REFLITA SOBRE O AGORA
“No paradigma de hoje, estamos incluindo os cidadãos como indivíduos. Mas teremos de pensar em uma inclusão de cidadania que vise o bem coletivo”, observa. Ressignificar o sentido da vida e do prazer, transformando a relação do ser humano consigo mesmo.
Como, porém, fazer essa mudança sem perder os direitos que conquistamos? “Essa é uma questão civilizatória complexa: como desmontar a liberdade que foi conquistada pelo indivíduo sem que ela seja sufocada por um Estado que venha a intervir em nome de cataclismas ou da economia. Não conhecemos essa resposta, mas minha intuição diz que o ser humano talvez venha a viver um processo não muito suave.”
A grande esperança, para ele, reside nos jovens. “Em uma cultura, como a nossa, sem lastro histórico de indignação, só a juventude tem a capacidade de se insurgir pelo direito de exercer a cidadania – até porque é quem tem mais a perder, a longo prazo, com tudo de errado que esteja sendo cometido neste país.” NILTON BONDER
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