domingo, 8 de outubro de 2017

OUTUBRO ROSA

PIxabay Rosa 3 rose-bloom-2445089_1920Este é o mês de vestir todos os tons de rosa. Finalmente, outubro chegou e voltamos a falar sobre o Câncer de Mama.
Sendo a segunda maior causa de morte entre mulheres, este assunto ainda será levantado muitas vezes.
No post de hoje, abordaremos exclusivamente os fatores de risco, pois a partir deles, podemos nos antecipar, controlar e, muitas vezes, evitar o câncer.

Ter um fator de risco representa o aumento da sua chance de ter a doença. Não quer dizer que você a terá, necessariamente.
Há pessoas que não apresentam  fator de risco mas tem a enfermidade. E também não se sabe ao certo, qual o percentual de contribuição de cada fator de risco no surgimento do câncer.
Mas ter o conhecimento de tudo aquilo que aumentaria a chance de ficar doente, lança luz sobre o caminho da prevenção. Principalmente, ao separarmos entre os Fatores de Risco Não-Mutáveis e os Fatores de Risco relacionados ao Estilo de Vida (estes podemos mudar). Muitas ações podem ser tomadas, a partir de agora, como por exemplo: praticar atividades físicas e evitar bebida alcoólica.
As duas listas abaixo são da American Câncer Society e seguem parcialmente. Lembrando que este post não substitui a consulta médica. Converse e tire suas dúvidas sobre este assunto sempre com um profissional da área.
Fatores de Risco para Câncer de Mama Não Mutáveis
  • Gênero. Ser mulher é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama.
  • Idade. O risco aumenta com a idade. A maioria dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres acima de 55 anos.
  • Fatores Genéticos.  De 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários, o que significa que resultam diretamente de defeitos genéticos herdados de um dos pais.
  • BRCA1 e BRCA2. A causa mais comum do câncer de mama hereditário é uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2. Em células normais, esses genes previnem o câncer, criando proteínas que evitam que as células cresçam anormalmente.
  • Testes Genéticos. Os testes genéticos podem ser realizados para verificar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 (menos comumente em outros genes, como PTEN e TP53). Embora os testes possam ser úteis em alguns casos, os prós e contras precisam ser considerados cuidadosamente. É importante entender o que o teste genético pode (ou não) dizer e pesar cuidadosamente os benefícios e riscos antes de fazer qualquer exame genético.
  • Histórico Familiar. O risco de câncer de mama é maior entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. Nesses casos o risco da doença praticamente dobra. Ter dois parentes de primeiro grau aumenta o seu risco cerca de 3 vezes.
  • Histórico Pessoal. Uma mulher com câncer de mama tem um risco de desenvolver um novo câncer de mama. Diferente de uma recidiva. Este risco é maior para mulheres mais jovens.
  • Raça e Etnia. As mulheres brancas são ligeiramente mais propensas a desenvolver câncer de mama do que as negras. No entanto, em mulheres com menos de 45 anos, o câncer de mama é mais comum em mulheres negras.
  • Mamas Densas. Mulheres com mamas densas têm um risco 1,2 a 2 vezes maior de câncer de mama em relação as mulheres com densidade média de mama. Uma série de fatores pode afetar a densidade da mama, como idade, estado menopausal, uso de medicamentos, gravidez e genética.
  • Doenças Benignas da Mama. Mulheres diagnosticadas com determinadas condições benignas da mama podem ter um risco aumentado de câncer de mama. Essas doenças benignas são classificadas em 3 grupos gerais, de acordo com o risco.
  • Lesões Proliferativas com Atipia. Nestas condições, existe um crescimento excessivo das células dos ductos ou lobos, com algumas das células normais não aparecendo. Eles têm um forte efeito sobre o risco de câncer de mama, elevando-o de 3 a 5 vezes. Estes tipos de lesões incluem: hiperplasia ductal atípica e hiperplasia lobular atípica.
  • Carcinoma Lobular In Situ. As s células que se parecem com células cancerosas crescendo nos lobos das glândulas produtoras de leite. As mulheres com carcinoma lobular in situ têm um risco aumentado de desenvolver câncer em qualquer uma das mamas.
  • Menarca antes dos 12 anos. As mulheres que tiveram mais ciclos menstruais porque tiveram menarca precoce (antes dos 12 anos) têm um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição mais longa a hormônios femininos.
  • Menopausa após os 55 anos. As mulheres que tiveram mais ciclos menstruais porque tiveram a menopausa mais tarde (após os 55 anos) têm um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição prolongada aos hormônios femininos.
  • Exposição ao Dietilestilbestrol. Mulheres grávidas que receberam dietilestilbestrol (DES) têm um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama. Mulheres cujas mães tomaram DES durante a gravidez também podem ter um risco maior de câncer de mama.
Fatores de Risco para Câncer de Mama relacionados ao Estilo de Vida
  • Alcoolismo. O consumo de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Esse risco aumenta com a quantidade de álcool consumida.
  • Obesidade. Estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância.
  • Atividade Física. Crescem as evidências de que a atividade física na forma de exercício reduz o risco de câncer de mama. A principal questão é a qual quantidade de exercício necessário!
  • Ter filhos. As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama. Entretanto, o efeito da gravidez é diferente para diferentes tipos de câncer de mama. Para o câncer de mama triplo negativo, a gravidez parece aumentar o risco.
  • Controle da Natalidade com Anticoncepcionais. O uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama em relação as mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Mulheres que pararam de usar os anticoncepcionais há mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento no risco.
  • Controle da Natalidade com Injeção Depo-Provera. É uma forma injetável de progesterona administrada trimestralmente para o controle da natalidade. Alguns estudos analisaram o efeito dessa medicação sobre o risco de câncer de mama. Atualmente, as mulheres usando esse anticoncepcional parecem ter um aumento no risco de câncer de mama, mas esse risco diminui após 5 anos que a mulher parou de usar.
  • Controle da Natalidade com DIU. Essa forma de controle de natalidade também usa hormônios que podem aumentar o risco de câncer de mama. Alguns estudos mostraram uma ligação entre o uso do DIU que libera hormônio e o risco de câncer de mama.
  • Reposição Hormonal após a Menopausa. A terapia hormonal com estrogênio, muitas vezes combinada com progesterona, tem sido usada por muitos anos para aliviar os sintomas da menopausa e prevenir a osteoporose. Existem dois tipos principais de terapia hormonal. Para mulheres que ainda têm útero, geralmente é prescrito estrogênio e progesterona (terapia hormonal combinada). A progesterona é necessária porque o estrogênio sozinho pode aumentar o risco do câncer de colo do útero. Para mulheres que já fizeram histerectomia pode ser usado apenas o estrogênio. Isso é conhecido como terapia de reposição de estrogênio ou apenas terapia de estrogênio.
  • Terapia Hormonal Combinada. O uso da terapia hormonal combinada após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Esse aumento no risco pode ser observado apenas após 2 anos de uso. Também aumenta a probabilidade de que o câncer seja diagnosticado em estágio avançado.
  • Terapia de Estrogênio. O uso de estrogênio isolado após a menopausa não parece aumentar o risco de câncer de mama. Mas, quando utilizado a longo prazo (mais de 10 anos), alguns estudos mostraram um aumento no risco de câncer de ovário e câncer de mama. Atualmente, existem poucas razões para usar a terapia hormonal pós-menopausa, além de possivelmente o alívio a curto prazo dos sintomas da menopausa. A terapia de estrogênio não parece aumentar o risco de câncer de mama, mas aumenta o risco de acidente vascular cerebral.

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