segunda-feira, 29 de maio de 2017

CRIANÇAS APRENDE É COM OS ADULTOS



De que forma apostura dos adultos tem influenciado a formação das crianças?
Fonte:http://www.monicadonettoguedes.com.br/psicanalise/filhos-valores-distorcidos.html
Li o artigo gostei me fez refletir a ponto de ler na minha programação na radio
Não há como negar: o tempo inteiro somos capturados pelos outdoors, pelas propagandas de rádio e TV e pelas mais diversas formas de mídia. Somos levados a comprar o que não precisamos, o que não queremos e até mesmo o que não gostamos. E por que isso acontece? O que há por trás deste consumismo exacerbado? De que forma esta postura dos adultos tem influenciado a formação das crianças?
Muitas vezes é possível perceber que toda a potência de um indivíduo está na marca do carro que compra, no bairro em que mora e nas viagens que faz pelo mundo. São pessoas avassaladas por uma sociedade que valoriza o TER e não o SER. Claro que não há nada de errado em comprar e viajar. A questão é: por que compramos? Como escolhemos nosso roteiro de viagem? Qual o real valor que damos a tudo isso?
No dia  a   dia escutamos que muitas vezes suas escolhas estão remetidas à necessidade de mostrar para o outro o que têm. Porque o fato de “ter” é que definirá a sua posição nas relações, sejam elas amorosas, sociais ou profissionais. O conhecimento adquirido, as qualidades, o modo de agir e pensar ficam submetidos aos bens de consumo que o indivíduo acumula ao longo da vida.
E as crianças? Como se posicionarão diante dos adultos que vivem dentro deste modelo? O que lhes ensinamos quando valorizamos estas práticas?
Os filhos repetem muito mais uma história vivida do que uma história idealizada. Os encontros entre pais e filhos deixam marcas profundas. Sendo assim, não adianta ter um discurso “politicamente correto” se na prática o que a criança assiste em nada faz lembrar esse discurso. Vejamos algumas frases ditas por pais de crianças e adolescentes: “Nem pensar em entrar naquela loja, nem me imagino vestindo roupas de lá”, Você não sabe quanto custou o presente que ele me deu de aniversário!”, “Ah! não aceito qualquer coisa não, se é para dar tem que gastar!”
É desta forma que a criança vai identificando os nossos valores e os reproduz. Se antes crianças e adolescentes agrupavam-se pelo tipo de música que escutavam, pelos hobbies que mantinham ou pelos esportes que praticavam, hoje, cada vez mais, agrupam-se pelo nível social, pelo lugar onde moram e pelas grifes que usam.
Essa mudança de valores também pode ser observada quando questões relacionadas à escola aparecem como um problema. É interessante perceber um hiato entre o discurso e a prática das famílias. Por exemplo, os pais falam da importância da escola, desejam que seus filhos apresentem bons resultados nas provas e que passem de ano. Porém, quando perguntamos o que incomoda mais aos pais quando a criança está ameaçada de repetir o ano escolar, a resposta, na maioria das vezes, envolve o investimento feito: ou porque pagaram um ano de escola que será perdido ou porque o filho ficará atrasado em relação às outras crianças da sua idade.
Poucas vezes é possível perceber os pais preocupados com o que o filho deixou de aprender em termos da sua formação como pessoa. A escola está sendo vista apenas como uma obrigação e possibilidade de ascensão, ou seja, é preciso estudar nas melhores escolas para passar nos vestibulares das melhores universidades, para ser empregado nas maiores e melhores empresas.
A própria escola é culpada pelo fato de a família desconsiderar todo o processo e toda a importância que ela tem na formação da criança se, desde a Educação Infantil, seja de forma explícita ou implícita, tem como meta a aprovação dos seus alunos nas universidades mais disputadas.
Voltando à família, pois esta, sim, ainda pode escolher o que quer para seus filhos, ela precisa repensar a forma como se apresenta ao mundo. Se em casa os pais têm valores contraditórios, de nada adianta procurar uma escola que tenha como prioridade a formação de um indivíduo com valores humanitários e éticos, uma escola que ensine a compartilhar, que desperte a curiosidade e o desejo de conhecer desse indivíduo e que veja o vestibular, a universidade e o trabalho como parte do processo.
A criança se constitui a partir dos modelos que a ela são apresentados. Logo, é preciso buscar coerência ao invés de esperar da criança uma postura baseada em um modelo que ela não pode conhecer.
Infelizmente muitos valorizam mais o “Ter” do que o “Ser” e esse é o problema. Acho que devemos valorizar a educação espiritual que é a educação da alma e assim promover nossa reforma íntima. Um dos maiores obstáculos à nossa evolução, é o apego às coisas materiais que se torna difícil, devido à fase evolutiva em que nos encontramos. Podemos possuir muitos bens e não sermos possuídos por eles e ainda podemos, ajudar outras pessoas com o que nos sobra. O excesso do querer vem desequilibrando muita gente que não entende que a verdadeira felicidade não está em decorrência da maior ou menor quantidade de bens materiais que acumulamos. A felicidade não consiste em possuir ou não possuir bem externos, mas sim na atitude interna de não ser por eles, possuído. E não podemos esquecer que desse mundo não vamos levar nada, o que aqui encontramos aqui deixaremos. 

Os diferentes graus de evolução espiritual, percebidas pelas vibrações do ser, determinam quais as necessidades de cada ser humano em específico. 
Aqueles seres, cujo ego ainda é predominante, têm grandes necessidades do material, pois isso gera uma sensação de poder e segurança. 

Somos o que pensamos, criamos aquilo que nossa mente determina. 
Com o passar das experiências vividas, lentamente o véu da ignorância, que cobre nossos olhos, vai caindo por terra, e nossas “necessidades” mudam. 
Passamos a não mais valorizar tanto o material, o efêmero, pois percebemos na prática, que ele não nos faz realmente felizes. 
Percebemos, com o tempo, que a felicidade maior, vem dos sentimentos de cunho espiritual, dos sentimentos nobres. 

Cada ser mostra aquilo que “é”, o que tem em sua essência. 
Muitos mostram bens materiais, pois são os elementos que alimentam seus egos. Esses seres não tem mais nada a mostrar. São ainda muito carentes de conhecimentos das verdades. 
Já outros seres, aqueles iluminados, mostram caridade, amor, harmonia e irradiam uma energia que transmite felicidade a todos. 
O paradoxo da riqueza nos diz: “ Rico não é quem mais tem, mas sim quem menos precisa”. 
Precisamos avaliar nossa real necessidade do material. Descartar conceitos egoísticos de acúmulo para tentar “suprir” necessidades futuras inexistentes que nossa mente, enriquecida pelo ego, cria. Isso é falta de confiança, é ignorar a nossa essência divina. 
A reforma íntima se faz necessária e somente mudando pensamentos (raiz) é que iremos, aos poucos, conhecer a verdade. Para se conhecer a verdade é necessário conhecer e experimentar o outro lado, e quando nossas escolhas são as certas, Deus fica mais “rico” em sua essência, que é somente Amor. 
Posso dizer que hoje, meus valores são puramente espirituais. O que me traz felicidade e faz bem ao meu espírito é a busca e a descoberta das verdades da vida. 
A inteligência, o amor e a ajuda incondicionais, são características daqueles que tem toda a minha admiração e carinho. A essência do ser é puramente espiritual, a matéria só existe para seu próprio enriquecimento e expansão. 

Desejo a todos os amigos do YR uma semana de muita paz e felicidade.

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