Lembro-me, de quando criança, que as brincadeiras com os primos na casa dos meus avós eram variadas e uma delas era da “caça ao tesouro”. Pegávamos folhas de papel de cadernos velhos e lápis de cor para desenharmos um mapa do quintal, indicando (com toda a inocência) onde escavar para encontrar as preciosidades.
Sim, levávamos broncas por começar a cavar o quintal da minha avó paterna. Mas, era pura diversão…
Crescemos e toda a vida começa a mudar. Já não há mais as brincadeiras de “caça ao tesouro” no quintal e sem sabermos, “esquecemos” que a saga de desenterrar preciosidades nunca cessa.
“- Como assim, James, nunca cessa? De qual tesouro estás falando?”
“- Não vou sair por aí cavando buracos em quintais e ruas…”
Falo dos tesouros que há dentro de nós, latentes e presentes em nossa constituição humana.
O filósofo Plotino (205–270 d.C.) dizia que nossa Alma tem o anseio em expressar, através de nós, as virtudes humanas, como a bondade, a disciplina, a beleza e muitas outras.
Mas este tesouro não surge do nada. Há que escavarmos e desenterrar o melhor que temos em nós mesmos e assim expressar, dar vida a elas.
E escrever é uma maneira de expressar o que se passa dentro de nós, em nossa vida e no mundo que sonhamos um dia construir.
Assim, versos e mais versos que você escreve têm o poder de comunicar um tesouro de vida, trazer um pouco mais de harmonia e beleza para o mundo no qual fazes parte.
Através das palavras integrar a ação cotidiana com a nossa vida interior e poder perceber e transmitir nossos sentimentos, percepções, ideias e vivências escrevendo poemas bem resolvidos.
Existe um caminho para isso, um mapa onde o X (que marca o local para desenterrar o tesouro), só pode ser encontrado dentro de você!
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