quarta-feira, 5 de junho de 2019

O PESO QUE DEPOSITAMOS NO AMOR

FONTE:https://draft.blogger.com/blogger
Um sentimento tão lindo, que causa tantos outros sentimentos dentro da gente, que também fazer doer, e doer profundamente. Sim, acontece e ele arrasa. Quando criamos expectativas demais em relação a ele. E só temos que aprender a lhe dar com ele, é complicado mas é possível.

um fato desse sentimento chamado amor. É quanto mais esperamos do outro, mais vamos nos decepcionar nós mesmos e mais vamos sofrer com isso. É difícil, eu sei, falo por experiencia própria. Conseguir não depositar tanta confiança e esperança no outro que também é ser humano, também erra, e que sempre é diferente da gente, não age e não pensa da mesma maneira, pois todos somos diferentes e não existe alguém igual ao outro em absolutamente tudo. Então colocando isso na cabeça, e não esperando tanto do outro, não esperando que o outro vá agir, falar ou fazer o que faríamos. Não colocando esse peso no outro e em nós mesmo, poupamos de sofrimentos futuros.
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Mas e quando já aconteceu? Que você já depositou todo seu coração e sua vontades, seus desejos no outro, e o único sentimento que lhe resta é decepção. Por talvez ter agido errado, por talvez ter permitido o outro agir errado com você e você ter depositado tanto que o outro muitas vezes não conseguiu lhe dar o retorno que você queria. AS vezes o problema começa com nosso erro, e nem sempre percebemos isso. Tem um texto de Pe. Fabio de Melo que ele diz o seguinte: "Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas já adultas pensam assim, trata-se da incapacidade de amar, falta de maturidade. Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites. Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora em que forem embora as suas utilidades, você saberá o quanto é amado".
Então pra sofrermos menos, e vermos essa mudança que tanto queremos nas nossas vidas, e principalmente em torno desse sentimento tão único e importante que é o amor. Tudo deve começar por nós e não devemos colocar tanta carga para os outros. Há um outro texto que vem muito a calhar nesse contexto, que não posso deixar de finalizar sem ele. segue:
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"É um problema muto sério quando criamos expectativas a respeito de alguém, porque o outro não tem obrigação de corresponder as expectativas que nós criamos dele... Sênica dizia que as nossas frustrações elas nascem justamente porque nós esperamos demais da realidade, que nós precisávamos criar uma certa indiferença em relação aos acontecimentos, porque se a gente é indiferente a gente vai se alegrar quando as coisas forem boas e a gente não vai se decepcionar quando alguma coisa der errado, porque eu nem esperava muita coisa daquilo.
Eu sei que é difícil e que essa postura filosófica não é muito fácil de viver, a gente sempre vai esperar do outro alguma coisa, até quando a gente recebe algum presente, você já observou?? Que as vezes uma pessoa te dá um presente e ela fica ansiosa querendo saber se você gostou, enfim, é só um exemplo, quando nós esperamos alguma resposta de um gesto, então eu vou amar você, porque eu quero que você me ame também, eu vou escrever porque eu quero que você me responda, nós acabamos criando pra nós uma prisão, não é outro não, é pra gente mesmo, que quando você se põe a esperar você acabou aprisionando, vc criou uma prisão íntima, particular que faz mal demais a você.
Engraçado que essa postura filosófica tem a ver com a santa indiferença que os misticos falam... São João da Cruz fala sobre isso, Teresa D'Avila fala sobre isso, que é uma capacidade de viver a vida,de encontrar a vida sem ter muita expectativa, deixar que a vida aconteça e a gente usufruir ao máximo daquilo que está acontecendo, independente do que vou ter depois como resposta, então vou amar alguém, vou amar pelo prazer, pela pureza que o amor pode me oferecer, eu não vou amar porque quero receber alguma coisa de volta, eu não vou fazer um gesto de caridade porque quero receber do outro um reconhecimento pela caridade que eu fiz. Eu não estou dizendo que a gente não sinta o desejo da retribuição,viu?? Eu também tenho vontade de receber retribuição quando eu ofereço, o que eu estou dizendo é que a nossa busca tem que ser de fazer sem criar a expectativa do retorno, porque se a gente não cria expectativa do retorno, nós estamos crescendo espiritualmente, nós estamos qualificando a nossa capacidade de amar, porque se eu amei porque é um valor amar,pronto,eu já estou edificado pela visita que o amor me fez,agora se eu fico chateado porque o outro não corresponde ao amor que eu dei a ele, então eu posso chegar a conclusão de que meu amor não está tão puro assim, e isso vai acabar me machucando também.
Então, essa santa indiferença ela é muito saudável, ela é difícil,é, mas eu acho absolutamente necessário para que a gente tenha condições de não se decepcionar tanto." (Pe Fábio de Melo)


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