Família: primeira pessoa do plural
Ter família é saber que existo no plural. Torno-me parte de NÓS, entremeado de amor, gostos parecidos, manias que compartilho e diferenças que respeito, que me fazem crescer.
Deixo de ser eu e sou mais eu quando misturada a vários eus que são tão meus e únicos ao mesmo tempo.
Sou um pouco meu pai, irmãos, tios, primos, avós, mãe e quem mais tiver meu sangue ou tiver chegado e tomado conta do coração, transformou-se em agregado, por agregar ainda mais pluraridade a nós.
Família, quando vive como tal, sempre conjuga o verbo na primeira pessoa do plural. O problema não é meu, não é dele, é nosso. Nós vamos resolver, nós vamos à festa. E não teria a mesma graça se só eu fosse à festa.
Seria mais difícil se eu, sozinho, resolvesse o problema. Família é mais “Nós vamos?” do que “Eu vou?”.
Pode até haver muita trapalhada nessa de “Nós vamos?”, haja paciência para combinar datas, horários e lugares, mas a vontade de estar juntos, faz do nós primeira pessoa da vida e só vale se for plural.
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