quarta-feira, 30 de junho de 2021

RAIVA:

 

RAIVA: Precisamos controlar os desajustes que levam ao despertar da ira

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COLUNA-JAMAR-TEJADA   EQUILÍBRIO É TUDO


"Na coluna desta semana, Jamar Tejada fala sobre a raiva e propõe que reflitamos sobre o que desperta nossa ira e como podemos controlá-la, e até mesmo, transformá-la em algo bom, em energia

JAMAR TEJADA Publicado Hoje, às 11:06

Na coluna desta semana, Jamar Tejada fala sobre a raiva e propõe que reflitamos sobre o que desperta nossa ira e como podemos controlá-la, e até mesmo, transformá-la em algo bom, em energia
RAIVA: Precisamos controlar os desajustes que levam ao despertar da ira - Freepik

Você até pode pensar que esse sentimento te traz força ou impõe medo aos seus inimigos, mas, na verdade, a raiva é um sentimento autodestrutivo que nasce pelos mais pesados sentimentos: mágoa, injustiça, inveja, negação, frustração, entre outros e interfere diretamente na nossa saúde e nas nossas relações negativamente. 

Todo sentimento que surge de forma errada, cresce de forma errada, não tem como esperar um resultado bom, daquilo que nasceu e foi alimentado de forma ruim.

Saber controlar o dedo quando o botão “explodir” está te convidando a ser apertado não é tarefa fácil. Se você vive acessando seu canal de raiva, chegará um momento em que esse botão quebrará e controlar o sentimento se tornará quase impossível.

 Uma coisa é você explodir porque está em uma discussão contra algo que é contra seus princípios, ou porque sofreu ou viu alguém sofrer uma injustiça, ou ainda porque foi lesado... Outra coisa é explodir porque a impressora não funciona, ou pela internet que não para de cair, pela falta de sinal no celular ou a calça jeans que não entra mais! Devemos estar atentos aos botões do nosso controle remoto interno.


ONDE A RAIVA ESTÁ 'LOCALIZADA' NO CÉREBRO?

Fisiologicamente, a raiva nasce em estruturas que se localizam em uma parte primitiva do nosso cérebro. Suas respostas a uma ameaça são reguladas pelo córtex, no lobo frontal, região de funções mais complexas, é ele que diz se vamos apenas conversar, xingar ou esmurrar o próximo. 

Dizem que essa capacidade é o que nos diferencia dos animais, incapazes de ponderar, o que nos dias atuais já não sei se concordo. 

Parece que o senso de ponderamento dos animais está bem mais evoluído do que o nosso.

Nossas áreas cerebrais ativadas são as mesmas de um leão, de um urso, etc, mas temos maior quantidade de córtex e, por isso, somos mais capazes de modular essa raiva.

 Para garantir a preservação da espécie, a raiva funciona como um mecanismo de autodefesa que o cérebro dispara ao detectar o que acredita ser um perigo, onde a agressão é uma das formas de expressar a raiva.

Você também pode sentir raiva quando está com fome ou muito cansado. Eu, particularmente, me encaixo bem nesse contexto raivoso.

 Nesse caso ocorre uma variação dos níveis de serotonina. 

Descobriu-se que quem tem uma tendência natural a se comportar agressivamente, tem a comunicação ainda mais fraca entre as duas partes do cérebro após a redução do neurotransmissor - ou seja, fica mais difícil para o córtex segurar a raiva primitiva gerada pelas amídalas.


A serotonina influencia nessa comunicação entre as amídalas e o córtex pré-frontal que controlaria a raiva. Quando essa comunicação é deficiente, faz com que, em vez de respirar, ponderar e contar até 10, o sujeito se deixe dominar e aperte com força o botão “explodir!”

Há também os tipos que já nasceram com pavio curto, desde pequenos “emburrados”, de cara fechada e a razão pode estar no cérebro e na genética, o que não serve como desculpa para o mal humor que provém da sua personalidade. 

A forma que os genes influenciam a raiva ainda não foi totalmente desvendada, mas a neurocientista Molly Crockett, da Universidade de Zurique, na Suíça, afirma que existem evidências de que variações em um gene (MAOA) influenciem no circuito cerebral da raiva e de seu controle.

 São também os genes que desempenham papel importante nos níveis de certos neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina - ambos envolvidos na agressividade. 

Também há a questão da testosterona. Partes do cérebro envolvidas na raiva são realmente sensíveis a hormônios como esse, e, em geral, homens têm níveis mais elevados de testosterona do que mulheres, principalmente na fase reprodutiva. A testosterona pode ser capaz de agravar uma tendência agressiva já em andamento, mas não é a origem de um comportamento agressivo. 

Homens e mulheres respondem da mesma forma quando as amídalas decidem virar a chave para o modo raiva. 

Homens tendem a ter atitudes mais violentas do que mulheres, mas circunstâncias diferentes podem levar a diferentes tipos de agressão de acordo com o pesquisador Michael Ewbank

E quanto às mulheres que justificam sua raiva pela TPM? Mulheres têm o equilíbrio mental desafiado todo mês pela tensão pré-mentrual, fazendo com que esses fatores hormonais provoquem alteração da concentração da serotonina e, por isso, o humor passa a variar de acordo com essas mudanças.

 Quando o estrogênio está alto, o neurotransmissor permanece mais tempo no organismo. 

Quando a progesterona está alta, ela destrói a serotonina mais rapidamente, e a sua falta causa os sintomas da TPM assim como a raiva feminina que parece vir de lugar nenhum. 

Independente de todas as respostas fisiológicas que “libertam” a raiva, precisamos controlar os desajustes que levam ao despertar da ira.


Como diminuir a raiva que surge repentina como fogo no meio da mata seca devastando tudo ao redor?

Identificar os pontos é a primeira atitude a ser tomada, se você já sabe o que a desperta, tente ver esse problema de outra forma, seja mais paciente e tolerante.

 Você já parou para pensar que com paciência e a tolerância perdemos muito menos do que com a raiva?

 Quantas brigas, quanta mágoa, quanto desafeto poderia ter sido evitado se você tivesse contado até 10, ou até 1000 se fosse necessário, ou então simplesmente tivesse deixado passar?! Há um provérbio chinês que diz que "ser paciente em um momento de raiva, evita cem dias de sofrimento".

A raiva é um sentimento descontrolador e destruidor que nos deixa confusos e acaba com quaisquer resquícios de bom senso. Pior, ela leva consigo todas nossas virtudes acumuladas ao longo do caminho, virtudes que não foram fáceis de atingir. 


Mas, de certa forma, ela pode até ser considerada saudável se nos torna capazes de protestar e nos autoafirmar... Afinal, sem ela, seríamos ou muito submissos ou muito explosivos, ser bonzinho o tempo todo também é um desajuste.

No controle, no equilíbrio, está a solução, como diz o ensinamento de Mahatma Gandhi: Aprendi através da experiência amarga a suprema lição de controlar minha ira e torná-la calor, que é convertido em energia.

Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.


Todas as quartas-feiras temos conteúdos exclusivos sobre métodos naturais para cuidarmos da saúde e do corpo... Daquele jeito que nós amamos!"

LUZ NO LAR = SHEILLA

 


 LUZ NO LAR 


 Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho.

 O Lar é o coração do organismo social. Em casa, começa nossa missão no mundo. Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos. 

Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos. Fujamos à frustração espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus.

 O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo. 

Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promessa do Evangelho Redentor, "onde estiverem dois ou três corações em Seu Nome", aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre. Scheilla 

SENTA QUE LÁ VEM HISTORIA - PROGRAMA ALMA GÊMEA aproximando os corações.

 

Dez histórias da vida de Madre Teresa de Calcutá

01 set, 2016 - 12:45 • Pesquisa e recolha: Francisca Favilla

Teresa de Calcutá era uma contadora de histórias. Relatava, com frequência, episódios que a tinham marcado e que acreditava que poderiam inspirar os outros. Estas são histórias que contou, aqui transcritas na primeira pessoa. Madre Teresa de Calcutá é canonizada este domingo, no Vaticano.

Este domingo, pode ver em directo a canonização de Madre Teresa de Calcutá no site da Renascença, a partir das 9h30. Na rádio, há um programa “Porta Aberta” especial com Óscar Daniel, a vaticanista Aura Miguel e convidados.



1. A criança que deu tudo o que tinha

Uma vez tive de ir à Etiópia. As nossas irmãs estavam lá a trabalhar e havia uma seca terrível. Quando estava prestes a iniciar esta viagem, vi-me rodeada por muitas crianças. Cada uma delas quis dar-me alguma coisa.

"Tome isto para as crianças da Etiópia!", diziam elas, repetidamente. Fiquei com muitos presentes para dar aos nossos pobres.

No fim, uma criancinha que recebera pela primeira vez um chocolate, veio ter comigo e disse-me: "Não quero comer isto. Leve o chocolate e dê-o às crianças na Etiópia."

Este pequenino deu muito, porque deu tudo o que tinha, e deu algo que era precioso para ele.


2. A jovem que encontrou Jesus

Nunca esquecerei uma jovem francesa que veio para Calcutá. Parecia tão preocupada!

Durante alguns dias, trabalhou na casa que temos para moribundos carenciados. Ao fim de duas semanas, veio ter comigo. Abraçou-me e disse-me: "Encontrei Jesus!". Perguntei-lhe onde encontrara Jesus.

– "Na casa dos moribundos carenciados", respondeu ela.

– E que fizeste depois de O teres encontrado?

– Fui confessar-me e tomar a Sagrada Comunhão pela primeira vez em 15 anos.

– E que mais fizeste?

– Enviei um telegrama aos meus pais, dizendo-lhes que encontrei Jesus.

Olhei para ela e disse-lhe:

– Agora, faz as malas e volta para casa. Volta para casa e distribui alegria, amor e paz pelos teus pais.

Fez a mala e partiu feliz, porque o seu coração estava cheio de alegria! Porquê? Porque tinha recuperado a inocência da juventude, a inocência que tinha perdido.


3. A mãe que sabia a fome dos filhos

Certa noite, um homem veio a minha casa e disse-me: "Há uma família com oito crianças; não comem há dias."

Agarrei nalguma comida e fui até lá. Quando cheguei, vi os rostos das crianças desfigurados pela fome. Não havia desgosto nem tristeza nos rostos delas, apenas um profundo sentimento de fome.

Entreguei o arroz à mãe. Ela dividiu-o em duas partes e saiu, levando uma das metades. Quando voltou, perguntei-lhe: "Onde foi?". Respondeu simplesmente: "Fui a casa dos meus vizinhos; eles também têm fome!".

Não fiquei surpreendida por ela ter partilhado o que tinha recebido – os pobres são realmente muito generosos. Fiquei surpreendida, isso sim, por ela saber que eles tinham fome. De um modo geral, quando estamos a sofrer, focamo-nos apenas em nós próprios, não temos olhos para os outros.


4. O "Mestre do Amor"

Nunca esquecerei aquele dia, na Venezuela, em que fui visitar uma família que nos tinha oferecido um carneiro. Queria agradecer o presente.

Ao chegar lá, constatei que tinham um filho terrivelmente aleijado. Perguntei à mãe: "Como se chama o seu filho?". A mãe deu-me esta resposta lindíssima: "Nós chamamos-lhe 'Mestre do amor', porque está sempre a ensinar-nos como se ama".

Tudo o que fazemos por ele é o nosso amor por Deus em acção.


5. O perdão paterno

Foi tão importante termos aberto uma casa para receber os doentes com sida, em Nova Iorque. Nunca mais houve um que morresse de tristeza!

Há dias, uma das irmãs telefonou-me para me contar que um dos jovens estava moribundo; mas, por estranho que pareça, não conseguia morrer. Ela perguntou-lhe então: "O que se passa?" E ele respondeu: "Irmã, eu não posso morrer sem ter pedido ao meu pai que me perdoe."

Então, a irmã pôs-se em campo e descobriu onde se encontrava o pai. Quando lhe telefonou, aconteceu uma coisa extraordinária. O pai abraçou o filho e exclamou: "Meu filho! Meu filho muito querido!" E o filho suplicou ao pai: "Perdoe-me! Perdoe-me!" Ficaram assim muito tempo, abraçados. Horas depois, o jovem morria.

Quando percebemos que somos todos pecadores e que todos precisamos de perdão, torna-se fácil para nós perdoar os outros.


Do Nobel da Paz à santidade. A vida de Madre Teresa de Calcutá

6. A dama hindu que gostava de saris

Lembro-me de uma dama hindu que veio ter comigo. Sentou-se e disse-me: "Gostaria de tomar parte no vosso trabalho". Disse-lhe: "Isso é óptimo". A pobre mulher tinha uma fraqueza que quis partilhar comigo. "Gosto de saris elegantes", confessou ela.

Na verdade, envergava um sari muito dispendioso, que devia custar pelo menos 100 vezes mais do que o meu, que custa oito rupias.

Pedi então à Virgem Maria que me ajudasse a dar um conselho adequado àquela mulher. Ocorreu-me dizer-lhe: "Eu começaria pelos saris. Da próxima vez que for comprar um, em vez de pagar 800 rupias, compre um que custe 500. Depois, com as 300 rupias que sobrarem, compre saris para as pobres."

Aquela boa mulher usa agora saris de 100 rupias. E isto porque eu lhe pedi que não os comprasse mais baratos.

Confessou-me que isto modificou a sua vida. Agora, sabe o que significa partilhar. Mas assegura que recebeu mais do que deu.


7. A cidade onde não se viam crianças na rua

Não consigo recordar em que cidade foi, mas lembro-me de que era uma cidade onde não se viam crianças na rua. Eu senti terrivelmente falta das crianças. Subitamente, enquanto caminhava, deparei com um carrinho de bebé. Era empurrado por uma mulher jovem, e atravessei a rua para ver a criança. Para minha grande surpresa, não havia nenhuma criança no carrinho. Apenas um cãozinho!

Aparentemente, a fome no coração daquela mulher tinha de ser satisfeita. Por isso, não tendo filhos, procurara um substituto. Eu própria gosto muito de cães, mas não suporto a ideia de ver dar a um cão o lugar de uma criança.

As pessoas têm medo de ter filhos. Os filhos perderam o seu lugar na família. As crianças estão tão solitárias... Quando as crianças regressam da escola, não há quem as acolha. E então voltam para as ruas.

Temos que reencontrar as nossas crianças e levá-las de novo para casa. As mães estão no centro da família. As crianças necessitam das suas mães. Se a mãe estiver em casa, é lá que os filhos vão estar também.


8. A menina que vivia debaixo da árvore

Um dia, encontrei uma menina na rua e levei-a para o abrigo que temos para crianças. É uma casa acolhedora, com boa comida. Demos-lhe roupa limpa e fizemos tudo para que se sentisse feliz.

Ao fim de algumas horas, a menina fugiu. Procurei-a, mas não consegui encontrá-la em lado nenhum. Ao fim de alguns dias, voltei a encontrá-la. Levei-a outra vez para a nossa casa e disse à irmã: "Irmã, por favor, siga esta criança para onde quer que ela vá". A menina fugiu de novo. Mas a irmã seguiu-a para descobrir porquê.

Descobriu, assim, que a mãe daquela criança vivia na rua por baixo de uma árvore. Naquele dia, tinha colocado duas pedras no chão e estava a cozinhar debaixo dessa árvore.

A irmã contou-me o que se passava e eu fui até lá. Vi alegria no rosto da menina, porque estava com a mãe, que a amava, e estava a fazer uma comida especial para ela.

Perguntei à menina: "Porque não queres ficar connosco? Tinhas tantas coisas bonitas na nossa casa". Ela respondeu: "Não podia viver sem a minha mãe. Ela gosta muito de mim". Aquela menina era mais feliz com os magros alimentos que a mãe lhe cozinhava na rua do que com todas as coisas que eu lhe tinha dado.

Enquanto a criança estivera connosco, mal conseguira arrancar-lhe um sorriso. Mas quando a encontrei com a mãe na rua, sorriam ambas.


9. Há grandeza no amor

Durante 25 anos, recolhemos mais de 36 mil pessoas das ruas e mais de 18 mil tiveram uma morte tranquila e bela. Quando as recolhemos na rua, damos-lhe um prato de arroz. Fazêmo-las reviver num instante. Certas noites, recolhemos quatro pessoas.

Uma vez, uma delas estava num estado terrível, coberta de chagas. Disse às irmãs que me ocuparia dela, enquanto elas tratariam outras três. Fiz por ela tudo o que o meu amor me permitiu fazer. Deitei-a numa cama e, então, agarrou a minha mão. Tinha um belo sorriso no rosto e disse simplesmente "Obrigada". Depois, morreu.

Há grandeza no amor. Aquela mulher estava faminta de amor e recebeu amor antes de morrer. Disse apenas uma palavra, mas pôs todo o seu amor nessa palavra.”


10. O peso do amor no trabalho

Uma vez, contou Teresa de Calcutá, sucedeu algo inesperado com uma das nossas irmãs que tinha ido estudar. No dia em que iria receber o seu diploma de curso, teve um acidente. Quando estava a morrer, perguntou: "Por que me chama Jesus ao fim de tão pouco tempo?". A sua superiora respondeu: "Jesus quer-te a ti; não ao teu trabalho".

Depois disso, ela ficou inteiramente feliz.

No momento da morte, não seremos julgados pela quantidade de trabalho que fizemos, mas pelo peso do amor que pusemos no nosso trabalho.

TÓPICOS

 Sol pode ser vilão e mocinho 

MILENA COSTA 

O Brasil é o país que vive em um eterno verão, nosso astro maior é o queridinho dos finais de semana em praias pernambucanas e a maioria de nós só quer aproveitar o mar, a companhia dos amigos e tomar um sol, mas a exposição irregular pode ser muito mais perigosa que aparenta. 

No Brasil, 25% de todos os tumores malignos registrados são câncer de pele, sendo o câncer mais frequente do país, o que significa mais de 120 mil casos por ano, a doença é mais recorrente em pessoas de mais de 40 anos e de pele clara.

 O maior órgão do corpo humano funciona como uma barreira, protegendo do calor, frio e qualquer outra agressão externa merecendo atenção e cuidados.

 Dermatologistas recomendam que a maneira mais eficaz de se prevenir dessas doenças é o uso do protetor solar, lembrado apenas na praia e, muitas vezes, seu uso é incorreto, é necessário ser aplicado em todas as áreas expostas, repondo a cada duas horas e utilizado todos os dias, mesmo os de trabalho e nos mais nublados, pois a radiação solar nos afeta constantemente, principalmente as peles mais claras que queimam fácil no sol pela falta de melanina que absorve os raios UV e protege a pele.

 Aos 65 anos José Manuel é um aposentado ativo e está sempre se expondo ao sol, o espanhol que vive no Brasil desde a infância tem a pele extremamente clara e nunca se importou muito em protegê-la, descobriu o câncer de pele ainda no início e precisou de um ano e meio de tratamento e uma cirurgia para resolver o problema. 

“Cuide-se cedo, a prevenção é a melhor maneira de evitar o tratamento desgastante do câncer, hoje, eu preciso fazer visitas regulares ao consultório, andar sempre protegido e não posso mais ir à praia”. 

Ele afirma. Pessoas com a pele mais clara devem apresentarse com mais frequência ao dermatologista, consultando-se pelo menos uma vez por ano para assegurar que qualquer problema será diagnosticado no início. 

Mesmo sendo sempre visto como vilão, o sol não é apenas prejudicial, por trás da fama de malvado, o maior astro do nosso sistema solar traz benefícios únicos, a vitamina D, essencial na absorção do cálcio, que é responsável pela firmeza dos ossos, é dificilmente encontrada, mesmo o salmão rico em vitamina D não chega perto do adquirido em simples quinze minutos de exposição diária à luz solar.

 A luz também ajuda a combater a agitação de doentes com Alzheimer e a diminuir insônias.

 Dias ensolarados também influenciam o humor, ajudando a aliviar a depressão, quando exposto ao sol o cérebro, produz mais serotonina, um neurotransmissor que regula humor, sono e apetite, sendo um antidepressivo natural, daí a disposição em dias de verão.

Vela aromática é sinônimo de bem-estar

 Vela aromática é sinônimo de bem-estar


MARIANA CLARISSA 

São cores, aromas e significados. Comercializadas em diversos tamanhos e com a garantia de que energias positivas serão lançadas ao ar, as velas aromáticas nos últimos anos se tornaram ícones da transmissão de equilíbrio e sensação de paz espiritual. 

Como um convite ao descanso e à meditação, apostam no poder do cheiro como um estímulo as funções do organismo e à criação de um clima zen em casa.

 Adepta ao uso desse tipo de vela desde a infância, a estudante Mariana Passos conta que sempre achou interessante sentir o astral positivo passado pelas chamas. e ainda complementa “Gosto mais dos aromas de canela, baunilha e lavanda. 

Acendo dependendo do astral do momento. A canela atrai riqueza e sucesso, a baunilha traz paz e tranquilidade, e a lavanda, limpeza no ambiente, que são coisas que quero para mim”, explica. 

Diferente de Mariana, o estudante José Roberto Lins afirma que começou a utilizar as velas parar tratar a insônia.

 O intuito é trazer tranquilidade ao cômodo e à mente.

Uma  dica das psicologas é o aroma de acácia, que é uma planta medicinal que atua como tranquilizante, traz harmonia psíquica, ativa a meditação e o relaxamento”, ressalta Lins.

 Feitas de parafina e óleo essencial, as aromáticas são comercializadas em lojas místicas, decorativas e artesanais a preços que variam muito de região. De acordo com a vendedora Adriana Rodrigues, o público que consome o produto não tem perfil determinado, mas o intuito da compra é sempre o mesmo: alcançar a paz de espírito. “Mesmo tratando-as como item decorativo, as pessoas buscam a sensação de tranquilidade”, afirma.

 TERAPIAS -  Usadas em terapias curativas e no relaxamento, a aromoterapia e a cromoterapia se aplicam na elaboração das velas aromáticas. 

Ao arder, as velas propagam perfumes derivados de óleos, o que propicia um ambiente tranquilo.

 As cores também são imprescindíveis para o bem estar do corpo e espírito. De acordo com os conceitos da cromoterapia, a tonalidade tem a função de equilibrar e fortalecer o corpo, mente e emoções. A psicóloga Bruna Viana afirma que é essencial acender as velas pela manhã ou à noite para trazer ânimo, tranquilidade e sabedoria. “É uma forma de preparar o corpo e a mente para um dia de trabalho, como também para uma noite de sono tranquila”, esclarece. Ela ressalta ainda que a vela deve ser deixada em um local fechado por algumas horas para que os efeitos, principalmente do aroma, sejam alcançados. Sol pode ser vilão e mocinho


CADA COR, UM SIGNIFICADO

 Velas brancas Aumento do poder mental. 

Com aromas de camomila, sândalo e mirra, simboliza paz, harmonia e espiritualidade. 

Velas laranja Fragâncias de alfazema e flor de laranjaiera aumentam o poder mental, trazem energia positva, alegria e prosperidade.

 Velas vermelhas Perfumadas com almíscar, chocolate ou patchouli, as aromativas estimulam a sensualidade, paixão e beleza. 

Velas amarelas Aroma de erva doce, pêssego e canela que favorecem a inteligência, estimulam a criatividade e revigora o ambiente.

 Velas cor de rosa Os aromas florais são relaxantes, e despertam o amor. Além disso, é afrodisíaco. 

Velas violetas O alecrim





 

RECEITAS DELICIOSAS

 

COXINHA TRADICIONAL DE FRANGO

INGREDIENTES

    RECHEIO:

    • 1 kg de peito de frango
    • 300 g de batata
    • 100 g de tomate picadinho
    • 1 cubo de caldo de galinha
    • 1 colher de chá de tempero da sua escolha
    • 1/2 cebola ralada
    • 4 colheres (sopa) de óleo

    MASSA:

    • 1 e 1/2 copos (requeijão) de água
    • 1 copo de leite
    • 1 colher (sopa) de tempero da sua escolha
    • 3 cubos de caldo de galinha
    • 1/2 cebola ralada
    • 2 colheres (sopa) de margarina
    • 2 colheres (sopa) de açúcar
    • 4 copos (requeijão) de farinha de trigo


    MODO DE PREPARO

      RECHEIO:

      1. Cozinhe o frango e as batatas na panela de pressão, depois de cozido desfie o frango e pique as batatas em pequenos cubinhos.
      2. Leve ao fogo em uma panela por 10 minutos o óleo, a cebola, o caldo de galinha, tomate, frango, a batata, e o tempero a gosto.

      MASSA:

      1. Leve ao fogo em uma panela grande a água, o leite, o caldo de galinha, a cebola, margarina, o açúcar, e o tempero a gosto.
      2. Misture bem e quando estiver fervendo adicione a farinha, mecha até desgrudar da panela e retire do fogo.
      3. Retire a massa da panela e coloque em um recipiente limpo e preserve por 2 minutos. Sove bem a massa com um rolo até a massa ficar uniforme.
      4. Modele a massa com as mãos e faça suas coxinhas do tamanho de sua preferência. 
      5. FIM

      terça-feira, 29 de junho de 2021

      SENTA QUE LA VEM HISTORIA - Impressionando Os Anjos (GUSTAVO MIOTO)

       

      Conheça a história da música Impressionando Os Anjos

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      Apesar da pouca idade, o cantor sertanejo Gustavo Mioto demonstra a sua habilidade em emplacar hits que caem no gosto dos fãs. Prova disso é a música Impressionando Os Anjos, lançada em 2016. 

      Foi o próprio Gustavo que escreveu a letra de Impressionando Os Anjos, que logo emplacou nas rádios do Brasil inteiro.

      Gustavo Mioto
      Créditos: Divulgação

      O sucesso já passa dos 84 milhões de visualizações no YouTube e o videoclipe conta a história de um pai, vivido pelo ator Murilo Rosa, que precisa cuidar dos filhos sozinho depois da morte da esposa.

      Com melodia e letra tristes, Impressionando Os Anjos tem uma história bastante interessante por trás da criação. E é sobre isso que vamos falar a seguir. Ficou curioso? Vem com a gente! 

      História da música Impressionando Os Anjos 

      Você costuma dar a importância devida aos seus sonhos? Se não, quem sabe não está na hora de mudar isso. Porque foi exatamente um sonho que fez com que a carreira do cantor Gustavo Mioto mudasse completamente

      Ele compôs Impressionando Os Anjos inspirado em um sonho em que ele se via cuidando de um casal de crianças.

      Aquela cena ficou na cabeça do cantor sertanejo e, dias depois, ele viu uma reportagem onde um homem perdia a esposa e precisava assumir a responsabilidade de cuidar de duas crianças. 

      Cena do clipe de Impressionando Os Anjos
      Cena do clipe de Impressionando Os Anjos / Créditos: Divulgação

      Passados mais alguns dias, o compositor Theo Andrade chegou e comentou com Gustavo que ele sentiu que ambos precisavam compor algo como se fosse uma oração para alguém que está longe

      Gustavo resolveu perguntar se ele tinha alguma referência, e Theo contou sobre a mesma reportagem. Era a deixa que faltava para entenderem que o universo estava se comunicando com eles. 

      E assim surgiu a música Impressionando Os Anjos, que se tornou a canção mais tocada nas rádios em 2017. O próprio Gustavo comentou em entrevista que a obra foi a responsável  por impulsionar a sua carreira para o Brasil inteiro. 

      Ele e o parceiro de composição pensaram em um jeito diferente de falar sobre alguém que já partiu, passando a mensagem de que o amor continua vivo apesar da dor da perda. 

      No clipe, dirigido por Jacques Jr, o pai é interpretado pelo ator Murilo Rosa, que perde a esposa durante o parto e precisa cuidar sozinho das crianças. 

      Análise da música Impressionando Os Anjos 

      Hoje foi tudo bem, só um pouco cansativo
      Dia duro no trabalho que acabou comigo
      Tô aqui com os pés pra cima pronto pra dormir
      A saudade de você é visita frequente
      Que nem a sua tia chata que irritava a gente
      Ah, saudade da gente

      Tirando isso, do resto até que eu estou dando conta
      Julinha tá banguela e o Pedro só apronta
      O que faltava do carro eu já quitei a conta

      A letra de Impressionando Os Anjos conta a história de um pai que precisa lidar com a árdua tarefa de cuidar sozinho dos filhos e ainda dar conta do trabalho.

      A música narra como se fosse o personagem contando a sua nova rotina para a esposa que faleceu. Ele comenta sobre a saudade e fala do seu esforço em tentar fazer o seu melhor. 

      Falando nisso, terminei o livro que você pediu pra eu ler
      E só na página 70 entendi você
      Naquela parte onde diz que o amor é fogo que arde sem se ver

      Ele conta pra esposa, que partiu, sobre o livro que terminou de ler, indicado por ela e que, somente agora, ele conseguiu entender o significado do amor através da leitura e das coisas que a esposa lhe falava. 

      A música segue como se fosse fosse uma tentativa de conversa que o personagem quer estabelecer com a mulher. Porém, infelizmente, ele não consegue ouvi-la. 

      Como é que tá ai? De você faz tempo que não ouço nada
      Fala um pouco, sua voz tá tão calada
      Sei que agora deve estar impressionando os anjos com sua risada

      Mas de você faz tempo que não ouço nada
      Fala um pouco, sua voz tá tão calada
      Ai de cima fala alto que eu preciso ouvir, como é que tá ai?

      A gente sente ao ler a letra de Impressionando Os Anjos a angústia que é querer muito se comunicar com alguém que a gente ama, mas que infelizmente não está mais aqui. 

      Ao final da canção, dando sentido ao título, o personagem fala que a sua amada deve estar impressionando os anjos com a sua risada. Ou seja, ele sente que apesar da dor, sabe que ela está em um lugar bom e sendo protegida pelos anjos. 

      Um pouco mais sobre Gustavo Mioto 

      Aos 10 anos, o cantor Gustavo Mioto, hoje sucesso nacional, criou a sua primeira música, chamada É Você Quem Vai Chorar

      Nascido no interior de São Paulo, mais precisamente na cidade Votuporanga, Gustavo teve a sorte de conviver, desde cedo, com as canções e tudo o que faz parte do universo da música.

      Gustavo Mioto
      Créditos: Divulgação

      Tudo isso por conta do seu pai, Marcos Mioto, um dos maiores contratantes do mercado sertanejo. 

      Desde cedo, costumava ver de perto os shows e logo se ambientou aos palcos. Realizou parcerias com grandes nomes da música, como Jorge e Mateus, Anitta, Claudia Leitte, Bruno e Marrone, Wesley Safadão, Maiara e Maraisa, entre outros. 

      Seu primeiro álbum, Fora de Moda, foi lançado em 2020 e o sucesso Impressionando Os Anjos entrou para as canções mais tocadas do país em 2017, além de ter conquistado 1º lugar na Hot 100 da Billboard Brasil. 

      Você conhece a história do sertanejo universitário?

      Sucesso no Brasil todo, o sertanejo universitário começou a se popularizar no inícios dos anos 2000. Mas como será que surgiu esse estilo que conquistou tantos fãs? 

      Saiba mais neste post especial que conta um pouco da história do sertanejo universitário.

      domingo, 27 de junho de 2021

      HEROÍSMO MATERNO. SENTA QUE LA VEM HISTORIA

       Foi em dezembro de 1944 que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de Bergen-Belsen e despejaram cinqüenta e quatro crianças. A mais velha tinha quatorze anos e havia muitos bebês.

      No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou: Está escutando? É choro de criança.

      A outra lhe disse que voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um filho, Isaac.

      Quando veio a guerra, os nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em um caminhão, junto com outras crianças e velhos.

      Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.

      Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.

      No primeiro momento, desistira de viver. Depois, a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.

      Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?

      Abriu a porta do alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham fome e frio.

      Luba as trouxe para dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento, ela as repreendeu, dizendo:

      Vocês não são mães? Se fossem seus filhos, diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de alguém.

      Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.

      Luba agradeceu a Deus por lhe ter enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo para que aquelas crianças vivessem.

      Foi até o oficial da SS no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e suplicou.

      Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.

      Ela se levantou, o lábio sangrando e falou: Sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz. Você tem idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?

      Fique com elas, foi a resposta seca do oficial.

      Mas ficar com elas não era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram, todas as manhãs, ela ia ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando, barganhando e roubando alimentos.

      Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: Lá vem irmã Luba. Ela traz comida pra nós!

      À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças, que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa, mas compreendiam seu amor.

      Em 15 de abril de 1945, os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos, e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes: Estão livres! Livres!

      Luba conseguira salvar cinquenta e duas das cinquenta e quatro crianças que adotara como filhos do coração.

      *   *   *

      Em abril de 1995,  cinquenta  anos após a libertação, cerca de trinta homens e mulheres se reuniram na Prefeitura de Amsterdã para homenagear aquela mulher.

      Recebeu, em nome da rainha Beatriz, a Medalha de Prata por Serviços Humanitários.

      No entanto, declarou que sua maior recompensa era estar com aqueles seus filhos que, com o apoio de Deus, conseguira salvar da sombra dos campos da morte.

      Por isso tudo nunca pensemos que somos muito pequenos para lutar pelas grandes causas ou que estamos sós. Quem batalha pela justiça, tem um insuperável aliado que se chama Deus, nosso Pai.

       

      Redação do Momento Espírita, com base no artigo Uma heroína no
      inferno, publicado na Revista Seleções do Reader’s Digest de março de 1999.
      Disponível no CD Momento Espírita, v. 18, ed. FEP.
      Em 18.7.2013.

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