O PODER FEMININO MORA… NO AUTOCONHECIMENTO!
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Como você reage quando alguém faz algo que te prejudica? Tenta compreender essa atitude ou logo já se sente motivado a ver aquela pessoa “pagar” de alguma forma? Caso você tenha respondido a segunda opção, talvez seja a hora de rever como tem usado uma das habilidades mais importante do ser humano: a capacidade de perdoar.
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Como você reage quando alguém faz algo que te prejudica? Tenta compreender essa atitude ou logo já se sente motivado a ver aquela pessoa “pagar” de alguma forma? Caso você tenha respondido a segunda opção, talvez seja a hora de rever como tem usado uma das habilidades mais importante do ser humano: a capacidade de perdoar.
Sim, ter competência para perdoar é uma questão de inteligência por um simples motivo: a habilidade de absolver influencia o seu bem-estar. E, como efeito cascata, auxilia a gerar novas decisões e comportamentos, além de promover maior abertura para a criatividade, em suma, para gerar novos pontos de vista e ideias.
A ação de perdoar é tão sua quanto a raiva que você sente e as mágoas que guarda. Logo, não é possível seguir em frente sem praticar o perdão, que será a principal chave para a conquista de uma revolução pessoal.
Trajetórias individuais
O assunto é tão relevante que já foi tema de diversas pesquisas e os benefícios são detectados até para o nosso sistema imunológico. Um dos estudos mais recentes, realizado por cientistas na Universidade de St. Andrews, na Escócia, mostra que, quando você perdoa alguém, é muito mais fácil esquecer uma experiência ruim causada por aquela pessoa.
Perdoar se torna uma prática ainda mais poderosa quando levamos em consideração os nossos próprios erros e os daqueles que tiveram um papel atuante em nossa história. Para agir na vida de forma diferente e conquistar melhores resultados, precisamos, antes de tudo, revisar o nosso passado e detectar onde falhamos.
Depois disso, é necessário verificar as razões de nossos erros – e essa análise, invariavelmente, nos levará a refletir sobre o papel de nossos pais ou cuidadores. Eles têm uma parcela de responsabilidade no modo como agimos, pois foram nossos principais influenciadores no desenvolvimento emocional (isto se dá de maneira natural e inconsciente). E esse jeito pode ser danoso para nós mesmos.
Apesar dos equívocos cometidos ao longo de nossa criação, é preciso lembrar que nossos progenitores também tiveram trajetórias individuais que os afetaram de alguma forma. Proponho que, a partir de agora, você comece a pensar na infância de seus pais. Como eles foram criados? Passaram por dificuldades? Tiveram uma educação agressiva? Foram humilhados ou abandonados? Presenciaram cenas que uma criança não deveria presenciar?
Compreender é perdoar
No momento em que você começar a enxergar aqueles que a criaram como semelhantes, sujeitos a falhas e, também, vítimas em algumas situações, será possível sentir compaixão por eles. E quando existe a compaixão, também existe a igualdade. Em outras palavras: quando pensamos na história do outro a partir desse novo ponto de vista, ganhamos a chance de compreendê-los, perdoá-los – e ainda, de perdoar a nós mesmos por nossos erros.
Não me refiro a fugir de nossas responsabilidades, mas utilizar a consciência justamente para que possamos reconhecer, admitir e corrigir nossas falhas. Quando conquistamos essa clareza sobre nossos comportamentos, temos a oportunidade de escolher diferente, caminhar em outras direções e criar maneiras de ser e agir mais positivas e benéficas. Quando você chegar a esse nível de autoconhecimento, terá uma sensação de liberdade e não estará mais aprisionada aos problemas do passado.