender mais. Ninguém sabe de tudo o que é possível saber, e a vergonha está em ter medo de aprender.

8. Amar é uma escolha
Amar é uma escolha, e nem todo o amor no mundo é o “amor romântico”. Você pensa que só porque não tem um namorado ou namorada você não tem amor? Pense nos seus pais, na sua família, nos seus amigos. Amar pode ser difícil, mas escolher amar pode fazer de você uma pessoa muito melhor.

9. Perspectiva é uma coisa bonita
Problemas que parecem grandes demais podem não significar nada. Você precisa aprender que a perspectiva é uma coisa bonita, e olhar para o quadro geral pode ser um grande benefício. Nem tudo é o que parece ser.

10. Não ache que tudo é garantido
A vida é inconstante, e você não pode tomar as coisas que você tem por garantidas. Seja grato por tudo o que você tem no momento, perceba o seu valor antes que seja tarde demais. A vida pode mudar drasticamente em poucos minutos, então saiba apreciar as coisas enquanto você as tem.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

HISTORIA - A FORÇA DO SOL - A HISTORIA DO CARLINHOS

SENTA QUE LÁ VEM HISTORIA!!!

Carlinhos, menino bom e prestativo, gostava de ajudar as pessoas.
         Uma coisa, porém, Carlinhos não suportava: ver gente discutindo ou brigando.


         Logo ficava nervoso e entrava no meio da discussão, querendo apartar a briga. Isso acontecia em qualquer lugar em que estivesse: em sua casa, na escola ou na rua.
         Em casa, quando seus pais começavam a discutir por problemas domésticos, Carlinhos colocava-se no meio deles, querendo resolver a parada.

         Na escola, muitas vezes seus colegas se desentendiam jogando futebol ou por qualquer outro motivo, e partiam para a briga aos empurrões, socos e pontapés. 

Carlinhos corria tentando separá-los e acabava no meio da briga.

         Chegava em casa desanimado, cansado, todo sujo e, não raro, machucado.
         A mãe, que o conhecia bem, já sabia o que tinha acontecido, e aconselhava-o com amor:
         — Meu filho, não faça mais isso. Qualquer dia você pode se machucar seriamente tentando apartar uma briga. Tenha mais cuidado! Chame um adulto, o professor responsável pela turma.

         Mas qual! Carlinhos prometia não interferir mais em discussões, porém quando uma briga começava, lá estava ele de novo no meio.
         Certo dia, em que ele tinha chegado com um olho vermelho e a testa sangrando, a mãe aflita perguntou-lhe:         — O que aconteceu desta vez, meu filho? Veja seu estado! Você está todo sujo, o uniforme rasgado, e está machucado! Andou brigando de novo?

         — Claro que não, mamãe! Ao contrário. Tentava separar dois amigos meus que se desentenderam jogando bola.
         A mãe o envolveu num abraço e disse, com amor:
         — Depois conversaremos.
 Agora vá tomar um banho.
         Quando o menino saiu do banho, já com aspecto melhor, ela fez um curativo na testa dele e chamou-o para almoçar. O pai, que chegara naquele momento, olhou para o filho, sério, respirou fundo e ia ralhar com ele, mas resolveu manter-se calado.
         Os dois irmãos menores olhavam para Carlinhos e riam. Todos sabiam o que tinha acontecido. Não era a primeira vez que ele chegava machucado em casa.
         — Parem de rir, vocês dois. Isso não é brincadeira. Carlinhos, meu filho, almoce e depois farei uma compressa em seu olho para evitar que fique roxo.
         Após a refeição, enquanto colocava a compressa sobre o olho de Carlinhos, a mãe conversava com ele dizendo:
         — Mantenha distância quando perceber que uma briga está prestes a começar, meu filho.
         — Mas, mamãe! Quero evitar que meus amigos briguem! Não suporto vê-los de cara virada um com o outro, com raiva.
         — Eu sei que sua intenção é boa, Carlinhos. Para fazer isso, porém, é preciso manter certa distância da briga e, especialmente, agir com tranquilidade, delicadeza, equilíbrio e muito amor.
         — Como assim, mamãe? O que é equilíbrio?
         — É quando nos mantemos controlados e imparciais no meio de uma situação, isto é, sem pender para um lado ou para o outro, guardando os melhores sentimentos. Entendeu? — Mais ou menos.
         A mãe procurou em torno algo que pudesse servir-lhe de exemplo. De repente, olhou pela janela e viu o sol brilhando lá fora.
         Levou o garoto até o jardim e perguntou:
         — Carlinhos, sem contar Deus, que é nosso Pai e Criador do Universo, o que existe de maior e mais poderoso neste mundo em que vivemos?
         O menino pensou um pouco e depois respondeu, olhando para o alto:         — O Sol, mamãe. Estudei na escola que o Sol é uma estrela muitas vezes maior que o nosso planeta Terra. Ele nos dá luz, calor e condições de viver. A professora explicou que o Criador fez tudo tão bem feito que, se o Sol estivesse um pouco mais distante da Terra, morreríamos congelados por falta de calor; se estivesse um pouco mais próximo, morreríamos queimados!         — Isso mesmo, Carlinhos. 
E não só nós, seres humanos, mas todos os seres viventes, animais e plantas. Então o Sol é poderoso e está bem distante da Terra, não é? No entanto, indispensável à vida, seus raios chegam até nós com delicadeza, sem nos machucar ou ferir; penetram os lugares mais escondidos e profundos, com suavidade, levando luz e calor.    
     O garoto pensou um pouco e disse:
         — Entendi aonde quer chegar, mamãe. Quer dizer que para ajudar não precisamos entrar na briga, não é?
         — Exatamente, meu filho. Veja! Você tem apenas oito anos, mas é bem maior que os garotos da sua idade. Então, o que acontece? Se os meninos forem menores, você pode machucá-los com sua força. Se forem maiores, você acaba machucado.     — É verdade, mamãe. Então, o que posso fazer?
         — Na hora do perigo, pense em Deus pedindo que a paz e o entendimento se estabeleçam. Depois, se puder ajudar, faça-o, mas sem entrar na briga.
         A partir desse dia, ao ver os garotos discutindo, Carlinhos fazia uma rápida oração e depois dizia sereno:    — Calma, pessoal. Vamos tentar resolver esse problema em paz, está bem? O que está acontecendo? Posso ajudar? Ouvindo-lhe a voz tranquila, os amigos paravam de discutir, acalmavam-se os ânimos, e logo estavam brincando de novo, felizes por estarem juntos e em paz.         Não há o que não se possa resolver, quando existem boa vontade e paz no coração

 Tia Célia
Célia Xavier Camargo 
FIM.
                       UMA MUSICA PARA SE OUVIR 

QUANDO O SOL SE FOR - DETONALTAS

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018





O famoso escritor francês Voltaire disse, certa vez, que são necessários vinte anos para levar o homem do estado de planta em que se encontra no ventre de sua mãe e do estado de puro animal, que é a condição de sua primeira infância, até o estado em que começa a se manifestar com a maturidade da razão.
Disse ainda que foram necessários trinta séculos para conhecer um pouco a sua estrutura e que seria necessária a própria eternidade, para conhecer algo de sua alma. No entanto, não é preciso senão um instante para matá-lo.
Naturalmente, Voltaire se referia à morte do corpo.
Sempre com maior intensidade se tem notado o desprezo à preciosa vida humana.
Todos os dias nos chegam as notícias de guerras, de massacres, de barbáries.
Em nome do poder, da posse de riquezas, que se pode usufruir somente nesse curto período de tempo em que nos encontramos sobre o planeta, as pessoas matam umas às outras.
No século XIX, quando o Codificador da Doutrina Espírita trabalhava para a produção da obra O livro dos Espíritos, indagou às vozes celestes o porquê da crueldade ser o caráter dominante de alguns povos.
A resposta dos luminares foi que entre os povos primitivos a matéria sobrepuja o Espírito.
Eles se entregam aos instintos animais e como não têm outras necessidades além das corpóreas cuidam apenas da sua conservação pessoal.
É isso que geralmente os torna cruéis. Além disso, os povos de desenvolvimento imperfeito estão sob a influência de Espíritos igualmente imperfeitos que lhes são simpáticos.
Consequentemente, agem sob o comando deles.
Tomando ciência disso, nos analisamos e concluímos que muitos nos enquadramos nessas descrições. Ainda temos ditadores no mundo, que subjugam o povo e o maltratam, exigindo dele uma quase adoração.
E mostram sua crueldade para todos aqueles que não os homenageiam quando passam pelas ruas, ou ousam dizer uma mínima palavra contra o que fazem ou o que pregam.
Mesmo em civilizações mais adiantadas, existem criaturas tão cruéis como os selvagens, da mesma maneira que numa árvore carregada de bons frutos existem os temporões. São lobos extraviados em meio a cordeiros.
Como a lei é de progresso, guardamos a certeza de que a Humanidade progride. Essas criaturas, dominadas pelo instinto do mal, que se encontram entre os homens de bem, desaparecerão pouco a pouco como o mau grão é separado do bom quando joeirado.
Necessitarão retornar e retornar, em novos corpos, para o exercício do aperfeiçoamento, para que adquiram qualidades novas.
A todos nós, educadores, pais e professores cabe o dever inadiável de estimular os sentimentos nobres nas gerações, através de exemplos dignificantes, onde a vida seja considerada bem precioso demais para ser desprezado ou destruído, em nome de qualquer bandeira política, religiosa ou de caráter particular.
*   *   *
Todas as faculdades existem no homem em estado latente.
Elas se desenvolvem de acordo com as circunstâncias mais ou menos favoráveis.
Assim, o senso moral existe no selvagem, no que hoje se apresenta como mau e cruel, como o princípio do aroma no botão de uma flor que ainda não se abriu.
Trabalhemos para que ele desabroche o quanto antes, em nós, em cada ser humano.
Redação do Momento Espírita, com base nas
pergs. 752 a 756 de 
O livro dos Espíritos, de Allan Kardec,
ed.  FEB e em pensamentos de Voltaire, colhidos no livro
Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.
Em 3.12.2018.

A tarefa dos pai

 A tarefa dos pai

Quando se anuncia a chegada de um novo membro na família, há grande alegria.
Os pais se desdobram em complexos preparativos.
Por ocasião do nascimento, há arroubos de ternura.
A Sabedoria Divina veste os Espíritos que retornam à carne com encantadora roupagem.
Frágeis e graciosos, eles inspiram cuidados e afeto.
É com enternecimento que os pais acompanham o crescimento de seus pequenos rebentos.
Desejosos de que sejam muito felizes, tomam inúmeras providências.
Colocam-nos nas melhores escolas, cuidam de sua saúde, os defendem de tudo e de todos.
É bom e natural que seja assim, pois a tarefa dos pais envolve o cuidado e o preparo de seus filhos para os afazeres da vida.
Entretanto, essa tarefa é muito mais vasta.
Todo bebê que nasce representa um antigo Espírito que retorna ao cenário terrestre.
Como terá de viver em um mundo materializado, ele precisa receber educação formal e todos os demais cuidados que essa circunstância inspira.
Entretanto, como Espírito imortal, não renasce na carne para vencer os outros e brilhar em questões mundanas.
Todo Espírito precisa crescer em intelecto e em moralidade.
No atual estágio da evolução humana, há um certo descompasso entre esses dois aspectos.
A busca pelo bem-estar e mesmo o egoísmo fazem com que a criatura procure modos de viver o melhor possível.
Ao cuidar de seus interesses, ela exercita naturalmente a inteligência.
Entretanto, sob o prisma ético, a evolução costuma ocorrer de forma algo mais vagarosa.
Um contingente muito significativo dos Espíritos demora bastante para sentir o próximo como um semelhante.
Surge tardiamente a compreensão de que o outro também tem sonhos, sofre, chora e merece respeito e amparo.
O aspecto moral é atualmente deveras crítico.
Para as criaturas em geral não falta capacidade de raciocínio.
Falta-lhes retidão de caráter, compaixão e pureza.
Consequentemente, a desenvolver tais qualidades é que os pais precisam se dedicar.
Se apenas cuidarem para que os filhos sejam felizes, sob o prisma mundano, falirão em sua tarefa.
Os filhos terão nascido para buscar uma coisa, mas os pais os direcionarão a conquistar outras.
Isso implicará a perda de uma preciosa oportunidade.
Então, é necessário cuidar da instrução formal das crianças e adolescentes.
Mas é primordial ensinar-lhes respeito ao próximo.
Os jovens precisam aprender que a família e os bens dos outros são sagrados.
Que a tolerância é uma virtude preciosa em um mundo cheio de facetas.
Que a consciência tranquila constitui o maior tesouro que se pode possuir.
Mas, para que a lição não seja hipócrita, os pais devem exemplificar, e não apenas falar.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 8 e no
CD Momento Espírita, v. 19, ed. FEP.
Em 2.10.2018.

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Hábitos saudáveis:QUARTA E QUINTA

DR. RESPONDE Hábitos saudáveis: o guia para construir os seus com a família EM ATUALIZADO EM 16/03/2023 QUAIS SÃO OS HÁBITOS  Certamente, há...