sábado, 15 de setembro de 2018

“melindre”

O dicionário define a palavra “melindre” como o estado de espírito que entra em uma pessoa que possui uma maior facilidade de se ofender, de se magoar. Por conta, desses sentimentos o melindre é considerado uma faceta do orgulho, da vaidade, do egoísmo.
E ainda, os melindres surgem a partir do momento em que passamos a nos julgar superiores, quando não aceitamos opiniões diferentes, e até mesmo situações que nos entristecem, que nos tira o equilíbrio.

Doutrina Espírita e os Melindres

“O orgulho leva a vos crer mais do que sois; a não poder sofrer uma comparação que possa vos rebaixar; a vos considerar, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, seja como espírito, seja como posição social, seja mesmo como superioridade pessoal, que o menor paralelo vos irrita e vos fere.”
Já em Obras Póstumas, o codificador da doutrina espírita fala sobre a personalidade do homem e como ele se melindra. Confira:
“A exaltação da personalidade leva o homem a considerar-se acima dos outros. Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância, que por orgulho atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta.” (Allan Kardec, Obras Póstumas – 1ª. Parte – Egoísmo e o orgulho)

André Luiz fala sobre Melindres

No livro “Sinal Verde”, André Luiz, por meio da psicografia de Chico Xavier apresenta diversas mensagens espíritas, dentre elas a de como não nos melindrar, e sim aprender com as dificuldades. Confira:
Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizades.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos.
Melindrar-se, é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro”.
A partir dessa mensagem, concluímos que não podemos levar toda e qualquer situação para o lado pessoal, e sim, seguir os ensinamentos da doutrina espírita, ou seja, devemos dar aos outros a liberdade de pensar o que desejarem.
E ainda, devemos lembrar que na nossa atual encarnação devemos lidar com as divergências de maneira leve, e que podemos extrair coisas boas quando o outro não concordar com a nossa opinião.
É preciso também, buscar a nossa melhora interior. Como? Através da reforma íntima, que deve ser praticada todos os dias. Para isso, é necessário ter calma, compreensão para lidar com situações que não correspondem às nossas expectativas.
Não guarde mágoas, melindres. Lembre-se que sentimentos como esses podem acabar com amizades, relacionamentos, família. Procure sempre amar o próximo!

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