segunda-feira, 6 de maio de 2019

EM TEMPOS DE PANDEMIA : Aja com calma

Aja com calma
 Raul Teixeira
Não se deixe consumir pelas excitações e nervosismos desses dias tão agitados. Procure fazer tudo com calma.
É compreensível que num tempo em que ainda se afirma que tempo é dinheiro, você tenha os ímpetos comuns da época, quais sejam os de ganhar e ganhar, temendo as necessidades futuras.
É justificável que você corra de um lado para outro, na busca dos bons negócios, da conquista de melhores mercados, na busca, enfim, dos lucros.
É admissível que você não tenha tempo para se alimentar devidamente, para repousar um pouco, para meditar ou para orar.
Entendemos, meu irmão e minha irmã, que cada um dos seus negócios ou cada uma das suas ocupações lhe exija atenção e envolvimentos especiais.
Entretanto, vale a pena não esquecer que tudo isso é secundário para a vida da alma porque tudo isso vai ficar sobre o pó do mundo.
Foi Jesus que nos recomendou não nos atormentássemos pela posse do ouro e que, a cada dia, já bastam seus problemas.
Então, devemos pensar que o corpo físico nos é emprestado enquanto estamos no planeta com os divinos objetivos do progresso espiritual.
Compreendamos, pois, que a calma deve se tornar companhia e conselheira dos nossos dias terrenos, ensinando-nos a fazer tudo com moderação, procurando vincular a mente ao psiquismo celeste, a fim de que não convertamos em tormento e destruição o que deveria ser fonte de vida e de alegria: o tempo.
Aja sempre com calma, para que tenha tempo de pensar bem sobre tudo e de agir bem em tudo que faça.
Alimente-se o mais corretamente possível, preservando o corpo que o ajuda tanto. Dê ao seu corpo e à mente alguns momentos de repouso, para manter a necessária sanidade.
Encontre um tempinho, alguns poucos minutos que sejam, para meditar sobre a sua realidade no mundo, sobre o que é que Deus espera de você e ore.
Procure sintonizar com seu anjo guardião, com os nobres mentores da vida, pelo menos ao iniciar um novo dia de atividades.
Essas providências, ao mesmo tempo em que lhe trarão calma, serão consequências para seu estado de calma.
Com calma em seu cotidiano, você evitará as indisposições com terceiros, as irritações na via pública, a agressividade no trânsito da cidade, bem como os estresses desnecessários dentro do lar.
Com calma você entenderá cada ocorrência a sua volta e cada pessoa em seu caminho.
Nada você perderá pelo uso da calma em sua trajetória humana, pois, longe de alimentar-se da ideia materialista de que tempo é dinheiro, você começará a pensar que, fundamentalmente, tempo é oportunidade e que você deverá aproveitá-la para o melhor.
Mesmo que deixe de lucrar algumas poucas moedas, no jogo enlouquecido das competições, você conquistará harmonia e saúde, a fim de prosseguir na rota da felicidade que tanto deseja.
Seja qual for a situação cotidiana que o convide à ação, à tomada de atitude, faça-o com calma, com muita calma e aguarde os resultados excelentes em clima de paz.
*   *   *
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada.
Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 7, do livro Para uso diário
pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Disponível no livro Momento Espírita v. 5, ed. Fep.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Passe de Limpeza e Proteção do Lar

VIDAS E VALORES - OS MISTÉRIOS DA VONTADE


"apresentado por Raul Teixeira, 13/05/2019"



"A vida da gente é algo bastante fascinante, porque existe um leme e muito pouca gente se dá conta de que a nossa vida tem um leme.

É muito comum encontrarmos, em cada momento, nas nossas conversas, junto às pessoas de nosso relacionamento, aqueles discursos que dizem: Eu não consigo. Isso aí eu não consigo. Não sou capaz.Eu não dou conta. Ah! Isso é muito difícil.

Certamente quando encontramos esse tipo de discurso, percebemos que existe uma grande fragilidade do indivíduo, do dono do discurso, em função do que ele pretende expressar. Quase sempre ele deseja dizer da sua incapacidade, da sua impossibilidade.

Mas, existe um fator preponderante, torno a dizer, que é o leme das nossas ações. Esse leme de tudo quanto nós fazemos, chama-se vontade. Naturalmente que somos pessoas dotadas de vontade, no entanto, existe uma coisa chamada boa vontade e outra, má vontade.

Às vezes, temos má vontade de fazer as coisas para nós próprios e, certamente, em nível de psicologia humana, isso representa um grande paradoxo, porque a coisa que nós mais queremos é crescer, é evoluir, é progredir.

Ao mesmo tempo, parece que fazemos tudo para que esse estágio de evolução não se concretize e aí saímos com esses discursos vazios, frágeis: Eu não sou capaz, eu não posso, eu não consigo. Eu não dou conta. Já fiz de tudo. Já tentei tudo.

E sabemos que não é verdade, porque se tivéssemos tentado de fato, com boa vontade, teríamos conseguido.

Em verdade, a vontade é um leme, através de cuja ação, a embarcação da nossa vida, as nossas ações, se dirigem para onde nós quisermos.

Há pessoas que têm vontade de ser paparicadas, de serem vistas como coitadinha, de serem vistas como alguém que está sempre precisando de um afago alheio.

Não é a melhor opção, não é isso que deve ser a regra de nossa vida. A regra de nossa vida deve ser a da independência, de sabermos o que queremos e, ao sabermos o que queremos, tratarmos de marchar para esse objetivo.
Nada de ficarmos com essas justificativas injustificáveis, de que não é capaz, de que não consegue. Porque quando nós dizemos assim, já estipulamos a incapacidade, já estabelecemos a nossa derrota.

É como se alguém fosse fazer um exame, uma prova, um concurso e dissesse: Eu sei que eu não vou passar.

Já determinou que não quer passar. É diferente daquela criatura que diz assim: Apesar de tudo eu vou fazer. Tive pouco tempo para estudar, tive pouco tempo para me preparar, porque trabalhei muito, porque viajei ou por qualquer outro motivo, mas eu vou tentar, eu vou conseguir.

Esse estado de ânimo em que a criatura diz: Eu vou conseguir, já deu a ela um background excelente para que ela alcance os objetivos de sua vida.

A vontade é esse timão, através do qual dirigimos a embarcação de nossa existência. Em todas as coisas que fazemos, só fazemos porque temos vontade.

Quando fazemos alguma coisa sem ter vontade, significa que é sem ter boa vontade. Mas, se estamos fazendo alguma coisa sem que tenhamos boa vontade, aí estaremos fazendo com má vontade.

A vontade sempre existe, mas ela pode ser uma vontade capaz de nos fazer crescer ou uma vontade capaz de nos atirar ao chão.

Qual é a nossa proposta de vida? Já que vontade vem do latim: volerevolere que deu voliçãoa vontade de, a vontade de realizar alguma coisa.

E a partir dessa volição, dessa vontade de realizar alguma coisa, nós somos responsáveis pela nossa vida, pelos passos da nossa vida, pelas coisas que desejamos ou não realizar.

Muitas vezes, o nosso discurso é de quem quer, mas a nossa prática é a de quem não quer. Muitas vezes dizendo não querer, o nosso discurso estabelece o que nós de fato desejamos.

* * *

Quando a criatura diz: Eu já tentei tudo, certamente essa é uma postura de comodidade, porque tudo ninguém jamais foi capaz de fazer. Nós fizemos algumas coisas e dessas coisas que fizemos, algumas deram certo, outras não deram certo.

Jesus Cristo foi especial ao nos dizer que tudo é possível àquele que crê. Lemos isto nas anotações do evangelista Marcos. E se tudo é possível àquele que crê, por que se torna possível a ele?

Porque essa crença está amalgamada sobre a vontade. Está alicerçada sobre a vontade.
Tudo é possível àquele que tem vontade, poderíamos dizer assim. Porque quando nós temos vontade superamos problemas. Quando temos vontade superamos dificuldades, quando temos vontade nos esforçamos.

Essa vontade é um elemento catalisador que impulsiona dentro de nós as reações mais impossíveis. Aquela criatura que dizia assim: Não, com essa paralisia eu não serei capaz. E aí chega um fisioterapeuta, um médico, um amigo e diz assim: Você vai conseguir. Você é capaz.

E começa a fazer o exercício, começa a mostrar que é possível.
No começo dói, no começo é difícil, no começo... mas o indivíduo vai vencendo as dificuldades.

Na medida em que vamos vencendo as nossas dificuldades, tudo se torna possível. É por isso que vimos Aleijadinho, com as deficiências que portava, ter se tornado o excelente engenheiro do barroco.

É por isso que vimos a notável Helena Keller, cega, surda, muda, tornar-se notável professora de cegos, surdos e mudos, viajar pelo mundo, fazer conferências.

É por causa disso que encontramos hoje as Olimpíadas para deficientes físicos, as Paraolimpíadas. E ficamos estupefatos, entusiasmados de ver o que vemos.

É por isso que hoje vemos criaturas cheias de mazelas orgânicas fazendo verdadeiros milagres, com o poder da sua vontade.

Quando temos vontade, o céu se move para nós. Quando temos vontade, arrastamos as montanhas mais pesadas e essa vontade é pródromo da fé, alimenta nossa fé.

E o Mestre Nazareno nos disse que, se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, que é tido como dos menores grãos do mundo, uma das menores sementes do mundo, seríamos capazes de dizer às montanhas para que se afastassem e elas se afastariam.

Essas montanhas certamente não são as de granito, não são as montanhas da nossa geologia, são as montanhas da alma, as montanhas de problemas, as montanhas de dificuldades, de deficiências.

É por essa razão que somos movimentados pela nossa vontade.No mundo social, quando as obras não são feitas para a comunidade, dizemos que falta vontade política.

A vontade é, de tal forma identificada nas realizações da vida, que passamos a usá-la popularmente, sem que o povo se dê conta de que está enunciando uma grandíssima verdade.

Falta vontade política nos políticos, mas falta vontade política em nós. Às vezes, pela nossa política doméstica achamos que, se superarmos determinados problemas, não teremos mais o aconchego de Fulano, a paparicação de Beltrano.

Às vezes, na nossa política de vivência social com os nossos amigos, achamos que, se demonstrarmos a nossa capacidade, as pessoas não irão mais fazer para nós.

A nossa vontade precisa se associar à orientação de Jesus Cristo ao nos dizer que, tudo é possível àquele que crê.

Creiamos, desde hoje, que é possível sair da nossa deficiência, da nossa limitação, da nossa desordem interior.

Pessoas de pouca memória que dizem: Ah! Eu não sou capaz de lembrar. Não digam assim. Será melhor dizer: Vou fazer esforços para me lembrar. Porque estaremos trabalhando no positivo.

Quando eu já garanto que não serei capaz, de que já tentei tudo, estou me condenando à falência. A nossa vontade é o leme da embarcação da nossa vida. Se o timoneiro for um bom timoneiro, levará o barco da sua vida para o porto da paz e da realização.
Mas, se ele for um mau timoneiro, certamente arremessará a nau de sua vida sobre os arrecifes, sobres as montanhas, e seu barco possivelmente, se não chegar a isso, adernará nas ondas bravias.

Vontade, volere, querer. Querer é poder, afirma o brocado popular.

E é por essa razão que, quando sentirmos a necessidade de querer, por que é que não vamos querer o bem, o amor e a paz, para que tudo mais se complete em nossa existência?"

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 122, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 24.08.2008.

Em 08.01.2009.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

VIDA E VALORES = HONESTIDADE

Vida (Honestidade) e Valores (Honestidade)

HONESTIDADE - PALAVRAS  DE RAUL TEIXEIRA 

Na nossa vida diária, é muito importante a relação que estabelecemos com os outros. O nosso próximo, sem dúvida alguma, é a extensão de nós mesmos e, por causa disto, temos que convir quanto à importância desse relacionamento social.

Ouve-se falar dos períodos, das fases em que o mundo é provocado pelos atos negativos, pela desonestidade, pelo desplante, pelo antiético ou pelo imoral.

Naturalmente que, quando pensamos nessas coisas, avaliamos todos esses fenômenos relacionados aos outros: Fulano, Beltrano, Cicrano são desonestos.

Mas, em que se constitui a desonestidade?

A princípio, poderemos pensar que a desonestidade seja o indivíduo furtar, roubar, tornar-se um criminoso, um traficante, alguma coisa que agrida a estrutura da sociedade, alguma coisa que denigra a condição humana.

Dizemos que esse indivíduo é desonesto. Alguém que fraude alguma coisa, fraude o imposto de renda, fraude os compromissos que tem que cumprir, minta para não dar conta dos seus deveres. Chamamos essa pessoa de desonesta.

E quase nunca nos apercebemos relativamente ao nosso próprio grau de desonestidade.

No entanto, mais importante do que refletirmos em torno da desonestidade, será falarmos a respeito da virtude oposta, que é a honestidade.

Parece que o velho Rui Barbosa, na sua época, previu um fenômeno que hoje estamos vivenciando. Dizia o Águia de Haia que chegaria um tempo em que o desplante antiético e imoral seria de tal nível que o indivíduo, que o homem teria vergonha de ser honesto.

Parece-nos que isto vem acontecendo cada dia com maior intensidade. As pessoas, de modo geral, passaram a desejar se nivelar por baixo. Parece que, para muita gente, o bom é nivelar-se pelo inferior.

Parece que é feio a pessoa ser digna, ser nobre, ser boa. Quando o indivíduo é do bem se diz que ele é moralista e passamos a ter uma vergonha enorme de ser moralista, como se moralista fosse um palavrão, como se ser moralista fosse uma ofensa. E, desse modo, vamos abrindo mão dessa prerrogativa de ser honesto.

Então se vê quanto a garotada, a juventude sem muito boa orientação, gosta de acompanhar os seus ídolos desonestos. Os ídolos dos filmes, da criminalidade, os bandidos da tela.

Certamente, isso merece a nossa observação cuidadosa, isso merece nossos olhos atentos para que possamos orientar a nossa criança e o nosso jovem para os valores da honestidade.

A virtude da honestidade é fundamentalmente a virtude da coerência. Ninguém pode ser honesto se não for coerente.

E nos perguntamos: Mas o indivíduo será honesto por quê? Será honesto para quê?

Deveremos viver a honestidade porque a honestidade nos confere harmonia interior, paz de consciência. É a honestidade que nos faz viver harmonicamente com a sociedade dos justos, dos bons, dos equilibrados, daqueles que são indivíduos do bem.

Todo processo de honestidade então reclamará a nossa coerência, e é essa coerência que deve tomar a nossa atenção. Todas as pessoas costumam ter aquilo que chamamos de sua escala de valores.

Há indivíduos para os quais seus valores maiores se acham nas coisas materiais, nas coisas imediatistas. Há aqueles que admitem que seus valores primordiais devem se encontrar nas questões sensíveis, nas questões psíquicas, espirituais, afetivas.

Aí, então, encontramos o fio da navalha., É exatamente aí que muita gente se fere, é exatamente aí que muita gente se corta, porque a honestidade, sendo a virtude da coerência, propõe que estabeleçamos uma escala de valores, e nessa escala de valores nós pontuaremos no topo, colocaremos na cabeceira aquilo que é mais importante para nós, aquilo que mais desejamos perseguir na nossa vida. E,a partir disto,teremos um incentivo a mais para vivenciar a honestidade.

*   *   *

A partir dessa concepção de que todos precisamos ter uma escala de valores e,
quer tenhamos consciência disso ou não, todos temos a nossa escala de valores, passamos a verificar que a honestidade precisa começar por nós.

Devemos aprender a ser honestos conosco mesmos. Mas, o que seria essa honestidade auto vivenciada, vivenciada conosco mesmos?

Fundamentalmente deveríamos aprender a vivenciar, a pôr em prática as verdades que vamos conhecendo gradativamente. Ninguém consegue colocar em prática, da noite para o dia, um novo ensinamento, uma nova proposta moral.

Aprendemos que, primeiro se desenvolve esse aspecto intelectual da vida. Primeiro aprendemos coisas em nível intelectual e depois, com essa experiência que o intelecto vai nos dando, conseguimos colocar em prática pouco a pouco.

É por isso que vemos muita gente religiosa, que vive de forma estranhíssima. Vemos muitos médicos pneumologistas que fumam. Encontramos pessoas que tratam da mente dos outros, enlouquecendo a própria mente através dos expedientes mais estranhos.

Encontramos as criaturas que se entregam às drogas. O tabaco é uma droga. Mas eles ensinam para os outros como manter a saúde, eles pedem a Deus que lhes preserve a saúde, eles pedem a Deus que lhes dê saúde.

A honestidade é a virtude da coerência. Mas, como pode ser coerente uma pessoa que pede a Deus saúde e queima saúde na ponta dos cigarros, dos charutos, dos cachimbos?

Como pode ser coerente uma pessoa que pede a Deus equilíbrio e se encharca de alcoólicos que o faz perder a lucidez?

Como pode alguém pedir a Deus paz na Terra, paz para si, para a sociedade, se tem os nervos à flor da pele; se é uma pessoa de pavio curto; se não suporta ouvir nada de ninguém; nada que a contrarie; se é uma pessoa que somente gosta de ouvir elogios? Ela é completamente desfocada da coerência.

Desse modo, é importantíssimo que aprendamos a ser honestos conosco. Aqueles princípios já aprendidos, e que são positivos para nossa vida, vamos começar a fazer esforços para colocá-los em atuação.

É natural, teremos que fazer esforços. Somos Espíritos que provimos de um passado muito remoto, de muitos equívocos diante da consciência, muitos erros, muita tragédia que realizamos conosco mesmos e com os outros.

Agora, que estamos desejosos de nos voltar para o bem, para o amor, para a luz, aprendamos gradativamente a ter essa coerência, a vivenciar o bem que  pregamos para os outros, a atuar na paz que queremos para o mundo, a participar desse movimento de renovação do nosso planeta. E isto significa ser honesto com os nossos princípios.

A honestidade não será somente a criatura não roubar, não furtar, não matar, não mentir. Começaremos a ver que quem é capaz de mentir, de fraudar, de denegrir, de caluniar, será capaz de roubar, porque já começa por roubar a paz dos outros, por roubar o espaço do outro.

Toda criatura que é capaz de iludir as pessoas, de contar vantagens para tirar proveito,  será capaz de matar,  será capaz de sequestrar porque quem não é fiel no mínimo, como ensinou Jesus Cristo, nunca conseguirá ser fiel no máximo.

Se  não conseguimos ser fiéis nas coisas que estão mais facilmente sob o nosso controle, será muito difícil controlar as coisas que nos exijam muito mais sacrifício.

É importantíssimo verificar que, nesses dias tumultuados do planeta,  sentimos a necessidade da honestidade.

Quando sentirmos alguma coisa em relação a alguém, boa ou não, digamos a esse alguém e não ao entorno, nos trabalhos da intriga, da maledicência, da fofoca: Fulano, não gostei do que você fez. Beltrano, por que você fez isto comigo? Qual era a sua intenção?

Mas, quando gostarmos, também tenhamos a grandeza de dizer: Muito obrigado. Meus parabéns. Você foi muito feliz e me fez muito bem.

A honestidade é essa virtude que não teme dizer sim, e nem teme dizer não.

É por isto que Jesus indaga aos Apóstolos: Que vínheis discorrendo pelos caminhos?[Marcos, 9:33]

E, na Epístola aos Efésios [V, 8 e 15], o Apóstolo Paulo assevera: Vede prudentemente como andais. Andai como filhos da luz.

E todo filho da luz, todo ser lucigênito, não pode andar sem espalhar claridade. Isto é ser honesto.

  Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 137,
 apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da
Federação Espírita do Paraná. Programa gravado
 em abril  de 2008. Exibido pela NET, Canal 20,
Curitiba, no dia 26.04.2009.
 Em 27.07.2009.


terça-feira, 30 de abril de 2019

dicas para manter a despensa organizada

6 dicas para manter a despensa organizada

Se essa área da sua casa é sinônimo de caos, saiba que não precisa ser assim. Selecionamos dicas que vão ajudar você a organizá-la e torná-la um espaço mais funcional no seu dia a dia




Use cestos ou caixas organizadoras plásticas para setorizar cada categoria de alimento: cereais, grãos, massas, molhos, doces, lanches das crianças... Feito isso, etiquete cada cesto. Assim ficará mais fácil encontrar os mantimentos e saber quando um deles está em falta.

1 ) Repense o consumo

Revise sua noção de espaço e observe quanta comida está entulhando na sua despensa. Se ela é pequena, avalie se a quantidade de alimentos que anda comprando não é exagerada. Organize o essencial em potes empilháveis para economizar espaço.

2) Em partes

Use cestos ou caixas organizadoras plásticas para setorizar cada categoria de alimento: cereais, grãos, massas, molhos, doces, lanches das crianças... Feito isso, etiquete cada cesto. Assim ficará mais fácil encontrar os mantimentos e saber quando um deles está em falta.
3) Siga as medidas

O ideal é que o recipiente tenha, no mínimo, o tamanho de uma unidade do mantimento. Ou seja, se ele é destinado para o arroz, um saco inteiro deve caber nele, evitando que parte dos grãos fique bem conservada e outra seja mantida na embalagem original.


4) Bem higienizado

Quando o pote ficar vazio, é preciso lavá-lo antes de repor a comida. Uma vez higienizado, o recipiente está pronto para conservar o novo conteúdo. Mas atenção: seque-o bem para evitar que os mant

imentos estraguem por causa da umidade.
5) Olho na validade

Além de arrumar os alimentos por tipo, organize também por data de validade. Coloque os itens que vencem primeiro na parte da frente do cesto, para que sejam consumidos antes. Os que têm data de vencimento maior devem ficar no fundo da despensa.

6) Armazene direito
Para preservar embalagens que já foram abertas, potes herméticos são a melhor opção. Eles isolam os alimentos do ambiente externo, fazendo com que durem mais tempo. Lembre-se de colocar uma etiqueta abaixo do pote com a data de validade.




VOCÊ NÃO GOSTA DE ESTUDAR?



QUE PENA, APRENDA A GOSTAR, AFINAL VOCÊ NÃO VAI QUERER FICAR DE FORA DE TUDO O QUE É BOM NA VIDA. CLARO E É O ESTUDO QUE VAI TE PROPORCIONAR TUDO DE BOM


Os estudos são importantes, pois é com eles que adquirimos conhecimentos, cultura, e traçamos objetivos na vida. 

Através dos estudos nós convivemos com pessoas diferentes e educação diferente das quais recebemos em casa. As Famílias, cuja base tem uma melhor formação escolar tendem a planejar seu futuro, fazem planejamento familiar, planejamento de carreira, planejam a compra da casa, carro, uma faculdade, um filho, uma viajem, etc... 

Nas salas de aula ampliamos o nosso mundo através de livros e conhecimentos adquiridos, através dos professores, viajamos sem sair do lugar com as leituras e a internet, viajamos também na nossa imaginação. 


OLHE,
Países de primeiro mundo têm como princípio uma boa educação, para manter o seu futuro próspero e assim manter e até elevar sua riqueza material e cultural. 

Um país se constrói com educação escolar e para isso temos que preservar e investir em nossa maior riqueza que são as escolas. 



Publicado por: anderson barboza otaviano


Atitudes positivas que vão deixar o seu dia muito melhor




Com pequenos hábitos, dá para ganhar mais equilíbrio e bem-estar para enfrentar a rotina com mais disposição e bom humor. Veja só!

No final do dia, cada pessoa é responsável pelo seu estado de espírito. Embora existam milhões de fatores externos capazes de alterar o nosso humor, é possível manter o equilíbrio fazendo pequenas escolhas, como tomar um café da manhã saboroso e nutritivo, criar um ambiente acolhedor, parar para fazer um lanche… Nada complicado, mas que faz toda diferença na hora de contar os motivos para agradecer. Veja, aqui, cinco atitudes positivas que você pode adotar já e que vão deixar seu dia muito mais tranquilo e gostoso.

De manhã

1. Acorde uma hora mais cedo
Até os mais dorminhocos concordam: ao despertar mais cedo, dá tempo de se organizar melhor e o dia rende mais. Assim, não é preciso correr contra o relógio, como o coelho de Alice no País das Maravilhas, pensando: “É tarde, é tarde!” O nível de ansiedade diminui e a tendência é que o dia termine em paz. Uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, comprova que a rotina de acordar cedo deixa as pessoas mais tranquilas. Isso porque o hábito, consequentemente, faz com que se durma mais cedo, criando um relógio biológico propício ao relaxamento.
2. Capriche no café da manhã
Por quê? Entre o intervalo da última refeição e a primeira do dia seguinte há um longo período de jejum. Mas, durante a noite, o corpo continua consumindo energia para manter as funções do organismo, como circulação e respiração. O café da manhã, portanto, tem a função essencial de repor essa energia gasta durante o sono. Diversos estudos indicam que essa refeição bem-feita ajuda no controle da fome ao longo do dia. No menu, é essencial incluir frutas e cereais matinais, que vão muito bem com leite ou iogurte.

À tarde

3. Inclua no lanche uma barrinha de cereal
Para manter o pique no meio da tarde – e frear a fome do jantar –, é importante abrir espaço para um lanche. Para quem quer praticidade, a dica é investir nas barrinhas de cereais, nutritivas e ricas em ingredientes do bem. A Kellogg’s, por exemplo, traz duas deliciosas opções: as barrinhas Kellogg’s Nuts vêm nos sabores damasco ou uva-passa e ainda trazem na fórmula castanha de caju, amendoim e amêndoas, que têm proteína vegetal e são antioxidantes. Há também as barrinhas Kellogg’s Krunchy Granola, feitas à base de aveia, um grão que ajuda a saciar a fome. Nos sabores mel ou cacau, são supercrocantes e matam a fome a qualquer hora!
4. Desacelere o passo
Diminua o ritmo, pare de fazer tudo ao mesmo tempo e com pressa. Por exemplo, olhar o WhatsApp e responder na velocidade da luz, mesmo aquilo que não é urgente. Muitas vezes não percebemos, mas virou hábito realizar todas as atividades com extrema rapidez, como se estivéssemos o tempo todo atrasados. Preste atenção em como você faz as refeições, no quanto mastiga e saboreia os alimentos, em como anda na rua, atende o telefone e fala com as pessoas. Se deseja um dia mais leve e produtivo, adote o costume de fazer uma coisa de cada vez, prestando atenção no presente. Essa é a ideia do movimento Slow, que ganhou milhares de adeptos pelo mundo, na corrente de ir contra a aceleração e a mania de fazer mil coisas ao mesmo tempo – para diminuir a ansiedade e aproveitar as pequenas coisas da vida.

À noite

5. Agradeça pelas coisas boas do dia
Enquanto muita gente vai dormir se lamentando, sem conseguir enxergar nada de positivo, outras pessoas optam por agradecer aquilo que foi bom. O segundo grupo, certamente, é formado por quem encara a vida de maneira mais leve. Está provado que pessoas gratas tendem a ser mais felizes, porque valorizam o que possuem em vez de alimentar ansiedade em torno do que não têm. Quem afirma isso é o psicólogo americano Abraham Maslow, que, em suas pesquisas, notou que a habilidade de expressar a gratidão é vital para a saúde emocional. Um exercício fácil é “contar as bênçãos”: todos os dias, durante três semanas, escreva uma listinha com tudo o que foi bom. As risadas com os amigos, as boas refeições, os desafios superados e pequenos gestos de carinho, tudo pode entrar na lista. Vendo claramente o que há de positivo, a gratidão aflora e a sensação que prevalece dali em diante é a de que temos muito mais do que precisamos – e só por essa razão já podemos ser gratos.

Lar com mãe ou pai solo não afeta o bem-estar da criança, conclui estudo


Lar com mãe ou pai solo não afeta o bem-estar da criança, conclui estudo

Uma nova pesquisa revela que o bem-estar das crianças não é afetado negativamente por morar em um lar monoparental, ou seja, só com o pai ou a mãe. E mais, elas podem ser até beneficiadas com isso! Entenda
Por Sabrina Ongaratto - atualizada em 22/01/2019 08h41


Um estudo divulgado pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido, deve acabar com aquela velha ideia de que crianças criadas por apenas um dos pais são "coitadinhas" ou "desajustadas". Pelo contrário, os cientistas comprovaram que, além de não prejudicá-las, o lar monoparental ainda pode trazer diversos benefícios.
Para chegar a essas conclusões, foram analisadas mais de 27 mil famílias entre 2009 e 2011, por meio de dados obtidos pelo Estudo Longitudinal Familiar do Reino Unido, "Entendendo a Sociedade". Além disso, os ciestistam pediram que as pessoas classificassem o seu bem-estar em três categorias diferentes: "satisfação com a vida", "sentimentos sobre a sua família" e "qualidade das relações com os pares".
Mais satisfação e sentimentos positivos

Em todos os três aspectos, aqueles que foram criados em famílias monoparentais relataram melhor satisfação, além de demostrarem sentimentos mais positivos sobre sua família. Essas pessoas também tendiam a relatar relacionamentos menos problemáticos com seus pares. O relatório final afirma: "Em todos os casos, as diferenças entre aqueles que nunca viveram em famílias monoparentais e aqueles que vivenciaram ou sempre viveram em famílias monoparentais são estatisticamente significantes, mostrando que a diferença que observamos é improvável que tenha ocorrido por acaso."
O estudo ainda explica que, normalmente, as famílias monoparentais costumam receber mais ajuda dos avós. "Isto é particularmente evidente com apoio financeiro e ajuda prática com tarefas como preparar refeições e fazer tarefas diárias", apontam as conclusões da pesquisa, liderada pelo professor Sumi Rabindra Kumar.
Para os pesquisadores, o estudo desafia as narrativas políticas e públicas comuns em torno das famílias monoparentais. "Crucialmente, há sinais claros de que o bem-estar das crianças não é afetado negativamente por viver dentro de um lar de pais solo. Essa nova visão da vida familiar deve agora ser refletida na formulação de políticas e pesquisa. Ignorar essas tendências corre o risco de ficar fora de contato com a realidade das vidas cotidianas e com o cenário familiar do Reino Unido", conclui Kumar.
Pais separados, amor em dobro
Há dois anos, a jornalista Lisandra, 39, mora sozinha com a filha Lara, 6. (Foto: Arquivo pessoal)
Apesar de a pesquisa ter sido realizada na Europa, essa realidade não parece tão distante do Brasil. Aqui, o modelo tradicional que, em 1995, correspondia a aproximadamente 58% das famílias, caiu para 42%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015.
A jornalista Lisandra Reis, 39, é um exemplo. Depois da separação, ela conta que as mudanças no comportamento da filha Lara, 6, são bastante perceptíveis. “Há dois anos morando eu e Lara, percebo o senso de responsabilidade e independência dela", diz a mãe.
Para ela, a principal dica é falar a verdade sempre, nunca mentir. "Sempre fomos muito claros e sinceros, dentro da capacidade de ela entender, sobre a decisão de morarmos assim, separados. E ela entende muito bem e lida muito bem com a situação. Até porque fazemos tudo pelo bem estar dela. Conseguimos lidar bem com a situação. É uma criança segura, feliz e alegre”, completa.

FAZER UMA HORTA COM SEU FILHO


4 passos para montar uma horta com seu filho

Diversão e sustentabilidade garantidas na sua casa. Que tal começar agora?

Por Milene Saddi - atualizada em 18/01/2019 10h08

Fazer um horta é uma ótima atividade. A criança mata a vontade de mexer na terra e você realiza o plano de ter temperos plantados em casa. Dá para comprar mudas ou sementes. E a criança pode acompanhar o crescimento e aprender a origem dos alimentos. Marina Coutinho, da Da Horta – Cultivo Afetivo (SP), explica como fazer uma horta em casa. Espalhe jornais no chão para não sujar toda a casa e mãos na massa, ou melhor, na terra!
> Compre uma jardineira com furos embaixo, terra adubada, argila expandida e manta de drenagem.
> Plante mudas como alecrim e orégano.
> Espalhe a argila no fundo, cubra com a manta, arrume as mudas e complete com a terra.
> Regue todo dia e adube mensalmente.

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