ARVORE DA HUMANIDADE
FONTE:https://www.brahmakumaris.org.br/
Quem não aprecia a beleza de uma árvore? A força do tronco, seus longos galhos, o fato de ser um lar para pássaros e insetos, com flores que desabrocham na primavera, frutos no verão e sombra fresca sob um sol ardente? O que seria do mundo sem as árvores? O maior de todos os tesouros é a árvore do mundo humano, a família das almas que vive neste planeta. Seres humanos. Almas em vestimentas físicas tão variadas em cores e formatos que descartam qualquer classificação.
Quem não aprecia a beleza de uma árvore? A força do tronco, seus longos galhos, o fato de ser um lar para pássaros e insetos, com flores que desabrocham na primavera, frutos no verão e sombra fresca sob um sol ardente? O que seria do mundo sem as árvores? O maior de todos os tesouros é a árvore do mundo humano, a família das almas que vive neste planeta. Seres humanos. Almas em vestimentas físicas tão variadas em cores e formatos que descartam qualquer classificação.
Embora as pessoas possam tentar nos segmentar de uma forma arbitrária, a árvore simboliza o fato que fomos feitos para estar aqui como somos – sem exclusões, sem aberrações, sem infortúnios, sem mudança. Cada um tem um direito divino de desempenhar seu papel neste grande teatro ilimitado chamado vida.
Botões, folhas e galhos
Somos os botões e folhas que crescem para o céu. Essa analogia torna-se viva quando pensamos sobre a variedade infindável de personalidades e disposições que nos saúdam em nosso dia-a-dia. Podemos nos agrupar em galhos e gravitar entre aqueles que pensam como nós, mas ainda assim permanecemos distintos, perfeitos em nossa imperfeição e com a permissão de sermos como desejarmos. Nossas inclinações religiosas ou preferências políticas podem nos agrupar de forma grosseira, mas nossa singularidade persistirá.
Nenhuma pessoa é uma réplica de outra. Mesmo gêmeos mantêm alguma diferença. Essa dança de raça, religião, gênero e credo é realmente maravilhosa. Podemos tentar encontrar alguém em comum ou uma alma gêmea, ainda assim, a verdade eterna permanece: cada um de nós é especial e único. Não sozinho, mas singular.
Almas individuais
Parte da jornada espiritual nos chama a reconhecer que somos indivíduos em cada sentido da palavra: especiais, únicos e singulares. Essa percepção nos liberta especialmente quando honramos nossa individualidade e nossos direitos e responsabilidades de sermos pacíficos, de vivermos em harmonia e sem a violência da raiva ou da luxúria.
A jornada também nos pede que desfrutemos do coletivo – com valores e intenções amorosas compartilhados. Essa harmonia concentra a boa vontade e fortalece o tipo de ação que nos protege da dor, da perda e do sofrimento – frutos da ação inapropriada e mal-intencionada. Podemos construir uma fortaleza de unidade quando temos vontade para fazer isso.
Almas unidas
Todas as partes de uma árvore estão interconectadas. Algo que acontece em uma parte da árvore afeta todo o restante. É por isso que temos que ter cuidado extra sobre o que pensamos e fazemos, uma vez que cada pensamento e ação envia um efeito propagador ao redor do globo. Se nos sentimos angustiados por notícias atuais do mundo, agora sabemos o porquê. Por isso, nossas preces e meditações ajudam a aliviar a angústia.
Podemos ver que a estrutura da árvore pode ser comparada ao crescimento e expansão da família humana, mas onde está Deus na história da árvore da vida? Em seu centro, no início – na semente. A história começa e termina com a Semente. Quando a árvore está velha e decaída, Deus dá novamente vida à árvore exausta da humanidade, encerra o velho crescimento complicado e traz à vida a muda do novo crescimento.
A história começa novamente. Os atores, refrescados, retornam para viver novamente o drama da vida. A vida é um drama. Quão maravilhoso é isso? A sabedoria está em desempenhar o jogo e mover-se sobre os trilhos do drama com a mente clara e o coração forte.
História da árvore
O tronco da árvore simboliza a era do paraíso, que emerge daquela Semente perfeita – a idade de ouro antes da história registrada, quando há unidade de crença, cultura, linguagem e governança; o período de uma civilização perfeita, quando não há diferença entre a teoria e a prática de uma vida harmoniosa. As pessoas em tal época não carecem de nada e são completamente preenchidas.
A proximidade entre o tronco e a semente simboliza como as almas naquela época personificam as qualidades de Deus, vivendo com base nos princípios da verdade e da sabedoria. Prevalecia a verdade maior de que somos almas e não corpos. Tais almas são lembradas em histórias e lendas como ‘deuses’ e ‘deusas’, mas são poucos os que compreendem que tais seres divinos em algum momento andaram sobre a terra.
Implicações para a vida
O Supremo está olhando para a muda da nova árvore. Vocês se consideram como sendo a nova muda? Quando a árvore velha está doente e completamente decaída, a nova árvore é plantada por aqueles que são a imagem de suporte. Vocês se consideram como parte das raízes, a fundação da árvore? Enquanto vendo as condições sinistras ao redor, o Supremo, a Semente, permanece misericordioso, trabalhando com as raízes com amor e cooperação para criar uma nova árvore. Isso traz mais paz, pureza e prosperidade de volta à árvore do mundo humano.”
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