sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

10 erros das mães de primeira viagem

10 erros das mães de primeira viagem

FONTE:http://www.bloggraodegente.com.br - 
BLOG Grão de gente
Não existe mãe perfeita! Apostamos que se você está grávida ou acabou de ter o seu primeiro filho, não cumprir esse papel é um dos seus principais medos. Mas é preciso encarar a maternidade de forma mais leve. Pensando nisso, selecionamos os 10 principais erros que as mães de primeira viagem cometem, mesmo que seja pensando no melhor para os seus filhos.

Descubra os principais erros das mães de primeira viagem

1 – Querer ser a “mãe perfeita”

É natural que as mães de primeira viagem idealizem a maternidade de forma plena e sem erros. Após o parto, os sentidos ficam mais apurados, o sono mais leve e a mulher desenvolve maior resistência ao cansaço. Mas não dá para fazer tudo sozinha, de forma perfeita.

2 – Não sair de casa

Nos primeiros meses de vida do bebê, muitas mães se isolam em casa. Mas não há motivo para evitar sair com o bebê após as primeiras vacinas e liberação do pediatra. É importante manter uma rotina de passeios curtos e encontros com amigos e familiares, até para o bebê desenvolver imunidade.

3 – Se dedicar integralmente ao bebê

Sabemos que ser mãe é um trabalho em tempo integral, mas é preciso preservar também a mulher que você é! O bebê precisa de uma mãe que esteja bem disposta e saudável, então nada de descuidar do seu bem-estar. Deixe o bebê aos cuidados do pai e dos avós para se dedicar a você, nem que seja um banho mais longo ou uma rápida ida ao cabeleireira. Mamãe feliz, bebê saudável!

4 – Excluir o pai dos cuidados

Esse é um erro clássico entre as mães de primeira viagem. Apesar do vínculo entre mãe e bebê ser único e bastante forte, o pai também tem um importante papel. Ele deve criar sua própria relação com o filho, inclusive fazendo as coisas do seu jeito (controle a súbita vontade de “mostrar” como se faz tudo).

5 – Ser inflexível

Impor uma rotina para o bebê é até saudável, mas não exagere! Não há necessidade de se estressar se algo sair do cronograma, se o bebê não tirar a soneca na hora certa ou se uma visita chegar de última hora. Deixe que a rotina seja mais leve. Mantenha a amamentação em livre demanda, sem horários fixos. Além disso, um recém-nascido é naturalmente imprevisível.

6 – Comparar a bebê com outras crianças

“Meu filho dorme a noite inteira”. “O meu não pegou chupeta”. “Quantos quilos o seu filho ganhou este mês?”. Mães adoram fazer comparações, mas é preciso ter em mente que cada criança é única e tem um ritmo de desenvolvimento próprio.

7 – Não se alimentar direito

Rotina de mãe já é cansativa. Com um recém-nascido, isso piora bastante. Mas, independente da idade do bebê, a alimentação da mãe deve ser rica em nutrientes. Comer “quando der” é um erro comum. Mas é preciso priorizar uma dieta rica e diversificada e ingerir bastante água, até para não prejudicar a amamentação.

8 – Agasalhar demais o bebê

Seu bebê nasceu no verão e anda por aí de calça e agasalho? Mas, calma! Os recém-nascidos são realmente mais sensíveis, mas eles têm a mesma sensação térmica que nós temos. Acredite: se você está com calor, ele também está! Proteja o bebê de choques térmicos, como entrar e sair de ambientes com ar condicionado. Uma dica de ouro é vestir o bebê em camadas e somente com uma peça a mais que você.

9 – Exagerar nas compras

Comprar o enxoval é uma delícia! A gente sabe bem disso, não é mesmo? Mas não dá para exagerar e comprar tudo o que veem pela frente. Compre o essencial para montar o quarto do bebê e as peças básicas do enxoval e deixe para avaliar, após o parto, se irá precisar de mais alguma coisa.

10 – Não ouvir mães mais experientes

Você pode ser uma futura mamãe super antenada em todas as matérias sobre cuidados com bebês, mas não significa que é necessário ignorar os conselhos de outras mães, especialmente as mais experientes. Aquelas dicas valiosas da vovó e de tias preocupadas não irão fazer mal. Escute, seja gentil e siga a sua intuição!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019





 

Brócolis, couve flor e mamão papaia são ótimas ,fonte de vitaminas C e formam um quarteto energético com suco de laranja. 
Quanto mais maduro o mamão maior a concentração  de vitamina C.
Assim como os Brócolis ele ricos em betacaroteno .
Por isso vale apena consumi-los agora, aproveitando os dias de sol do verão para manter aquela corzinha.
Na Couve-flor, o destaque são para as vitaminas do complexo B, verdadeiro tratamento para a PELE E O CABELO.
Couve-flor, Papaia, Brócolis  ainda da uma reforçada nos ossos e dentes por que tem alta concentração de cálcio





terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

COMPORTAMENTO = Viemos Para Nos Aperfeiçoar E Nos Tornarmos Pessoas Melhores



Como Desarmar O Chilique De Um Filho Com Uma Pergunta

Eu não li todos os livros de psicologia infantil, nem fiz nenhum curso de como evitar/interromper/acabar com o chilique de um filho. Mas por conta de uma experiência pessoal relacionada à minha filha de 5 anos, eu quero muito dividir com vocês uma “fórmula” que aprendi recentemente para a gente conseguir mudar o rumo das coisas com os filhos que insistem em fazer drama por qualquer coisa.
Antes preciso contar uma história. Minha filha entrou na alfabetização por aqui, chamada de Kindergarten, e estava um pouco ansiosa, sempre repetia que não ia dar conta nas primeiras semanas de escola, ficando um pouco nervosa. E esse comportamento acabou se desdobrando em casa: ela aumentou as situações de fazer drama para qualquer coisa, mesmo as mais simples. Por indicação da escola, procuramos uma psicóloga infantil para algumas sessões, para que a Alice pudesse falar sobre o que estava sentindo e assim as coisas poderiam se acalmar.
Dentre as várias dicas que a psicóloga Sally Neuberger deu, uma eu achei fantástica, apesar de bem simples, e é exatamente por isto que eu quero contá-la aqui.
A psicóloga me explicou que precisamos fazer a criança se sentir respeitada, no sentido de darmos valor ao que elas estão sentindo. E assim, na hora de uma crise, seja porque motivo for, uma criança a partir dos 5 anos de idade precisa ser atendida no sentido de pensar e achar a resposta sobre o que está acontecendo com ela. Esta nossa valorização sobre o que ela está passando e ao mesmo tempo o fato de incluí-la na solução da questão desmonta a criação de caso.

De forma mais objetiva: quando um chilique começar – seja porque o braço da boneca saiu do lugar, seja porque está na hora de dormir, seja porque o dever de casa não saiu do jeito que ela queria, seja porque ela não quer fazer uma tarefa – seja o motivo que for, podemos fazer a seguinte pergunta para a criança, olhando nos olhos dela e com bastante calma: “Isto é um problema grande, um problema médio ou um problema pequeno?”
Aqueles momentos pensando a respeito do que está acontecendo à sua volta, sinceramente, pelo menos aqui em casa, se tornaram mágicos. E todas as vezes que faço a pergunta e ela responde, a gente dá um jeito de resolver o problema a partir da percepção dela de onde buscar a solução.
Um pequeno, sempre é rápido e tranquilo de resolver. Algum que ela considera médio, muito provavelmente será resolvido mas não na mesma hora e ela vai entender que há coisas que precisam de algum desdobramento para acontecer. Se um problema for grave – e obviamente que grave na cabeça de uma criança não pode ser algo a ser desprezado mesmo que para a gente pareça bobo – talvez seja preciso mais conversa e atenção para ela entender que há coisas que não saem exatamente como a gente quer.
Eu poderia dar vários exemplos onde tenho usado esta perguntinha nos últimos tempos. Um deles foi na hora de escolher a roupa para ir a escola (aqui não tem uniforme) e muitas vezes minha filha faz aquela cena para escolher a roupa, especialmente agora em que é preciso usar roupa de frio. Pra resumir: ela queria uma calça, a preferida dela estava lavando, começou o chororô e eu firme: Alice, isso é um problema grande, médio ou pequeno? Ela, sem graça, olhando para mim, falou baixinho: “Pequeno”. E eu mais uma vez expliquei que já sabíamos que problemas pequenos são fáceis de resolver.
Pedi sugestão de como resolveríamos aquele problema pequeno (aprendi que é importante dar tempo para ela pensar e responder) e ela: “Escolhendo outra calça”. E eu acrescentei: “E você tem mais de uma calça para escolher”. Ela sorriu e foi buscar outra calça. Dei meus parabéns por ela ter resolvido o próprio problema porque, claro, valorizar a solução é uma parte imprescindível para fechar a história.

Eu não acho que existe milagre na criação dos filhos. Outro dia estava pensando o quanto é uma verdadeira saga essa missão de colocar gente no mundo: atravessar todas as fases, trilhar caminhos que às vezes nos fazem cair em emboscadas, ter a humildade de voltar atrás para resgatar outra trilha. Este texto é sinceramente uma vontade grande de compartilhar uma luz que apareceu na minha estrada de mãe e eu espero de coração que sirva pra você também.
(Fabiana Santos é jornalista, casada, mãe de Felipe, de 11 anos, e de Alice, de 5 anos. Eles moram em Washington-DC. As respostas de “problema pequeno” estão ganhando de disparada e agora Alice até ri envergonhada com o início de um chilique sem sentido. Já teve vezes dela ser sincera em dizer: “Acho que isso nem é um problema, mamãe”).


“Para uma verdadeira transformação, o primeiro passo é se autoconhecer. Autoconhecimento ou conhecimento de si, em um sentido mais profundo não é absorção de informações. Este processo tem a função primordial de nos movimentarmos para um saber próprio, de modo a proporcionar construções e desconstruções. Deste modo, este conhecimento traz à luz muitas questões que muitas vezes passavam despercebidas (ou que não queríamos admitir), visto que na maioria das vezes, não desenvolvemos ainda um alto grau de intimidade conosco para alavancar nosso aprimoramento pessoal”
autoconhecimento é um processo transformador, o maior investimento que podemos fazer por nós mesmos, pois quando nos conhecemos, não reagimos impulsivamente aos nossos processos internos e à vida, mas desenvolvemos uma conexão consciente com nosso “eu” e com o mundo externo.

Através deste processo, nos é permitido conhecer e trabalhar nossos conflitos e resistências, ou seja, as nossas sombras, bem como conhecer e desenvolver os nossos recursos, possibilidades e potencialidades, aumentando, desta forma nossa autoestima, nos tornando mais fortes para encarar as adversidades da vida, gerando sentimento de autossatisfação, que é condição sine qua non para nossa felicidade e autorrealização profunda, o que é muito diferente do sentimento de euforia que o mundo nos oferece.

Em outras palavras, através do autoconhecimento, “nos encontramos e nos acolhemos na unicidade e complexidade que nos é própria, para a partir deste ponto de partida ser oportunizada a conscientização e consciencialização dos conteúdos subjacentes aos nossos estados afetivos e emocionais”; para rever valores e crenças e consequentemente nos posicionarmos como pessoas ativas e responsáveis diante de nós e da vida.
Neste processo concluímos que não somos os papéis sociais que exercemos, nem a percepção das pessoas a nosso respeito.

Do mesmo modo, não somos a identificação engessada que criamos de nós mesmos, o que geralmente tem função de máscara protetora e escudo de defesa para nos agarrarmos a uma imagem idealizada.
Geralmente a imagem que idealizamos para nós não corresponde integralmente a quem de fato somos.
Esta vem à tona diante de experiências catalisadoras que nos colocam frente a comportamentos automáticos e emoções disfuncionais que precisam ser prontamente trabalhadas.
O problema é que muitas vezes culpamos os outros e não admitimos que é uma questão nossa.

(Autora: Soraya Rodrigues de Aragão)
(Fonte: 
alquimiadavida.org)
* Texto reproduzido com autorização da administradora









Viemos Para Nos Aperfeiçoar E Nos Tornarmos Pessoas Melhores

Pelo menos uma parte da humanidade sente vontade (ou necessidade) de melhorar. Tornar-se uma pessoa melhor, mais amável, divertida. Ou responsável, organizada, focada, sonhadora.
O motivo pode ser qualquer um, o fato é que todos temos algo para mudar e ansiamos por isso.
Mas, melhorar-se requer antes de tudo se conhecer e esse sim é um empreendimento longo, que exige paciência e muita coragem.
Podemos começar aos poucos, identificando aquilo em nós que mais incomoda e tecer reflexões a respeito disso.

Não precisa se forçar a melhorar, culpar-se quando não conseguir e achar que é a pior pessoa do mundo quando perceber que continua cometendo os mesmos deslizes.
O tal “amar a si mesmo” é fundamental porque é justamente nesses momentos que precisamos olhar para nós e ter compaixão.
Entender nossos erros, mas sem anulá-los. Compreender a nós mesmos tal qual fazemos com as pessoas que amamos.
Esses dias estive refletindo sobre o que é uma missão de vida. Acredito firmemente que não estamos neste mundo a toa.

Viemos para nos aperfeiçoar na “arte de viver” e nos tornarmos pessoas melhores.
Os acontecimentos nos levam a esse despertar, cedo ou tarde. Cada um no seu tempo, na sua conjuntura. Mas todos estamos aqui com propósitos.
E quando esse propósito começar a se tornar indispensável, os sinais começam a aparecer.
Vem de dentro a urgência pelas mudanças. A gente pensa, às vezes, que é temporário, mas quando percebe não tem mais volta.
É como o processo de metamorfose da lagarta. Quando entramos no casulo só há uma forma de sair dele: indo em frente e se transformando.

Todos que se identificam hoje com esse processo podem se sentir perdidos, fora de lugar e assustados.
Quando o assunto é a “reforma íntima” é muito fácil falar, mas a prática é extremamente delicado. Exige amor por si, renúncias, foco, fé em Deus (seja qual for o seu) e certeza da temporalidade das coisas.
Quando entramos em processo de transformação pessoal é importantíssimo saber que nada daquilo é permanente. Tudo vai passar. As dúvidas, o caos, o medo. E quando passar virão certezas, paz e mais amor.
Não faz muito tempo eu acreditei que meu propósito nessa vida envolvesse principalmente as outras pessoas.

A gente sempre acha que se tornar uma pessoa melhor começa por fazer o bem aos outros, envolver-se em trabalhos voluntários e ser bonzinho com todo mundo.
Nosso orgulho sempre quer ser o centro das atenções.
Mas pelo menos eu hoje acredito que meu verdadeiro propósito é pessoal. É comigo o acerto de contas.
Os reparos serão feitos em mim e não no colega do lado. Os discursos bem preparados são para mim e não para uma plateia. A grande transformação virá e será vista talvez por quase ninguém, a não ser eu mesma.
Passamos tempo demais nessa vida alimentando nosso ego, acreditamos que somos “coisa demais“. Até mesmo nossa relação com a divindade é chula quando acreditamos que somos a voz de Deus para a vida do outro e não para a nossa.
Hoje, o melhor que posso identificar nesses anos já vividos é essa descoberta: meu maior empreendimento é me conhecer. Não da boca pra fora, mas de verdade.
Hoje sei que só serei feliz, terei plenitude e paz quando de posse do autoconhecimento for capaz de identificar meus pontos falhos e aí sim iniciar os reparos.
É trabalho para a vida toda. Nunca estaremos terminados, já que somos obra-prima de Deus. Mas quanto mais avançarmos, mais estaremos livres do medo, que é grande rival do amor.

CONFIANÇA




A confiança é o elo de aço que consolida todas as relações significativas, nas quais as pessoas se presenteiam com as melhores amizades, amores ou relacionamentos, sempre partindo da integridade e da coerência. Poucas dimensões psicológicas são tão vitais, tão nutritivas ao mesmo tempo complexas quanto nos permitirmos confiar em alguém, quanto depositar parte de nós mesmos em outra pessoa.
Se pensarmos nisso por um momento, nos daremos conta de que a confiança reside de forma implícita em grande parte das atividades que realizamos no nosso dia a dia. Entrar em um táxi, por exemplo, envolve confiar na pessoa que dirige o carro. Ir ao médico, submeter-se a uma operação implica confiar na perícia do profissional.
Ao mesmo tempo, sempre que saímos na rua, acreditamos que ninguém vai nos fazer mal, que nossos amigos vão continuar sendo nossos amigos, que a tranquilidade e o equilíbrio do passado na nossa sociedade vão continuar, com suas regras, com sua harmonia dentro do caos, com seu equilíbrio dentro da bagunça do dia a dia.
Assim, caso não se pense dessa maneira e se perceba nossa realidade a partir da desconfiança permanente, da incerteza e do medo, entraríamos em uma espécie de neurose assustadora, em uma série de transtornos psicológicos, nos quais é impossível realizar qualquer atividade e, muito menos, estabelecer qualquer tipo de vínculo saudável com outras pessoas.
A desconfiança nos “desconecta” da vida e nos deixa encurralados em um espaço escuro, ameaçador e nem um pouco confortável. Isso acontece por uma razão muito simples: as pessoas são seres sociais por natureza, fomos feitos para nos conectarmos com nossos semelhantes. Quando isso não acontece ou quando experimentamos a decepção ou a traição na própria pele, nosso cérebro interpreta como uma ferida real, profunda e dolorosa…
A neurociência da confiança
Há alguns anos Santiago passou pela pior traição da sua vida. Seu melhor amigo, colega de escola e de profissão na mesma empresa, reivindicou como seu um projeto que ambos desenvolveram. Isso já faz bastante tempo e, mesmo que muitas pessoas continuem lhe recomendando perdoar e continuar sem rancores, nosso protagonista se sente incapaz de fazer isso. E mais, desde então sua personalidade se tornou um pouco mais fechada, prudente e, principalmente, desconfiada.
Santiago descrevia aquela amizade como uma dança de dois trapezistas no ar. Juntos eles assumiram riscos e desafios, no entanto ele nunca sentiu medo algum: as mãos daquele amigo sempre estavam lá para pegá-lo no ar nas alturas após cada pirueta. Até que, de repente, seu amigo o deixou cair, do nada. Desde então, a dor persiste de maneira incisiva.
Todas essas sensações são explicadas a nível neurológico por uma série de processos muito específicos e reveladores.
A oxitocina
Assim como nos mostram vários especialistas sobre o tema, a oxitocina seria a verdadeira “cola” das nossas relações sociais. A oxitocina: a que compõe o vínculo da confiança, que nos faz sermos generosos e a que interpreta esses gestos como positivos e enriquecedores.
Dessa maneira, quando o que experimentamos é exatamente o oposto desse tipo de processo, o cérebro o interpreta como uma ameaça, dando lugar, assim, à liberação de cortisol: o hormônio do estresse e da ansiedade.
O córtex pré-frontal medial
Qualquer processo social ao qual atribuímos um valor positivo estimula imediatamente uma área muito específica: o córtex pré-frontal medial. Essa área do nosso cérebro está relacionada com as recompensas e as emoções positivas. Ao mesmo tempo, também é nessa região que consolidamos muitas das lembranças associadas às nossas relações para tomar decisões com base nelas.
Dessa maneira, algo que foi possível ver é que a qualidade de todos esses processos baseados na sociabilidade positiva constituem um cérebro mais forte, com menos sensação de medo, de incertezas e angústias em relação à vida. No entanto, basta às vezes passar por uma traição como a do nosso protagonista para que parte dessa atividade neurobiológica seja alterada por completo.
Na verdade, as decepções emocionais estimulam as mesmas áreas de dor de quando sofremos uma queimadura na pele. Tudo isso nos leva, sem dúvidas, a concluir que o comportamento pró-social mais sincero e as relações de confiança mais íntimas são essenciais para o nosso bem-estar. Passar pelo contrário significa em muitos casos nos sentirmos deslocados, desconectados da vida durante um tempo determinado…
“Você deve confiar e acreditar nas pessoas, caso contrário a vida se torna impossível.”
-Anton Chekhov-
A confiança, uma atitude na direção da vida
Todos nós já passamos por situações em que as emoções trazem uma decepção. Nós sabemos qual é o seu sabor e por que o nosso cérebro interpreta essa ausência de harmonia como uma queimadura, como a devastação de um bem precioso que considerávamos incorruptível e duradouro. É comum nos sentirmos humilhados e pior ainda é pensar que semelhante ofensa é nossa responsabilidade por termos acreditado.
Nada poderia ser mais distante da realidade. O erro nunca está em quem confia porque essa é a nossa natureza, porque confiar é uma necessidade instintiva do nosso cérebro.O erro, a verdadeira ofensa está em quem trai porque nada é tão ofensivo quanto quebrar os laços sociais em benefício próprio, nada é tão ilógico quanto ir contra um dos princípios mais básicos da humanidade, como a convivência, o respeito pelo grupo e por quem confia em nós.
No entanto, há um princípio básico em tudo isso do qual não podemos nos esquecer. Independentemente de como algumas pessoas nos tratam em certos momentos, devemos ser capazes de olhar mais além. É necessário entender que a confiança é uma atitude em direção à vida em geral, não a alguns nomes em específico que um dia nos machucaram. Viver, progredir e crescer implica assumir que às vezes há certos riscos, que o que hoje nos parece seguro, amanhã pode ser falível.
A confiança é uma maneira de responder, uma atitude na direção do presente que vai nos permitir chegar a um futuro mais feliz, mais livre, mais completo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

HISTORIA = QUERIDA FAMÍLIA


https://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/antes-de-desencarnar-vitima-de-cancer-jovem-medica-deixa-carta-com-reflexao-sobre-a-vida-queria-com-muito-carinho-que-se-lembrem-das-coisas-que-estou-Dra. Larissa Alessandra Medeiros, natural de Lages, fez Medicina na UFSC, onde se formou em 2001. Fez residência de Clínica Médica no HU/UFSC e de Hematologia no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Especializou-se em Transplante de Medula Óssea em Curitiba, onde fixou residência e estava atuando como médica contratada e preceptora no Hospital de Clínicas da UFPR.

Foi a óbito em 22/12/18, por um câncer de mama metastático. Poucos dias antes de falecer, deixou uma carta, transcrita abaixo:

“Querida família! 
Ando mais reflexiva e ausente... tem sido dias difíceis. Pensei na morte, mas vi um documentário da minha incoerência, já q é a coisa mais certa... pedi a Deus uma 2a chance ou força p entender se ele tiver outro propósito.
Vou fazer um pedido aqui:

- hoje minhas chances de cura são menores do que as de sucesso! Luto por 10% de cura!!sem drama, é um fato! 

- quero e vou vencer, com a ajuda de Deus e Nossa Senhora, sem as estatísticas dos homens! 

Mas queria com muito carinho q se lembrem das coisas q estou aprendendo...

- hoje ter 1,2,5 ou 20 milhões num banco ; ter um bilhete de viagem maravilhosa; um vestido lindo ou poder ir em restaurantes incríveis.. um bom vinho, um doce delicioso... NADA NADA disso eu poderia usufruir agora. Não mudaria minhas chances ou acessos à remédios, não teria pique e disposição p viajar (não posso me ausentar por mais de 15 dias pela quimio, que tem dado muitas reações extras), não posso beber, comer muitos doces... e não tenho ânimo físico p usar um lindo vestido com alegria... 

A vaidade de crescer cientificamente, ganhar algo na profissão, prestígio??? Nada fica... perdi tanto tempo c isso... fui tão tola em varios aspectos... só o carinho dos amigos colegas e pacientes que o trabalho trouxe... Mas claro q não serei hipócrita: Trabalhar, responsabilidades, ter economias... são coisas importantes, mas NÃO são mais do que viver o hoje... ter conforto, usufruir das boas coisas da vida valem a pena... Já viver sempre esperando um futuro que pode não chegar, isto é ir morrendo aos poucos.

Então, o que ficou e o que mais me alegra? As boas lembranças dos momentos e experiências q vivi... as risadas, os carinhos, a alegria das viagens q tanto gostava, da comida gostosa fosse caseira ou de um bom restaurante... os sentimentos verdadeiros e o amor puro da família e tantos amigos queridos q redescobri...

Sei q nada será tão palpável como é p mim q precisei passar por isso p ter tanta clareza de pensamentos... ouvia isso dos pacientes mas não coloquei em prática...

Gostaria q experimentassem sem ter q passar por algo ruim para mudar:

- brigas, reclamações, vaidades, conflitos
... acontecem, mas, deixam o ar muito pesado, sugam nossas energias e não levam a nada. Transformam a reunião alegre em algo desagradável... Amor, perdão, paz, alegria renovam tudo...

- nós sendo filhos, noras e genros, pais, irmãos, casais, todos iremos errar... escolher o caminho tem esse desfecho: de acertar ou errar. E errar tem o aprendizado, só o erro traz essa graça de aprender e mudar! não aprendemos com os erros alheios infelizmente... Os acertos infelizmente também não trazem esse conhecimento todo, por ironia... ninguém sabe o que é certo... o certo p mim não é para os demais. 

Vamos conviver em paz, respeitar a individualidade das pessoas, dos casais, mesmo não sendo nossa opinião. Vamos celebrar a vida, ter prazer nos encontros, evitar brigas ou assuntos pesados... Queria q todos q puderem começassem a passear, viajar, praticar a leveza no dia a dia... quem quiser ir, voltar, sair, ficar, silenciar... siga seu coração... decida por si... não esperem permissão para serem felizes. Só quem pode nos autorizar somos nós mesmos...

- Américo, meu amor, tem me ensinado muito também... foi um ano terrível p nos... muitas concessões, ajustes... mas nosso amor tem aprendido a ser laço de fita, não e nunca NÓ... nos respeitamos, apoiamos, nos incentivamos mutuamente... se vc está estressado, volta da corrida, leve, com o sorriso mais lindo no rosto e só traz boas energias p mim. Não fala nada pesado, não fala de ninguém, sempre positivo, o melhor companheiro q eu poderia ter... meu amor! Muitas vezes discordamos, queremos coisas diferentes, mas aprendemos a respeitar a decisão do outro sem perder tempo tentando convencer a nossa maneira... acho q ganhamos mais amor e respeito!! Amor não é posse ou prisão, é liberdade e respeito...

Sei q ainda temos muito a aprender... mas acho q estamos no caminho, entre acertos e erros...


- tenho vontade de gritar, para todos que quero bem:
“Tomem as rédeas de suas vidas... viajem, namorem, comprem c responsabilidade o que lhes dá prazer... a vida é HOJE!! Só hoje!!! Viagens, comer num lugar gostoso, comprem a roupa bonita q querem...”
Não sabemos se viveremos até o futuro... se gozaremos da aposentadoria... se teremos saúde e ânimo p aproveita - lá!! Vivam vivam, cada um é dono da sua trajetória...e a vida dará em troca, amor verdadeiro, grandes amigos q farão parte da família... e muito boas memórias PARA UM SORRISO GOSTOS E ALEGRES ...” 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

bebe

“Querida mamãe que trabalha,
Eu sei que às vezes te julgam por deixar seus filhos aos cuidados de outras pessoas para que você possa ir trabalhar. 
Alguns (infelizes) até insinuam que você não ama os seus filhos tanto quanto nós, mães-donas-de-casa amamos, e dizem que o melhor para as crianças é ficar em casa com suas mães.
Como eles podem dizer isso a você? Eu sei o quanto você ama seus filhos… Tanto quanto qualquer outra mãe! Eu sei que voltar ao trabalho não foi uma decisão fácil. 
Sei que você pesou os prós e os contras, muito antes do bebê nascer. Sei que essa foi uma das decisões mais importantes da sua vida. 
Você já pensava sobre isso mesmo enquanto estava no colégio escolhendo as matérias que faria no segundo grau.
Eu te vejo em todos os lugares. Você é a médica que eu levo meus filhos quando estão doentes. Você é alergista do meu filho, aquela que diagnosticou a alergia a amendoim. 
Você é a fisioterapeuta que tratou a coluna do meu marido. Você é a contadora que faz nossas declarações fiscais. A professora da escolinha do meu filho.
 A diretora do nosso centro de acolhimento infantil. A professora de ginástica da minha filha. A corretora de imóveis que nos vendeu a casa.
Que tipo de mundo viveríamos se você não estivesse lá para nós? Se você tivesse sucumbido às pressões daqueles que insistem em dizer que lugar de uma mãe é em casa?
Eu sei que você tenta conciliar o trabalho para atender a sua família. Eu sei que você acorda uma hora antes que todo mundo, para deixar alguma tarefa pronta, ou para ter um tempo em silêncio.
 Sei que você já participou de reuniões no trabalho, mesmo não tendo dormido nada a noite porque teve que ficar acordada com seu bebê. Eu sei que quando você chega em casa à noite o “segundo turno” começa .
 Os pessimistas não entendem que você executa o trabalho de uma dona de casa, e ainda trabalha fora! Você chega em casa, faz o jantar, dá banho nos filhos, e lhes conta histórias.
 Você os acolhe e lhes dá beijos de boa noite.
Você paga as contas, faz as compras do supermercado, faz o serviço de lavanderia, lava a louça, assim como qualquer outra mãe faz.
Eu sei que muitas vezes você se sente culpada por passar tanto tempo longe dos seus filhos, e assim, sacrifica seu tempo de lazer.
 Eu sei que você não consegue curtir um tempo livre para si, nem quando seus filhos estão na creche. Eu sei que você teve que aceitar que o trabalho é o seu “tempo livre” agora.
 Eu sei que quando você está no trabalho você não desperdiça um minuto sequer. Eu sei que você almoça em sua mesa, não sai para tomar um café, e mostra total dedicação e concentração com seu trabalho. 
Afinal, você escolheu estar lá. Você quer estar lá.
Eu sei o quanto você é exigente com quem está cuidando dos seus filhos, e que muitas creches oferecem um excelente atendimento. Eu sei que você só deixa seus filhos em um lugar onde você confie que eles são amados e bem cuidados.
 Sei que quando seus filhos ficam doentes, você passa os dias que forem necessários cuidando deles em casa, mesmo que tenha que sacrificar seu salário por isso. 
E eu sei que secretamente, você gosta desses dias, pois se lembra o quão capaz você é de tomar conta dos seus filhos.
Eu sei que às vezes você se sente culpada por não estar lá o tempo todo. Mas querida mamãe-que-trabalha, eu sei que não é fácil. Você está dando um exemplo maravilhoso para os seus filhos.
 Você está mostrando a eles que uma mulher pode ter uma carreira, contribuir de alguma forma fora de casa, e ainda assim, ser uma mãe maravilhosa. 
Você está mostrando aos seus filhos que eles podem fazer o que quiserem na vida. 
Você está exibindo a força, a resistência, dedicação, persistência, e você faz isso com muita alegria e amor.
Eu apenas queria que você soubesse que eu entendo. Porque nós duas somos mães.
Com amor,
Mãe-dona-de-casa”

Animais engraçados e bebês - Cães e gatos engraçados

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

HISTORIA - Um sonho destroçado? - HISTORIA

Ainda hoje, existem pessoas que pensam na interrupção da gestação por causa do diagnóstico de Síndrome de Down.
Pais que possuem filhos portadores de Down se surpreendem com o que eles são capazes de fazer. De um modo geral, quando chega o diagnóstico, o que mais as pessoas comentam, lamentando, é o que a criança não será capaz de fazer.
Uma mãe confessou que ninguém, nem parentes, nem amigos, a foram felicitar pelo nascimento de sua bela menina.
Em vez disso, somente foram lhe dizer tudo o que ela não iria jamais fazer.
Contudo, o mais surpreendente nessas crianças é que elas não dão ouvidos ao que não podem fazer, elas fazem tudo parecer possível.
Elas podem precisar de um tanto mais de esforço mas se superam a cada dia. E o que mais demonstram é sua alegria de viver.
Uma mãe, falando a respeito de sua filha, confessa: Continuamos, meu marido e eu, nos surpreendendo com o que ela superou e como continua se superando.
Ninguém olha para ela e vê a Síndrome de Down. As pessoas olham para ela como uma menina bonita que está pronta para enfrentar o mundo.
E orienta aos pais que receberem o diagnóstico do filho que estão gestando: Informem-se, façam perguntas, peçam ajuda.
Saibam que a sua criança vai lhes trazer muita alegria. Pode parecer que sua vida mudará para sempre. Isso é verdade, vai mudar, mas para melhor.
Outra mãe se manifestou, dizendo: Meu filho é um lutador. Não havia expectativa de que ele sobrevivesse à gravidez. Mas sobreviveu.
Ele não é nem de longe a criança que os médicos previram que ele seria. É alegre, envolvido e amoroso. Está sempre pronto a abraçar e dar carinho.
Ouvindo esses depoimentos é possível que você esteja se questionando, analisando a sua situação, você, pai ou mãe de uma criança com Síndrome de Down.
Talvez diga que as coisas não são fáceis como essas mães parecem fazer crer.
Em verdade, nada é fácil neste mundo em que tudo nos exige esforço e dedicação.
É possível que você se sinta frustrado ao receber, em seus braços, uma criança assim. É possível que tenha ficado zangado, ficado triste.
Ou como disse uma mãe: Senti como se meu coração tivesse se quebrado em um milhão de pedaços.
Esses sentimentos podem ocorrer mais de uma vez. É compreensível. Somos humanos. E todos esses sentimentos devem ser trabalhados ao seu tempo e do seu jeito.

Cada um lida com as emoções a seu próprio modo.
Importante é que você permita o nascimento do seu filho. Importante saiba que para se desenvolver esse bebê precisa da sua compreensão, do seu apoio e encorajamento.
Tudo isso pode ser novo para você. Pode parecer esmagador. Você pode não se sentir à altura do desafio.
Mas, acredite, você, pai ou mãe, foi escolhido para criar esse ser especial de Deus. Você é capaz. Você é abençoado.
E descobrirá, dia após dia, como esse pequenino raio de sol conquistará o seu coração.
Logo mais, você constatará que não pode sequer imaginar a sua vida sem ele.
Parabéns, papai e mamãe por seu raio de sol. Auxiliem-no a brilhar. fim
A seguir ouça esta linda canção com a 
Bárbara Dias - Oração do bebe - 9 meses.



Redação do Momento Espírita, com base no artigo Pais de onze crianças com
Síndrome de Down dão relatos de amor em ensaio lindo, de Giovanna Mazzeo,
http://www.vix.com/pt/bdm/comportamento/522464/pais-de-11-criancas-com
-sindrome-de-down-dao-relatos-de-amor-em-ensaio-lindo
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Em 29.3.2017.


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