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Pulgões – São insetos sugadores com 3-5 mm, que se alojam nos brotos das plantas roubando-lhes toda seiva.
Em geral são verdes, mas algumas espécies atingem a coloração vinho e preto. Eles se reproduzem rápidamente, causando atrofiamento da planta.
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O controle químico é feito com inseticidas a base de Malathion, facilmente encontrados em lojas de jardinagem e supermercados. Outro método é através de inimigos naturais, os chamados predadores como por exemplo as joaninhas, que comem os pulgões.
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Cochonilha sem escama – São insetos sugadores e em geral se alojam nas hastes e nas folhas, ao longo das nervuras, de onde sugam a seiva. Medem cerca de 10 mm e apresentam uma secreção cerosa branca em seu dorso.
O controle químico é feito com inseticida facilmente encontrado em loja especializada. Outro método e através de inimigos naturais, como as joaninhas.
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Cochonilha com escama – São insetos sugadores e parecem pequenas verrugas de 3-5 mm aderidas nos ramos novos e folhas, onde a condução de seiva é maior. Por extraírem toda seiva da planta, esta vai definhando podendo rápidamente morrer.
Para eliminar as cochonilhas e seus ovos, que só morrem com ação química, é indicado fazer pulverizações quinzenais de um inseticida fosforado com óleo emulsionável ou inseticidas sistêmicos.
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Ácaros – São pequenas aranhas que se alojam na parte inferior das folhas, onde tecem uma teia muito fina, que da a impressão de uma sombra prateada. As folhas atacadas enrolam-se, chegando a secar.
Para combater os ácaros é indicado fazer pulverizações com inseticidas ou fungicidas a base de enxofre seguindo sempre as indicações do fabricante.
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Trips ou Lacerdinha – Trata-se de um inseto minúsculo de 0,4-0,5 mm com o corpo fino e alongado com dois pares de asa franjadas, sendo muito rápido em sua movimentação nas horas quentes do dia, voando em torno da planta. Sugam a seiva, causando deformação nas folhas e brotos quando jovem sua coloração é vermelha.
Nas folhas atacadas podem ser observadas pequenas manchas escuras oriundas de suas dejeções.
Quando o tripes ataca os Ficus Benjamina nas vias públicas, entra nos olhos das pessoas causando um ardor intenso levando-as ao desespero, devido as substâncias tóxicas que liberam.
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O combate do tripes pode ser feito com pulverização de calda de ervas periodicamente. O controle químico é feito com aplicação de inseticidas.
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Mosca branca – É um inseto muito pequeno, medindo de 1-2 milímetros e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto. Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos.
Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade. Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, o deposito de toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais. Ainda, assim como os pulgões, a mosca-branca também secreta uma substância açucarada que permite o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.
Para controle caseiro use 5 gramas de sal para 20 ml de vinagre em 1 litro de água, acrescentar 2,5 ml de sabão (pó) e pulverizar as plantas atacadas de 5 em 5 dias ou calda de fumo. O controle químico é feito com aplicação de inseticidas.
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Cigarrinha – Inseto sugador de 1,5-8 mm de comprimento, de asas membranosas transparentes ou coloridas nas cores verde, amarela, cinza ou branca. Algumas espécies possuem o último par de pernas do tipo saltatório. Jovens ou adultas sugam a seiva da planta em grupos ou isoladamente. Algumas espécies secretam espumas que protegem as formas jovens.
As folhas atacadas se enrolam surgindo nas beiradas uma mancha marrom e quebradiça.
Para eliminá-las pode ser feita catação manual ou através de podas.
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Lesmas – Apresentam um corpo pardo-claro, achatado com comprimento de 2-12 cm. Durante o dia as lesmas ficam escondidas embaixo de vasos, pedras e folhas caídas, atacando as plantas a noite, quando saem para se alimentar e deixam um rastro brilhante por onde passam, facilitando a localização de seus ninhos.
Para eliminá-las pode se usar iscas mata-lesmas, encontradas em casas especializadas, manualmente ou colocando uma lata aberta de um lado com cerveja e sal dentro.
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Caracóis – São moluscos com formas e tamanhos diferentes, a maioria apresenta cerca de 5 cm, dotados de pequenas conchas espiraladas, e podem viver até 12 anos. Caracóis são hermafroditas, o que significa que tem aparelhos reprodutores masculinos e femininos, e chegam a colocar mais de 400 ovos por ano.
Tem atividades noturnas e preferem atacar folhas tenras, perfurando-as e raspando-as. Durante o dia, escondem-se sob o vaso, pedras e folhas caídas, por isso é bom sempre manter seu jardim limpo, para evitar uma infestação.
Para eliminar os caracóis utilize iscas mata-lesma, a venda em lojas especializadas.
Ou colocando uma lata aberta de um lado com cerveja e sal dentro.
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Tatuzinhos – São pequenos crustáceos terrestres encontrados caminhando pelo chão, sob a copa das plantas, em locais úmidos e sombreados. Embora pareçam inofensivos, possuem hábitos predatórios atingindo as raízes das plantas que roem durante a noite. A planta atacada apresenta enfraquecimento geral sem causa aparente em suas partes aéreas. Primeiro seu crescimento estaciona, depois começam a aparecer galhos cujas folhas murcham e caem dos ramos, até que toda planta fique fraca e morra.
Para combater o tatuzinho, pode-se fazer catação manual. Para conseguir catar os tatuzinhos basta colocar cascas de frutas ou cacos de telhas que lhes servirão de esconderijo durante o dia, quando poderão ser apanhados.
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Percevejos – São insetos de tamanho, formas e coloração variáveis, conforme a espécie, mas que caracteriza-se pelo aparelho bucal sugador e a presença de escudo triangular no dorso e as asas anteriores subdivididas. Muitas espécies apresentam glândulas secretoras através das quais exalam um odor desagradável quando sentem-se acuados.
São insetos sugadores, sendo a maioria terrestre, atacando folhas, brotações novas, botões florais e frutos. Algumas espécies tanto jovem como adultas, possuem hábitos subterrâneos, sugando a seiva da raiz.
Para eliminá-los pode ser feita catação manual e calda de fumo ou aplicação de inseticidas.
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Formigas Cortadeiras – Existem inúmeras espécies de formiga no Brasil, no grupo das formigas cortadeiras encontramos duas espécies que causam transtorno no jardim: são a saúva (Atta) e quem quem (Acromyrmex).
Durante o período de outubro a dezembro ocorre a revoada das formas aladas iniciando o processo da fecundação das íças, em pleno voo, pelos bitus que morrem logo após a queda.
O ataque das formigas cortadeiras à plantas, causam consideráveis estragos, sendo cortados as folhas, brotos e ponteiros mais tenros, numa tal intensidade que podem levar a planta a morte.
Para eliminá-las, utiliza-se formicida na forma de iscas peletizadas, injeção de formicida em pó ou ainda a infiltração de gases liquefeitos mais pesados que o ar.
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Formigas Doceiras – No grupo das formigas doceiras encontramos o gênero formiga sarara (Camponotus) e formiga lava-pé (Solenopsis). Esse grupo causa danos indiretos, vivendo em simbiose com os insetos sugadores de seivas como pulgões, cochonilhas e cigarrinhas, protegendo-os para alimentarem-se de suas secreções açúcaradas.
O controle das formigas doceiras é feitos através da eliminação dos insetos sugadores e aplicações de inseticidas.
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Lagartas – São insetos sugadores de 2-5 cm que causam grande dano as plantas, pelo seu apetite insaciável.
Normalmente cada lagarta tem um tipo preferencial de planta, no entanto existem espécies que comem vários tipos de planta. Algumas lagartas são de cor idêntica as das folhas, tornando difícil localiza-las.
Os indícios de sua presença são as folhas comidas e seus dejetos no chão sob a copa da planta, em formato de pequenas contas escuras. Existem lagartas com o corpo coberto de pêlos, que são seus meios de defesa contra os predadores, esses pêlos são venenosos causando queimadura e complicações graves.
Para eliminá-las pode-se fazer catação manual com varetas e depois queima-las ou usar lagarticida.
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Cupins – São insetos sociais que vivem em colônias. Conhecidos vulgarmente de formiga branca, diferindo delas por possuírem corpo mole, coloração clara, pernas curtas, cabeça grande com mandíbulas avantajadas.
A alimentação dos cupins é constituída principalmente de matéria de origem vegetal, muitos se alimentam de madeira morta, outros de madeira viva, além de húmus e raízes de plantas. As principais espécies de cupins em áreas urbanas, são os cupins subterrâneos e os cupins de madeira seca.
Cupins Subterrâneos – Em áreas urbanas e jardins, os maiores danos são em árvores adultas. Os cupins alojam-se no interior dos troncos, alimentando-se do cerne e construindo ninhos, galerias e assim enfraquecendo a árvore. Espalham-se através de revoada ou de migração do solo.
Cupins de Madeira Seca – Atacam peças de madeira e móveis, sua presença é indicada pelo aparecimento de um pó granulado(fezes de cupim) e raramente migram para outras partes.
Para eliminar cupinzeiros, seja em árvores, solos ou jardins, é recomendado pessoal especializado em produtos tóxicos.
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Lacrainha ou tesourinha – Insetos alongados de 1,5-2,5 mm com 2 pares de asas e quando adultos aparelho bucal mastigador, apresentam na ponta do abdômem um par de pinças bem desenvolvidas, de coloração marrom escuro e hábitos noturno.
Atacam, folhas, pétalas e raízes.
Elimina-se pulverizando quinzenalmente inseticidas a base de Malathion.
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.Besouros e Brocas – Os besouros são insetos mastigadores, alados, com um par de asas membranosas e um par de asas coriáceas, apresentam-se nas mais variadas formas, tamanhos e coloração, indo do amarelo-esverdeado ao marrom avermelhado, podendo algumas espécies serem nocivas para as plantas. Apresentam diferentes hábitos alimentares, devoram folhas, flores, caules, folhas novas e brotações ou deixam buracos arredondados. Suas larvas (brocas) se alimentam de partes suculentas das plantas, elas escavam e formam inúmeras galerias, podem ainda ser roedoras de raízes.
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Muitos possuem hábitos noturnos e por isso passam desapercebidos em sua ação predatória. Durante o período diurno ficam escondidos em abrigos como cascas, folhas ou detritos do jardim, sob a copa das plantas para iniciarem seu transito a noite.
Para eliminá-los, retire-os manualmente ou faça pulverizações quinzenais a base de Malathion.
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Nematoides – São vermes microscópicos, incolores ou esbranquiçados. Em geral, nota-se a presença de nematóides quando a planta repentinamente murcha, sem nenhuma causa aparente. Esses vermes alimentam-se de raízes em decomposição, mas podem atacar tecidos vivos, como raízes, caules e folhas, sugando-lhes a seiva.
Não existe meios de combatê-los, o solo só poderá ser recuperado quando naquele local for semeado cravo de defunto , que tem propriedade de impedir a reprodução dos nematóides. No caso de apenas um vaso ser atacado, jogue a terra fora e lave muito bem o vaso antes de reutilizá-lo.
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