terça-feira, 9 de novembro de 2021

VIDA NATURAL.

    

Quais são os carboidratos bons? Descubra quais são as melhores opções para o seu organismo!


FONTE: https://www.vidanatural.org.br/

Em um mundo low-carb, consumir pão, macarrão, arroz e até mesmo frutas se tornou quase um pecado! Em busca do corpo perfeito, muitas pessoas simplesmente eliminam esses produtos do cardápio. Mas será que essa é realmente a melhor alternativa para a saúde? Quais são os carboidratos bons e por que não devemos excluí-los da nossa alimentação?

Em outro artigo, já falamos sobre a dieta low carb, e hoje entendemos que é necessário explicar um pouco mais sobre a importância dos carboidratos para a saúde. Continue a leitura e conheça melhor esse grupo de alimentos.

O que são carboidratos?

carboidrato é um macronutriente muito importante para o organismo, pois sua principal função é proporcionar energia para realizarmos as atividades do dia a dia. Portanto, ele funciona como um combustível para o corpo.

Muitos alimentos contêm hidratos de carbono, mesmo as verduras e legumes. Segundo a Tabela de Composição dos Alimentos (TACO), o brócolis cru, por exemplo, tem 4 g de carboidrato na porção de 100 g. A couve-flor crua tem 4,5 g de carboidrato na mesma porção e a alface americana, 1,7 g em cada porção de 100g.

Porém, alguns alimentos têm uma concentração maior de hidratos de carbono. Por isso, eles são agrupados em uma única categoria e são chamados, de forma genérica, de carboidratos.

O grupo dos carboidratos é formado por:

  • Cereais e grãos: arroz, milho, aveia, trigo, centeio, cevada, quinoa, amaranto, etc. Os alimentos derivados desses também são considerados carboidratos, como o pão, macarrão, bolos, massas para tortas, biscoitos, bolachas.
  • Tubérculos: batata, mandioca, batata-doce, inhame, rabanete, cenoura, nabo e beterraba. Entre seus derivados, podemos destacar as féculas de batata e de milho, o polvilho e a goma para tapioca.
  • Mel: contém 70 g de carboidratos em cada porção de 100 g.
  • Frutas: embora algumas frutas contenham uma concentração menor de carboidratos, todas apresentam esse macronutriente em alguma proporção.
  • Cana-de-açúcar: essa planta é considerada uma gramínea, ou seja, não é uma fruta, nem verdura. No entanto, seu sabor doce é conhecido por quem a consome in natura ou na garapa. Ela também é a base para a fabricação do açúcar, que é um produto muito utilizado na culinária e que tem até 99,5 g de carboidratos na porção de 100 g.

Qual é a importância dos carboidratos?

Os carboidratos são essenciais para a saúde. Como dissemos, eles são a principal fonte de energia utilizada pelo organismo. Nosso corpo entende que primeiro precisa consumir a glicose como combustível e as reservas de gordura são consideradas uma alternativa emergencial.

Portanto, embora o corpo prefira obter energia por meio da glicose, ele também consegue se abastecer a partir da gordura. Alguns órgãos e células não conseguem utilizar a gordura, como os glóbulos vermelhos, os rins e o cérebro. Por isso, os hidratos de carbono são extremamente importantes para o bom funcionamento da mente.

Essa é uma das razões pelas quais a dieta low carb não é a melhor alternativa para o organismo. O ideal é realmente aprender a balancear os nutrientes consumidos para que a perda de peso não aconteça às custas de uma deficiência nutricional e funcional.

Mas os carboidratos não engordam?

Nos últimos anos, difundiu-se uma crença de que os carboidratos engordam. Por isso, eles passaram a ser vistos como grandes vilões nas dietas de emagrecimento.

No entanto, essa não é a realidade. Como você viu acima, existem muitos alimentos ricos em carboidratos. O leque de escolhas é bastante amplo, incluindo tanto alimentos extremamente saudáveis quanto outros produtos reconhecidos por fazerem mal ao organismo.

O que engorda é utilizar os carboidratos que fazem mal ao organismo ou consumi-los em uma proporção exagerada, incompatível com as necessidades individuais. O resultado de consumir uma batata assada, feita em casa, é muito diferente da ingestão de uma porção de batatas fritas no fast-food, tanto para a manutenção do peso quanto para a saúde.

Afinal, quais são os carboidratos bons?

Alguns critérios nos ajudam a escolher os carboidratos bons para o organismo. Veja quais são eles:

1. Prefira os integrais

Os alimentos integrais são a melhor escolha para quem deseja manter uma alimentação saudável. Além de serem mais nutritivos, eles são ricos em fibras. Por isso, eles proporcionam saciedade por um período prolongado, evitam a ocorrência de picos de glicemia e atuam no intestino, fazendo com que o corpo absorva uma quantidade menor de calorias.

Então, ao escolher um pão, macarrão ou qualquer outro cereal, evite as versões refinadas. Isso contribuirá não só para a manutenção de um peso saudável, mas para o bom funcionamento do intestino e para controlar o diabetes, entre outros diversos benefícios.

2. Evite as calorias vazias

Calorias vazias são aquelas que consumimos, se transformam em energia dentro do organismo, podem se tornar depósitos de gordura, mas não possuem nenhum nutriente como vitaminas e sais minerais.

Entre os exemplos de calorias vazias estão os doces. Eles são altamente calóricos e até produzem aquela sensação de conforto e bem-estar. Porém, além de não proporcionarem nenhuma vitamina, ainda enfraquecem as defesas do organismo, tornando-o mais sujeito às doenças.

Doces, refrigerantes, sucos de garrafa ou caixinha, biscoitos e bolachas industrializados, snacks, pão branco, massas refinadas — evitá-los faz bem à saúde e mantém a balança sob controle.

3. Consuma alimentos in natura

Quanto mais natural for a versão dos alimentos que você consome, maiores serão as vantagens para sua saúde. Um bom exemplo são as frutas que, quando apenas descascadas e ingeridas, são ricas em fibras e vitaminas. Ao processá-las, cozinhá-las e transformar em doce, algumas dessas propriedades são perdidas e elas podem até se tornar pratos pouco saudáveis.

4. Mantenha uma proporção adequada

Lembre-se de que o corpo tem muitas necessidades que precisam ser supridas com a alimentação. Por isso, entender que seu organismo precisa de carboidratos é diferente de acreditar que só precisa comer carboidratos. É necessário balancear seu cardápio com outros grupos alimentares, como as proteínas e reguladores.

Para não ficar contando calorias o tempo inteiro, existe uma fórmula simples. Aqui no site, nós já ensinamos como preparar um PRATO FAROL, que tem a proporção ideal de legumes, verduras, proteínas e carboidratos. Confira o artigo para saber mais!

Todos os alimentos vegetais que a natureza oferece foram feitos para o consumo humano. Todos eles têm uma função importante e não deveriam ser excluídos do nosso cardápio. Equilíbrio é o segredo para desfrutar desses sabores, obter seus nutrientes e conquistar a saúde.


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

DICAS ESPERTAS

 DICAS ESPERTAS


.Se você sonha em ter um cabelão, mas acha que os fios estão demorando a crescer ou que eles simplesmente estacionaram, fique atenta. Alguns fatores podem atrapalhar o desenvolvimento normal dos fios, que é de cerca de um centímetro por mês.
O problema está ligado normalmente a distúrbios hormonais ou a má circulação sanguínea. Mas também há fatores externos que prejudicam os cabelos. Confira a seguir 25 dicas para fazer o cabelo crescer mais rápido de forma saudável.

1. Corte seu cabelo a cada 6-8 semanas. Fazer isso não faz com que seu cabelo cresça diretamente, mas fortalece os fios para evitar quebras, afinal cabelo com pontas duplas e quebradiço não “parece comprido” mesmo estando longo.
2. Aplique claras em neve no couro cabeludo. Faça uma máscara capilar com claras em neve para ter cabelos mais saudáveis, fortes e bonitos.
3. Beba água. A água ajuda a liberar as toxinas do corpo e assim fazer com que seu cabelo cresça mais e que fique mais resistente e hidratado. 2 litros por dia é o recomendado.
4. Penteie e escove seu cabelo diariamente. Não é necessário escovar o cabelo muitas vezes ou exagerar. Escová-los uma vez ao dia ajuda a ativar a circulação sanguínea no couro cabeludo, ajudando a irrigar a região e fortalecer os fios novos. Mas cuidado: não escove o cabelo molhado e se estiver embaraçado, use um produto para pentear.
5. Diminua a frequência no uso do secador e da chapinha. Assim seus cabelos ficarão mais fortes, saudáveis e livres de quebras e pontas duplas, ganhando aparência perfeita da raiz às pontas, essencial para mostrar seu comprimento real.
6. Inclua proteínas na dieta. Alimentos como ovos, peixe e frutas e legumes frescos ricos em proteínas deixam o seu cabelo mais bonito e estimulam os fios a crescerem mais rápido
7 Não deixe faltar vitaminas no seu organismo. Consulte seu endocrinologista e junto ao seu nutricionista criem uma dieta rica em vitaminas. Seu cabelo ficará mais saudável e crescerá mais rápido.
8. Aposte nos óleos essenciais. Misture 3 gotas de óleo de lavanda, 3 gotas de óleo de alecrim e 2 gotas de tomilho, cedro vermelho e óleo de jojoba. Aplique diretamente nos cabelos e verá a diferença.
9. Água de cebola. Pode parecer estranho, mas ferver duas cebolas e usar a água em que foram fervidas no seu cabelo pode sim ajudar a crescer mais rápido. E não deixa cheiro após a lavagem.
10. Máscara de batata para tratar os fios. Misture no liquidificador 3 batatas, uma clara de ovos e um pouco de mel para criar sua máscara de tratamento caseira. Funciona de forma similar à água de cebola.
11. Vinagre de cidra de maçã. Misture o vinagre a um pouco de água e aplique diretamente ao cabelo após a lavagem. Para evitar que fique com cheiro de vinagre, adicione 2 gosta do óleo essencial de sua preferência à mistura.
12. Evite produtos para o cabelo à base de silicone. Como esse tipo de substância obstrui os folículos capilares, os fios acabam enfraquecendo e assim não atingem todo seu potencial de crescimento.
13. Não aplique condicionador no couro cabeludo. Além de poder deixar seu cabelo oleoso, esse hábito pode te dar caspa. E para crescer, o couro cabeludo deve estar saudável, portanto, aplique creme apenas no comprimento do cabelo e não na raiz.
14.Pule um ou dois dias entre as lavagens do seu cabelo. Assim você evita expor seus fios aos produtos industrializados diariamente e permite que ele libere os óleos naturais que seu cabelo precisa para ficar saudável.
15. Não abuse no uso de produtos para modelar os cabelos. Gel, spray fixador e mousse danificam os fios e os enfraquecem. Use apenas quando for extremamente necessário.
16. Cuide dos cabelos no verão. Não deixe de aplicar protetor solar para cabelos nos seus fios e proteja os cabelos com chapéus e bonés , assim você mantem o couro cabeludo e os fios saudáveis.
17. Inclua biotina no cardápio. A biotina presente em alimentos como ovos, soja e fígado tem um efeito incrível nos cabelos e os fará crescer mais rápido.
18. Massageie seu cabelo durante o banho. Ao lavar e aplicar o xampu no cabelo, massageie gentilmente o couro cabeludo, sem usar as unhas. Isso estimula a circulação no couro cabeludo, o que é vital para o crescimento dos fios.
19. Não durma de cabelo preso. Porém, se o seu cabelo embaraça muito, faça uma trança bem solta ou prenda com um elástico bem fraquinho para evitar quedas e quebras de fios.
20. Evite o estresse. Esse problema da vida moderna pode causar enfraquecimento e queda nos fios e não é isso que você deseja nesse momento. Pratique yoga ou relaxamento e invista em dias de diversão para manter o estresse bem longe.
21. Não durma de cabelos molhados. Isso pode danificar o couro cabeludo e atrapalhar o crescimento saudável dos fios, além de deixar o cabelo com odor ruim.
22. Alimente-se de forma saudável. Sua aparência depende diretamente da sua saúde. De nada adianta usar os cremes mais caros e potentes, se sua saúde não anda bem. Portanto, adote uma dieta balanceada, converse com seu nutricionista e comece já.
23. Visite seu endocrinologista. Faça exames endocrinológicos para se certificar de que está tudo em pleno funcionamento no seu organismo. Problemas de tireoide, por exemplo, podem causar perda e afinamento dos cabelos.
24. Pare de fumar. O cigarro é um grande vilão, que pode acabar com a beleza dos cabelos e ainda colabora para que os fios não cresçam. A nicotina dificulta a passagem do sangue pelas veias e consequentemente, dificulta a passagem de todos os nutrientes que os fios precisam.
25. Inclua ácidos graxos na alimentação. Adicione nozes, castanhas, peixe e abacate à sua dieta, eles são ricos em ácidos graxos e te ajudarão a ter cabelos mais saudáveis, que crescem no ritmo correto do organismo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

BENÇA!!!

 Escutei algo ontem que me fez pensar e mudar um antigo hábito.



Nós SERES HUMANOS temos o costume de "ABENÇOAR" a nossos filhos e sobrinhos da seguinte maneira: Eles pedem: "Benção". E nós respondemos: "Deus te abençõe!".


Nos foi dada pelo Senhor autoridade para abençoar em nome de Jesus. Então porque não dizemos: "Eu te abençoo em nome de Jesus!" "Eu abençoo sua vida escolar em nome de Jesus!" "Eu abençoo sua vida sentimental em nome de Jesus!"?


Nossas palavras têm poder! Devemos usar nossa língua para proferir palavras abençoadoras com mais foco e direção. Dizer "Deus te abençoe!" vale, é claro, afinal, Deus é mesmo abençoador. Mas se já estamos ministrando sobre nossos queridos, por que não direcionar melhor? Por que não enfatizar as bençãos que queremos ver derramadas? Lembra a forma como nossos patriarcas da Bíblia diziam " Eu te abençoo!"?


Vamos usar nossa autoridade de pais, de tios e ministrar mudança e realização em todas as áreas das vidas de nosso queridos! Vamos tomar posse do direito que Deus nos dá através de Seu filho Jesus de abençoar. Amém!

domingo, 31 de outubro de 2021

Saiba virar a página: quando é hora de seguir em frente

 LI GOSTEI PIBLIQUEI

Saiba virar a página: quando é hora de seguir em frente

  • TEXTO LEANDRO QUINTANILHA

Descubra como perceber o fim de um ciclo, um relacionamento ou mesmo uma escolha profissional. E se é chegada a hora de seguir em frente, talvez em outra direção

Alguns finais de ciclo a vida impõe. A infância passa, a escola termina, o amor acaba. E a vida também. Ainda assim, os ciclos mais desafiadores talvez sejam os que você mesmo precisa delinear quando começam e terminam. É a liberdade angustiante de legislar sobre a própria existência.  

De compreender – ou apostar – quando é o momento propício de virar a página nos relacionamentos, no trabalho, na rotina. 

A interrupção, contra a sua vontade, de uma etapa importante pode ser dolorosamente aguda, mas não devemos subestimar a indecisão melancólica de quem precisa estabelecer o tempo preciso de cada coisa. Há um haicai do escritor Millôr Fernandes que diz assim: “A vida é um saque/ Que se faz no espaço/ Entre o tic e o tac”.

Como o tempo, a vida é feita de ciclos. Há uma experiência comprimida entre o início e o fim de cada etapa. Muita gente reclama que o tempo passa depressa demais (e há uma explicação para essa sensação, como você vai ver logo mais), mas poucos se dão conta de que nossos ciclos também ficaram mais curtos. Boa parte dos relacionamentos tem duração menor, quando comparados aos de nossos antepassados, e também dificilmente mantemos o mesmo emprego por anos e anos. E você pode pensar sobre isso com uma dose de alívio e perplexidade.

A liberdade de fluir por aí traz consigo um desafio filosófico: mudar pode ser inspirador e renovador, mas quais são as consequências de partir de maneira frenética? Ficamos menos engajados no que fazemos e sentimos. Porque ciclos mais diminutos, em geral, significa que não nos dedicamos de maneira genuína em cada atividade, fase e mesmo em cada pessoa. A vida pode ficar mais variada assim, mas com perdas importantes em contrapartida. Há outro haicai do Millôr que se aplica agora: “Probleminhas terrenos:/ Quem vive mais/ Morre menos?”.

Tem ficado cada vez mais complexo demarcar a duração ideal de cada ciclo, para não esticar  indefinidamente uma fase já esgotada ou, ao contrário, não precipitar o desfecho de uma etapa ainda em processo. Um exemplo de período exaustivamente prolongado é o fenômeno geracional dos “nem-nem” (ou “nenéns”), jovens que não trabalham, nem estudam. Segundo o IBGE, um em cada cinco brasileiros entre 15 e 29 anos encontra-se nesse limbo. Especula-se que os motivos sejam os mais diversos: da imaturidade à falta de perspectivas, passando ainda pela depressão. Uma versão mais grave seria os “nem-nem-nem”, gente que não trabalha, não estuda e sequer procura o que fazer. Vivem à margem dos ciclos da vida.

De fato, crescer pode ser doloroso. Na crônica “O Direito à Tristeza”, o psicanalista Contado Calligaris discorre sobre um paradoxo da infância nos dias de hoje. É que os pequenos têm dois deveres. O primeiro seria o de cumprir essa etapa, de crescer e deixar de ser criança. O outro é o de ser feliz (ou, ao menos, encenar a felicidade para os adultos), uma imposição cultural de uma sociedade que idealiza a infância como a época na qual os ciclos acontecem e não precisamos escolher. “Esses dois deveres são um pouco contraditórios, pois, crescendo e saindo da infância, a gente descobre, por exemplo, que os picolés não são de graça”, escreveu Contardo. “Em suma, se obedeço ao dever de crescer, desobedeço ao dever de ser feliz.”

Por sua vez, os ciclos interrompidos precocemente são aqueles que perderam a guerra contra a ansiedade, o medo ou, algumas vezes, a imaturidade. Como o jovem que escolhe outra carreira por não passar de imediato no vestibular de sua primeira opção. Ou alguém que termina um namoro promissor diante das primeiras dificuldades de convivência. Eu mesmo já me afastei de um amigo por causa de uma discordância desimportante. Você provavelmente já fez algo assim, não? Pare para pensar um instante e encontre um exemplo de precipitação na sua trajetória.

Rever os fatos, agora de uma maneira mais distanciada, nos ajuda a compreender melhor nossas atitudes do passado. Fazer isso é um passo importante para o amadurecimento pessoal. Outro caminho é experimentar uma estratégia conhecida entre os psicólogos como reprinting (reimpressão). Nela, você pensa sobre um episódio malsucedido, ou mesmo traumático, tentando imaginar como aquela experiência poderia ter sido mais saudável, se você e as outras pessoas envolvidas tivessem manejado a situação com mais sabedoria. Assim, você transforma uma lembrança ruim em aprendizado. E quando analisa a situação por outras perspectivas, é possível, finalmente, perdoar a todos. Especialmente a si mesmo.


Ficar ou desistir
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017) contribuiu muito com a reflexão contemporânea sobre o tempo, por meio de conceitos presentes em seus livros, como “modernidade líquida” e “amor líquido”. Para ele, esferas da vida como amor e trabalho reproduzem valores da sociedade de consumo. Tudo duraria apenas uma temporada, como um produto descartável. Observe: o trabalho flui de uma organização para outra, assim como do escritório para casa, dos dias úteis aos fins de semana.

Da mesma maneira, o amor flui de uma pessoa a outra de modo mais volátil, capaz de evaporar diante das primeiras dificuldades e frustrações. É claro que a possibilidade de se divorciar de alguém com quem você não se identifica mais ou mudar de emprego (ou de profissão), para algo mais recompensador, são conquistas históricas. Não há mal em terminar aquela etapa para seguir em frente. De novo: o problema é escolher o tempo todo como forma de não escolher realmente nada.

Por outro lado, encerrar um ciclo já esgotado também requer coragem e desapego. Há alguns anos, escrevi para esta mesma revista uma reportagem sobre as vantagens de se reformar a casa, com base na experiência que estava passando com o meu primeiro apartamento, recém-comprado. Hoje, sinto que esse ciclo se fechou e acabo de colocá-lo à venda. Foi uma decisão que me deixou inseguro por meses, mas que me enche de entusiasmo agora. Outro texto que fiz por aqui (“Como se Desapaixonar”) foi sobre o fechamento de um ciclo amoroso. Nele, reuni alternativas do que uma pessoa pode fazer para superar um amor nocivo ou não correspondido.

O fato é que a vida está cheia de começos e fins, alguns simultâneos, que temos de administrar. Refletir sobre eles é o melhor jeito de prosseguir em um caminho saudável, sem atropelos, ou encerrar uma experiência no momento oportuno. A relações públicas Paula Martinelli precisou de muita coragem para encerrar um período profissional. Isso foi há três anos, quando trabalhava em um canal da TV paga e tinha boas perspectivas para crescer na carreira. O problema é que Paula se sentia extenuada pela rotina. Estava cansada de cumprir uma jornada extensa, sem folgas para fazer uma porção de coisas que gosta e até mesmo para cuidar de si mesma.

Mas, como a maioria de nós, ela não podia largar tudo de uma hora para outra. Na época, pagava a prestação de um apartamento e tinha muitos gastos com o cartão de crédito. Foi então que bolou um plano: vender o imóvel, pagar as dívidas, cancelar os cartões e começar uma nova história em um lugar menor, mas quitado.

Paula colocou o plano em prática. Reformou o apê novo e pediu demissão do emprego, com a proposta de trabalhar como freelancer. “Logo na primeira semana, minha avó precisou fazer uma operação e percebi que poderia acompanhá-la, sem ter que negociar isso com meu chefe”, conta. Foi um episódio emblemático da rotina que levaria dali para frente. Na época, seus rendimentos caíram pela metade, mas ela soube se organizar. “Quando você trabalha muito, acaba gastando mais, por auto-indulgência”, analisa. Mais feliz, Paula percebeu que não precisava consumir tanto. Agora, ela se dedica à fotografia e à produção de cinema. Também pratica ginástica funcional e planeja fazer mestrado. E acaba de vender o apartamento para comprar uma casinha, um sonho antigo, e, assim, começar a escrever um novo capítulo de sua vida.

O tal momento certo

Como chegar ao ponto exato da mudança? Não existe uma fórmula. É você quem vai ter de decidir, de tempos em tempos, se o melhor é permanecer mais um pouco onde está ou virar logo a página. Da mesma maneira, é preciso se cuidar para evitar a desistência, por um lado, e a teimosia, por outro. O fato é que as possíveis respostas para esse dilema são inevitavelmente suas – e você terá de pesquisá-las em si mesmo.

Existe uma corrente de pensamento filosófico, conhecida por antroposofia, que dá algumas pistas sobre o momento para seguir em frente. E isso pode ajudá-lo a ponderar suas decisões. A antroposofia foi desenvolvida pelo educador austríaco Rudolf Steiner (1861-1925). Steiner defendia que os grandes ciclos da vida têm duração média de sete anos, denominados setênios. Percorreríamos dez etapas, de sete anos cada, ao longo da nossa existência. Nos três primeiros ciclos, de zero a 21 anos, ocorrem o desenvolvimento físico e a formação da personalidade. Os três seguintes, dos 21 aos 42, são os “setênios da alma”, no qual os valores são testados e afirmados em esferas como carreira, relacionamentos e vida em família. A partir dos 42, a sabedoria proporcionada pelas experiências acumuladas nos levaria a um progressivo aprofundamento espiritual, para, assim, alcançar o envelhecimento de maneira sábia e suave.

Outro aspecto que precisa ser colocado na balança é a nossa atual relação com o tempo. Você deve ter a sensação de que tudo está mais ligeiro, mais descartável, incluindo aí o tempo dedicado às relações – amorosas ou profissionais. “Vivemos uma transição importante: de uma vida padronizada, previsível, para uma existência múltipla, flexível, de várias possibilidades”, afirma o psicanalista Jorge Forbes. Em outras palavras, passamos de uma sociedade vertical (a partir do poder exercido pelo pai, pelo chefe e pela figura de Deus), para uma versão horizontal, com múltiplas referências. De algum modo, temos muitos pais, chefes e deuses simultaneamente. Ainda que o pai seja a ambição; o chefe, o sucesso; e deus, as redes sociais. Ou outras tantas variantes.

É possível dizer (sem nostalgia) que, em uma sociedade padronizada, havia uma compatibilidade maior entre horários e atividades, obrigações e o período para executá-las. Atualmente, temos que optar a todo instante, sem pausas para reflexão, sobre o que fazer e o que negligenciar. Expressões como “o tempo é senhor da razão” e “é preciso dar tempo ao tempo” ficaram obsoletas. O tempo deixou de ser um processo (ou parte essencial do processo de escolha) para se tornar um produto, a escolha em si. “Viver dá mais trabalho agora”, resume Forbes. Somos como fregueses de um restaurante self-service – queremos provar de tudo e sofremos ao ter de escolher. “Estamos empanturrados de opções”, brinca o psicanalista. Vou além: empanturrados de opções e de ciclos.

Além (ou por causa) de tudo isso, sofremos da tal sensação de que os meses e os anos passam cada vez mais depressa. E isso tem a ver com a forma como funciona o cérebro, como explica o médico Rogerio Panizzutti, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Percebemos o tempo em comparação ao que temos armazenado na memória”, diz Panizzutti.

Por isso, uma criança percebe sua passagem de maneira mais lenta que um adulto, que já tem muitas lembranças acumuladas. Quando, por exemplo, a memória é prejudicada por uma doença como o Alzheimer, a pessoa também tem sua percepção alterada. Sem ela, podemos voltar de um ciclo a outro em um instante, sem perceber. É o que acontece no filme canadense “Longe Dela”, de Sarah Polley. Na história, Fiona (Julie Christie) e Grant (Gordon Pinsent) formam um casal maduro que precisa lidar com o adoecimento da mulher. Com Alzheimer, ela revive a dor de ter sido traída pelo marido porque esqueceu que já o havia perdoado.

Por outro lado, o excesso de memória também provoca confusões temporais. “Quando somos expostos a uma sobrecarga de informações, nossas experiências se tornam menos marcantes e mais diluídas”, explica Panizzutti.

Percebe que não é o tempo? Você é que ficou mais atarefado e distraído. Esse é o problema de ciclos concomitantes, como trabalhar e estudar simultaneamente, numa época em que a nossa relação com o tempo ficou tão mais confusa. A tecnologia tem feito dessa sobreposição um estilo de vida: conectado a notícias, ao e-mail e às redes sociais, você está virtualmente em vários lugares no mesmo instante e precisa lidar, muitas vezes, com demandas conflitantes.

Assim, sobrecarregados, podemos nos confundir se fizemos determinada viagem com este ou aquele amigo, este ou aquele companheiro. Por falar em relacionamentos, também somos hoje muito mais expostos a estímulos e experiências do que em qualquer outro momento de nossa história. As redes sociais funcionam como uma propaganda da felicidade alheia – diversas vezes, enganosa.

E a pornografia na internet é infinita, proporcionando o contato com padrões idealizados de desejo, satisfação, intimidade e prazer, que podem transformar a forma como nos relacionamos. Ficamos, dessa maneira, mais rigorosos (e delirantes) sobre o que esperar do parceiro. E de nós mesmos.

A decisão é sempre sua
A tecnologia, que nos poupa tempo e energia em tantas ocasiões (um viva para o ciclo rápido da lavadora de roupas!), também nos lesa de uma coisa e de outra. “O tempo virtual atravessa as dimensões cronológica e experimental da vida”, afirma Hélio Deliberador, professor de psicologia da PUC (SP). Você agora tem duas vidas, uma real e uma virtual, simultâneas.

O professor de psicologia compara a experiência temporal do homem contemporâneo com a da tripulação de um avião, que viaja de um continente ao outro num mesmo dia. Transitamos a todo instante entre a realidade e a internet, variando fusos de forma sobre-humana.

O antídoto para isso é identificar o significado de cada fase, o que só se encontra (ou se atribui) com alguma reflexão. Por isso, todo mundo precisa de pausas eventuais, para procurar sentido no que se está vivendo. Um momento fora do turbilhão. Assim, você aprende a aceitar que o tempo tem seu próprio ritmo, que a vida tem seus ciclos, e que cada ciclo tem seu fim.

No mais, é fundamental se manter consciente de que você só pode fazer o melhor possível a cada momento. Millôr Fernandes morreu em 2012, aos 88 anos, encerrando uma trajetória longa e caprichadíssima. Ele tinha suas inquietações, é claro, mas aprendeu a fazer delas uma inspiração: “Não, eu não tenho medo do fim,/ Mas,/ E se tudo terminar antes de mim?”.

Se você pensar bem, o tempo fica – é você quem passa. Como cada ciclo toma o seu tempo, o ideal é aprender a contemplar as fases, para compreender melhor os contornos. Já que é você quem passa, procure saber se deve apressar o passo ou diminuir o ritmo durante a caminhada. E não se culpe diante de eventuais precipitações ou procrastinações. É uma questão de sabedoria, o que também é um baita ciclo.




VIBRANDO O AMOR!!!

 VIBRAÇÃO PELO PLANETA

Deus todo poderoso, criador do Universo e de todas as forças do bem, do amor e da paz, humildemente,
unidos num só pensamento, Te rogamos que nos envolva em uma aura de energias salutares, abençoando o nosso planeta, a fim de que a natureza esteja protegida de todo e qualquer malefício.

     Que o seu amor nos leve a afetividade global, a paz mundial, ao perdão, ao respeito pelo nosso semelhante, não importando a que reino pertença, vegetal, animal ou hominal ( próprio do homem) conscientizando cada um da importância do respeito pela vida, pelos direitos, pela solidariedade, justiça e amor.
     Que as nossas mentes e os nossos corações, unidos nesta oração, estejam sendo banhados pela energia que emana de Teu Poder, e que infiltrado em todos os lares, harmonize e equilibre os sentimentos, tornando as pessoas mais fraternas, mais honestas, mais justas e mais sensíveis ao sofrimento alheio, 
      Que essa luz divina, repleta de amor infinito, envolva todos aqueles que sofrem, em uma cela de prisão, num leito de hospital, quer seja por enfermidades físicas, espirituais, sociais e morais, aliviando a carga que carregam, dando esperança e confiança em Ti. Que aqueles que se afundam no abismo das drogas, possam perceber o mal que fazem a si e aos entes queridos que os rodeiam, procurando ajuda e repelindo as más influências. 
     Que aquele que chama por Vós, seja atendido em suas súplicas.
     Que todas as crianças, assim como os animais, recebam seu afeto divino, recebendo o necessário para suas vidas e evolução.
     Ampara a natureza, a fim de que ela possa se recompor e se recuperar dos danos causados pela atuação do homem sobre ela. Que o homem reconheça essa mãe generosa que tem, no passar dos milênios, nos alimentado, abrigado e matado a nossa sede.
     Queremos pedir por nossa terra, o Brasil. Ilumina Senhor, o coração e a mente de nossos governantes, para que olhem pelo nosso povo com olhos mais doces, dirigindo nosso país com equilíbrio, honestidade, ponderação e justiça.
     Agradecemos por nos dar a oportunidade de, reunidos num só pensamento, estarmos vibrando pela vida, pelo nosso planeta e por Vossa presença constante em nossas mentes e em nossos corações.
                                                                                          Assim Seja!!


sábado, 30 de outubro de 2021

Manjericão

 

Analisando 5 tipos de manjericão (e dicas rápidas de como plantar)

https://comofazerhorta.com.br/


Você sabia que há entre 50 a 150 espécies diferentes de manjericão? Nem todas são comestíveis, mas algumas dezenas disso tudo são muito apreciadas na culinária.

Eu só tenho 5 diferentes tipos de manjericão plantados na minha horta (e mais 3 tipos aguardando que suas sementinhas sejam plantadas). Veja a minha análise (simples e pessoal) do manjericão comum, do miúdo, de um tailandês, do roxo e do italiano!

Fonte: arquivo pessoal

Manjericão miúdo

1 – Manjericão Miúdo (creio que também seja chamado de Manjericão Francês). Tem folhas bem pequenas e delicadas flores brancas. Um sabor suave e delicioso. Eu fiquei com a língua levemente dormente depois de comer algumas folhinhas cruas.

2- Manjericão Comum ou Manjericão alfavaca. É um dos tipos mais fáceis de encontrar aqui no Brasil. A folha tem uma espessura fina e o sabor é de média intensidade. Igualmente delicioso. Este e o italiano são os mais conhecidos para fazer um bom molho pesto.

Manjericão tailandês

Manjericão tailandês

3 –Manjericão Thai Sweet. De origem tailandesa, esse manjericão é intenso, com característico sabor e odor de anis. Refrescante, folhas mais carnudas que o manjericão comum. Floresce relativamente cedo, lindas flores roxas com branco. Comprei as sementes no Rare Seeds e todas germinaram super bem no RS.

4- Manjericão roxo. Suave e com fraco aroma. Ótimo para usar na decoração de pratos, já que a tonalidade arroxeada dá uma graça extra.

5- Manjericão italiano. Odor intenso, folhas de espessuras mais grossa que o comum e curvadas. Levemente amargo quando cru e com leve sabor de cravo.


Bom, essa é minha análise superficial e os considerando somente quando crus. E estou ansiosa para plantar as outras variedades de sementes que tenho aqui: um outro tailandês, um com sabor de limão e o outro chamado manjericão toscano.

Dicas rápidas de como plantar Manjericão

Todos os tipos de manjericão requerem um clima moderado a quente para ser produtivo. Acima de 18°C é o ideal. Eu sempre planto os meus primeiro em sementeira e transplanto quando atinge uma altura de uns 10 cm a 15cm.  Sol é essencial, pelo menos algumas horas por dia e o restante do dia com uma boa luminosidade. As flores são comestíveis (mas é bom tirá-las do talo para ficarem mais saborosas). Pode-se fazer mudas por estaquia, cortando um ramo de uns 15 cm de uma planta saudável, removendo as folhas da base e deixando em água por alguns dias para enraizar.

Dizem que tomates se beneficiam quando são plantados próximos a manjericões. Outras plantas companheiras para o manjericão são o orégano e pimentas ou pimentões.

E você, também é apaixonado por manjericão e fica doido para ter dezenas de variedades em casa? Eu sim, mas preciso me conter, porque haja terreno…

CÂNCER - MITO OU VERDADE?

 

Câncer de pele: 13 dicas de cuidados

câncer de pele é o mais comum entre os brasileiros. O principal fator de risco é a exposição aos raios solares, mas há também causas genéticas hereditárias e não hereditárias que não necessariamente têm o sol como protagonista


Quando o assunto é prevenir a doença, há dúvidas sobre o que é mais eficaz e o que de fato é nocivo ou seguro para a saúde da pele. Com base nisso, o cirurgião oncológico e head do Centro de Referência de Pele do A.C.Camargo Cancer Center, Dr. João Duprat Neto, explica 13 mitos e verdades relacionados ao tema câncer de pele.

1) É preciso se proteger dos raios solares em dias nublados?

Verdade. A emissão de raios ultravioletas independe de o céu estar ou não ensolarado. No caso de dias nublados, de nuvens claras e baixas, a insolação é menor (em torno de 40%), mas ainda assim é preciso se cuidar, principalmente em períodos maiores de exposição ao sol. Para se proteger, acessórios como óculos de sol e chapéu são úteis, além do filtro solar. Essas recomendações valem para todas as pessoas, principalmente para quem tem a pele muito clara (loiros e ruivos) e para aqueles que já foram diagnosticados com câncer de pele anteriormente. 

2) O protetor solar é realmente importante na proteção da pele?

Verdade. O filtro solar é um dos principais modos de proteger a pele da emissão de raios ultravioletas (UVs), tornando-o um importante fator de prevenção do câncer de pele. Porém, seu uso deve ser feito corretamente: a aplicação deve ocorrer cerca de meia hora antes da exposição ao sol, para garantir melhor absorção na pele e deve ser reaplicado em cada duas ou três horas ou após se molhar. Décadas atrás, no entanto, a maioria dos filtros solares protegia somente da incidência de raios UVB, pois se acreditava que os raios UVA apenas bronzeavam a pele, sem causar danos. Posteriormente foi descoberta a relação do câncer de pele com a emissão de raios UVA e, atualmente, a maioria dos filtros solares garante proteção para ambos os tipos de raios.

3) Depilação a laser pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele? 

Mito. O laser pode ser importante tanto na parte estética quanto na médica. Pode ser utilizado, por exemplo, na fototerapia, método terapêutico empregado quando há muitas lesões no paciente. No entanto, são técnicas distintas e que não devem ser utilizadas no tratamento de lesões cancerígenas.

4) Queimadura pode evoluir para câncer de pele? 

Verdade. Esse tipo de dano na pele é comum e grandes queimaduras podem causar câncer. Nestes casos exige uma constante avaliação médica - principalmente em pacientes que apresentam uma ferida que demora a cicatrizar. Isso pode resultar em um tumor de pele até 30 ou 40 anos depois da lesão. Por isso, é recomendado o acompanhamento regular por um especialista.

5) O uso de creme bronzeador aumenta o risco de câncer de pele? 

Verdade. Até mesmo os cremes bronzeadores mais modernos têm baixo fator de proteção. Quanto maior é exposição ao UVB, maior é o risco de câncer de pele do tipo basocelular, enquanto o UVA é mais relacionado com o surgimento de melanoma. Além disso, o bronzeador costuma ser usado sobre o protetor solar, impedindo que os raios solares sejam filtrados. 

6) Existem formas seguras de bronzeamento artificial? 

Mito. Toda a prática de bronzeamento artificial é nociva para a saúde, aumentando o risco de câncer de pele. É, inclusive, uma prática proibida no Brasil. Nesse procedimento se utiliza lâmpadas de UVA, que não causam queimaduras, mas elevam o risco de ocorrência de melanoma. Outro fator complicador é que o bronzeamento artificial é mais utilizado por pessoas que estão em grupos de risco para desenvolvimento de câncer de pele como os descendentes europeus do norte: alemães, ingleses, franceses, nórdicos e italianos do norte, por exemplo. 

7) Todo câncer de pele é relacionado ao sol? 

Mito. Embora a exposição sem proteção aos raios solares seja a principal causa de câncer de pele, há casos em que o componente genético é o principal desencadeador da doença. Geralmente, os casos motivados por um dano genético (não hereditário), ocorrem ao acaso, podendo acometer os afrodescendentes, por exemplo, em locais como a palma da mão, planta do pé e abaixo das unhas. 

8) Câncer de pele do tipo não melanoma pode evoluir para melanoma?

Mito. São lesões distintas, que surgem em estruturas diferentes do corpo. Os três principais tipos de câncer de pele são: Carcinoma basocelular - é o mais prevalente, encontra-se na epiderme (camada superior da pele) e tem aparência de feridas ou lesões avermelhadas. Neste caso, podem ter sangramentos com pequenos "raspões". Carcinoma espinocelular - surge em células escamosas e também se manifesta como feridas. Na fase inicial possui lesão avermelhada semelhante a um eczema. Melanoma - é o tipo mais raro e também mais agressivo. Geralmente, tem aparência semelhante à de uma pinta, com alterações no formato, tamanho ou cor.

9) Quanto maior for a exposição ao sol, maior é a absorção de vitamina D e melhor é para os ossos?  

Mito. Apenas dez minutos de exposição ao sol em horários de raios UVB mais intensos, como por volta de meio-dia, já são suficientes para uma melhor saúde dos ossos. Não é adequado pensar que quanto mais vitamina D o organismo tiver, é melhor. Pelo contrário, pois quando há excesso desse hormônio pode haver graves efeitos colaterais como insuficiência e cálculo renal, perda de apetite e irritabilidade. Outro alerta é o fato de que a vitamina D é produzida com maior intensidade ao se tomar sol das 11 às 13 horas, que é justamente o período no qual os danos à pele são mais intensos, aumentando o risco de câncer. 

10) Há relação do câncer de pele com a hereditariedade? 

Verdade. Entre 5% a 10% dos casos de melanoma são relacionados com alterações genéticas herdadas ao nascimento (hereditárias), sendo a mais frequente delas a mutação no gene CDKN2A. A ocorrência de casos de melanoma na família ou ter uma pessoa na família com mais de um diagnóstico pessoal de melanoma, pode indicar o encaminhamento ao serviço de oncogenética para acompanhamento com profissionais especializados, que inclui a realização de teste genético e mapeamento das pintas e demais sinais na pele por meio de dermatoscopia e outras tecnologias. 

11) Há risco do tumor de pele se espalhar para outros órgãos? 

Verdade: Os tumores de pele do tipo basocelular não causam metástase e essa é uma condição rara entre os tumores do tipo espinocelular. Por sua vez, o melanoma tem alto potencial de causar metástase. Para prevenir que o melanoma se espalhe é fundamental ser feito o diagnóstico precoce da lesão. 

12) Por não haver o risco de metástase, alguns tumores basocelulares não precisam ser retirados? 

Mito: Embora não se espalhem para outros órgãos, os tumores basocelulares podem ser agressivos no local da lesão, podendo causar danos estéticos irreparáveis. 

13) Há relação entre infecção pelo vírus HPV e câncer de pele? 

Verdade. O vírus HPV pode causar tumores na pele em regiões próximas aos genitais. São tumores de pele, principalmente, dos tipos espinocelular e basocelular escamoso. A vacinação contra o vírus HPV, disponível no Brasil nas redes pública e particular para meninos e meninas, atua também na prevenção do câncer de colo do útero, pênis, reto e tumores na região da cabeça e pescoço como orofaringe (garganta).

 

Entenda as diferenças dos tipos de câncer de pele aqui. Nossa Instituição está preparada para atender você com toda a segurança e seguindo todos os protocolos exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Seguimos o Atendimento Oncológico Protegido e estamos preparados para receber e cuidar de nossos pacientes em tempos de Covid-19, com total segurança, excelência e agilidade.

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