quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

saudades



eu li 19/01/2016 no alma gemea


Quando se está com raiva existe a palavra, o grito, os argumentos e até a vontade de ficar longe.
Quando se está feliz existe o abraço, o carinho, o aconchego e as risadas compartilhadas.
Quando se está triste existem as lágrimas, o desabafo, a mão estendida e o ombro que vai amparar o rosto.
Quando se está com saudade, não existe nada… não há presença, cheiro, olhar, sorrisos, voz ou proximidade da pessoa que se quer ter perto.
Saudade é vazio preenchido de vontade, é sede que não sacia, é fome que não acaba. Saudade é falta.
Saudade é estar só e ao mesmo tempo rodeada de uma presente ausência, de pensamentos recorrentes, de desejos intermináveis.
Saudade é dormir sentindo, sonhar revivendo e acordar enquanto a alegria continua adormecida.
Saudade não tem cor, mas pode ser cinza quando não há volta ou iluminada como o sol, quando sabemos que estaremos perto de novo.
Saudade é contar o tempo e acreditar que ele está mais lento, é ter a sensação constante de que toda a angústia acabará em alguns minutos, dentro de um abraço.
Saudade é não saber e tentar imaginar onde está quem queremos.
Saudade é música que aperta o peito, riso que desperta o choro, passado que queremos transformar em presente.
Saudade é nostalgia do que ainda não conseguimos esquecer… ou do que não queremos esquecer.
Saudade é perfuro-cortante, afiada e fria como uma lâmina, mas que se transforma em fogo quando terminada.
Saudade é ficar esperando o dia, a hora, o lugar e o momento de dizer “eu senti saudade!”.
Saudade é olhar de longe e pensar o que fazer para acabar com a distância.
Saudade é insana, não tem planejamento, discernimento ou auto-controle… simplesmente revira e tira tudo do lugar.
Saudade é reconstituir por muitas, muitas, muitas vezes o último beijo e o último sorriso.
Saudade é planejar os próximos abraços, toques, ficar agarradinho… é a expectativa de encontrar de novo.
Saudade é isso que você está sentindo agora, enquanto lembra de quem te desperta esse sentimento. Seu pai, sua mãe, sue filho, namorado (a), 

A música pode te aproximar ou afastar de Deus.







Fonte  Ensinando a aprender… A arte da música…

Por alfredo ribeiro 




música pode te aproximar ou afastar de Deus.
Os mesmos acordes podem  marcar um encontro ou dar mais um passo na direção contraria.
A mesma vibração de uma “corda vocal” ou o toque de dedos nas cordas de um violão podem significar “vem” ou “se afaste de mim, tenho coisas de mais paraesconder”.
O mesmo vibrato pode ecoar tocando a eternidade ou construir o muro que tesepara do seu Criador.
O mesmo solo pode te lembrar de onde você veio ou te iludir criando uma imagem superestimada de você mesmo.
O mesmo palco que te suporta pode te fazer desmoronar.
O mesmo público que absorve sua musica pode absorver toda a sua humanidade.
A mesma música, os mesmos acordes, a mesma voz ou o mesmo dedilhar de um violão, o mesmo vibrato, o mesmo solo, o mesmo palco e o mesmo público. Em resumo… a musica te muda… de uma forma ou outra…
Alfredo Ribeiro







terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Aprendendo a amar depois de ter sofrido violência doméstica










FONTE: FAMILIA.COM.BR

  • A união entre o casal acontece quando percebemos que compartilhamos de muitas afinidades e desejos. E é através dessas demonstrações de afeto e carinho que surge o amor dentro da relação.
    Ao sentir o doce sabor de um casamento feliz, é difícil imaginar que seu companheiro possa ser capaz de maltratá-la, chegando até mesmo a violência doméstica. Porém, quando isso acontece, parece que a crença em relação ao amor desaparece.
    A violência doméstica é um ato criminoso e covarde vindo do cônjuge, que pode ocasionar na prisão do companheiro, de acordo com a Lei número 11.340/06, chamada de Lei Maria da Penha.
  • Qual o objetivo dessa lei?

    “A Lei Maria da Penha visa assegurar os direitos fundamentais da mulher, garantidos pela Constituição Federal e por tratados internacionais. Desenha uma matriz diferenciada para a tutela da mulher em condições de risco de violência física, sexual, psicológica e patrimonial, compreendendo atos de violência no âmbito das relações domésticas e familiares.”
    Leia na íntegra: Lei Maria da Penha
    Caracteriza-se como violência doméstica não somente a agressão física, mas também a agressão verbal, ou seja, ameaça à mulher. Ninguém consegue se imaginar nessa situação até passar por ela, mas não devemos perder a esperança e, principalmente, devemos confiar que exista um amor verdadeiro.
  • Nunca deixe de acreditar no amor, ele também é capaz de curar feridas

    A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.” (Benedetto Croce)
    Agarre-se no amor de parentes e amigos, ao acontecer esse tipo de violência em sua vida. Procure a cura para sua mente e coração. Dê tempo ao tempo, ele será seu conselheiro e seu amigo.
    Aprender a amar, depois de sofrer esse tipo de violência, pode se tornar difícil, mas seja sincera quando uma nova oportunidade surgir. Ao sentir segurança, relate à pessoa as dificuldades que passou em seu casamento passado e todos os traumas que adquiriu com essa experiência. Às vezes, a pessoa, ao perceber sua dificuldade, estará mais propícia a te ajudar arduamente para fazer amenizar a dor que sentiu.
    Normalmente, a tendência é achar que todos os homens são iguais e sentir receio de amar novamente, mas um amor verdadeiro pode ajudar a curar um coração ferido. Não feche a porta de seu coração. Encha sua mente de atitudes positivas, de coisas que te tragam um bem-estar e, principalmente, que te façam acreditar que existam pessoas capazes de serem sinceras, honestas e verdadeiras.
    Esteja sempre próxima dos amigos que realmente te amam e querem o seu bem, peça ajuda quando se sentir insegura, não tenha vergonha nenhuma de dizer que está com medo. Tenho certeza que ao estar ao lado de pessoas que te querem bem, você encontrará formas para encarar a vida e enfrentar os desafios.
  • A violência é o último refúgio do incompetente.” Isaac Asimov

    Nunca se culpe pelo que aconteceu, independente se teve motivos ou não. A violência nunca é justificável, simplesmente é um ato covarde, típico de um homem de pouca compreensão e sabedoria.
  •  Lembre-se das coisas que já conquistou na vida e siga de cabeça erguida, sem medo ou temor, e se dê de presente o direito de ser feliz, porque

  •  “Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.”Johann Goethe


  • O que é a Violência Doméstica?

    Violência doméstica, de acordo com a Wikipedia, "é a violência, explícita ou velada, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos etc. Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência contra a mulher e contra o homem (...) além da violência sexual contra o parceiro."
  • 2. Como identificar que a violência está ocorrendo com você?

    Se você tem medo das atitudes de seu companheiro(a), já foi agredido(a) e ainda sofre violência física, psicológica ou sexual no seu relacionamento, você está sendo uma vítima. A Violência doméstica é classificada por espancamentos, abusos sexuais, danos morais, maus tratos a crianças, mulheres (homens também, em menor escala) e idosos. O perfil do agressor é caracterizado por autoritarismo, falta de paciência, irritabilidade, grosserias e xingamentos constantes, muitas vezes acompanhados de alcoolismo e outras drogas.
  • 3. A Violência Doméstica é um crime reconhecido pela lei brasileira?

    Sim. O Brasil é o campeão em violência doméstica num ranking de 54 países. Os números são alarmantes. A cada 16 segundos uma mulher é agredida por seu companheiro, e 70% das mulheres assassinadas foram vitimas de seus próprios maridos. Felizmente, o país já possui leis, em especial a lei Maria da Penha, para controlar e punir os casos existentes.
  • 4. O que é a Lei Maria da Penha?

    Biofarmacêutica, "Maria da Penha Maia lutou durante 20 anos para ver seu agressor condenado. Ela virou símbolo contra a violência doméstica. Em 1983, o marido dela, o professor universitário Marco Antonio Herredia, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, deu um tiro e ela ficou paraplégica. Na segunda, tentou eletrocutá-la. Na ocasião, ela tinha 38 anos e três filhas, entre 6 e 2 anos de idade. A investigação começou em junho do mesmo ano, mas a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro de 1984. Oito anos depois, Herredia foi condenado a oito anos de prisão, mas usou de recursos jurídicos para protelar o cumprimento da pena. O caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acatou, pela primeira vez, a denúncia de um crime de violência doméstica." Hoje, temos a Lei 11.340/06 conhecida como Lei Maria da Penha.
  • 5. O que a lei ajuda nos casos de Violência Doméstica?

    A lei triplicou a pena para agressões domésticas contra mulheres e aumentou os mecanismos de proteção das vítimas. A Lei Maria da Penha aumentou de um para três anos o tempo máximo de prisão – o mínimo foi reduzido de seis meses para três meses. A mulher poderá também ficar seis meses afastada do trabalho sem perder o emprego se for constatada a necessidade da manutenção de sua integridade física ou psicológica. O Brasil passa a ser o 18º país da América latina a contar com uma lei específica para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
  • 6. O que fazer em caso de Abuso ou Violência Doméstica?

    O primeiro passo é se informar. Conhecimento traz segurança e a vítima pode se afastar de alguém que tenha um perfil de agressor.
    O segundo passo é denunciar. Discando 180, de qualquer lugar do país, você terá acesso à Rede de Atendimento à Mulher, onde receberá informações sobre o que fazer e onde ir.
    Você também pode visitar o site do governo Secretaria de Políticas para as Mulheres, onde poderá obter várias informações sobre os direitos da vítima.





DIA LINDO UM SONHO





QUERO O SONHO QUE SONHO, E ESSE SONHO TÃO SONHADO DEVE SER UM SONHO.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A autoridade dos pais







Os conflitos na família podem confundir as crianças 


A autoridade dos pais

Desautorizar parceiro pode confundir as crianças.
Filhos aprendem com o comportamento dos pais.

fonte : Ana Cássia Maturano  Especial para o G1

Quando nos unimos a uma pessoa – seja no casamento ou nas várias formas de união que existem –, levamos conosco toda uma carga de cultura familiar, que inclui um modo de vida, de pensar, os valores. Nem sempre percebemos que existem outras maneiras de viver e de encarar as coisas além daquelas que conhecemos. Essas questões acabam gerando conflitos entre os casais, que se prendem aos seus conceitos prévios como verdades absolutas, defendidas por cada uma das partes como questão de honra. 

Com o nascimento dos filhos, se não puderam ser resolvidas anteriormente, essas divergências tendem a piorar. Principalmente se a influência dos familiares for grande. Há sempre um palpite de algum parente ou amigo, que pode ser muito certeiro, mas só será aceito se vier do lado de sua própria família. Perde-se a oportunidade de aprender com a experiência do outro, de refletir sobre os atos e, se for necessário, de agir de modo diferente. 

Ao se unir, um casal está iniciando a família e, apesar dos valores que cada um traz, terá de construir uma maneira de pensar e agir próprios, entrando em acordo. Sugestões à parte, em última instância, é recomendável que os pais decidam em conjunto a conduta para com os filhos. 

Nem sempre é assim que ocorre. A discordância gera problemas entre o casal – e esses são absorvidos pelos filhos que, por sua vez, chegam a se sentir culpados pelas discussões entre os pais. O ideal é chegar a um meio termo, mas para alguns isso é missão quase impossível. 


Há casais em que um desautoriza o outro. É um indicar uma direção para o outro apontar caminho contrário (difícil não imaginar a confusão na cabecinha das crianças). É o mesmo que termos dois chefes no trabalho: um dá uma ordem e logo vem o outro com uma totalmente diferente. A quem devemos seguir? Não sabemos, e isso gera confusão e insegurança. É o que acontece com os pequenos nos casos em que os pais não se entendem. Crianças precisam de parâmetros claros para agirem no mundo, pois o sentem como um lugar muito inseguro. Elas não sabem bem até onde podem ir ou o melhor modo de fazerem algo. Não precisam de mais coisas para confundi-las. 


A nossa interferência na conduta da outra parte do casal deve ser feita em particular. Pai e mãe são importantes e necessários aos filhos e devem permanecer como figura de confiança. Nenhum deve perder a autoridade. 


Agressividade
Na maioria dos casos, as divergências acabam se dando em um tom agressivo entre os pais, com discussões acaloradas. Temos de lembrar que nosso comportamento, mais que nossas palavras, são exemplos seguidos pelas crianças. Com essa atitude, os pequenos observam como tratar das divergências e aprendem a não respeitar o que o outro pensa – mesmo que lhes afirmemos o contrário. 


Para piorar, conforme vão crescendo, muitos acabam usando desse modo de agir dos pais para obterem ganhos. Sabem o que pedir e para quem pedir. E acabam polarizando ainda mais a relação do casal, ao lembrarem que um não permite, mas que o outro é melhor por permitir. E assim vai... 



O melhor é o casal entrar em acordo, num clima em que um possa ouvir o outro e se aproveitar de suas experiências. Afinal, podemos ser inexperientes como pais, mas trazemos conosco uma bagagem como filhos e podemos contar com ela. Essa compreensão pode fazer a diferença para que todos saiam ganhando.


(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga) 

Falando de sentimentos








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Falando de sentimentos

Raiva, ciúme, ódio e inveja fazem parte da natureza do homem.
Psicóloga recomenda não reprimir e sim conversar sobre o assunto.
FONTE : Ana Cássia Maturano
Especial para o G1


Falar de sentimentos não é coisa simples. Quando eles se referem àqueles considerados negativos, como raiva, ciúme, ódio ou inveja, menos ainda. Isso provavelmente se deve a dois fatores: 

a moral cristã, que prega que devemos amar uns aos outros a qualquer custo; e a nossa criação, baseada nessa moral, que dificulta o conhecimento de nossos aspectos internos. 


Considerando a criação que tivemos e oferecemos aos nossos filhos, há pouco espaço para a expressão das emoções negativas. Caso alguém diga ter inveja, não é visto como boa pessoa.

 E se essa expressão for de uma criança, geralmente mais transparente e autêntica em seu modo de ser, parece incomodar ainda mais. Afinal, elas são vistas como puras de coração e incapazes de coisas tão ruins.



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As famílias acabam reprimindo o reconhecimento dos sentimentos nos pequenos. Ao dizer, por exemplo, que tem raiva do irmão, os pais rapidamente dizem que não, que de verdade ele o ama. Ter raiva de alguém em algum momento não significa que não haja amor. 


Atitudes assim, embora cheias de boas intenções, não ajudam. Algumas crianças se sentem muito mal de terem esses sentimentos, e acabam acreditando que são más. Quando alguém lhes oferece compreensão, dizendo-lhes o quanto isso é natural, sentem-se aliviadas. 



Temos de ter em mente que raiva, ciúme, inveja e o tão temido ódio fazem parte da natureza humana (é interessante observar como muitos se surpreendem quando ouvem a palavra ódio). Assim como o amor.

 Se pudermos reconhecer os primeiros fazendo parte de nós, podemos confiar na nossa capacidade de amar, sem desconfiar do que sentimos.

 Os dois tipos de sentimentos fazem parte do mesmo universo - diz o ditado que o amor e o ódio são o reverso da mesma moeda. 



O que não quer dizer colocá-los para fora de qualquer maneira. Pelo contrário. Sentir seja lá o que for é legítimo, bem diferente de expressar-se de qualquer forma.

 Ou seja, sentir raiva de alguém é uma coisa possível, mas bater no alvo de sua raiva não. Portanto, a repressão não deve ser para o que sentimos, mas para a ação decorrente. 



Espaço para o sentimento 
Se criarmos um espaço para reconhecermos e falarmos dos nossos sentimentos, não precisaremos transformá-los em atitudes. 

Muitas atitudes que temos impensadamente são decorrência de sentimentos que não foram pensados e reconhecidos por nós.

 Não podemos nos esquecer de que, em algum momento e de alguma forma, eles serão colocados para fora. O melhor é que seja em palavras.

 E se pudermos falar sobre eles, teremos uma grande chance de dar-lhes um sentido. Ninguém sente raiva à toa. Algo a provocou. 



Então, vamos ajudar nossas crianças a olharem sem medo ou culpa para o que sentem. Mas para isso temos que começar a ver esses sentimentos com naturalidade.
Eles fazem parte de nossa natureza e é muito mais fácil mudar nossa visão deles do que mudar a natureza humana. 



(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga) 

ótimos videos










Amor...




Amor...

Amor…para falar a verdade, acho que não dá para definir. Acho que é o desejo de abraçar forte outro, com tudo que ele trás: passado, sonhos, projetos, manias, defeitos, cheiro, gostos. Amor é querer pensar no que vem depois, ficar sonhando com essa coisa que agente chama de futuro, vida a dois. Acho que Amor é não saber direito o que ele é, mas sentir tudo o que ele trás. É você pensar em desistir e desistir de ter pensado de desistir ao olhar para a cara da pessoa, ao sentir a paz que a presença que aquela pessoa trás. É nos melhores e piores momentos da sua vida pensar "preciso-contar-para-ele’’. É não querer mais ninguém pra dividir as contas e somar os sonhos. É querer proteger o outro de qualquer mal. É a vontade de dormir abraçado e acordar junto. É sentir que vale a pena, porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar nosso orgulho, prepotência, ciúmes, egoísmo, nossas falhas, desajustes, nosso descompasso. O amor não é sempre entendimento, mas a busca dele. O Amor é… uma tentativa eterna.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Desenvolvimento físico








Desenvolvimento físico


Mesmo crianças que já não usam mais fraldas podem ter ainda "acidentes" de vez em quando, especialmente durante a noite, por mais alguns meses ou até anos. Passar a noite toda seco é o último estágio do desfraldamento, e tende a ser mais difícil para os meninos do que para asmeninas

Mas fique tranquila porque a maioria das crianças naturalmente supera essa fase -- os médicos só consideram isso um problema lá pelos 5 ou 6 anos, quando passa a ser chamado de "enurese noturna".


Não dê broncas se seu filho acabar fazendo xixi na cama. Uma atitude serena ajudará a diminuir a vergonha da situação. Se ele ficar chateado, explique que isso é parte do aprendizado e que, quando menos esperar, vai passar. Como a tendência para o xixi na cama durante a infância costuma ser familiar, aproveite para contar histórias de como você ou o seu parceiro também levaram um tempinho para "aprimorar" a técnica. 

Para ajudar na tarefa, procure não oferecer bebidas depois do jantar e incluir uma última visita ao banheiro na rotina de antes de dormir. 






Desenvolvimento emocional e social: amigos imaginários


Já ouviu o estranho pedido de colocar um lugar a mais à mesa para o jantar de um amigo imaginário? Essas criaturas do mundo da fantasia de forma nenhuma indicam que seu filho está se sentindo solitário ou tem algum problema. Na verdade, é justo o contrário: crianças que cultivam amigos imaginários tendem a se tornar adultos criativos, sociáveis, independentes e felizes. 


Esse tipo de amigo pode ser um ser humano ou um animal e geralmente tem nome e personalidade. Mistura de confidente, parceiro de brincadeiras, protetor e bode expiatório, ele ajuda a criança a praticar como se constrói um relacionamento e permite que ela esteja no controle -- algo muito diferente de sua rotina diária. 

Observar como seu filho interage com esse amigo pode ser fonte de boas informações sobre o que lhe causa medo ou nervoso. Se o tal do amigo tem medo de bruxa, é bem provável que este seja o do seu filho também. 

Embora seja importante respeitar o amigo imaginário, procure não se envolver demais no assunto. Evite, por exemplo, usar o amigo para manipular o seu filho dizendo algo como "o Gustavo comeu tudo, por que você não come também?". 

Amigos, amigos, brinquedos à parte




Seu filho está bem menos autocentrado do que há um ano, mas ainda não consegue dividir muito bem suas coisas. Às vezes encontra até um jeito meio desengonçado de expressar que gostaria de brincar com alguém tirando um brinquedo dele ou dando-lhe uma bela martelada na cabeça! 

Algumas crianças conseguem resolver seus conflitos por conta própria, mas a maioria ainda corre para um adulto a fim de pedir socorro. Essa é a sua chance de aproveitar para ensinar a dividir as coisas melhor : "Deixa o André brincar com o baldinho primeiro, depois vai ser a sua vez". Grande parte das crianças desta idade, ainda aprendendo sobre a arte de negociar, topa esse tipo de oferta. 




Desenvolvimento da linguagem: fala mais clara


Você não precisa mais fazer mágica para decifrar o que seu filho diz, graças a uma melhor dicção e a uma incrível noção de gramática. Você provavelmente já consegue entender mais de 75% do que ele fala. As frases são maiores (três ou mais palavras) e o vocabulário é mais extenso (de 300 a 1.000 palavras, dependendo da criança, mas quem está contando?), o que facilita enormemente a comunicação. 

Ele adora conversar e é capaz de responder a perguntas e fazer as suas próprias. Às vezes liga menos para a resposta e mais para o simples fato de estar mantendo um diálogo. Note também como ele começa a descrever o que vê ou faz e a usar palavras para qualificar as coisas ("o carro azul da vovó). Muitas crianças já usam conjugação verbal correta, assim como plural das palavras. 



O brinquedo perfeito


Há quem até chame isso de o brinquedo perfeito (para meninos ou meninas): não precisa de pilha, dá para brincar de todo tipo de coisa, não custa caro, não ocupa espaço e provavelmente você até já tem em casa. O que é? Uma bola! 

Crianças de 3 anos não sabem que jogar a bola para cima ou chutá-la ajuda a construir a chamada coordenação mão-olho e a aprimorar a coordenação motora necessária para aprender praticamente tudo o que vem pela frente -- de como segurar um lápis a como andar de bicicleta. Elas simplesmente sabem que jogar bola é uma delícia. 

Aproveite enquanto os seus próprios dotes esportivos não estão sendo julgados e divirta-se com as brincadeiras de bola do seu filho. 



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FAMILIA : Família é uma Árvore de Amor

  O laço mais lindo da vida é sempre o de uma família unida e repleta de amor. A família é uma árvore de amor Existem no mundo diferente...