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As palavras têm poder!

Sabemos disso, mas acabamos nos descuidando do seu valor. Especialistas mostram como tornar cada uma delas correta e, com isso, melhorar a vida

por Dulce Kernbeis

24/11/2013 - 08h45

Há muito tempo ouvimos dizer que as palavras têm poder. Mas algumas pessoas ainda ignoram ou fazem pouco dessa frase. Você já parou para pensar em como está o seu diálogo com os outros, com o mundo e com você mesmo? Isso é superimportante.

A palavra pode levantar ou derrubar, agradar ou desagradar, emocionar ou irritar, trazer para perto ou afastar. Pode ser mel ou fel, tanto para quem ouve quanto para quem fala. Num momento ela exprime toda uma paixão, todo um amor, ternura, admiração, respeito, e num outro toda a raiva, rancor, ressentimento, inveja. A palavra pode estar respaldada na verdade ou esconder a mesma verdade.

Afinal, através da fala, das palavras, criamos a nossa realidade. E assim como criamos, com a fala também temos o poder de transformá-la.

“O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr Garjajev e seus colegas exploraram o comportamento vibratório do DNA. E comprovaram, recentemente, que as frequências de determinadas palavras, alteram e reprogramam o DNA. Isso mesmo! O DNA das células, o que nos compõe, a massa física da qual somos feitas”, lembra a terapeuta Jaqueline Salles, coach, escritora e ela própria uma pesquisadora e palestrante sobre o assunto.

A escritora Louise Hay, muito antes desses estudos, já havia comprovado o poder das Afirmações Positivas. Virou best seller nos anos 80, especialmente com o livro traduzido “Você Pode Curar Sua Vida”. Através de livros vendidos pelo mundo, ela levou a simplicidade de sábias palavras para quem estivesse sedento de cura, tanto física quanto espiritual. Afinal, como já está comprovado cientificamente, a palavra nunca existe sozinha. Ela está sempre acompanhada: de emoções e de sensações físicas decorrentes dela.

Mas não ficou só nela. Vários outros autores estudaram o tema. E até existe uma ciência específica para falar sobre o assunto: a PNL, abreviação de Programação Neurolinguística. No quesito livros e palestras, um dos expoentes mais conhecidos da PNL por aqui é o médico e também escritor Lair Ribeiro.

Mas o que é exatamente a PNL? “Programação Neurolinguística” é uma expressão um tanto obscura, que não faz sentido para muita gente. Na verdade, compreende três ideias. A parte “Neuro” da PNL reconhece a ideia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos como a visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação, as reações fisiológicas.

A parte “Linguística” indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros. A “Programação” refere-se à maneira como organizamos nossas ideias e ações para produzir resultados. A PNL trata da estrutura da experiência humana subjetiva, de como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos. Também examina a forma como descrevemos isso através da linguagem e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir resultados.

Quer um exemplo prático? Chame alguém de “estúpido, burro” - mesmo fora de uma discussão. E peça para essa pessoa descrever como se sente. Não apenas dirá que se sente mal, do ponto de vista físico, ele teve os batimentos cardíacos alterados. A frequência ficou muito mais forte, ok? Peça desculpas e fale que não era isso que queria dizer, você se enganou. Os batimentos da pessoa mudarão. É essa relação, inegável desde que o mundo é mundo e desde que o homem aprendeu a fala, que a PNL estuda.

A palavra certa com a fórmula certa

“As palavras não são inocentes, o vento não as levam embora como folhas”, analisa a terapeuta Jaqueline. Com base nessa premissa, “Louise Hay formulou milhares de afirmações de cura, estudadas através de padrões de pensamentos que são repetidos e passados de geração para geração”, complementa para ir além: “as afirmações positivas já curaram milhares de pessoas ao redor do mundo. E como a pesquisa científica do Dr. Pjtor Garjajev muito bem diz, não é qualquer frequência de palavra que transforma”.

Existe uma fórmula para que uma pessoa interessada no assunto possa produzir suas próprias afirmações de cura, de prosperidade, de criatividade, de autoconfiança. Qual é essa fórmula então? “É o que eu chamo de a fórmula dos 4 P’s”, diz Jaqueline. Ou seja a pessoa tem que falar de forma - Positiva. Pessoal. Presente. Poderosa. Ou seja, afirmações altamente positivas influenciaram o DNA de cada pessoa. De tal forma que tudo se transforma.  Parece mágica, autoajuda ou esoterismo. Mas não é. É estudo com uma eficiência metodológica. E para isso é preciso treinamento.

Mas como conseguir isso? Jaqueline tem um site que a apoia as pessoas a distância, com técnicas do seu trabalho de coaching e das terapias realizadas. É um trabalho voluntário. “O objetivo desse trabalho é que as informações fossem difundidas e chegassem ao máximo de pessoas possíveis, principalmente as distantes, às que não têm como acessar esse tipo de informação de ponta, e já que é um projeto 100% on line, ou seja, não há distância física, basta ter acesso à internet, fica mais fácil”. Não por acaso a página é www.auditoriodaalma.com.br. Nesta matéria, ela adianta algumas das principais afirmações que toda pessoa deve fazer todos os dias.

Para quem acredita que na vida só impera o lado negativo, para quem fala mais coisas ruins do que boas, ou acha que como na famosa lei de Murphy, o pão sempre cai com o lado da manteiga no chão, a terapeuta faz um desafio: “Podemos, sim, transformar nossas estruturas físicas e mentais e, consequentemente, nossa realidade, utilizando determinadas palavras. A ciência está agora comprovando o que Louise Hay já conclama há muito tempo. E o que muitos anônimos, mas não menos importantes, já comprovaram na prática. Existem com incontáveis relatos de cura, de transformação e de alcance de uma realidade desejada. Seja cientista: experimente!”. Em outras palavras, use afirmações positivas. Vai, você pode, você consegue!