quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

falando de natureza é na CONEXÃO VIDA!!!

cuidar do seu jardim faz bem a toda 
família

O que as plantas ensinam ao seu filho?

Ter vasos com flores em casa não é apenas uma tendência de decoração. Além de melhorar a qualidade de vida de toda a família, o cuidado e a convivência com eles pode ensinar muito

Não faltam estudos que comprovam os benefícios do contato com a natureza – até quando ela vem para dentro de casa! Especialistas da Universidade Estadual de Nova York (EUA) constataram que as plantas são efetivas na remoção de toxinas conhecidas como compostos orgânicos voláteis, substâncias que contribuem para o acúmulo de poluição do ar em ambientes fechados. Outro, feito pela da Universidade de Washington (EUA), afirma que o verde ajuda a reduzir o acúmulo de poeira no lar em até 20%. Mas não é só. Estudos já comprovaram que plantas em casa influenciam positivamente o humor dos moradores, acalmando-os, e que principalmente as flores são capazes de aumentar instantaneamente o nível de felicidade das pessoas.
É claro que ter plantas em casa dá trabalho. É preciso regar, cuidar, podar... Afinal, estamos falando de seres vivos, não de objetos meramente decorativos. Mas se você abraçar a missão, pode usar essa oportunidade para ensinar ao seu filho valores, tais como: respeitar a natureza, aceitar as diferenças e ter paciência. Basta um pouco de disposição e incentivo.
Para a criança, ter a rotina de observar o verde é quase uma aula de Biologia. “Elas ficam encantadas quando nasce um broto, sai uma folhinha ou cresce uma flor”, explica a paisagista Caterina Poli, de São Paulo. Ela fala não apenas como profissional, mas também como mãe. Suas filhas, Aurora, 10 anos, e Olímpia, 7, adoram acompanhar as mudas, sobretudo o pé de tomate. “Elas ficam atentas aos que estão amadurecendo, para saber quando vão poder comer”, conta. A caçula é a mais empolgada, mas ambas gostam de cuidar dos vasos e do jardim”, completa. Saiba que, com as plantas, o seu filho:

1. DESENVOLVE OS SENTIDOS

Além de poder observar os diferentes formatos e cores das folhas e flores, sentir as texturas e provar os frutos,  o olfato também pode ser bastante privilegiado, sobretudo com as ervas aromáticas. O próximo passo, depois que seu filho começa a diferenciar a hortelã do manjericão e o orégano do alecrim, é mostrar como as plantas também podem melhorar o sabor da comida. Que tal colocar as mãos na terra agora mesmo?

2. TEM NOÇÃO DO CICLO DA VIDA

Para Caterina, as plantas frutíferas são as mais bacanas para que a criança possa acompanhar um ciclo de vida mais completo, com semente, folhas, flores e frutos. Um vaso de 50 cm x 50 cm já é suficiente para cultivar pés de romã, amora, jabuticaba, mexerica, limão-siciliano ou limão-cravo.

3. APRENDE A CUIDAR DOS SERES VIVOS

Principalmente para as crianças pequenas pode ser difícil entender que um ser estático também é “animado”. “É mais fácil se empatizar com um bicho do que com uma planta. A noção de que se trata de algo vivente só aparece conforme a criança amadurece”, explica a especialista em educação infantil Zena Einsberg, professora da PUC-RJ. Por isso, um exercício interessante para começar a cultivar essa ideia é humanizar as plantas da sua casa. “Faça comparações entre o que acontece com a planta e com seu filho. Fale para a criança, por exemplo: ‘Olha só como as folhas ficaram murchinhas porque não bateu sol. A planta fica assim, da mesma forma como você fica pálido se não vai à praia”, sugere Zena. Dessa forma é que os pequenos começam a enxergar as plantas não apenas como objetos.

4. TEM RESPONSABILIDADE

Antes de qualquer coisa, plantas são seres vivos. E da mesma forma como acontece com os animais de estimação, elas são responsabilidade de todos na casa. “A partir dos 3 ou 4 anos a criança já tem noção de que não pode arrancar as folhas e de que é preciso regar e cuidar”, explica Quézia Bombonatto, diretora a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Também é a partir dessa idade que a criança pode ser incumbida de regar as plantas sozinha – vale pensar em um regador que caiba nas mãos do seu filho!

5. ACEITA AS DIFERENÇAS

Ao assumir responsabilidade nos cuidados das plantas, seu filho também vai perceber que, assim como as pessoas, cada uma delas tem necessidades diferentes: umas precisam de mais água, outras de menos. Algumas gostam de ficar direto ao sol, outras, não. Isso ajuda a ampliar o olhar sobre as diferenças e aprender a respeitá-las.

6. FICA MAIS ORGANIZADO

Além de aprender a reconhecer os diferentes tipos de plantas, por suas folhas, estrutura e cores, as crianças também podem fazer um exercício importante de classificação e categorização: há aquelas que dão frutos e as que não, as que crescem um bocado e as que ficam pequeninas. As aromáticas, que podem ser usadas como temperos, e as medicinais, para fazer chás e óleos. Por isso, é bacana deixá-las separadas por grupo na sua casa, para que a criança perceba a que conjunto cada espécie pertence.

7. RESPEITA A NATUREZA

Consolidar nas crianças a ideia de sustentabilidade não é fácil. Pensa só como é complexo explicar a uma criança pequena que cortar árvores pode interferir na camada de ozônio – aliás, como mostrar a importância da camada de ozônio? -, que as plantas ajudam a limpar o ar que respiramos e que as matas ciliares são essenciais à conservação dos rios? A criança não vai ter essa noção macro sobre necessidade da preservação ambiental tão cedo. Ainda assim, ela pode perceber desde bem pequena como as plantas estão ligadas ao seu dia a dia – a começar pelos alimentos – e, mais para frente, ampliar essa perspectiva para a sua cidade, seu país e o planeta.

8. EXERCITA A PACIÊNCIA

Em casa, a criança tem a oportunidade de observar todo o processo de desenvolvimento da planta: desde o surgimento das raízes e do primeiro broto até o crescimento do caule, das folhas e, finalmente, o desabrochar das flores e o amadurecimento dos frutos. Sobretudo para essa geração que não está acostumada a esperar, esse pode ser um exercício bem interessante. Para os menores, a experiência do feijão no algodão é eficiente para despertar neles a curiosidade – e não demora tanto assim para que os brotos apareçam!

9. COME MELHOR

“As crianças estão muito acostumadas a ver os alimentos prontos. Não entendem como são produzidos e de onde vieram”, explica Zena. Ao mostrar como crescem os legumes, verduras e frutas, você apresenta uma nova perspectiva sobre o que ela consome e pode despertar maior interesse pela nutrição. Além disso, um estudo feito pela Universidade da Flórida (EUA) descobriu que as pessoas que eram envolvidas com jardinagem quando crianças consumiam em média 15% mais frutas e legumes do que os outros.

ELEMENTOS DA NATUREZA

Para cultivar plantas em casa você deve ter alguns cuidados
Luz: Como elas sobrevivem à base de fotossíntese, necessitam dela. Portanto, mantenha as plantas próximas de janelas ou na varanda.
Ar: Deixe sempre a janela aberta e mantenha o ar circulando. Em lugares fechados as plantas ficam fracas e o ambiente se torna propício à proliferação de fungos.
Água: Na hora de comprar, sempre pergunte como deve ser a rega. As suculentas, por exemplo, só precisam ser aguadas uma vez na semana, enquanto as violetas precisam de água três vezes por semana.
Terra: Aplique adubo, de preferência orgânico, a cada três ou quatro meses, para elas crescerem mais fortes e saudáveis.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

A AÇÃO DE DEUS

Linda era uma modelo famosa. Requisitada e disputada, conseguia contratos milionários. Apesar do dinheiro, da fama e da beleza, ela não era feliz.
Sentia um imenso vazio por dentro. Sofria de pavor, ansiedade e insônia. Pensou em tomar medicamentos. Alguns amigos aprovaram, outros não.
Ela decidiu procurar outras terapias. Assinou contratos que jamais havia sonhado. Trabalhava muito, mas continuava atormentada.
Um dia, pela manhã, indo de carro para o trabalho, pelo caminho costumeiro, o trânsito parou. Um guarda estava desviando todo o trânsito para uma ruazinha estreita, porque um encanamento havia se rompido na avenida principal.
Dirigindo lentamente pela rua desconhecida, ela passou em frente a uma igreja. Um cartaz, escrito à mão, dizia: Sem Deus não há paz. Conheça Deus, conheça a paz. Todos são bem-vindos.
Ela achou estranho e seguiu em frente. No dia seguinte, fazendo o mesmo trajeto, o trânsito parou. Um incêndio em uma loja fez com que, outra vez, o trânsito fosse desviado por aquela mesma ruazinha.
De novo! - Pensou linda. E passou outra vez pela igreja. Lá estava o cartaz, que agora lhe pareceu atraente.
De dentro do carro, espiou o interior da igreja.
No terceiro dia, ela pensou em mudar de trajeto. Mas achou que estava sendo muito boba. Afinal, qual era a probabilidade de, em três dias seguidos, acontecer o desvio do trânsito, no mesmo local?
Vai ser um teste, pensou. Se acontecer alguma coisa e o trânsito for desviado, vou ter certeza de que é um sinal.
Quando ela chegou na avenida, lá estavam os policiais outra vez. Um grande acidente, explicou um deles, desviando o trânsito, para a já conhecida ruazinha.
É demais! - Falou Linda, consigo mesma. Estacionou o carro e entrou na igreja. Lá dentro, havia apenas um padre. Ele ergueu os olhos, olhou para ela com um sorriso e perguntou:
Por que demorou tanto? – Ele havia visto o carro de Linda passar ali nos três dias. Eles conversaram muito e como resultado, Linda passou a frequentar a pequena igreja.
Encontrou a paz e a serenidade que buscava. Exatamente como dizia o cartaz. Ela precisava de Deus na sua vida. E, sem dúvida, fora Deus que providenciara para que, de alguma forma, ela entendesse que precisava voltar-se para Ele, alimentar o seu espírito com a fé, a esperança e o amor.
*   *   *
A Providência Divina sempre se faz presente em nossas vidas. Ocorre que, por vezes, não estamos com olhos e ouvidos atentos para perceber e entender.
Filhos bem-amados do Criador, não podemos esquecer de buscar o amparo desse Pai amoroso e bom, para que nEle encontremos o nosso refúgio seguro.
Muitos O procuram nas igrejas, nos templos. Outros, nos livros. Alguns tentam o coração do próximo para ver se ali descobrem Deus.
Em verdade, muitos são os caminhos, mas o encontro verdadeiro se dá portas adentro do nosso coração.
Redação do Momento Espírita, com base na históriaLinda Valentine, do livro Pequenos milagres, de
Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante.
Em 4.1.2018.

SABÃO CASEIRO COM ÓLEO DE COZINHA


Sustentabilidade é isso: reaproveitar itens que se tornaram inservíveis, ou que podem potencialmente degradar o meio ambiente.
Como podemos fazer por exemplo, fazendo sabão com óleo de cozinha usado. Esse óleo não pode ser despejado na pia, sob o risco de causar entupimentos e dificultar o processo de tratamento da água pelas companhias de água e esgoto das cidades.



Na verdade, até existem sistemas de recolhimento de óleo de cozinha usado em algumas localidades, mas ainda assim nem sempre são eficientes.

No entanto existe uma forma muito útil de reutilizá-lo: usando-o para fazer sabão para limpeza doméstica, como para lavar roupas, louça e limpeza geral.

A receita a seguir utiliza menos soda cáustica do que as comuns, mas ainda assim o sabão não deve ser utilizado para finalidades cosméticas.

Ingredientes e Materiais para Fazer Sabão com Óleo de Cozinha


  • 140 ml de água
  • 1 litro de óleo de cozinha usado
  • 135 gr de soda cáustica em escamas, com concentração superior a 95%
  • 25 ml de álcool comum (opcional)
  • 10 gr de conservante alecrim em pó (opcional)
  • 30 gr de aromatizantes (preferencialmente óleos essenciais)

Entre os materiais para realizar a receita, você vai precisar de:

  • 1 colher de pau
  • 1 par de luvas de borracha para lavar louça
  • coador de pano
  • 1 balde grande
  • óculos de proteção
  • máscara descartável
  • termômetro de cozinha (opcional)
  • 1 recipiente pequeno
  • 1 recipiente para o molde do sabão (bandeja de plástico, formas, etc)

Como Fazer Sabão Caseiro com Óleo de Cozinha: Primeiros Passos


sabao caseiroEm primeiro lugar, sua proteção: vista as luvas, a máscara e os óculos de proteção. Afinal, você vai lidar com produtos químicos e processos de transformação desses materiais.

A soda cáustica, então, deve ser manuseada com total cautela, já que é muito corrosiva.

A ordem dos ingredientes deve ser respeitada.

Aqueça a água até que ela atinja a temperatura de 40 graus centígrados. em seguida, coloque-a no recipiente pequeno, juntando pouco a pouco a soda cáustica com a colher de pau, misturando bem, até que não existam mais escamas.

A máscara aqui é estratégica, pois você não poderá aspirar o vapor emitido pela soda cáustica.

Jamais misture água fria à soda cáustica. Jamais coloque água sobre a soda cáustica, e sim soda cáustica à água. Reserve.

Nunca utilize recipientes de plástico fino como garrafas PET ou de alumínio. Esses detalhes devem ser bem observados para não causar reações indesejadas com a soda cáustica.

Coe o óleo de cozinha para retirar suas impurezas mais grosseiras. Aqueça-o até chegar aos 40 graus centígrados e coloque-o no balde.

sabão caseiroNa sequência, adicione, bem devagar, a soda reservada ao óleo. As porções devem ser pequenas, mexendo por cerca de 20 minutos, ou até atingir o aspecto de leite condensado.

Esse tempo de mistura será necessário para que exista reação entre o óleo e a soda, e garantir que a pasta não vai empelotar.


Atenção na Fase Mais Importante


Em seguida, adicione os ingredientes restantes: óleo essencial e, se for o caso, conservante. Misture bem até que fique homogêneo.

Se a mistura estiver líquida demais, acrescente lentamente o álcool e mexa por dez minutos. A mistura ganhará um aspecto de brigadeiro de panela. Coloque-a na bandeja de plástico ou na forma escolhida.

Quando secar, o sabão estará pronto para ser cortado e utilizado na limpeza geral da casa. Mas o ideal é que ele ainda passe por mais 15 dias em repouso em lugar fresco, seco e longe do sol, para assegurar a reação completa da soda cáustica.

Para medir o pH do sabão, utilize um pedaço de papel tornassol. A Anvisa permite sabões com pH máximo de 11,5.

Sabão com Óleo de Cozinha: Informações Adicionais


sabão caseiroProcure fazer o sabão sempre em quantidades menores, já que as receitas caseiras são menos duráveis que os industrializados.

Armazene-o em potes de plástico hermeticamente fechados, em pacotes plásticos à vácuo, na geladeira ou em embalagens escuras e opacas: protegê-lo do contato com o ar, com o calor e/ ou com a luminosidade aumenta sua vida útil.

Caso queira adicionar cor ao sabão caseiro, utilize corantes naturais, como a argila, por exemplo. Corantes alimentícios não devem ser empregados, pois não possuem estabilidade no meio alcalino do sabão, o que poderá modificar a coloração final do item.

Se for utilizar o sabão para lavar roupas, não adicione corante de nenhuma espécie. Os aromatizantes, neutralizam o odor do óleo de cozinha, mas limite-se aos óleos essenciais. Essências sintéticas com ftalatos e parabenos devem ser evitadas.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

CULTIVANDO SENTIMENTOS BONS!!!

Como dizer a uma criança 

que um membro da família morreu.


Lidar com a morte de um ente querido é difícil tanto para os adultos e para  todas as idades . Para a criança que não teve muita experiência com a perda deste tipo , a morte de um ente querido é devastadora e confuso. Enquanto os pais vão querer proteger seus filhos da dor e do sofrimento , dizendo a uma criança a verdade é o primeiro passo para a cura e aprender a lidar com este sentimento.  1
Diga à criança a verdade sobre a morte. Estar na consiente, sobre o que tem acontecido é a melhor abordagem , usando um diálogo honesto de uma maneira suave . Resista ao impulso de amenizar a situação, dizendo que sua avó foi " passada " ou "passou" ; explicar que ela morreu e não vai voltar .
2
"Grieve" SOFRER com seu filho. Outro erro é os pais fazem esconder de seus  filhos osverdadeiros sentimentos , recusando-se a chorar ou ficar com raiva na frente de seu filho. Seu filho precisa ver você chorar, para que ela sabe que é aceitável para ela para compartilhar seus sentimentos.
3
Tranquilize seu filho com suas próprias crenças . Compartilhe o que você acha sobre o que acontece quando , após a morte . Isso irá aliviar os temores do seu filho sobre o desconhecido e ajudá-lo a começa,r a compreender, que a morte é uma parte da vida .
4
Assist seu filho em começar com as emoções difíceis. Seu filho vai se sentir triste e com raiva, mas também pode se sentir um pouco culpado e confuso. Tranquilize seu filho que ela não tinha nada a ver com a morte de seu ente querido, e que ela não poderia ter evitado isso .
5
Leve seu filho para o funeral ou serviço memorial , se ele quer ir . Seu filho pode sentir medo de deixá-lo fora de sua vista e preferem estar perto de você , mesmo que seja no funeral ou memorial. Explicando o processo e o propósito de um funeral ou serviço fará com que seja mais fácil para ele participar.
6
Procure ajuda se necessário. Se o seu filho não está lidando com a morte de seu membro da família de uma forma saudável , ou se seu comportamento muda de repente , chegar a um conselheiro, médico ou clero. Também usar outros recursos , tais como livros , Internet e grupos de apoio.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

 E já é Ano Novo, outra vez
Quando chega, é sempre pleno de esperanças. Espera-se o Ano Novo para começar vida nova, para estabelecer novas metas de vida, propósitos renovados para tantas coisas...
É comum as pessoas elaborarem suas listas de bons propósitos para o Novo Ano.
Mesmo sabendo que o tempo somente existe em função dos movimentos estabelecidos pelo planeta em que nos encontramos, é interessante essa movimentação individual, toda vez que o novo período convencional de um ano reinicia.
Mas, falando de lista de bons propósitos, já se deu conta que, quase sempre, esquecemos o que listamos?
Alguns até esquecemos onde guardamos a tal lista, o que  atesta da  pouca disposição em perseguir os itens elencados.
Ano Novo deve ter um significado especial.
Embora o tempo seja sempre o mesmo, essa convenção se reveste de importância na medida em que, nos condicionando ao início de uma etapa diferente, renovada, sintamo-nos emulados a uma renovação.
Renovação de hábitos, de atitudes, como estar mais com a família, reorganizando as horas do trabalho profissional.
Importar-se mais com os filhos, lembrando-se de não somente indagar se já fizeram a lição, mas participar, olhando, lendo as observações feitas pelos professores nos cadernos, interessando-se pelos conteúdos disciplinares.
Sair mais com as crianças, não somente para passeios como a praia, a viagem de férias.
Mas, no dia a dia, um momento para um lanche e uma conversa, uma saída para deliciar-se com um sorvete.
Outros, para só ficar olhando a carinha lambuzada de chocolate, literalmente afundando-se na taça de sorvete.
Outros, mais longos, para acompanhar o passo vacilante de quem está aprendendo a andar.
Uma tarde para um papo com os que já estão preparando a mochila para se retirar do cenário desta vida, quem sabe, nos próximos meses?
Isto é viver Ano Novo. Sair com amigos, abraçar amigos, sorrir pelo simples prazer de sorrir.
Trocar e-mails afetuosos, não somente os corriqueiros que envolvam decisões e finanças. Usar o telefone para dar um Olá, desejar Boa viagemFeliz aniversário!
Bom, você também pode fazer propósitos de comer menos doces ou diminuir os carboidratos da sua dieta, visando melhor condição de vida ou simplesmente adequar seu peso.
Também pode pensar em mudar o visual. Quem sabe modificar o corte de cabelo, tentar pentear para outro lado, fazer uma visita ao dentista.
E é claro, um bom check-up. Porque cuidar da saúde é essencial.
Bom mesmo é não esquecer de formular propósitos para sua alma.
Assim, acrescente na lista: estudar mais, ler mais, entender mais o outro, devotar-se a um trabalho voluntário, servir a alguém com alegria e bom ânimo.
Com certeza, cada um terá outros muitos itens a serem acrescentados à lista.
Até mesmo coisas simples como alterar os roteiros de idas e vindas do trabalho-lar-escola.
Ou coisas mais complicadas, como se dispor a pensar um pouco no outro e não exclusivamente em si, no relacionamento a dois.
Imprescindível, no entanto, é que você coloque a lista à vista, para olhar muitas vezes, durante todo o Novo Ano.
Importante que se lembre de lê-la, para ir acompanhando o que já conseguiu e onde ou em que ainda precisa investir mais, insistindo, até a vitória.
Seja este Ano Novo o ano de concretas realizações na sua vida!
Redação do Momento Espírita.
Em 31.12.2018.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

NATA...

Natal é muito mais que enfeites, presentes, festas, luzes e comemorações...
Natal quer dizer nascimento, vida, crescimento...
E o Natal de Jesus tem um significado muito especial para o Mundo.
Geralmente não se comemora o nascimento de alguém que morreu há mais de dois milênios, a menos que esse nascimento tenha algo a nos ensinar.
Assim pensando, o Natal de Jesus deve ser meditado todos os dias, e vivido da melhor maneira possível.
Se assim é, devemos convir que Natal é muito mais do que preencher um cheque e fazer uma doação a alguém que necessita dessa ajuda.
É muito mais do que comprar uma cesta básica e entregar a uma família pobre...
É muito mais que a troca de presentes, tão costumeira nessa época.
É muito mais que reunir a família e cantar.
É muito mais que promover o jantar da empresa e reunir patrões e empregados em torno da mesma mesa.
A verdadeira comemoração do Natal de Jesus é a vivência de Seus ensinos no dia-a-dia.
É olhar nos olhos daqueles que convivem conosco e buscar entender, perdoar, envolver com carinho esses seres humanos que trilham a mesma estrada que nós.
É se deter diante de uma criança e prestar atenção no que os seus olhos dizem sem palavras...
É sentir compaixão do mais perverso criminoso, entendendo que ele é nosso irmão e que se faz violento porque desconhece a paz.
É preservar e respeitar a natureza que Deus nos concede, como meio de progresso, e fazer esforços reais para construir um mundo melhor.
O Natal é para ser vivido nos momentos em que tudo parece sucumbir...
Nas horas de enfermidades, nas horas em que somos traídos, que alguém nos calunia, que os amigos nos abandonam...
Tudo isso pode parecer estranho e você até pode pensar que essas coisas não têm nada a ver com o Natal.
No entanto, Jesus só veio à Terra para nos ensinar a viver, e não para ser lembrado de ano em ano, com práticas que não refletem maturidade, nem desejo sincero de aprender com Essa Estrela de primeira grandeza...
Ele viveu o amor a Deus e ao próximo...
Ele viveu o perdão...
Sofreu calúnias, abandono dos amigos, traição, injustiças variadas...
Dedicou Suas horas às almas sedentas de amor e conhecimento, não importando se eram ricos ou pobres, justos ou injustos, poderosos ou sem prestígio nenhum.
Sua vida foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria.
Por ser sábio, Jesus jamais estabeleceu qualquer diferença entre os povos, não criou nenhum templo religioso, não instituiu rituais nem recomendou práticas exteriores para adorar a Deus ou como condição para conquistar a felicidade.
Ele falava das verdades que bem conhecia, das muitas moradas da Casa do Pai, da necessidade de adorar a Deus em Espírito e Verdade, e não aqui ou ali, desta ou daquela forma.
Falou que o Reino dos Céus não tem aparências exteriores, e não é um lugar a que chegaremos um dia, mas está na intimidade do ser, para ser conquistado na vivência diária.
E é esse reino de felicidade que precisa ser buscado, aprendido e vivido nos mínimos detalhes, em todos os minutos de nossa curta existência...

Bem, Natal é tudo isso...
É vida, e vida abundante...
É caminho e verdade...
É a porta...
É o Bom Pastor...
É o Mestre...
É o maior Amigo de todos nós.
Pense em tudo isso, e busque viver bem este Natal...


Equipe de Redação do Momento Espírita.

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