sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O PODER FEMININO MORA… NO AUTOCONHECIMENTO!

O PODER FEMININO MORA… NO AUTOCONHECIMENTO!
https://revistabemmulher.com.br
Como você reage quando alguém faz algo que te prejudica? Tenta compreender essa atitude ou logo já se sente motivado a ver aquela pessoa “pagar” de alguma forma? Caso você tenha respondido a segunda opção, talvez seja a hora de rever como tem usado uma das habilidades mais importante do ser humano: a capacidade de perdoar.
iStock_000081723873_DoubleSim, ter competência para perdoar é uma questão de inteligência por um simples motivo: a habilidade de absolver influencia o seu bem-estar. E, como efeito cascata, auxilia a gerar novas decisões e comportamentos, além de promover maior abertura para a criatividade, em suma, para gerar novos pontos de vista e ideias.
A ação de perdoar é tão sua quanto a raiva que você sente e as mágoas que guarda. Logo, não é possível seguir em frente sem praticar o perdão, que será a principal chave para a conquista de uma revolução pessoal.
Trajetórias individuais
O assunto é tão relevante que já foi tema de diversas pesquisas e os benefícios são detectados até para o nosso sistema imunológico. Um dos estudos mais recentes, realizado por cientistas na Universidade de St. Andrews, na Escócia, mostra que, quando você perdoa alguém, é muito mais fácil esquecer uma experiência ruim causada por aquela pessoa.
Perdoar se torna uma prática ainda mais poderosa quando levamos em consideração os nossos próprios erros e os daqueles que tiveram um papel atuante em nossa história. Para agir na vida de forma diferente e conquistar melhores resultados, precisamos, antes de tudo, revisar o nosso passado e detectar onde falhamos.
Depois disso, é necessário verificar as razões de nossos erros – e essa análise, invariavelmente, nos levará a refletir sobre o papel de nossos pais ou cuidadores. Eles têm uma parcela de responsabilidade no modo como agimos, pois foram nossos principais influenciadores no desenvolvimento emocional (isto se dá de maneira natural e inconsciente). E esse jeito pode ser danoso para nós mesmos.
Apesar dos equívocos cometidos ao longo de nossa criação, é preciso lembrar que nossos progenitores também tiveram trajetórias individuais que os afetaram de alguma forma. Proponho que, a partir de agora, você comece a pensar na infância de seus pais. Como eles foram criados? Passaram por dificuldades? Tiveram uma educação agressiva? Foram humilhados ou abandonados? Presenciaram cenas que uma criança não deveria presenciar?
Compreender é perdoar 
No momento em que você começar a enxergar aqueles que a criaram como semelhantes, sujeitos a falhas e, também, vítimas em algumas situações, será possível sentir compaixão por eles. E quando existe a compaixão, também existe a igualdade. Em outras palavras: quando pensamos na história do outro a partir desse novo ponto de vista, ganhamos a chance de compreendê-los, perdoá-los – e ainda, de perdoar a nós mesmos por nossos erros.
Não me refiro a fugir de nossas responsabilidades, mas utilizar a consciência justamente para que possamos reconhecer, admitir e corrigir nossas falhas. Quando conquistamos essa clareza sobre nossos comportamentos, temos a oportunidade de escolher diferente, caminhar em outras direções e criar maneiras de ser e agir mais positivas e benéficas. Quando você chegar a esse nível de autoconhecimento, terá uma sensação de liberdade e não estará mais aprisionada aos problemas do passado.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

MENINA DE RUA




MENINA DE RUA
https://srggomes.wordpress.com/
A mídia e o carisma de apresentadoras de programas de televisão propagaram e multiplicaram nomes pelos quadrantes do Brasil e romperam fronteiras: Nika é uma delas. Quem não a conhece? Passou a ser apelido de loiras e até loiros de todas as idades, pela popularidade e aceitação dessa imagem de nosso tempo. Hoje, eu vi uma Nika. Como tantas outras que se apresentam no cotidiano dos vídeos, anúncios e artigos de consumo, ela também se destacava, mesmo sem ser produzida, e me polarizou a atenção por sua presença no grupo que se formava à saída do moderno supermercado.
Em meio aos adolescentes e quase adultos, mendigos e maltrapilhos, era a única menina. Pés descalços e muito sujos, cabelos loiros, desuniformes e embaraçados, higiene pessoal comprometida e prematuros vícios de postura; sua face direita estampava uma tênue mancha escura e porosa – talvez alguma cicatriz em evolução, talvez alguma deficiência na pigmentação da pele, talvez alguma sujeira momentânea… não sei…
Desnutrida e de gestos lerdos, apesar da juventude, mais parecia uma boneca de pano, deixada ao chuvisco da tarde, esquecida e molhada.
Difícil avaliar sua idade, diante dos rigores que a vida lhe reservou; possivelmente não mais que a faixa dos anos de fantasia que alentam e fazem sonhar as mais empolgadas debutantes.
Seu nome de batismo adormeceu no passado, se é que teve a graça desse sacramento ou um registro em cartório.
Agora é simplesmente Nika, só isso.
Como se fosse um estilizado cachimbo da paz, uma garrafa de cachaça peregrinava pelo grupo de boca em boca. Uma cena de estarrecer! Do gole que lhe foi oferecido com o sabor híbrido e ardente do gargalo, ela sorveu um trago sem contrair a face, deixando escorrer as teimosas gotas pelo canto da boca e alguns respingos sobre o surrado vestido que um dia foi azul.
Olhei-a atormentado e surpreso, pelo automatismo de seu gesto, e nada disse; sequer transformei em palavras minhas idéias confusas. Ainda assim, ela me olhou sorrateira e respondeu sonora e incisiva à silenciosa pergunta que guardei no pensamento:”É melhor beber do que roubar!”
Embaralhei os gestos e palavras de sua frase espontânea, buscando uma composição para lhes descobrir lógica ou incoerência, ignorância ou sabedoria, protesto ou desabafo…
Seu olhar disse tudo e me trouxe uma verdade clara e lamentável. Hoje, eu vi uma Nika!
Adolescente sem rumo na calçada.
Sem postura, sem força de opinião.
Podia ser a minha filha.
Ou a sua.
Filha da sociedade em desunião.
Herdeira do amor pelo nada.
Os passantes nada sabem do seu ontem.
Presumem as sombras do seu amanhã.
Quanta história você já tem para contar, lembrar, esquecer!
Quanta queixa ecoa no vazio de todo dia e toda noite!
E quantos riscos, maldades e agressões você teve que enfrentar para sobreviver, caminhando pelas sendas imprevisíveis do perigo!
Que pena, amiguinha sem nome; sequer sabemos se ainda é menina, ou se a brutalidade dos homens já foi impiedosa com a sua pureza!
Que pena que a rua lhe adotou!
E nenhum de nós lhe estendeu a mão, para impedir a sua caminhada para o abismo!
Afinal, quem é mais pecador?
Aquele que não recebe ou aquele que não doa?
Quem é?
Quem somos?
Somos todos culpados.
Todos nós!
Que Deus lhe proteja Nika!
E que nos perdoe também!
Paulo de la Peña  (Livro: Cidade Viva)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Tente Outra Vez - Otávio Leal

Tente Outra Vez - Otávio Leal (18/11/2014).

Nunca desista dos seus sonhos, pois a única saída dos fracos é a desistência das coisas e de seus sonhos, mas para os fortes a única alternativa é a persistência daquilo que tanto almejam!
John Lennon
Nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o
 sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais.
Tente outra vez...
Namastê
Que tu sejas abençoado por estar lendo esse artigo e que ele seja um companheiro de sua viajem pelo planeta agora e sempre.
     Tenho visto algo que me entristece e consome energeticamente. Encontro com freqüência pessoas “sentadas à beira do caminho”, paradas, estagnadas, fazendo planos que não são ou serão cumpridos e lamentando-se de tudo o que planejam para viver/ser/fazer/ e simplesmente desistiram.

     Seres com potenciais incríveis, com poder de realização e que se acomodaram no muro das lamentações , AS MESMAS RECLAMAÇÕES. Pessoas que tem tudo para se realizarem e desistiram. 

Pessoas originais, inventivas e criativas que buscaram uma vida repetitiva, sempre igual.
     Certa vez um mestre me disse:
     “Viajei o mundo todo e cada país tem sua sombra, sua fraqueza e a do Brasil é a desistência.”

      Concordo com esse pensamento, e é por isso que em um local tão rico do planeta, não temos justiça, segurança, sistema de saúde, educação séria, etc. As pessoas que supostamente dirigem o país desistem.

     Isso é assustador e radical observar que muitos “iniciam na faixa branca e jamais alcançam a preta”
     Os livros taoístas dizem que se há crise, observe o que é uma oportunidade de mudarmos de rumo de descobrirmos uma força maior que deve nos estimular a ir a frente.

     Sei que existem milhares de pessoas que enterram seus sonhos numa lapide escrita desistente. Elas o fazem sem insistir o suficiente. Qualquer dificuldade já entregam os pontos.
Acredite: faça uma aposta alta em ti. Tente outra vez.
Não importa aonde você parou, em que momento desistiu.

Observemos tudo o que vai ficando para trás. Inacabado.
Uma nova formação? Ser um terapeuta?
A dança? Uma peregrinação espiritual.
As artes marciais?
Ser um Yoguim?
Pintura?
Fotografia?
Um grande amor?
As utopias amorosas e profissionais?
     Nos tempos mais místicos e transcendentais, Raul Seixas fez um convite abençoado nessa música:
Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez
Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou
Tente
Levante tua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar
Há uma voz que canta, há uma voz que dança
Há uma voz que gira Bailando no ar
Queira
E basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Tente outra vez
Tente
Não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez

     Abra seu coração a isso: tente outra vez, recomece a andar agora mesmo, pois nossa cabeça não agüenta se pararmos e deixarmos tantas situações “em aberto”. Não sinta-se um derrotado e tente outra vez.
     Te convido novamente: Decida hoje chegar até o fim no que inicia. Descida sobre o melhor e persiga o melhor.
     Pensar grande é ter a dignidade de findar o que inicia. Para quem tem filhos, é apontar no exemplo pessoal que se deve viver o melhor com persistência. Que exemplo uma família desistente aponta aos mais jovens?

“Se pensamos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é o hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Em suas realizações o dragão da crítica e o mundinho da preguiça negativa, da falta de força, devem ser colocados de lado. Devemos jogar fora.
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos...
Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhete de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...
Tire de ti os exemplos que partem da mídia, líderes políticos, e que  alguns educadores, nos deram de desistência e esteja aberto a idéia que somos muito maior do que pensamos ser.
Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".
"Sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura”.
O planeta precisa de pessoas assim como você que sempre tentam outra vez.
Autor OTÁVIO LEAL - www.humaniversidade.com.br

SAUDADE



A melhor definição da palavra saudade


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Saudade. Palavra comumente usada para designar a falta que se sente de outrem, quer seja um ente querido, um amigo ou o ser amado.
Ela, a palavra saudade me faz lembrar de uma música do velho Gonzagão (Luiz Gonzaga), que cantava assim:
Se a gente lembra só por lembrar
Do amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pra o cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu
Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade entonce aí é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer
Saudade, ao menos para mim, pode ser um sentimento que cause bem-estar, quando se lembra de algo bom, uma boa lembrança do passado, mas também pode ser ruim quando da ausência por circunstâncias alheias a nossa vontade, como a distância física…
De qualquer forma, dia desses lembrei-me de um texto, do médico oncologista clínico Rogério Brandão, onde ele falava de uma experiência que tivera com um de seus pacientes terminais, uma criança iluminada. Melhor do que explicar para vocês é compartilhar a história na íntegra, escrita por ele mesmo. Assim, ei-la:
Um dia, um anjo passou por mim…
No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.
Nós médicos somos treinados para nos sentirmos “deuses”. Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos dos mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapias.
Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia: “faça tia, é preciso para eu ficar boa”.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu:
– Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
– E o que morte representa para você, minha querida?
– Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei que minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
– É isso mesmo, e então?
– Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
– É isso mesmo querida, você é muito esperta!
– Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai virá me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei “entupigaitado”. Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
– E minha mãe vai ficar com muita saudade de mim, emendou ela.
Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
– E o que saudade significa para você, minha querida?
– Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: saudade é o amor que fica!
Um anjo passou por mim…
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo “meu anj”o, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que tivestes, pelas lições que ensinastes, pela ajuda que me destes.
Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.
É… Realmente, saudade é o amor que fica. Esse sentimento universal de bem querer, que se sente por quem se ama incondicionalmente.
E se o amor verdadeiro é eterno, eterna será também a saudade.
De qualquer forma é fundamental ter paciência e fé, pois um dia os verdadeiros laços que unem pessoas que se amam as aproximará novamente. Isso é tão certo como a morte do corpo físico, que chegará para todos mais cedo ou mais tarde.
 Luiz Gonzaga – Que nem Jiló

A elegância do comportamento



A elegância do comportamento

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Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens…
…Abrir a porta para alguém é muito elegante… dar o lugar para alguém sentar… Oferecer ajuda… …Olhar nos olhos, ao conversar…
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem enorme para a alma…
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.
a.d.

domingo, 12 de novembro de 2017

ANIMAIS DE ESTIMSÇÃO




Os animais de estimação oferecem inúmeros benefícios aos seres humanos. Um cachorro, um gato, ou até um peixinho colorido, são capazes de proporcionar vantagens terapêuticas para a saúde de seus donos. Nossos pequenos amigos podem aliviar a solidão, o estresse e promover a interação social. O cuidado de um animal pode, inclusive, ajudar a viver mais tempo.


Ainda que a maioria dos donos de animais de estimação tenham muito claro quais são as alegrias imediatas que recebem por compartilhar a vida com seus animais, muitos seguem sem ter consciência dos benefícios que eles oferecem para a saúde física e mental.
Estudos recentes vincularam a propriedade de animais domésticos, principalmente os cachorros, com um menor risco de ter doenças cardíacas.
Outro dado relevante é que possuir um animal promove uma maior longevidade entre seus donos. Mas isso não é tudo.
As investigações também demonstraram que, se você tem um animal em casa, provavelmente não vai sofrer de depressão, terá menores níveis de estresse e poderá reduzir significativamente a pressão arterial.
Por outro lado, se você brinca com seu animal, você certamente irá se sentir mais relaxado e seus níveis de serotonina irão se elevar. Além disso, o colesterol e os triglicérides irão diminuir.
Ter animais melhora o ânimo das pessoas e faz com que adotemos alguns hábitos que são muito saudáveis, como sair para caminhar. Eles também oferecem um grande alívio para pessoas que sofrem com algum transtorno de bipolaridade, estresse pós-traumático, depressão ou ansiedade.
Cuidar de um animal faz com que sua vida seja muito mais ativa, já que somos obrigados a fazer algum tipo de exercício. Você deve sair com seu cão para passear no mínimo uma vez ao dia.
Além disso, os animais também são grandes companheiros. Você está sempre a par de suas necessidades, e eles também podem lhe ajudar a ser mais sociável, já que ao sair para passear, irá se distrair e estabelecer diálogos com outras pessoas.


Os animais de estimação são excelentes companheiros para pessoas idosas. Eles permitem passar pelo envelhecimento de forma saudável.

Eles alegram a vida dos idosos, costumam ser sempre ativos, contribuindo para que a memória das pessoas se mantenha sempre ágil. Eles também impulsionam a vitalidade e os mantêm conectados com a sociedade.
Ter um animal de estimação é uma ótima opção se você tem filhos; pois faz com que eles sejam mais companheiros, ativos, sensíveis e responsáveis. Estudos mostram que os animais são um excelente complemento para diferentes terapias para crianças autistas ou hiperativas.

Se você decidiu trazer um animal de estimação para a sua casa, é muito importante que tenha em mente algumas considerações. Se você se decidir por um cachorro, lembre-se de que ele precisa passar algumas horas ao ar livre.
Se você não passa a maior parte do tempo em casa, o melhor é que você escolha um animal que não tenha esse tipo de necessidade, como um gato, um peixe ou um pássaro.
Se você é uma pessoa muito ativa e que desfruta de atividades diárias fora da sua casa, especialmente se você gosta de sair para caminhar ou correr, um cachorro enérgico pode ser o mais adequado para você.Companheiros caninos prosperam fazendo exercício ao ar livre e também ajudam a te manter em movimento.
As famílias com crianças pequenas ou idosos que vivam em sua casa, devem levar em conta o tamanho e o nível de energia do animal. Os cachorros e gatos costumam ser bem ativos. Os cães grandes ou travessos poderiam machucar ou derrubar acidentalmente uma criança pequena ou um adulto.
Se você já tem animais em casa, talvez as pessoas que vivem com você possam estar encantados com a ideia de ter um novo membro. No entanto, se um animal de estimação sempre teve acesso exclusivo a sua atenção, provavelmente irá resistir a conviver com outro animal.
Por último, é muito importante que você tenha em mente que ter um animal implica certos compromissos e responsabilidades.
São companheiros que te acompanham por um período entre 10 e até 30 anos, no caso de um pássaro. Os animais precisam de cuidados.
Se você não pode se responsabilizar pelas necessidades de seu pequeno amigo, o melhor é que você não tenha um.
E não se esqueça, se você está pensando em adotar um animal de estimação, lembre-se de que muitos cães e gatos adultos estão buscando uma casa. Talvez você possa lhes proporcionar um lar cheio de amor para que passem ali seus anos de velhice.






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FAMILIA : Família é uma Árvore de Amor

  O laço mais lindo da vida é sempre o de uma família unida e repleta de amor. A família é uma árvore de amor Existem no mundo diferente...