sábado, 2 de maio de 2015

DISBAHIA É ECONOMIA TODO DIA


DONA DE CASA É INTELIGENTE,
 FAZ ECONOMIA É NO DISBAHIA

OFERTAS VÁLIDAS ATÉ O DIA 09/05/2015

Acessório Repaginado


Nos últimos tempos, o chapéu panamá, ganhou um altíssimo número de adeptas… O clássico, que está em alta, é caracterizado pelo material de palha e pela faixa (tradicionalmente preta). O acessório foi repaginado e ganhou abas mais largas e hoje é  fácil encontrá-lo em diversos materiais.   







O verão está aí e não poderíamos esquecer de um acessório que há muito tempo deixou de ser apenas masculino e passou a ser adotado por mulheres de vários estilos. Acessório, que aliás, conquistou o mundo dos famosos e tornou-se indispensável no verão: o chapéu. Mais do que proteger a pele do sol, ele se tornou um complemento dos looks e, não precisa, necessariamente, ser utilizado em ambientes praieiros.





                



     



Idade X Chapéu

chapeus panama 8





Antes da moda do chapéu ser relançada, muitos críticos diziam que o uso do chapéu estava atrelado a idade e que somente os mais velhos poderiam ser beneficiados por esta moda, até porque o chapéu dá um ar mais maduro à pessoa. Porém, não foi assim que os maiores estilistas de todos os tempos viram a oportunidade de voltar com a mania do chapéu. 
Atualmente  ele é uma peça bastante jovial e que contribui para um look ainda mais moderno.Neste caso, a idade não tem mais nada a ver com o uso adequado da peça e sim a situação e a roupa que se está vestindo, incluindo a personalidade de cada pessoa ao vestir um chapéu, se sentindo a vontade ou não. Pense no ambiente em que você vai frequentar sempre que quiser usar a peça. Afinal, a moda é algo sutilmente democrático.

O Chapéu e As Situações

Para cada situação, um chapéu deverá ser escolhido. Mas é bom ficar de olho nas ocasiões, que não são poucas, para poder fazer o uso da peça da maneira que você bem entender. Na cabeça de alguns estilistas, o uso mais comum do chapéu hoje em dia é para situações mais esportivas e casuais. Nestes casos, os especialistas aconselham o uso do modelo  panamá, por exemplo. Combine-o com um short de pregas, camiseta básica e sandália sem salto que com certeza o seu estilo está garantido.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=yUOZkVr4U0U[/youtube]

Na Pegada Rock’n’roll

Um outro modelo frequentemente usado é o panamá de feltro. Este tem uma pegada mais rock’n’roll e traz a tona novamente o estilo rocker de ser. Com camiseta bem detonadinha, casaco e jeans bem básico, o chapéu fará sucesso nas baladas e em um passeio mais cotidiano. Não esqueça que as peças de couro também combinam super bem com este estilo de chapéu.     

Trabalhando na Elegância

Nos casamentos ao ar livre, o uso de chapéu também é bem vindo. O uso desta peça nesta ocasião deverá ser mais formal, trabalhando ainda mais o seu jeito elegante de ser. Invista em um terninho ou um vestido sem muito brilho e extravagancia para combinar a peça de um jeito delicado. Neste caso, o chapéu será a peça chave do seu look. Por isso, invista nas colorações que já estão na sua roupa, sem diferenciar muito os tons. Assim, você estará resgatando um estilo mais americanizado, usado há muito tempo em alguns países desenvolvidos da América e Europa.

O Famoso Fedora

Existem chapéus que antes eram muito utilizados no universo masculino. Aos poucos, este estilo foi sendo vendido para as mulheres que adoraram a ideia. Este é o caso do estilo fedora, um dos chapéus mais práticos para o dia a dia e para compor look mais casuais.
Tudo começou quando os rappers americanos ressuscitaram o fedora. Depois, ele começou a ser uma peça chave para adolescentes e adultos, ao mesmo tempo. Além de possuir um estilo único, ele pode ser usado por quem ter personalidade forte e quer criar um estilo mais vintage no look.
Super Em ALTA
Super Em ALTA

Estilo Cowboy

Foi este o estilo mais usado dos últimos tempos, até porque ele foi ganhando uma cara nova a medida em que saia do mundo dos rodeios para o universo da moda. Hoje em dia, o estilo cowboy é fabricado em palha, lona e até mesmo tecido, além de ser produzido de diversos tamanhos e design, sem fugi da sua essência. Esta peça também é considerada casual e pode ser usada para passeios mas simples, sem se restringir a locais abertos.

Do Canal do Panamá Até a Família Real

O modelo panamá só surgiu por causa dos operários do Canal do Panamá que trabalhavam de sol a sol e acabaram aderindo ao modelo para se proteger dos raios UV. Desde então, até o presidente norte-americano Roosevelt foi fotografado usando o modelo. É fácil perceber que a hierarquia de classes não existe mais quando o assunto é usar chapéu. O panamá pode ser usado com jeans e vestidos sem maiores problemas.
Os modelos mais largos e clássicos foram surgindo dentro da moda “família real” de ser. Quem reparou nos modelitos formais de Kate Midletton, sabe que os chapéus largos transmitem elegância e luxo ao mesmo tempo. Estes servem para casamentos em locais abertos e outras festividades mais formais, levando em consideração todo o ambiente ao redor.

Locais Fechados e Jantares

Em alguns casos como locais fechados e jantares, o chapéu não deve sair do armário. A principal função do chapéu já deixou de ser a proteção contra o sol, mas mesmo assim, seguindo regras de etiqueta, os chapéus nunca forma bem vindos em lugares onde o sol raramente bate. Se a vontade de usar passar dos limites, não esqueça de retirar o chapéu antes de adentrar o recinto por questões de educação.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

12 passos para criar coragem12 passos para criar coragem


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12 passos para criar coragem

Isete perdeu um braço na adolescência e encarou todos os seus medos até se tornar professora de dança. A partir da história dela, conheça 12 passos para enfrentar o medo

Ao se apresentar pela primeira vez diante de uma plateia, é normal o artista sentir medo. Com a empresária Isete Najla, de 36 anos, não foi diferente. Quando encarou o palco pela primeira vez, em um show de dança do ventre, Isete não sabia como iria ser a reação das pessoas. E, no caso dela, havia um motivo a mais para se preocupar: aos 16 anos, a empresária teve o braço esquerdo amputado por conta de um câncer. “Esta é uma arte sensual, que usa muito os cabelos e os braços. Como o público encararia a minha deficiência? E, para piorar, eu ainda sou quase careca”, brinca Najla, que foi aplaudida de pé naquele dia.
Conheça Isete Najla, que perdeu um braço na adolescência e enfrentou seus medos para se tornar professora de dança do ventre. Foto: Edu Cesar


Para chegar até o dia de sua apresentação, Najla teve que vencer alguns de seus medos, como a dúvida se conseguiria aprender os passos, além de lidar com a falta de incentivo de um antigo namorado, que a desencorajava a encarar o desafio. Porém, tudo começou a mudar com o empurrãozinho de uma amiga, que indicou um curso, e também o apoio do atual marido. Naquele momento, ela criou 
coragem e se matriculou para fazer aulas de dança do ventre. “Então eu percebi que a dança vem de dentro para fora, que o importante desta arte é mostrar o que você está sentindo, não importa o seu corpo”, relata ela, que hoje é professora de dança e abriu sua própria academia.
Assumir uma posição diferente da de costume ou tentar algo que não se considerava possível, como fez Najla, define um ato de superação. De acordo com o escritor e pesquisador Luciano Vicenzi, autor do livro “Coragem para Evoluir” (Editares, 2011), a coragem surge quando o indivíduo aceita enfrentar os desafios, sejam eles qual forem – desde uma mudança muito radical de carreira ou uma simples volta em uma montanha-russa.
Mas para conseguir derrotar o medo e assumir posturas antes inimagináveis é necessário administrar as próprias emoções, conforme analisa a psicoterapeuta Maria de Melo, autora do livro “A Coragem de Crescer – Sonhos e Histórias para Novos Caminhos” (Editora Ágora, 2013). “A coragem vem de dentro, do mais profundo da gente. Ela exige estrutura de personalidade, alma forte”. Maria de Melo também cita a importância do autoconhecimento, da análise dos riscos e da humildade para conseguir levar ao pé da letra a expressão “criar coragem” e mudar o rumo das coisas. Veja outras dicas.
1. Conheça você mesmo
Antes de ter coragem para tomar uma determinada atitude, é preciso saber o que de fato é importante para você para depois assumir suas posturas. “É do autoconhecimento que nasce o fator coragem, pois só a partir deste aprofundamento é que o indivíduo tem condições de agir”, afirma o escritor Luciano Vicenzi.
2. Observe seus sonhos
Muitos dos desejos e vontades podem ser “anunciados” nos sonhos, um instrumento importante para o autoconhecimento. “É preciso fazer das horas de sono um tempo precioso, uma fonte de conhecimento e de sabedoria”, indica a psicoterapeuta Maria de Melo.
3. Entenda seus medos
Compreender as bases de seus medos é o primeiro passo para vencê-los e efetivamente criar coragem. “Uma pessoa corajosa não é uma pessoa que não tem medo, mas alguém que não se deixa paralisar por ele”, comenta Vicenzi. Para o autor, um certo nível de receio é normal perante grandes desafios, mas os corajosos se mantêm firmes nas suas decisões.
4. Separe o que é real do que é fantasia
O medo pode ser iniciado a partir de uma condição de ameaça física – o receio de pular de paraquedas, por exemplo – ou psicológica – como uma mudança radical de carreira. No entanto, Vicenzi explica que, muitas vezes, esses riscos estão apenas na mente, ou seja, são baseados somente em crenças, suposições e fantasias. Isso acontece quando uma pessoa começa a namorar e fica pensando: “será que a família vai me aceitar, será que vou conseguir atender às expectativas?”. Entender a base desses medos, se eles são reais ou imaginários, é essencial para vencê-los e criar a coragem necessária para agir.
5. Anote e compare
Colocar os medos no papel ajuda a identificar o que realmente deve ser considerado uma preocupação – e a deixar de lado as meras suposições. “Esta é uma técnica muito boa para separar o que é baseado em fatos e o que é fantasioso”, explica o pesquisador Luciano Vicenzi.
6. Seja humilde
Para a psicoterapeuta Maria de Melo, coragem exige, antes de tudo, reconhecer as próprias dificuldades. “É a humildade que nos dá a força verdadeira”, diz. Ela explica que sem essa qualidade pode-se cair na tentação de culpar somente os outros pelos problemas e medos, e não enxergar a si mesmo como o único responsável pela falta de coragem.

Edu Cesar
Isete Najla deu o primeiro passo sozinha, apesar do apoio de então namorado


7. Mude de posição
Coragem equivale a assumir uma mudança de postura. Isso significa rever atitudes, reconhecer erros e se reposicionar. Desta forma, avalie se o que está fazendo hoje é o que, de fato, o afasta dos seus objetivos. Se a resposta for positiva, pense no que precisa mudar para sair desta situação.
8. Assuma os riscos
Coragem também significa assumir desafios, mas sempre de maneira calculada. “Correr riscos não é ser descuidado ou ter a pretensão de diminuir ou não enxergar o perigo. A coragem tem clareza, vê as coisas e, por isso, é prudente”, aconselha Maria de Melo. No entanto, a psicoterapeuta alerta que a prudência, se passar do ponto, é um medo disfarçado, o que pode nos tornar covardes.
9. Observe por outros ângulos
Enxergar as coisas sob um prisma múltiplo ajudar a entender situações e sentimentos com mais clareza, o que certamente vai contribuir para criar a coragem necessária para mudar. Questione-se, faça o exercício de pensar “por outro lado”. “Entender o que lhe prejudica vale muito para você se compreender e se consertar”, observa a psicoterapeuta Maria de Melo.
10. Converse sobre o assunto
Procurar um grupo ou outra pessoa que já tenha passado pela mesma situação também é uma boa maneira de conhecer mais sobre o assunto e inspira a criar a coragem necessária para se decidir e mudar.
11. Experimente
Muitas vezes, o medo deriva do que é desconhecido. Tem sempre aquele frio na barriga antes de começar, mas depois a coisa acaba fluindo. É como aquela pessoa que tem medo de água, mas dá o primeiro passo e se inscreve num curso de natação. Ela substitui a crença do “será que eu consigo” para o “vou tentar”.
12. Dê o primeiro passo sozinho
Apesar das dicas acima, criar coragem exige uma atitude pessoal e intransferível, por mais apoio que se receba da família, dos amigos e do terapeuta. Foi o que fez Najla ao encarar sua primeira aula de dança do ventre. “O primeiro passo é sempre da própria pessoa. É a vontade dela que desenvolve a coragem. Sem vontade não há coragem”, conclui Vicenzi.

Tirando um cochilo ou acompanhando etapas fundamentais do desenvolvimento do bebê, pais revelam seu lado mais doce ao segurar os pequenos nos braços. Veja na galeria

Pais também dão beijinhos e abraços, choram de emoção ou simplesmente adormecem ao lado dos filhos. Tudo isso vem para lembrar que o nascimento de um filho transforma a vida do casal como um todo, trazendo à tona toda a doçura e delicadeza do futuro pai.
Desajeitados ou não, eles seguram os filhos como se fossem o tesouro mais precioso - e frágil - do mundo, com o clássico olhar de pai apaixonado. Veja algumas fotos que registram esse amor:
Fotos registram o amor e a delicadeza da relação entre pais e filhos. Foto: Pinterest/R C

Carinho dos pais beneficia a alma e o cérebro de crianças e adolescentes





Carinho dos pais beneficia a alma e o

 cérebro de crianças e adolescentes


Afeto (físico e verbal) interfere diretamente no desenvolvimento dos filhos – e a falta dele pode ter consequências severas em curto e médio prazo

Abraços, beijos e falar “eu te amo” nunca estão em falta na casa da publicitária Miche Kretschmer, mãe de Isadora, 11, e de Alícia, de quatro anos. “A Isa é mais na dela e, com a pré-adolescência chegando, não quer muito ‘nhenhenhém’, mas sempre diz que me ama, que ama o pai, dá boa noite com carinho. Já a Alícia é mais fofinha, vive nos beijando, abraçando, pedindo cosquinha e ‘me cheira’, fazendo a lista de todos que ama. Elas têm personalidades diferentes, mas o carinho que recebem e dão é o mesmo. E é bastante”, conta.
>> Veja atitudes do dia a dia que demonstram o carinho dos pais pelos filhos:


Abraços e afagos são ótimas maneiras de os pais demonstrarem carinho pelos filhos. O contato físico que ‘embala’ passa a mensagem de segurança. Foto: Thinkstock/Getty Images

Além de proporcionar memórias maravilhosas, brincar com as crianças em casa faz com que elas sintam o afeto dos pais e o retribuam. Foto: Thinkstock/Getty Images
Aproveitar momentos de reunião familiar, como o café da manhã, o almoço e o jantar, para conversar é uma forma de espalhar carinho entre pais e filhos . Foto: Thinkstock/Getty Images
Olhar nos olhos dos filhos é uma das maneiras mais eficazes de, sem a necessidade de palavras, mostrar que eles são amados. Foto: Thinkstock/Getty ImagesNão se deve evitar que a criança caia ou bata o corpo – isso faz parte do amadurecimento –, mas cuidar dela sem broncas na sequência é uma prova de carinho. Foto: Thinkstock/Getty Images
Mediar o contato da criança com a natureza é um jeito de trocar carinho e ensiná-la a amar e respeitar também o mundo em que vivemos. Foto: Thinkstock/Getty Images
Quer que seu filho lembre diariamente o quanto é amado? Aproveite o trajeto da volta da escola para casa para saber como foi o dia dele. Foto: Thinkstock/Getty Images
Quando você evita que seu filho participe de uma brincadeira para a qual não está preparado e em que poderá se machucar, ele entende o cuidado como amor. Foto: Thinkstock/Getty Images
Abraços e afagos são ótimas maneiras de os pais demonstrarem carinho pelos filhos. O contato físico que ‘embala’ passa a mensagem de segurança. Foto: Thinkstock/Getty Images

Com beijos no rosto, na cabeça e nos machucados das crianças (a velha crença de que beijos dos pais curam), os adultos mostram que a relação é cheia de afeto. Foto: Thinkstock/Getty Images
Olhar nos olhos dos filhos é uma das maneiras mais eficazes de, sem a necessidade de palavras, mostrar que eles são amados. Foto: Thinkstock/Getty Images
Aproveitar momentos de reunião familiar, como o café da manhã, o almoço e o jantar, para conversar é uma forma de espalhar carinho entre pais e filhos . Foto: Thinkstock/Getty Images
Além de proporcionar memórias maravilhosas, brincar com as crianças em casa faz com que elas sintam o afeto dos pais e o retribuam. Foto: Thinkstock/Getty Images
Não se deve evitar que a criança caia ou bata o corpo – isso faz parte do amadurecimento –, mas cuidar dela sem broncas na sequência é uma prova de carinho. Foto: Thinkstock/Getty Images

Com beijos no rosto, na cabeça e nos machucados das crianças (a velha crença de que beijos dos pais curam), os adultos mostram que a relação é cheia de afeto. Foto: Thinkstock/Getty Images
Olhar nos olhos dos filhos é uma das maneiras mais eficazes de, sem a necessidade de palavras, mostrar que eles são amados. Foto: Thinkstock/Getty Images
Aproveitar momentos de reunião familiar, como o café da manhã, o almoço e o jantar, para conversar é uma forma de espalhar carinho entre pais e filhos . Foto: Thinkstock/Getty Images
Além de proporcionar memórias maravilhosas, brincar com as crianças em casa faz com que elas sintam o afeto dos pais e o retribuam. Foto: Thinkstock/Getty Images
Não se deve evitar que a criança caia ou bata o corpo – isso faz parte do amadurecimento –, mas cuidar dela sem broncas na sequência é uma prova de carinho. Foto: Thinkstock/Getty Images

Quer que seu filho lembre diariamente o quanto é amado? Aproveite o trajeto da volta da escola para casa para saber como foi o dia dele. Foto: Thinkstock/Getty Images
Quando você evita que seu filho participe de uma brincadeira para a qual não está preparado e em que poderá se machucar, ele entende o cuidado como amor. Foto: Thinkstock/Getty Images




O afeto da família se faz notar no comportamento das garotas. “Elas são seguras, sabem expressar seus sentimentos, deixar claro do que gostam e do que não gostam. E, de certa forma, isso facilita a comunicação com a Isa nessa fase da puberdade”, diz.
Consequências
A segurança mencionada por Miche é o principal ganho das crianças que recebem carinho dos pais, algo que ajudará a moldar suas personalidades. “O afeto recebido na infância, desde o primeiro dia de vida, é a base da autoestima e direciona todos os vínculos que o indivíduo terá na adolescência e na fase adulta”, afirma a Gestalt-terapeuta Nilce Cattassini, especializada em desenvolvimento cognitivo.
A psicóloga Camila Aloísio Alves, doutora em saúde da criança pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), explica que, além disso, o carinho estimula a produção neurológica infantil: “Ele é estruturante tanto para a psique quanto para as conexões cerebrais. Crianças que o recebem de seus pais fazem mais sinapses e têm mais conexões do que as que são privadas dele”.

Thinkstock/Getty Images
“O carinho pode ser ilimitado, desde que venha acompanhado pela estipulação de limites", aconselha especialista

Isso repercute no desenvolvimento motor desde muito cedo. “A autopercepção fica mais aguçada e a criança consegue progredir em seus movimentos com muito mais facilidade quando recebe carinho físico – abraços, beijos, afagos. Quem não é ‘embalado’ na infância costuma apresentar muito mais dificuldade para ações como andar, correr e andar de bicicleta”, exemplifica Nilce.
Paralelamente, o carinho verbal – elogios, palavras doces e diálogo – atua na formação do repertório infantil. Nilce diz que “a criança tem a comunicação estimulada e conquista um vocabulário emocional mais apurado, consegue dizer o que sente, diferentemente daquela que não ouve um afago oral e fica mais travada”.
Mas, para que surta efeito, é necessário que o carinho seja constante. “A chamada ‘afetividade flutuante’ torna a criança insegura e dependente. Nesses casos, como não é sempre que os pais se mostram carinhosos, o filho ficará grudado neles o tempo todo, por achar que, se descuidar, perderá o momento de carinho. Não tem como adquirir autoconfiança dessa maneira”, destaca a Gestalt-terapeuta.

Veja também:
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Dez perguntas sobre criação dos filhos
Se o carinho é simplesmente inexistente, o problema é maior ainda. “As consequências de uma infância sem afeto e sem amor de adultos vão da ansiedade à violência na adolescência”, esclarece a psicóloga Camila. “Em alguns adolescentes, a insegurança gerada ao longo dos primeiros anos de vida sem carinho se manifesta pela depressão, pela falta de apetite e pelo fraco desempenho escolar. Em outros, vem à tona por meio de uma agressividade com tendências violentas”. Nilce complementa: “Podem se tornar jovens que batem, partem para a agressão física”.

Arquivo pessoal
Miche, o marido, Emerson, e as filhas: 'Elas são seguras, sabem expressar seus sentimentos, deixar claro do que gostam e do que não gostam'

Carinho x mimo
A pegadinha nessa história é saber separar o carinho do mimo. “O carinho pode ser ilimitado, desde que venha acompanhado pela estipulação de limites. Aquilo que ultrapassa a verdade e o bom senso é mimo; se a preocupação com o bem-estar é menor do que a vontade de agradar à criança, isso é mimo”, afirma Nilce.
Ela prossegue: “Muitos adultos não querem falar ‘não’ para os pedidos das crianças, pois creem que estariam sendo severos e pouco afetuosos. Mas, se bem explicado, o ‘não’ do limite é uma forma de carinho, pois mostra que os pais se preocupam com o filho. Quando ele ouve que não pode brincar com determinado brinquedo porque corre o risco de se machucar, recebe como uma mensagem de amor, mesmo que chore e esperneie na hora”.
As crianças, é claro, tentarão forçar e flexibilizar esses limites – faz parte do processo de amadurecimento delas. Ao perceber isso, cabe aos pais impedirem que a situação vá adiante, rumo ao mimo. “É uma questão que varia de família para família. Os adultos conhecem seus filhos e sabem, pelas reações deles, quando é hora de colocar um ‘não’ na história”, diz Camila.
A publicitária Miche Kretschmer confirma que é assim mesmo. “Hoje em dia, já percebo pelo olhar das meninas o momento de endurecer um pouco. Faço isso de forma consciente, porque elas precisam entender que para tudo há limite. Não é fácil, mas tem que ser feito. E continuamos nos amando muito”, finaliza.


INICIO

VAMOS MELHORAR A NÓS MESMOS ! ! ! ESSE É UM DEDINHO DE PROSA AO PÉ DO RADIO ! ! !

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