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Educação (Semed) parabenizou o professor Fernando Gasparini e a escola pelo sucesso da atividade e salientou que projetos dessa natureza são essenciais para o bom desempenho das atividades escolares em diversos aspectos.
A Escola Municipal Juscelino Kubitschek, instituição de ensino localizada à Linha 617, em Jaru, realizou na última terça-feira (6) a inauguração de uma praça totalmente ecológica. Existência de uma praça na escola é uma ação do Projeto Com-Vida, tendo como responsável no estabelecimento de ensino o professor de Ciências Fernando Silva Gasparini.
Segundo a escola JK, a construção da praça contou com a participação de alunos e da comunidade escolar. Após ser concluída, a obra recebeu o nome “Praça Wagson de Sá” em homenagem ao estudante de mesmo nome que foi aluno da escola, mas faleceu no ano passado. O professor Fernando Silva Gasparini agradeceu a todos os envolvidos no projeto: alunos, professores, direção escolar e pais por apoiarem uma atividade tão importante para a Escola JK.
A construção da praça contou com vários materiais recicláveis. Pneus usados, garrafas pet’s e outros objetos que podem ser reciclados para evitar danos ao meio ambiente foram utilizados com sucesso no projeto. O resultado foi uma praça muito bonita no estabelecimento de ensino e servirá como referência na questão de preservação ambiental.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) parabenizou o professor Fernando Gasparini e a escola pelo sucesso da atividade e salientou que projetos dessa natureza são essenciais para o bom desempenho das atividades escolares em diversos aspectos.
TUDO QUE É BOM DEVE SER COPIADO
Moradores do Tocantins transformam lixão em praça ecológica
Um grupo de moradores do Tocantins decidiu acabar por conta própria com um lixão que incomodava a vizinhança e o resultado dessa iniciativa está na reportagem do Carlos Moreira.
Era difícil ver dignidade morando na frente de um lixão.
“A gente enxergava uma grande quantidade de lixo, um local abandonado. Um espaço público extremamente degradado”, conta o professor Fabrício Rocha de Souza.
Há quatro anos, o professor e a vizinhança cansaram de só ficar observando tudo o que acontecia bem diante dos olhos e da casa deles. “O trabalho foi incrível porque a gente começou com um grupo pequeno. De repente, a nossa ideia começou a pegar força. A gente começou a ter a adesão das instituições, das escolas. E cada dia o grupo cresceu”, diz Fabrício.
O lixo, que incomodava tanto, virou a solução. Uma aquarela de transformação com mais de 10 mil garrafas pets, 500 pneus e tudo aquilo que a criatividade conseguiu reaproveitar e espalhar pela área quase do tamanho de um campo de futebol.
“E a gente, ao ver como está hoje, pensa: podemos e devemos. Tudo pode ser realizado sim. Depende de você colocar em prática”, afirma a professora Benvinda Lira.
Até um parquinho foi tirado da lixeira. “Estavam em um lugar abandonado. Nós recolhemos eles, fizemos uma pintura, reformamos”, conta o voluntário Mateus Pereira.
Uma união de retoques para apagar de vez aquele passado de sujeira e abandono. A força voluntária que deu rumo novo à realidade de uma cidade inteira. “Fica uma coisa para o resto da vida. Fica na memória. A gente pode mostrar para os nossos filhos uma coisa que a gente fez. Uma coisa bonita”, diz o operador de máquinas Maurílio Ramos da Cruz.
Mais do que lixo, a Praça Ecológica de Pedro Afonso reciclou conceitos. Devolveu vida à natureza, resgatou a autoestima da comunidade e reinventou a relação dos moradores com o ambiente e o poder público. “Canalizou para esse local alguns benefícios que, de repente, não viriam tão ligeiro se não tivesse aqui a presença da pracinha ecológica, que é um ganho para o nosso município”, diz Flávia Amadeu Marson, secretária municipal de Educação, Lazer e Esporte de Pedro Afonso.
O asfalto, por exemplo, só chegou por causa da praça, e o que já foi o espaço mais sujo do município da região central do Tocantins, agora é o maior orgulho dos 12,7 mil habitantes. “Olhar por essa janela hoje é olhar o futuro. É um local melhor para se viver, um local digno, que realmente garante a cidadania para todos que moram nessa região”, diz Fabrício.