Mediação de conflitos

Mediação de conflitos, dispositivo que o poder judiciário vem utilizando para resolver pequenos conflitos, a fim de minimizar as demandas das instituições legais que tem tais funções.
Nunca antes se ouviu falar tanto em divórcios como na 
atualidade, entretanto ainda sim não é uma instituição falida o casamento, mesmo com o número crescente de divórcios. 

Realidade não distante de instituições como as igrejas evangélicas que se posicionavam ferrenhamente contra o divórcio, mas que também tem adentrado os templos de forma avassaladora.  
Que causas podem ser apontadas como fatores desencadeantes para tal situação? 

Durante muito tempo, a religião tinha uma força norteadora dos valores da família e a pessoa do pastor, era o representante legal e com autoridade para fazer exatamente o que a lei está utilizando para resolver conflitos, mediar, porém hoje percebemos que diferente do passado a igreja e o pastor vêm deixando de ocupar tal função com seus fiéis.

Casamentos destruídos estão presentes de maneira intensa como fora dos templos estão, mas muitos mantem a aparência por estar exatamente em um lugar que está impregnado de moralismo, juízo de valor, hipocrisia dentre outras situações, que não passa de pura religiosidade.

Há quem queiram ter seus casamentos restaurados, mas mostrar as mazelas é muito complicado porque muitas vezes o lugar que a igreja e ou pastor deveriam ocupar de mediador de conflitos, vai condenar e descartar tais relacionamentos e pessoas. 

E as novas gerações que não aceitam mais fazer de seus relacionamentos conjugais um calvário, disposto a carregar a cruz (JABLONSK 1998). 

Quando os líderes religiosos tomam conhecimento da situação, os casais já estão nos tribunais dissolvendo a união conjugal, irredutíveis em não voltar atrás.  

É preciso que os líderes religiosos despertem-se para tal situação. Tomando como princípio o amor e responsabilidade com vidas que estão sob sua responsabilidade. 

Pois estão cercados de casais que clamam por socorro.