quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Adequado uso da palavra

Adequado uso da palavra


 Afirma um provérbio popular que o homem é senhor das palavras não ditas, mas escravo das PALAVRAS  que profere.

Isso porque, após pronunciadas, são como penas ao vento. Impossíveis de serem recolhidas.

Os homens públicos, não poucas vezes, têm se dado muito mal por falarem, de forma apressada, sem refletirem, expressando o que lhes vêm à mente, de rompante.

Por mais que, posteriormente, busquem ajustar, acertar, dificilmente são sanados os efeitos, na totalidade. Mesmo porque muitos dos que ouviram, inicialmente, poderão não ser alcançados pelas explicações dadas posteriormente.

No relacionamento entre patrões e empregados, a questão não se faz diferente.

Funcionários podem ser dispensados por terem utilizado mal o verbo, desrespeitando colegas ou superiores.

Ou por passarem informações inverídicas, comprometendo a imagem da empresa.

Por sua vez, patrões que não têm a devida sensibilidade, podem sofrer ações punitivas, quando agridem verbalmente aos seus empregados.

Entre amigos, a questão se faz ainda mais delicada.

Confidências feitas nos momentos em que tudo vai bem são repassadas, sem critério, a muitos, quando o laço afetivo se rompe.

Aquele que desvelou o mundo íntimo fica corroído de tristeza e inseguro, ante a possibilidade de não serem honradas as reservas que o assunto requer.

O outro, por sua vez, seja por maldade ou por revanchismo, resolve tudo espalhar, denegrindo a imagem do que lhe era amigo até há pouco.

Nos dias atuais, com as facilidades das redes sociais, esse procedimento tem tomado maior vulto.

Sem refletir, pessoas informam a muitas outras, questões que deveriam ser confidenciais.

Também inverdades, calúnias, maldades.

Pela rapidez, logo alguém é alvo de suspeitas, queixas e olhares críticos.

Assim se destroem reputações de indivíduos e de instituições.

Por vezes, totalmente infundadas, as notas alcançam o alvo, amolentando as forças do agredido, provocando-lhe distúrbios físicos e psíquicos.

Ou criando, no caso de instituições, entraves de variada ordem.

Por tudo isso, os que nos dizemos ser os seguidores de Jesus, necessitamos repensar nossa forma de agir.

Não utilizemos a palavra escrita ou falada para denegrir pessoas ou instituições.

Reflitamos antes, ponderando se o que nos move não é simplesmente o egoísmo, ou a inveja ou qualquer outra paixão menos feliz.

Nesse caso, refreemos o impulso. Se nosso intuito é de ajudar, o primeiro a ser procurado é o próprio interessado.

Se, alertado, ele não se deseja modificar, deixemo-lo. Assim também age a Divindade para conosco, não nos violentando a vontade.

Que bem nos fará divulgarmos o que de errado pratica alguém? A quem aproveitará?

Se nos move o intuito de preservar trabalhos, instituições, ainda aí guardemos reserva.

Busquemos os responsáveis, propondo mudanças, alterações, antes de destruir trabalhos de muitos anos.

Jesus ensinou que se alguém tiver algo contra seu irmão, deve ir ter com ele.

Pensemos nisso.

*   *   *

Evita alardear o mal ou ser mensageiro das trevas. O mundo já é suficientemente infeliz, com a maldade que vige.

Utiliza a tua palavra para estimular as criaturas ao bem.

Busca a virtude, oculta embora, como violeta pequena entre as folhas no jardim, e demonstra-a.

Acredita: o mal somente distende tentáculos sempre mais ameaçadores sobre as criaturas, porque lhe fornecemos energias.

Sê tu aquele que projeta luz. Sê a tua palavra a da alegria, do bom ânimo, do fortalecimento moral.

Redação do Momento Espírita.
Em 16.7.2018.

 

Escute o áudio deste texto

O Amor um Dom de Deus amanha

 

O Amor um Dom de Deus

23/06/2009 - 07h47 - atualizado 15/04/2018 - 08h34

É fácil perceber que a família está em crise no mundo de hoje. A infidelidade, os relacionamentos frustrados, a depressão, o alcoolismo, o uso de drogas, a rebeldia, o suicídio de jovens e uma série de outros males atingiram proporções epidêmicas.
Se em nossa sociedade houvesse mais famílias felizes, com certeza, teríamos um mundo bem melhor. Esse é o motivo que nos levou a preparar o curso Família Feliz. As dez lições deste curso abordam assuntos como: a escolha do companheiro de vida, o que é indispensável para um casamento completo, o sexo, a educação dos filhos, as finanças, a saúde e outros temas de grande importância para a felicidade no lar.
Desejamos que este curso seja um guia e incentivo para você enriquecer ainda mais seus relacionamentos e ter uma família cada vez mais feliz!

Lição 1 – O AMOR, UM DOM DE DEUS 

Uma das maiores necessidades do ser humano é a de amar e ser amado. O amor é indispensável à sobrevivência pois, sem ele, perdemos nossas vitalidades emocional e física. Quando experimentamos o amor, sentimos um profundo bem-estar que nos afeta física, mental, social e espiritualmente.
Carência de afeto leva muita gente ao divórcio, aos hospitais psiquiátricos e ao suicídio. Uma criança que não tem um relacionamento afetivo com os pais, especialmente com a mãe, pode desenvolver distúrbios emocionais e apresentar prejuízos no desenvolvimento físico. Para manter o casamento, só o amor; quando ele falta, a família se desmorona em frustração.

1. A origem do amor

“Deus é amor”! Ele é a fonte de todo amor verdadeiro. Ele “tanto amou o mundo que deu o seu Filho” em sacrifício (1João 4:8; João 3:16). Jesus deixou o Céu para morrer por nós. Nunca haverá uma demonstração de amor maior do que esta. Este amor divino deve ser a base do amor que devemos ter para conosco e o nosso próximo.

2. O que o amor não é

O amor não é um sentimento, que pode desaparecer. Os sentimentos podem ser alterados pelo estado emocional, pelos sentidos, por doenças, pela atitude do(a) companheiro(a), etc. Geralmente, a primeira atração entre duas pessoas baseia-se naquilo que se sente. Mas quando a relação chega ao casamento, ela não deve mais basear-se apenas nos sentimentos.
Por vezes, confunde-se o amor com ardente paixão que, quando é provada nas adversidades, murcha e morre. O resultado são muitos casais amargurados por decepção e desilusão. O amor é como um plantinha que precisa ser cultivada e nutrida para que não morra. A base de um casamento saudável deve ser um princípio adotado por uma decisão racional – que parte de uma vontade consagrada por Deus – de amar, custe o que custar.

3. Princípios do amor verdadeiro

Em um relacionamento a dois, surgirão momentos de insatisfação emocional, como se os sentimentos do início da relação tivessem acabado. Daí surgem dúvidas: “Será que não gosto mais dele(a)?” “O que há de errado?” Mas tais momentos também fazem parte de um relacionamento e é a partir daí que escolhemos amar. Por isso, os sentimentos não são o guia mais seguro. Os princípios do amor verdadeiro devem estar em ação.
3.1 O amor verdadeiro vem de Deus – Se Deus é a origem do amor, quanto mais buscarmos conhecê-Lo, mais capacitados vamos estar para amar nosso cônjuge.

“O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou…
Viver como Jesus viveu,
Sentir o que Jesus sentia…”
(Pe. Zezinho)

3.2 O amor verdadeiro nos leva a amarmos a nós mesmos – “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39). “De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos” (Nathaniel Branden, escritor-psicólogo).
A auto-estima que inclui confiança e respeito próprios nos capacita a lidar com os desafios da vida, sem deixar de ser feliz. A pessoa que tem uma boa auto-estima procura entender e dominar os problemas que surgem; respeitar e defender seus interesses e necessidades.
Quanto melhor estiver a nossa auto-estima, mais conseguiremos ter relações saudáveis com respeito e boa vontade. Mas não confunda “amor a si” com auto-glorificação à custa dos outros. A auto-estima não pode ser corrompida pela arrogância.
3.3 O amor verdadeiro envolve compromisso – Por inexperiência e imaturidade, muita gente faz promessas românticas que nunca serão cumpridas. Sem comprometimento, o amor verdadeiro não pode ser desenvolvido. O casamento é muito importante; é necessário que se prepare muito bem antes de se comprometer para sempre.
3.4 O amor verdadeiro é incondicional – Só num clima de amor incondicional, que conseguimos relaxar as defesas e permitir que se desenvolva a intimidade. Amar sem querer nada em troca não é natural para o ser humano, mas devemos lutar por isso. Não há nada que apele mais ao coração que amor e aceitação incondicionais.
3.5 O amor verdadeiro perdoa – Um médico-missionário chamado McMillen, afirmou que “ao Jesus dizer que devemos perdoar até setenta vezes sete, estava pensando não só em nossas almas, mas em salvar nossos corpos da síndrome de colite, da doença das coronárias, da hipertensão arterial e de muitas outras enfermidades”. Ninguém é perfeito, mas quando se perdoa, o amor é fortalecido.
3.6 O amor verdadeiro respeita a individualidade – Quando amamos alguém de verdade, deixamos esse alguém ser ele mesmo, sem tomar conta do espaço dele. Não é preciso dominar o outro; é preciso respeitar sua liberdade de pensamento e de decisões. Permita-lhe desenvolver seu potencial e sua identidade própria.
3.7 O amor verdadeiro é doador – Sua maior preocupação deve ser a de servir seu(sua) companheiro(a). Felizes são os que se preocupam mais em dar que em receber. O amor procura favorecer outros, saindo do seu caminho, para dar, fazer, ajudar, aliviar e partilhar. Não é fácil dar amor. Mesmo quando os outros falham conosco, podemos escolher amar.

4. A supremacia do amor

É muito normal que as emoções românticas sejam abafadas pela correria do dia-a-dia. Precisamos saber lidar com os problemas sem desvalorizarmos a nós mesmos, ou ao nosso companheiro. Para isso, devemos pedir a Deus que nos ensine a amar. Compare o texto abaixo, com sua forma de amar:

“Se eu tivesse o dom de falar em outras línguas sem tê-las aprendido, e se eu pudesse falar em qualquer idioma que há em toda a terra e no céu e no entanto não amasse os outros, eu estaria só fazendo barulho. Se eu tivesse o dom de profetizar, e conhecesse tudo sobre o que vai acontecer no futuro, soubesse tudo sobre todas as coisas, e contudo não amasse os outros, que bem faria isso? Mesmo que eu tivesse o dom da fé, a ponto de poder falar a uma montanha e fazê-la sair do lugar, ainda assim eu não valeria absolutamente nada sem amor. Se eu desse aos pobres tudo quanto tenho e fosse queimado vivo por pregar o Evangelho, e contudo não amasse os outros, isso não teria valor algum.
O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante, nem egoísta, nem tampouco rude. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço, nem melindroso. Não guarda rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe fazem. Nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa. Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele, e sempre se manterá em sua defesa ” (1Coríntios 13:1-8 – BV).

5. Analise sua capacidade de amar.

 

PARA  COLOQUE
 Sempre 4
 Às vezes 3
 Raramente 1
 Nunca 1

1. Demonstro paciência e bondade quando surgem situações desfavoráveis a mim.( )
2. Respeito a maneira de pensar dele(a) mesmo, quando penso de forma contrária.( )
3. Elogio o seu modo de ser. ( )
4. Ao demonstrar atitudes gentis, faço isto para agradá-lo(a).( )
5. Valorizo as realizações dele(a) sem sentir-me diminuído(a). ( )
6. Desejo saber as vontades do meu cônjuge e equilibrá-las com as minhas, fazendo com que ambos sintam-se realizados. ( )
7. Procuro preencher as necessidades dele(a), ao invés de exigir que as minhas sejam satisfeitas primeiro. ( )
8. Desejo que as demonstrações de afeto do meu cônjuge sejam espontâneas. ( )
9. Esqueço e perdôo com facilidade quando não sou bem tratado(a). ( )
1O. Perdoo facilmente. ( )
11. Responsabilizo-me pelos meus próprios erros sem culpar o meu cônjuge. ( )
12. Faço promessas que eu possa cumprir. ( )
13. Procuro ser fiel e honesto(a) com o meu cônjuge dizendo a verdade. ( )

Some todas as respostas e veja o resultado.
Menos de 15 pontos = Sinal vermelho! Pare imediatamente e reflita sobre suas atitudes. Elas podem estar levando sua relação a definhar-se cada vez mais.
Entre 15 e 39 pontos = Sinal amarelo! Atenção! Há muito a melhorar. Você ainda tem deixado, por algumas atitudes, de expressar o amor verdadeiro.
De 39 pontos para cima. Sinal verde! Continue crescendo rumo à expressão do verdadeiro amor. Você já pode sentir o quanto suas atitudes positivas em relação ele(a) têm a ver com um bom relacionamento.

Conclusão

Desenvolver o amor verdadeiro pode fortalecer a união a dois, tornando-a aprazível e satisfatória. Isso é trabalho de uma vida. Mas o amor desenvolvido é essencial para a própria plenitude da vida e da felicidade familiar. Esse desenvolvimento depende da nossa atitude e não dos nossos sentimentos. Para agir assim, precisamos nos aproximar cada vez mais de Deus, porque Ele é a única fonte do amor.
Que Ele abençoe você nessa busca constante.

O valor do professor


O valor do professor.

O verdadeiro valor de um professor talvez não possa ser mensurado, pois em termos filosóficos, esta é uma discussão aberta. Mesmo assim, é seguro afirmar que a profissão de educador é vista como uma das mais importantes na organização da sociedade.

Desde os nossos primeiros anos de vida sempre vai existir um professor transmitindo conhecimento e norteando o nosso caminho.
Portanto, a importância de um professor se dá justamente pela responsabilidade que ele carrega em nos guiar pelos caminhos do conhecimento.

Quem escolhe ser professor deve estar intimamente conectado com o desejo de ensinar.
Lara Neto que trabalha como educadora infantil no Colégio Centenário, em Santa Maria, conta que foi tocada pela vontade de ser professora quando ainda era criança, e que nas brincadeiras de ‘’faz de conta’’, dar aula sempre foi a sua primeira opção. ‘’ E ELA AINDA DIZ

Não lembro de ter outra profissão na minha infância enquanto brincava, acredito que isso não tenho sido uma escolha, foi algo que nasceu comigo’’.

Formada em pedagogia quando tinha apenas 20 anos, Lara conta que a sua principal motivação para lecionar é o amor que sente pelo seu trabalho e a vontade que carrega em ajudar as pessoas. Quando era estudante, sua inspiração para seguir carreira como educadora se fortalecia em sala de aula. ‘’Eu adorava ver a minha professora lá na frente da sala ensinando, ela foi uma das minhas maiores motivações, quando a via, eu tinha certeza que queria ser como ela’’.

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Quando fala da sua profissão, Lara explica que a importância do professor está em ser um ‘’transmissor de conhecimento’’. Para ela, não há uma profissão mais importante que outra, porém, o professor é indispensável na formação de qualquer ser humano, pois tem a função de mediar a relação da criança com o mundo.

Sobre os desafios que os educadores enfrentam no dia a dia, a desvalorização da classe é um ponto que Lara destaca como algo negativo. Ela lamenta o fato de muitas pessoas ainda não enxergam a importância do professor ‘’na construção do ser’’.XXXX


A TAREFA DO EDUCADOR , CONSISTE EM SER UM MEDIADOR ENTRE A FORMAÇÃO FAMILIAR E SOCIAL.

A nossa caminhada em busca do conhecimento teve início logo cedo, lá no ensino infantil. Após os primeiros passos e descobertas, chegamos na fase da adolescência e com ela, o ensino fundamental e médio surgem como parte importante para o nosso amadurecimento acadêmico. Os professores que atuam neste estágio carregam a missão de transmitir conhecimentos científicos e empíricos, que irão servir como base para toda a nossa vida.

Ail Meireles Ortiz é professora no ensino médio e hoje está aposentada, ela relaciona o papel do professor com compromisso de formar seres humanos competentes para o mundo. Ela afirma que a tarefa do educador consiste em ser um ‘’mediador’’ entre a formação familiar e social.

Ensinar também é aprender, desta forma que Ail enxerga na prática pedagógica um espaço que permite a mobilização do pensamento reflexivo. Para ela, a capacidade do envolvimento de seres humanos ao exercício de pensar sobre a realidade a instiga a desacomodar, surge então, a sua motivação pessoal para lecionar. ‘’ 

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No momento em que o ser humano é desacomodado e estimulado a ativar suas estruturas cognitivas para examinar o mundo que se apresenta, será possível vislumbrar atitudes de autocrítica e de mudança, isso me mobiliza a ser uma educadora’’. 

Sua escolha para ser educadora partiu da influência familiar e também por uma predisposição própria em se relacionar facilmente com as pessoas. ‘’ No meu perfil pessoal se manifesta forte habilidade de comunicação, por isso, nas profissões postas como opções de trabalho, sempre me instigaram ao envolvimento com pessoas’’.

Sobre os desafios que o professor enfrenta nos dias atuais, Ail ressalta que a falta de investimentos em políticas públicas voltadas à educação é o principal deles. Ela sugere que o êxito do processo educativo prescinde ao acesso de direitos sociais pelas famílias de educandos no trabalho de escolarização. E também a valorização dos docentes e a manutenção dos espaços educativos escolares em questões de estrutura física.

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O PROFESSOR TRAZ PROTEÇÃO, AMPARO E ABRIGO PARA OS EDUCANDOS.

Do primário ao ensino médio enfrentamos uma longa jornada de aprendizado e desafios. Mas é na graduação que realmente definimos questões importantes do nosso futuro profissional. Para este momento, os professores que atuam no nível superior (graduação, pós e mestrado) carregam a missão de preparar seus alunos para a difícil transição entre a academia e o mercado de trabalho.

A professora Esbeth Spode, que é coordenadora do mestrado em Ensino de Humanidades e linguagem da Universidade Franciscana, relaciona a importância do professor ‘’como um guia essencial’’. A humanidade precisa de exemplos e de uma referência, que segundo Esbeth está na figura humana do professor.

Seu encantamento pela leitura foi o impulso que a fez se tornar professora. Criada na zona rural de Santa Cruz do Sul-RS e longe das tecnologias que conhecemos hoje, o presente favorito de Elsbeth na sua infância sempre foram os livros. “ Não havia biblioteca na escola, mas eu tinha tios e tias que moravam na cidade e, para eles, minha lista de presentes de natal e de aniversário era sempre a mesma, livros de histórias’’, conta.


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Foi inspirada na frase "a terra não é um planeta qualquer" do livro O Pequeno Príncipe, que Eslbeth decidiu sair para conhecer o mundo e compartilhar o conhecimento que adquiriu. Sua principal motivação para lecionar surge, segundo ela, do constante aprender a aprender. ‘’ Ensinar é acima de tudo aprender, são inúmeras as cidades invisíveis que conheci a partir da vivência com os meus alunos, grandes e pequenos’’.

Elsbeth compara o valor do professor com a mesma importância que a âncora tem para um navio. ‘’Apesar dos progressos da ciência e do surgimento de tantos inventos, a âncora, um dos instrumentos mais antigos da navegação, segue peça efetiva das embarcações modernas’’, explica. No sentido figurado é como se o professor trouxesse proteção, amparo e abrigo para os educandos, complementa.





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SENTA QUE LÃ VEM HISTORIA

Romeo e Juliê: uma história de amor às avessas. Conheceram-se na faculdade, apresentados por um amigo em comum. Ele, estudante de agronomia;...