A arte de nascer a cada dia
Por mais que se agarre às coisas,
pessoas, lugares e situações…tudo vai e tudo vem.
A especificidade muda, os rostos
mudam, mas o padrão pode permanecer o mesmo.
Experiências
podem ser recicladas com outro contexto, mas já não têm o mesmo sabor. Pois,
como o céu, nós nos transformamos. A nossa natureza é de MUDANÇAS.
Temos medo do tempo, porque não o
podemos controlar.
Ele passa, assim como todas as coisas que se tornam
passado. O nosso maior medo é a mudança.
Mas e se aprendermos com as mudanças
e aceitarmos graciosamente o fim de uma era, de uma crença, de um hábito? Essa
é a arte do renascimento.
O sol nasce todas as manhãs, sem o
nosso controle ou esforço. Ilumina e expõe todos os erros cometidos na noite anterior,
traz a clareza, por vezes indesejada, de que não fomos como queríamos ser.
Mas também marca um novo começo, o de
um novo dia, que para muitos é um sacrifício e mais uma maneira de sobreviver.
Quando pode ser uma oportunidade para sermos totalmente diferentes, nem que
seja instaurando-se uma pequena mudança! em nossa forma de ser e agir
Assim, tomando por garantida a
passagem do tempo e deixando passar a oportunidade de
um novo dia, muita gente espera que as mudanças caóticas sejam o seu “acordar
para a vida”.
Quantos
esperam pelo choque de uma mudança repentina, para finalmente mudarem as suas
atitudes?
Como uma pessoa que deixa passar cada
oportunidade de deixar um hábito que sabe que é tóxico a longo prazo, mas deixa
passar até ao dia de um problema de saúde?
Até quando repetir o padrão ao limite
de se recuperar a consciência?
Aprenda a deixar esmorecer o que não
lhe serve, em vez de mantê-lo vivo pela sua atenção.
Ser contra a mudança é ser contra a
natureza humana. Então, sigamos o fluxo natural das mudanças.
A roda viva segue girando, traz e
leva, leva e traz. Mas nós, no centro da roda, temos o controle da sua
velocidade, do que queremos manter. Apenas podemos manter aquilo que não sofre
passagem do tempo a nível físico: valores, crenças, atitudes, desejos.
Tudo o
que ressoa para o Universo e para todas as almas que
participam da nossa existência.
PESE ISSO.
Todo o medo é uma ilusão:
a de que
algo será para sempre.
Tudo se transforma, e veja isso como uma
bênção,
usufruindo do fluxo do tempo e das
transições pelas quais você passa, para que
assim se liberte e se torne quem verdadeiramente é –
um ser isento de posses,
mas composto por
eternidade.
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