Falando de Crianças
“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus” (Mt 18:3 NVI)
A simplicidade e a sinceridade das crianças agradam ao coração do Pai. E agradam tanto que Jesus mandou que tomássemos as crianças como exemplo. Só que, muitas vezes, como pais, educadores, responsáveis ou até mesmo quando estamos “tomando conta” de algum sobrinho, primo ou filho de irmãos, temos a tendência a tentar tirar de nossas crianças essas características que Deus tanto valoriza.
Queremos que elas se tornem mini-adultos, e o que é pior, com comportamentos socialmente aceitáveis, mas biblicamente condenados. Induzimos os pequeninos a mascararem seus sentimentos, a fingirem algo que não sentem ou não pensam e, porque não admitir, a mentirem. Sim, muitas vezes queremos que nossos filhos mintam para satisfazer nossos egos (“nossa, mas que criança educadinha”) e agradar a sociedade em que estamos inseridos.
Quando fazemos isso, estamos pecando. Devemos cultivar em nossas crianças os valores que o Pai valoriza. Lembro de uma vez em que estávamos em um supermercado com nosso filho mais velho, que tinha na época três anos. Uma senhora perguntou qual era o nome dele e quando ele falou, ela disse que era um nome muito bonito. Imediatamente ele perguntou qual era o dela e ao ouvir a resposta disse: “e o seu é muito feio!”. Eu quase morri de vergonha, mas a senhora riu e disse que tinha brigado muito com a mãe dela por ter-lhe colocado aquele nome.
Em casa, disse ao nosso filho que não devemos fazer comentários que possam magoar as pessoas e ele disse: “então eu deveria ter mentido que o nome dela é bonito?” Respondí: “Não, deveria ter ficado calado”. Precisamos ter a sabedoria de ensinar às crianças o limite entre o aceitável socialmente e o pecado que fere, não as pessoas, mas o coração de Deus. Que possamos ser simples e sinceros como elas são.
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