segunda-feira, 20 de março de 2023

Valorizar o Simples!!

 

"Valorizar o simples, o cotidiano, a luz que invade a sua mesa na primeira hora do dia, as plantas que brotam inesperadamente. Uma flor que abre a cada brotação de uma plantinha. Enxergar os detalhes que cercam o seu lar pode ser a fórmula para ser feliz agora

Texto Carolina Nogueira

 

1. O dom da luz  - A janela é um espaço privilegiado da casa.

 Ela emoldura a paisagem e funciona como uma ponte entre o que está dentro e o que está fora.

 Ela nos convida a sair e traz para a casa um pedaço do resto do mundo.

 Quando pensar em cortinas, não queira isolamento. 

Modelos pesados – como os de veludo vermelho do teatro – só são bem-vindos como um jeito inteligente de dividir ambientes, no interior da casa.

 Nas janelas, cortinas são cúmplices da luz, não seus algozes. 

Devem ser de fibra natural, para balançarem ao vento, como o vestido de uma criança correndo pelo corredor, depois de um banho fresco no meio de uma tarde de verão. 

A luz não é um detalhe: ela é a vida por completo.

 Deixe o sol da manhã acordá-lo, tocando de leve a sua pele. Sinta no seu corpo a alegria de estar vivo.

2. O cuidado dos outros -Talvez você já tenha presenciado a cena de um reencontro de pessoas queridas em um aeroporto e, mesmo sem conhecer os envolvidos, tomado aquela alegria como sua. A explicação para esse sentimento: você faz parte da grande família dos homens. Cada vez que um idoso segurar um bebê no colo ou você tocar a barriga de uma mulher grávida, ou que a mão calejada de um homem segurar delicadamente a de um menino, você vai fixar essa cena em sua mente. Pense na sua família, nos seus amigos, na necessidade que cada ser carrega de trocar experiências e de entrar em contato. Não negligencie a conexão íntima, rústica, que não passa pela palavra. Valorize a simplicidade da amizade entre todos os espíritos – até mesmo com seu cachorro, com um gatinho de rua. Apaixone-se pelo ciclo da vida e compartilhe com o outro a essência desse modo de viver.


3. A beleza do inacabado - Há milênios, os japoneses cultivam uma estética baseada na aceitação da transcendência e do eternamente inacabado. Concebida como a beleza do imperfeito, do impermanente e do incompleto, a filosofia wabi-sabi se expressa no ritual do chá, nos arranjos de ikebana, no exercício interminável de manter um jardim feito de pedrinhas e areia, na qual você desenha e redesenha com a ajuda de um ancinho. Mais do que o resultado final, é o ritual que importa. Amar o inacabado é aceitar que viver não se trata de atingir um objetivo – que, no fundo, a gente nunca chega lá. O que importa é o caminho. Celebre o assimétrico, o instável. Ninguém precisa recuperar o jardim zen que teve um dia para entrar em contato com essa filosofia. O desafio é construir seu jardim zen interno, espiritual. Encontrar o seu ritual eternamente inacabado, que não tenha nenhum objetivo maior a não ser fazer você feliz.


 4. A ordem das coisas - Você já percebeu como nossas casas estão cada vez menores? Mas pense bem: por que isso é ruim? Em menos cômodos há mais convivência. Estamos mais perto de quem amamos. Não é uma questão de espaço, mas 

de organização. Em uma casa menor, só cabe o que importa – então livre-se de tudo o que entulha a vida. Delete o supérfluo. 

Arquive as memórias.

 Seus móveis precisam servir para alguma coisa: tenha estantes, use gavetas, crie caixas.

 Ouse reciclar, acolha os materiais baratos – pense em papel kraft, em caixas de feira, em nichos de madeira.

 Nutra o hábito de classificar o essencial. 

Faça da organização um ritual de purificação – não uma penitência. Resuma. 

E, sobretudo, permita o vazio e o celebre. Ele é um convite à criação.

5. As habilidades das mãos - Disponha um arsenal sobre a mesa: lápis, lã e agulha de tricô, uma xícara de farinha, um pedaço de tecido. Agora desafie suas mãos a escolher suas armas. Ao ataque: crie. Usar as habilidades das mãos dá sentido à vida. “Muitas vezes ouvi, e tenho certeza de que você também, pessoas dizerem “no dia em que eu tiver meu ateliê, vou pintar quadros”, ou então “vou fazer esculturas...”, diz Li. “Todos nós sabemos que não precisamos de nada disso. Simplesmente vá lá e faça.” Grandes criadores contemporâneos, como o arquiteto italiano Andrea Branzi, concebem móveis nos quais acoplam criações: gravuras, pinturas, esculturas que já vêm como parte de uma estante. Mas logo ao lado há um nicho, um espaço vazio, convidando a ser ocupado por você. Para que comprar, se você pode criar?


 

6. A cura pelas plantas - Aprenda com as plantas a viver o momento presente. Amanhã a flor pode já ter murchado. Amanhã pode ser que não chova – ou que falte o sol. 

Aprenda com as plantas a não economizar experimentações. Viva o hoje intensamente. Aprenda a aceitar o eterno ciclo da mudança de estações como uma bênção. Receba cada fase como um novo começo – e não como um novo fim.

 Tenha em mente que é sempre possível replantar, mudar de terra. Celebre, numa simples mudança de jardineira, a promessa da terra nova.

 Os budistas dizem que, se pudéssemos perceber claramente o milagre que representa uma simples flor, nossa vida mudaria por completo. Contemple a vida em suas infinitas escalas – da planta inteira, raiz, caule e folhas, ao microcosmo de cada nervura de folha. Cerque-se de plantas, aprenda com elas. Acredite numa vida mais saudável e mais perto do natural, em que as plantas sejam acolhidas numa casa como seres e não como objetos.

7. O sentimento de liberdade 

 

Vivemos uma era nômade, sonhamos com evasão.

 Queremos ter raízes – mas precisamos poder nos livrar delas de vez em quando. 

A mobilidade tornou-se uma urgência.

 Poder mudar permanentemente sua casa de lugar tornou- se o idílio do nosso tempo.

 “Nas minhas férias, conheci um jovem que viajava por uma

 rota de praias em seu coupé conversível, luxuoso”, conta Li.

 “A cada dia ele chegava a uma cidade diferente e instalava ao

 lado do carro uma minúscula tenda de camping para uma

 única pessoa, onde passava as noites.

 No contraste de seu belo carro com esse estilo de vida de uma simplicidade fundamental, extrema, eu vi o sonho contemporâneo de liberdade.”

 O verdadeiro luxo de hoje em dia é poder ser livre.  Dormir numa rede. 

Não seguir a moda. 

Desenvolver uma relação mais profunda com os objetos que estão em seu entorno, buscar o essencial. T

era uma vida portátil.

 

8. Assar o pão – Do cheiro de pão no forno emana a promessa de um belo dia pela frente. Água, farinha, sal e fermento. Nenhum alimento é mais simples. Nada pode ser mais essencial. Toque o relevo da casca, saboreie o barulho que ela faz ao ser partida com as mãos. Experimente a textura do miolo que se desfaz lentamente enquanto uma fumaça suave e quase transparente convida: me saboreie. Ame o cotidiano com o mesmo amor incansável com que todas as manhãs celebramos a nossa paixão pelo pão. Cultive pela vida esta mesma instigante e insaciável fome.

9. A alegria do lar - No fundo, a ideia é esta: a sensação que você tem quando volta de uma longa e cansativa viagem. Você deita na sua cama, encosta a cabeça no travesseiro, coloca sua música preferida para tocar, fecha os olhos e constata: “enfim, em casa”. Ao seu redor estão seus livros favoritos. Seus quadros favoritos. Suas comidas favoritas. Suas pessoas favoritas. Você vai andar de pijama. Vai beber leite. Vai cozinhar. Vai dormir debaixo de camadas e mais camadas do lençol mais macio que tiver. E vai almoçar no chão da sala – se decidir assim. Pense nos seus sonhos de criança, quando tudo o que você queria era morar numa cabana na árvore. O que você levaria para lá? Seu brinquedo preferido, sua comida preferida, seu amigo preferido – e não muito além. É disso que se trata ter uma casa, um refúgio no qual você se reconheça em todos os objetos e móveis.

10. Patchwork de culturas 

 

Um quimono e um turbante árabe. Uma louça chinesa sobre uma tapeçaria mexicana. 

O cocar de um índio brasileiro enfeitando uma máscara africana.

 Artefatos de todos os povos, de todas as épocas, contam as mesmas histórias de valentia, de valores, de respeito. 

Conectar culturas é celebrar o que existe de comum em toda a humanidade. 

Antes de os europeus chegarem às Américas, povos indígenas de norte a sul do continente desenvolveram o ikat, uma técnica de tecelagem feita a partir de fios retorcidos.

 Nunca foi possível identificar onde a tradição começou. Estampas semelhantes e técnicas idênticas surgiram em diferentes pontos do continente americano ao mesmo tempo. 

“O ikat é a metáfora perfeita das conexões que existem entre as culturas”, ensina Li. “A força espiritual que conecta as diferentes tradições.

 Um jeito nômade de descobrir conexões e celebrar as ligações invisíveis dos povos.”
 

 "Separe um punhado de canela em pau e cravos da índia (cerca de 20 g de cada é suficiente).

 Ferva um copo de água, 300 ml, e acrescente os cravos e a canela. 

 Deixe descansar por  alguns minutos.

 Depois de frio, coloque em um borrifador para facilitar a aplicação.

 

Aplique na entrada da casa e nos quatro cantos de cada  cômodo. 

 

“Esta receita pode ser usada sempre que se sentir cansado, sem energias”, explica , Cris Ventura."









"Valorizar o simples, o cotidiano, a luz que invade a sua mesa na primeira hora do dia, as plantas que brotam inesperadamente. Uma flor que abre a cada brotação de uma plantinha. Enxergar os detalhes que cercam o seu lar pode ser a fórmula para ser feliz agora

Texto Carolina Nogueira





1. O dom da luz 

A janela é um espaço privilegiado da casa.
 Ela emoldura a paisagem e funciona como uma ponte entre o que está dentro e o que está fora.
 Ela nos convida a sair e traz para a casa um pedaço do resto do mundo.
 Quando pensar em cortinas, não queira isolamento. 
Modelos pesados – como os de veludo vermelho do teatro – só são bem-vindos como um jeito inteligente de dividir ambientes, no interior da casa.
 Nas janelas, cortinas são cúmplices da luz, não seus algozes. 
Devem ser de fibra natural, para balançarem ao vento, como o vestido de uma criança correndo pelo corredor, depois de um banho fresco no meio de uma tarde de verão. 
A luz não é um detalhe: ela é a vida por completo.
 Deixe o sol da manhã acordá-lo, tocando de leve a sua pele. Sinta no seu corpo a alegria de estar vivo.
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2. O cuidado dos outros 
Talvez você já tenha presenciado a cena de um reencontro de pessoas queridas em um aeroporto e, mesmo sem conhecer os envolvidos, tomado aquela alegria como sua. A explicação para esse sentimento: você faz parte da grande família dos homens. Cada vez que um idoso segurar um bebê no colo ou você tocar a barriga de uma mulher grávida, ou que a mão calejada de um homem segurar delicadamente a de um menino, você vai fixar essa cena em sua mente. Pense na sua família, nos seus amigos, na necessidade que cada ser carrega de trocar experiências e de entrar em contato. Não negligencie a conexão íntima, rústica, que não passa pela palavra. Valorize a simplicidade da amizade entre todos os espíritos – até mesmo com seu cachorro, com um gatinho de rua. Apaixone-se pelo ciclo da vida e compartilhe com o outro a essência desse modo de viver.
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3. A beleza do inacabado 
Há milênios, os japoneses cultivam uma estética baseada na aceitação da transcendência e do eternamente inacabado. Concebida como a beleza do imperfeito, do impermanente e do incompleto, a filosofia wabi-sabi se expressa no ritual do chá, nos arranjos de ikebana, no exercício interminável de manter um jardim feito de pedrinhas e areia, na qual você desenha e redesenha com a ajuda de um ancinho. Mais do que o resultado final, é o ritual que importa. Amar o inacabado é aceitar que viver não se trata de atingir um objetivo – que, no fundo, a gente nunca chega lá. O que importa é o caminho. Celebre o assimétrico, o instável. Ninguém precisa recuperar o jardim zen que teve um dia para entrar em contato com essa filosofia. O desafio é construir seu jardim zen interno, espiritual. Encontrar o seu ritual eternamente inacabado, que não tenha nenhum objetivo maior a não ser fazer você feliz.
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4. A ordem das coisas 

Você já percebeu como nossas casas estão cada vez menores? Mas pense bem: por que isso é ruim? Em menos cômodos há mais convivência. Estamos mais perto de quem amamos. Não é uma questão de espaço, mas 
de organização. Em uma casa menor, só cabe o que importa – então livre-se de tudo o que entulha a vida. Delete o supérfluo. 
Arquive as memórias.
 Seus móveis precisam servir para alguma coisa: tenha estantes, use gavetas, crie caixas.
 Ouse reciclar, acolha os materiais baratos – pense em papel kraft, em caixas de feira, em nichos de madeira.
 Nutra o hábito de classificar o essencial. 
Faça da organização um ritual de purificação – não uma penitência. Resuma. 
E, sobretudo, permita o vazio e o celebre. Ele é um convite à criação.
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5. As habilidades das mãos 


Disponha um arsenal sobre a mesa: lápis, lã e agulha de tricô, uma xícara de farinha, um pedaço de tecido. Agora desafie suas mãos a escolher suas armas. Ao ataque: crie. Usar as habilidades das mãos dá sentido à vida. “Muitas vezes ouvi, e tenho certeza de que você também, pessoas dizerem “no dia em que eu tiver meu ateliê, vou pintar quadros”, ou então “vou fazer esculturas...”, diz Li. “Todos nós sabemos que não precisamos de nada disso. Simplesmente vá lá e faça.” Grandes criadores contemporâneos, como o arquiteto italiano Andrea Branzi, concebem móveis nos quais acoplam criações: gravuras, pinturas, esculturas que já vêm como parte de uma estante. Mas logo ao lado há um nicho, um espaço vazio, convidando a ser ocupado por você. Para que comprar, se você pode criar?
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6. A cura pelas plantas 
Aprenda com as plantas a viver o momento presente. Amanhã a flor pode já ter murchado. Amanhã pode ser que não chova – ou que falte o sol. 
Aprenda com as plantas a não economizar experimentações. Viva o hoje intensamente. Aprenda a aceitar o eterno ciclo da mudança de estações como uma bênção. Receba cada fase como um novo começo – e não como um novo fim.
 Tenha em mente que é sempre possível replantar, mudar de terra. Celebre, numa simples mudança de jardineira, a promessa da terra nova.
 Os budistas dizem que, se pudéssemos perceber claramente o milagre que representa uma simples flor, nossa vida mudaria por completo. Contemple a vida em suas infinitas escalas – da planta inteira, raiz, caule e folhas, ao microcosmo de cada nervura de folha. Cerque-se de plantas, aprenda com elas. Acredite numa vida mais saudável e mais perto do natural, em que as plantas sejam acolhidas numa casa como seres e não como objetos.
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7. O sentimento de liberdade 


Vivemos uma era nômade, sonhamos com evasão.
 Queremos ter raízes – mas precisamos poder nos livrar delas de vez em quando. 
A mobilidade tornou-se uma urgência.
 Poder mudar permanentemente sua casa de lugar tornou- se o idílio do nosso tempo.
 “Nas minhas férias, conheci um jovem que viajava por uma
 rota de praias em seu coupé conversível, luxuoso”, conta Li.
 “A cada dia ele chegava a uma cidade diferente e instalava ao
 lado do carro uma minúscula tenda de camping para uma
 única pessoa, onde passava as noites.
 No contraste de seu belo carro com esse estilo de vida de uma simplicidade fundamental, extrema, eu vi o sonho contemporâneo de liberdade.”
 O verdadeiro luxo de hoje em dia é poder ser livre.
 Dormir numa rede. 
Não seguir a moda. 
Desenvolver uma relação mais profunda com os objetos que estão em seu entorno, buscar o essencial. T
era uma vida portátil.

8. Assar o pão 
Do cheiro de pão no forno emana a promessa de um belo dia pela frente. Água, farinha, sal e fermento. Nenhum alimento é mais simples. Nada pode ser mais essencial. Toque o relevo da casca, saboreie o barulho que ela faz ao ser partida com as mãos. Experimente a textura do miolo que se desfaz lentamente enquanto uma fumaça suave e quase transparente convida: me saboreie. Ame o cotidiano com o mesmo amor incansável com que todas as manhãs celebramos a nossa paixão pelo pão. Cultive pela vida esta mesma instigante e insaciável fome.

9. A alegria do lar 

No fundo, a ideia é esta: a sensação que você tem quando volta de uma longa e cansativa viagem. Você deita na sua cama, encosta a cabeça no travesseiro, coloca sua música preferida para tocar, fecha os olhos e constata: “enfim, em casa”. Ao seu redor estão seus livros favoritos. Seus quadros favoritos. Suas comidas favoritas. Suas pessoas favoritas. Você vai andar de pijama. Vai beber leite. Vai cozinhar. Vai dormir debaixo de camadas e mais camadas do lençol mais macio que tiver. E vai almoçar no chão da sala – se decidir assim. Pense nos seus sonhos de criança, quando tudo o que você queria era morar numa cabana na árvore. O que você levaria para lá? Seu brinquedo preferido, sua comida preferida, seu amigo preferido – e não muito além. É disso que se trata ter uma casa, um refúgio no qual você se reconheça em todos os objetos e móveis.
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10. Patchwork de culturas 

Um quimono e um turbante árabe. Uma louça chinesa sobre uma tapeçaria mexicana. 
O cocar de um índio brasileiro enfeitando uma máscara africana.
 Artefatos de todos os povos, de todas as épocas, contam as mesmas histórias de valentia, de valores, de respeito. 
Conectar culturas é celebrar o que existe de comum em toda a humanidade. 
Antes de os europeus chegarem às Américas, povos indígenas de norte a sul do continente desenvolveram o ikat, uma técnica de tecelagem feita a partir de fios retorcidos.
 Nunca foi possível identificar onde a tradição começou. Estampas semelhantes e técnicas idênticas surgiram em diferentes pontos do continente americano ao mesmo tempo. 
“O ikat é a metáfora perfeita das conexões que existem entre as culturas”, ensina Li. “A força espiritual que conecta as diferentes tradições.
 Um jeito nômade de descobrir conexões e celebrar as ligações invisíveis dos povos.”





"
Separe um punhado de canela em pau e cravos da índia (cerca


 de 20g de cada é suficiente).

Ferva um copo de água, 300ml, e acrescente os cravos e canela. 

Deixe descansar por 


alguns minutos.

Depois de frio, coloque em um borrifador para facilitar a 

aplicação.

Aplique na entrada da casa e nos quatro cantos de cada

 cômodo. 

“Esta receita pode 

ser usada sempre que se sentir cansado, sem energias”, explica 

Cris Ventura."

#COMPORTAMENTO INADEQUADO NO TRABALHO !!!

 

"Comportamentos inadequados no ambiente de trabalho podem atrapalhar sua carreira


Quem nunca se sentiu incomodado com aquele colega de trabalho que não aceita a ideia de ninguém a não ser a dele?

O ambiente corporativo requer uma postura adequada, pois estamos constantemente em contato com outros profissionais, e o convívio é inevitável. Comportamentos inadequados não apenas incomodam, mas também podem colocar o seu emprego em risco.

Um colaborador que não convive harmoniosamente com os colegas e está sempre causando intrigas, inevitavelmente chama a atenção da diretoria por conta de seu comportamento inadequado. Uma excelente postura no trabalho, por sua vez, é vista como um diferencial do profissional, já que a boa convivência no ambiente corporativo torna a rotina mais alegre e levam ao aumento de produtividade.

Entre os comportamentos que devemos evitar, vale destacar:

Falta de pontualidade: chegue sempre no horário determinado. A falta de compromisso com o horário pode mostrar incapacidade de se adaptar às demais regras da empresa;

Impor pensamentos e ideias: saiba expor seu ponto de vista, mas não tente forçar ninguém a aceitá-lo. Cada um tem o direito de ter a sua própria opinião e de expressá-la. Sendo assim, respeite o ponto de vista dos outros membros da equipe;

Linguagem inapropriada: evite falar palavrões e gírias demais no ambiente corporativo. Opte por uma linguagem que comunique com eficácia e educação o que você deseja;

Desorganização: Organize sua mesa, suas pastas e o que mais for de sua responsabilidade. A organização demonstra comprometimento com você e com as pessoas envolvidas em seu trabalho;

Perder muito tempo em redes sociais: Aqueles cinco minutinhos no Facebook facilmente se transformam em 20, e sua produtividade desaba. Evite procrastinar em atividades não produtivas, como acessar o tempo todo as redes sociais e conversar assuntos que não são pertinentes ao trabalho em bate-papos;

Críticas em público: Fazer críticas em público pode ser constrangedor. Procure o colega em particular e mostre seu ponto de vista;

Descuidar do vestuário: Roupas curtas, transparentes e estampas inadequadas devem ser evitadas. Evite roupas inadequadas para o ambiente de trabalho, que chamem muito a atenção e respeite o local de convivência com outras pessoas;

Tratar sempre de assuntos pessoais: Tratar de um assunto pessoal e urgente pode não atrapalhar o trabalho, mas essa atitude pode gerar muitos transtornos quando constante.  Procure, então, não deixar que problemas pessoais atrapalhem seu rendimento;

Fuja de fofocas: Conversas paralelas não são construtivas e podem magoar outros profissionais. Não seja o fofoqueiro de sua empresa. (Fonte:Portal IBC)"

Ambiente de Trabalho!!!

 "Como se Comportar no Ambiente de Trabalho


Dicas de etiqueta para se comportar no ambiente de trabalho, São várias regrinhas de educação que podem ser aplicadas a qualquer ambiente de trabalho e evitam muitos micos. desastre e mau entendimento
COMO SE VESTIR: Cada empresa tem seu código de vestuário. Em alguns lugares não dá nem para entrar no prédio de bermuda, então para começar descubra quais são as normas da empresa para não cometer nenhuma falta. Mesmo assim tem gente que faz feio na hora de se vestir para o trabalho.
Decotes, transparências, lingerie aparente e saias curtas não são para o clima profissional. É melhor chamar atenção e ser admirada pelo seu trabalho e dedicação, não pelas suas curvas.
Os homens também não podem cair no desleixo. Mesmo que sua empresa permita uma roupa casual, dê preferência para calça comprida e cores menos escandalosas. Não precisa ser um entendido de moda, mas procure combinar as peças.
Roupas limpas e passadas.

COMO FALAR: Brincadeiras podem ser saudáveis, mas tudo tem hora. Não tire a concentração de um colega, por melhor que seja a piada. Mesmo que o clima seja de descontração, o ambiente profissional exige muita seriedade na maior parte do tempo.

Deixe os palavrões e gírias sempre de fora. Nenhuma intimidade ou amizade permitem um vocabulário desrespeitoso.

HORÁRIO: Seja pontual. Chegue e vá embora na hora certa.
Atrasos atrapalham a sua produção e provavelmente vão atrapalhar a empresa inteira.
Chegar cedo demais ou sair tarde demais também pode ser visto como hora extra não autorizada.

HIGIENE: Tanto a higiene pessoal quando a do local de trabalho são importantíssimas. Jogar lixo no lixo, não derrubar café na mesa (se derrubar, limpar na hora), não comer à mesa, manter o banheiro do jeito que você encontrou, são atitudes simples que mantém o ambiente limpo e mais harmonioso.
Banho tomado, desodorante, dentes escovados e roupas limpas também são fundamentais. Ninguém gosta de trabalhar ao lado de um fedido.
E se o seu emprego envolve atendimento a clientes é ainda mais importante: barba feita, cabelo penteado, maquiagem. Nós não podemos nos influenciar pela aparência de um cliente, mas o cliente certamente vai reparar na nossa.

PATRIMÔNIO: Tome o maior cuidado possível com o patrimônio da empresa. Além de ter que pagar pelos danos, você pode ficar com a fama de desastrado ou desleixado.
Cuidado para não esbarrar em plantas, móveis, máquinas. Um pequeno acidente pode causar um grande prejuízo.
Se não sabe como operar algum aparelho, pergunte. Perguntar e aprender não é nenhum pecado, e evita um desconforto maior.

INTERNET: Deixe para cuidar de sua vida pessoal em casa, ou em intervalos como o horário de almoço. Não deixe que assuntos particulares interfiram na produção do seu trabalho. "

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sábado, 18 de março de 2023

O TEMPO " PARA ENTENDERMOS MELHOR A NÓS MESMOS"

 

O TEMPO

 " PARA ENTENDER, MELHOR A NÓS MESMOS, LEIA."

Caminho, Verdade e Vida — Emmanuel


1


O Tempo

“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.” — Paulo. (ROMANOS, 14.6)


1 A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

2 Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

3 Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.

4 Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.

5 É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

6 Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

7 A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.

8 Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

9 Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações… Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.

10 Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.



O que é o tempo ? 
Tempo é a duração de fatos. É a maneira como contabilizamos os momentos, seja em horas, dias, semanas, séculos, etc. No cotidiano, o uso da palavra é basicamente empregado para determinar a duração dos acontecimentos. Entretanto, o tempo também é uma grandeza física, considerado uma das dimensões do universo.




O SENTIDO DO TEMPO EM NOSSAS VIDAS
 
Nós, seres humanos em evolução, sempre buscamos organizar os afazeres cotidianos para alcançar um melhor desempenho. Ocorre que medir o tempo e o que se fazia, ou se faz, evoluiu na forma, mas não na habilidade do aproveitamento dele com eficácia e eficiência, e por isto mesmo, muitos  de nós vivemos afobados com um volume maior de coisas a fazer do que as horas disponíveis.  
 
Se buscarmos na história veremos que inicialmente pensava-se que o deus Chronos seria capaz de controlar tudo de todos. Depois, na Idade Média, prevalecia a ideia de que o tempo presente deveria ser sacrificado, pois a felicidade somente seria possível em algum momento do futuro. E, avançando na história, constata-se que Deus deixou de ser o centro das ideias, ocasião em que tudo passou a girar ao redor do homem e da mulher, e todos deveriam, para serem felizes, gozar, no tempo carnal  em um sensualismo insaciável.
 
Esta postura hedonista vige nos dias atuais onde muitos, ainda, acreditam que a vida é curta e procuram curtir tudo que podem, procurando no sensualismo o sentido da felicidade.
 
O Espiritismo veio oferecer à Humanidade o sentido do tempo do Espírito imortal, que na encarnação pode ir além do transitório, do fugaz, do frágil, para aproveitar bem o tempo e ampliar o conhecimento de si mesmo perante as Leis divinas, porquanto o período em que vivemos na Terra como Espíritos encarnados vai muito além de céu e inferno, dos castigos e punições, porque, em verdade, vivemos a dimensão da evolução rumando ao infinito, com direitos e deveres perante a nossa consciência.
 
Diante disto, reflitamos no que significa estarmos reencarnados nos dias atuais e o bom uso do tempo. O fundamental, em relação ao tempo será o bom aproveitamento para o aprimoramento e evolução do Espírito imortal, que é capaz, pelo esforço constante, de realizar grandes conquistas em muitas dimensões em si mesmo. Daí o convite para o equilíbrio entre os deveres materiais e os deveres espirituais.
 
Os deveres espirituais são as prioridades e eles na reencarnação se conectam dentro dos deveres materiais, ou seja, todo dever material traz em si o dever consciencial de evoluir espiritualmente. E eles acontecem o tempo todo, estando nós encarnados ou não. Já os deveres materiais acontecem, na estrada da vida enquanto encarnados, conforme as circunstâncias que experienciamos, onde reconhecemos que toda tarefa digna, se reveste de utilidade, porém é imprescindível buscar vivenciar os exemplos extraídos no evangelho de Jesus, o nosso modelo e guia.
 
Certamente que sempre estamos conectados com a nossa vontade, frágil ou vigorosa, com os nossos pensamentos bem ou mal direcionados e também com os nossos sentimentos elevados ou viciosos, produzindo ou não atos nobres.
 
E como podemos canalizar a nossa vontade, os nossos sentimentos e os nossos pensamentos, fazendo com que os nossos atos comecem a ser expressos como os atos imortais que vão gerar os hábitos imortais? Compreendendo que hábitos imortais são aqueles conectados com o nosso propósito existencial, propósito da existência do Espírito na jornada rumo a pura e eterna felicidade.
 
Será refletir o quão profundo e benévolo é para cada um de nós agirmos com hábitos imortais diante das experiências, bem aproveitando o tempo, como empréstimo divino para a nossa evolução.
 
Valoroso acolher com amor o desenvolvimento dos valores morais para agir com operosidade em conexão com a Lei do trabalho, aproveitando o fato de sermos muito bem preparados antes de entrar na vida física, para cumprir a vontade de Deus que designa para nós evoluirmos com consciência de nós mesmos e com consciência da finalidade de nossas existências.
 
Irmos além do apenas não fazer o mal, laborando o bem na construção íntima em sintonia com o bem ao próximo como a si mesmo, como resultado do autoamor. Como esclarece Allan Kardec em o Livro dos Espíritos, quando trata da Lei divina ou natural, no que tange ao bem e o ao mal, na questão 642:
 
642. Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?
“Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.
 
Vejamos a importância de observar este conceito sob dois pilares: em primeiro lugar, o tempo para evoluir é infinito, sendo assim não há tempo limitado para o conhecimento, logo, existe uma dimensão atemporal no íntimo da criatura, porém temos o dever, não com o desespero de evoluir, mas com o tempo que no corpo é limitado; em segundo lugar, como Deus não nos pune, mas nos ama, e não sendo Ele um cobrador intransigente, somos convidados a lembrar que o que o Pai mais quer de nós é a nossa evolução para nos aproximarmos Dele, razão pela qual nos provê todos os dias de experiências necessárias para isto.
 
Meditemos na lição 115 de O Livro dos Espíritos, quando se estuda sobre a progressão dos Espíritos:
 
115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
 
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”
 
a) – Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças, ignorantes e inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida?
 
“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende da sua maior ou menor docilidade. Mas, a vida do homem tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.
 
Esta missão será cumprida, em mais ou menos tempo, dependendo da boa utilização deste, pela submissão à vontade de Deus. Logo, o sentido do tempo em nossas vidas é o bom aproveitamento para nos aproximarmos de Deus, cumprindo a Sua vontade.
 
Quanto mais nos responsabilizamos com esta conquista e desenvolvemos as virtudes, que estão latentes em nós, mais evoluímos e nos aproximamos do Pai, amoroso e bom. Por outro lado, quanto mais rebeldia, mais “matamos” o tempo, servindo ao senhor sensualismo, na procura do menor esforço, querendo satisfazer aos desejos egóicos, mais nos afastamos do Criador.
 
Importa lembrar que se o tempo fosse nosso poderíamos controlá-lo, teríamos como adiantar, atrasar ou tornar mais lento o passar das horas. Mas, não é isto que ocorre. O controle dos segundos que correm céleres a nossa frente pertence ao Criador, de forma que o tempo é um empréstimo divino para que utilizemos deste recurso-dádiva em busca da nossa transformação moral. É um empréstimo por não nos pertencer, não ser nossa propriedade; e dádiva divina por ser uma oportunidade magnífica de trabalharmos a nossa autotransformação moral, buscando a auto iluminação.
 
Busquemos crer sim, mas não só crer, irmos além gravando o Evangelho na própria existência, modelando Jesus.
 
Saulo Gouveia
Vice-presidente administrativo da Feemt – Federação Espírita do Estado de Mato Grosso
(Artigo publicado na edição nº 2.259, de junho/2017, da revista Reformador, publicada pela Federação Espírita Brasileira)
 
REFERÊNCIAS:
1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 2. imp. Brasília: FEB, 2014. q. 115 e q. 115a, p. 97 e q. 642, p. 290.
2 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. imp. Brasília: FEB, 2014. cap. 17, it. 04, p. 228.
3 STEFANINI II, Afro, Vozes Alerta. Mensagem “O tempo é de Deus”. Pelo Espírito Honório. 1. Ed. Cuiabá: Editora Espiritizar. M. 2, p. 21.
4 CERQUEIRA FILHO, Alírio, A presença amorosa de Deus em nossas vidas. 1. Ed. Cuiabá: Editora Espiritizar. 2º encontro, ressignificando o temor a Deus. Parte II, p. 36.

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