Vida e Valores (Lidando com a ingratidão)
Essa é uma questão bastante interessante, a do agradecimento. Curiosamente, não temos costume de agradecer. Parece que o nosso agradecimento é essa coisa formal: Obrigado, obrigado, obrigado.
E nisso, nessa única palavra, parece que já dissemos tudo. Mas o agradecimento não é bem dizer obrigado, às vezes contrafeito, às vezes aborrecido. É muito importante agradecer.
O agradecimento é dessas dádivas para com o benfeitor que engrandecem aquele que recebeu a benfeitoria. O benfeitor o faz porque faz. Mas agradecer é um gesto de reconhecimento de que as pessoas não são obrigadas a fazer para nós. Se fizeram, algum movimento de seu coração as inspirou para que fizessem.
Muitos imaginam que sua mãe, que seu pai, que seus irmãos tenham obrigação de atender às suas questões pessoais. Os pais têm obrigações de criar os filhos, de educar os filhos, mas quando trazem um doce da rua, trazem um brinquedo da loja, uma camisa nova ou nos levam para um passeio é um acréscimo, é algo além.
Quando sentam conosco e conosco conversam, quando nos permitem ampliar a nossa cultura, trabalhar a nossa sensibilidade, nos põem numa aula de música, de violão, de karatê, de judô, de capoeira, é algo extra.
Quando pensamos nisso, verificamos quão pouco agradecemos aos nossos pais mas, quero repetir, não se trata do agradecimento com as palavras: muito obrigado. Trata-se do agradecimento com a nossa maneira de ser com eles, de viver com eles, de atuar junto deles.
Quantos são os filhos ingratos para com suas mães, para com seus pais. Parece, em muitas situações, que a mãe é uma serva desrespeitada dos seus filhos porque nem os servos se deve tratar com desrespeito.
Quantos são os filhos que gritam, que batem portas, que se atormentam de tal maneira que agridem, até fisicamente, as suas mães. Não é necessário dizer que estamos num território terrivelmente complicado da ingratidão.
Há muitos que dizem: Minha mãe não me entende, Meu pai não me entende, Não há diálogo, mas qual é o diálogo que estamos querendo?
Muitas vezes queremos o diálogo em que eles nos aprovem sempre ou façam o que estamos pedindo, ou comprem o que a gente deseja. Cada vez que eles nos dizem Não, Não pode, Não pode ser, Não podemos, não há diálogo.
Interpretações nossas. Esse é um tipo de ingratidão indesculpável porque os filhos devemos tudo aos nossos pais. Nós, os filhos, devemos a vida aos nossos pais.
Minha mãe é analfabeta, Minha mãe é nervosa, Minha mãe... Nossa mãe pode ser o que for mas é nossa mãe. Foi graças a essa mulher analfabeta, tensa, nervosa que nascemos. Há tantas outras mulheres calmas, cultas que odeiam filhos, que detestam crianças. Só por essa razão nossa mãe merece o nosso respeito, o nosso carinho, a nossa atenção, a nossa gratidão e, curiosamente, somente quando elas partem é que reconhecemos o quanto elas eram importantes para nós.
Quantas vezes dizemos que o nosso pai não nos dá carinho, não nos abraça, nunca teve um gesto de ternura com a gente, nos tratava sempre de certa forma distante. Mas esses pais nunca nos deixaram faltar nada, sempre nos acobertaram com a sua proteção. Jamais tiveram fim de semana para si, trabalhando sempre a fim de que pudéssemos nos banquetear com os benefícios domésticos. Isso tudo precisa ser muito bem pensado porque quando lemos os mandamentos recebidos por Moisés, no Sinai, um deles nos chama atenção: Honra teu pai e tua mãe, a fim de viveres longo tempo na terra que o senhor teu Deus te dará. Quem não consegue respeitar, honrar, agradecer a pai e mãe, não fará isso com mais ninguém.
* * *
Quando pensamos nessa gratidão para com os pais é porque quando não conseguimos ser gratos com eles, será muito difícil ser agradecido a qualquer outra pessoa. Os nossos pais são a base da nossa vida, representam o roteiro que nós todos seguimos.
É natural que eles tenham obrigações para com os seus filhos, é comum. Mas há coisas que eles extrapolam, fazem além, nos dão cursos de música, de arte, nos põem para estudar violão, canto, karatê, judô, pagam nossas viagens, fazem mil coisas com esforços, com sacrifícios, que merecem a nossa gratidão.
Independentemente de nossos pais, existem outras tantas pessoas que nos ajudam a viver. Quem lava a nossa roupa, quem cozinha para nós, quem nos presta um favor pagando uma conta, cuidando de um animal nosso, quem nos ajuda a fazer um serviço, uma construção, um conserto, quem nos ouve as queixas, quem tem ouvidos em nome da amizade para as nossas reclamações... todas essas pessoas deveriam ser alvos de nosso agradecimento.
Então, agradecer não será propriamente dizer palavras mas viver de tal maneira essas relações que as pessoas nelas envolvidas se sentissem gratificadas.
Como é importante sermos fiéis aos amigos, aos nossos bons amigos. O respeito que devemos a eles, nada obstante a liberdade que tenhamos. Mas há uma parede de vidro entre nós, que se chama respeito. Respeito ao outro, à individualidade, aos gostos. Nada isso impede a nossa amizade, o nosso bem querer.
Quando pensamos naqueles que são alvos da ingratidão será importante que eles não se amofinem, não se atormentem com isso. Sei que é difícil alguém que serve, que ajuda, que estende a mão e recebe a bofetada, o escárnio, o azedume ou a indiferença como resposta. No entanto, o gostoso, para quem ajuda, é o próprio ato de ajudar. Aquele que ama se sente gratificado, não com a gratidão dos outros mas com a possibilidade de amar, de ter amado, de vir a amar.
É tão importante fazer o bem que essa realização já nos gratifica. É tão bom fazer o bem porque nos enquadramos nas Leis de Deus. Fazer o bem não é uma atitude religiosa.
Parece que vinculamos fazer o bem com o fato de alguém ser religioso. Não, fazer o bem é Lei da vida. O Bem é Lei de Deus. Quando o realizamos, não estamos fazendo nenhum favor. Lamentavelmente chegamos a um nível, em nossa sociedade, de desrespeito ao bem, de desatenção ao bem que, quando uma pessoa, por exemplo, é honesta, acha um documento, uma carteira de dinheiro e devolve, ela vira herói nacional.
Essa deveria ser a coisa mais comum porque a coisa mais comum é o hábito de tirar proveito em tudo, de explorar o outro, de não agradecer, como se as pessoas tivessem obrigação de nos servir.
É tão bom quando quem faz o bem não tem nenhum desejo de receber agradecimento. O agradecimento já está na própria consciência de ter agido de conformidade com a Lei da vida. E a Lei da vida é a Lei de Deus.
Fazer o que seja cabível, distinguir o bem do mal, isso faz parte dos nossos deveres. Fazer o bem não deveria ser uma atitude para aguardar gratidão de ninguém. Ninguém se frustre. Faça o bem sabendo que poderá não receber nenhuma reciprocidade.
É muito comum percebermos que as pessoas têm mágoa de quem lhes faz o bem. Parece que se voltam contra, se sentem magoadas por terem sido ajudadas, se sentem humilhadas, como muitos verbalizam. São criaturas orgulhosas, muitas vezes, e que, por isso, não se dobram, não sabem agradecer. Quem fez por elas não fez mais que a obrigação, admitem.
Mas, quem faz o bem, quem realiza essa proeza de amar, de servir ao próximo, de servir ao semelhante, não se atormente quando não houver gratificação, quando não houver agradecimento porque a nossa consciência, que é onde residem as Leis de Deus já assimiladas por nós, nos gratificou, disse que somos parte do rebanho do nosso Criador, dos amigos de Cristo, realizando luz pela Terra inteira.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 163, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em julho de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 13.12.2009.
Em 22.03.2010.
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
HORRA PAI E MÃE
falando de natureza é na CONEXÃO VIDA!!!
cuidar do seu jardim faz bem a toda
família
O que as plantas ensinam ao seu filho?
Ter vasos com flores em casa não é apenas uma tendência de decoração. Além de melhorar a qualidade de vida de toda a família, o cuidado e a convivência com eles pode ensinar muito
Não faltam estudos que comprovam os benefícios do contato com a natureza – até quando ela vem para dentro de casa! Especialistas da Universidade Estadual de Nova York (EUA) constataram que as plantas são efetivas na remoção de toxinas conhecidas como compostos orgânicos voláteis, substâncias que contribuem para o acúmulo de poluição do ar em ambientes fechados. Outro, feito pela da Universidade de Washington (EUA), afirma que o verde ajuda a reduzir o acúmulo de poeira no lar em até 20%. Mas não é só. Estudos já comprovaram que plantas em casa influenciam positivamente o humor dos moradores, acalmando-os, e que principalmente as flores são capazes de aumentar instantaneamente o nível de felicidade das pessoas.
É claro que ter plantas em casa dá trabalho. É preciso regar, cuidar, podar... Afinal, estamos falando de seres vivos, não de objetos meramente decorativos. Mas se você abraçar a missão, pode usar essa oportunidade para ensinar ao seu filho valores, tais como: respeitar a natureza, aceitar as diferenças e ter paciência. Basta um pouco de disposição e incentivo.
Para a criança, ter a rotina de observar o verde é quase uma aula de Biologia. “Elas ficam encantadas quando nasce um broto, sai uma folhinha ou cresce uma flor”, explica a paisagista Caterina Poli, de São Paulo. Ela fala não apenas como profissional, mas também como mãe. Suas filhas, Aurora, 10 anos, e Olímpia, 7, adoram acompanhar as mudas, sobretudo o pé de tomate. “Elas ficam atentas aos que estão amadurecendo, para saber quando vão poder comer”, conta. A caçula é a mais empolgada, mas ambas gostam de cuidar dos vasos e do jardim”, completa. Saiba que, com as plantas, o seu filho:
É claro que ter plantas em casa dá trabalho. É preciso regar, cuidar, podar... Afinal, estamos falando de seres vivos, não de objetos meramente decorativos. Mas se você abraçar a missão, pode usar essa oportunidade para ensinar ao seu filho valores, tais como: respeitar a natureza, aceitar as diferenças e ter paciência. Basta um pouco de disposição e incentivo.
Para a criança, ter a rotina de observar o verde é quase uma aula de Biologia. “Elas ficam encantadas quando nasce um broto, sai uma folhinha ou cresce uma flor”, explica a paisagista Caterina Poli, de São Paulo. Ela fala não apenas como profissional, mas também como mãe. Suas filhas, Aurora, 10 anos, e Olímpia, 7, adoram acompanhar as mudas, sobretudo o pé de tomate. “Elas ficam atentas aos que estão amadurecendo, para saber quando vão poder comer”, conta. A caçula é a mais empolgada, mas ambas gostam de cuidar dos vasos e do jardim”, completa. Saiba que, com as plantas, o seu filho:
1. DESENVOLVE OS SENTIDOS
Além de poder observar os diferentes formatos e cores das folhas e flores, sentir as texturas e provar os frutos, o olfato também pode ser bastante privilegiado, sobretudo com as ervas aromáticas. O próximo passo, depois que seu filho começa a diferenciar a hortelã do manjericão e o orégano do alecrim, é mostrar como as plantas também podem melhorar o sabor da comida. Que tal colocar as mãos na terra agora mesmo?
2. TEM NOÇÃO DO CICLO DA VIDA
Para Caterina, as plantas frutíferas são as mais bacanas para que a criança possa acompanhar um ciclo de vida mais completo, com semente, folhas, flores e frutos. Um vaso de 50 cm x 50 cm já é suficiente para cultivar pés de romã, amora, jabuticaba, mexerica, limão-siciliano ou limão-cravo.
3. APRENDE A CUIDAR DOS SERES VIVOS
Principalmente para as crianças pequenas pode ser difícil entender que um ser estático também é “animado”. “É mais fácil se empatizar com um bicho do que com uma planta. A noção de que se trata de algo vivente só aparece conforme a criança amadurece”, explica a especialista em educação infantil Zena Einsberg, professora da PUC-RJ. Por isso, um exercício interessante para começar a cultivar essa ideia é humanizar as plantas da sua casa. “Faça comparações entre o que acontece com a planta e com seu filho. Fale para a criança, por exemplo: ‘Olha só como as folhas ficaram murchinhas porque não bateu sol. A planta fica assim, da mesma forma como você fica pálido se não vai à praia”, sugere Zena. Dessa forma é que os pequenos começam a enxergar as plantas não apenas como objetos.
4. TEM RESPONSABILIDADE
Antes de qualquer coisa, plantas são seres vivos. E da mesma forma como acontece com os animais de estimação, elas são responsabilidade de todos na casa. “A partir dos 3 ou 4 anos a criança já tem noção de que não pode arrancar as folhas e de que é preciso regar e cuidar”, explica Quézia Bombonatto, diretora a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Também é a partir dessa idade que a criança pode ser incumbida de regar as plantas sozinha – vale pensar em um regador que caiba nas mãos do seu filho!
5. ACEITA AS DIFERENÇAS
Ao assumir responsabilidade nos cuidados das plantas, seu filho também vai perceber que, assim como as pessoas, cada uma delas tem necessidades diferentes: umas precisam de mais água, outras de menos. Algumas gostam de ficar direto ao sol, outras, não. Isso ajuda a ampliar o olhar sobre as diferenças e aprender a respeitá-las.
6. FICA MAIS ORGANIZADO
Além de aprender a reconhecer os diferentes tipos de plantas, por suas folhas, estrutura e cores, as crianças também podem fazer um exercício importante de classificação e categorização: há aquelas que dão frutos e as que não, as que crescem um bocado e as que ficam pequeninas. As aromáticas, que podem ser usadas como temperos, e as medicinais, para fazer chás e óleos. Por isso, é bacana deixá-las separadas por grupo na sua casa, para que a criança perceba a que conjunto cada espécie pertence.
7. RESPEITA A NATUREZA
Consolidar nas crianças a ideia de sustentabilidade não é fácil. Pensa só como é complexo explicar a uma criança pequena que cortar árvores pode interferir na camada de ozônio – aliás, como mostrar a importância da camada de ozônio? -, que as plantas ajudam a limpar o ar que respiramos e que as matas ciliares são essenciais à conservação dos rios? A criança não vai ter essa noção macro sobre necessidade da preservação ambiental tão cedo. Ainda assim, ela pode perceber desde bem pequena como as plantas estão ligadas ao seu dia a dia – a começar pelos alimentos – e, mais para frente, ampliar essa perspectiva para a sua cidade, seu país e o planeta.
8. EXERCITA A PACIÊNCIA
Em casa, a criança tem a oportunidade de observar todo o processo de desenvolvimento da planta: desde o surgimento das raízes e do primeiro broto até o crescimento do caule, das folhas e, finalmente, o desabrochar das flores e o amadurecimento dos frutos. Sobretudo para essa geração que não está acostumada a esperar, esse pode ser um exercício bem interessante. Para os menores, a experiência do feijão no algodão é eficiente para despertar neles a curiosidade – e não demora tanto assim para que os brotos apareçam!
9. COME MELHOR
“As crianças estão muito acostumadas a ver os alimentos prontos. Não entendem como são produzidos e de onde vieram”, explica Zena. Ao mostrar como crescem os legumes, verduras e frutas, você apresenta uma nova perspectiva sobre o que ela consome e pode despertar maior interesse pela nutrição. Além disso, um estudo feito pela Universidade da Flórida (EUA) descobriu que as pessoas que eram envolvidas com jardinagem quando crianças consumiam em média 15% mais frutas e legumes do que os outros.
ELEMENTOS DA NATUREZA
Para cultivar plantas em casa você deve ter alguns cuidados
Luz: Como elas sobrevivem à base de fotossíntese, necessitam dela. Portanto, mantenha as plantas próximas de janelas ou na varanda.
Ar: Deixe sempre a janela aberta e mantenha o ar circulando. Em lugares fechados as plantas ficam fracas e o ambiente se torna propício à proliferação de fungos.
Água: Na hora de comprar, sempre pergunte como deve ser a rega. As suculentas, por exemplo, só precisam ser aguadas uma vez na semana, enquanto as violetas precisam de água três vezes por semana.
Terra: Aplique adubo, de preferência orgânico, a cada três ou quatro meses, para elas crescerem mais fortes e saudáveis.
Ar: Deixe sempre a janela aberta e mantenha o ar circulando. Em lugares fechados as plantas ficam fracas e o ambiente se torna propício à proliferação de fungos.
Água: Na hora de comprar, sempre pergunte como deve ser a rega. As suculentas, por exemplo, só precisam ser aguadas uma vez na semana, enquanto as violetas precisam de água três vezes por semana.
Terra: Aplique adubo, de preferência orgânico, a cada três ou quatro meses, para elas crescerem mais fortes e saudáveis.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
A AÇÃO DE DEUS
Linda era uma modelo famosa. Requisitada e disputada, conseguia contratos milionários. Apesar do dinheiro, da fama e da beleza, ela não era feliz.
Sentia um imenso vazio por dentro. Sofria de pavor, ansiedade e insônia. Pensou em tomar medicamentos. Alguns amigos aprovaram, outros não.
Ela decidiu procurar outras terapias. Assinou contratos que jamais havia sonhado. Trabalhava muito, mas continuava atormentada.
Um dia, pela manhã, indo de carro para o trabalho, pelo caminho costumeiro, o trânsito parou. Um guarda estava desviando todo o trânsito para uma ruazinha estreita, porque um encanamento havia se rompido na avenida principal.
Dirigindo lentamente pela rua desconhecida, ela passou em frente a uma igreja. Um cartaz, escrito à mão, dizia: Sem Deus não há paz. Conheça Deus, conheça a paz. Todos são bem-vindos.
Ela achou estranho e seguiu em frente. No dia seguinte, fazendo o mesmo trajeto, o trânsito parou. Um incêndio em uma loja fez com que, outra vez, o trânsito fosse desviado por aquela mesma ruazinha.
De novo! - Pensou linda. E passou outra vez pela igreja. Lá estava o cartaz, que agora lhe pareceu atraente.
De dentro do carro, espiou o interior da igreja.
No terceiro dia, ela pensou em mudar de trajeto. Mas achou que estava sendo muito boba. Afinal, qual era a probabilidade de, em três dias seguidos, acontecer o desvio do trânsito, no mesmo local?
Vai ser um teste, pensou. Se acontecer alguma coisa e o trânsito for desviado, vou ter certeza de que é um sinal.
Quando ela chegou na avenida, lá estavam os policiais outra vez. Um grande acidente, explicou um deles, desviando o trânsito, para a já conhecida ruazinha.
É demais! - Falou Linda, consigo mesma. Estacionou o carro e entrou na igreja. Lá dentro, havia apenas um padre. Ele ergueu os olhos, olhou para ela com um sorriso e perguntou:
Por que demorou tanto? – Ele havia visto o carro de Linda passar ali nos três dias. Eles conversaram muito e como resultado, Linda passou a frequentar a pequena igreja.
Encontrou a paz e a serenidade que buscava. Exatamente como dizia o cartaz. Ela precisava de Deus na sua vida. E, sem dúvida, fora Deus que providenciara para que, de alguma forma, ela entendesse que precisava voltar-se para Ele, alimentar o seu espírito com a fé, a esperança e o amor.
* * *
A Providência Divina sempre se faz presente em nossas vidas. Ocorre que, por vezes, não estamos com olhos e ouvidos atentos para perceber e entender.
Filhos bem-amados do Criador, não podemos esquecer de buscar o amparo desse Pai amoroso e bom, para que nEle encontremos o nosso refúgio seguro.
Muitos O procuram nas igrejas, nos templos. Outros, nos livros. Alguns tentam o coração do próximo para ver se ali descobrem Deus.
Em verdade, muitos são os caminhos, mas o encontro verdadeiro se dá portas adentro do nosso coração.
Redação do Momento Espírita, com base na históriaLinda Valentine, do livro Pequenos milagres, de
Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante.
Em 4.1.2018.
Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante.
Em 4.1.2018.
SABÃO CASEIRO COM ÓLEO DE COZINHA
Sustentabilidade é isso: reaproveitar itens que se tornaram inservíveis, ou que podem potencialmente degradar o meio ambiente.
Como podemos fazer por exemplo, fazendo sabão com óleo de cozinha usado. Esse óleo não pode ser despejado na pia, sob o risco de causar entupimentos e dificultar o processo de tratamento da água pelas companhias de água e esgoto das cidades.
Como podemos fazer por exemplo, fazendo sabão com óleo de cozinha usado. Esse óleo não pode ser despejado na pia, sob o risco de causar entupimentos e dificultar o processo de tratamento da água pelas companhias de água e esgoto das cidades.
Na verdade, até existem sistemas de recolhimento de óleo de cozinha usado em algumas localidades, mas ainda assim nem sempre são eficientes.
No entanto existe uma forma muito útil de reutilizá-lo: usando-o para fazer sabão para limpeza doméstica, como para lavar roupas, louça e limpeza geral.
A receita a seguir utiliza menos soda cáustica do que as comuns, mas ainda assim o sabão não deve ser utilizado para finalidades cosméticas.
Ingredientes e Materiais para Fazer Sabão com Óleo de Cozinha
- 140 ml de água
- 1 litro de óleo de cozinha usado
- 135 gr de soda cáustica em escamas, com concentração superior a 95%
- 25 ml de álcool comum (opcional)
- 10 gr de conservante alecrim em pó (opcional)
- 30 gr de aromatizantes (preferencialmente óleos essenciais)
Entre os materiais para realizar a receita, você vai precisar de:
- 1 colher de pau
- 1 par de luvas de borracha para lavar louça
- coador de pano
- 1 balde grande
- óculos de proteção
- máscara descartável
- termômetro de cozinha (opcional)
- 1 recipiente pequeno
- 1 recipiente para o molde do sabão (bandeja de plástico, formas, etc)
Como Fazer Sabão Caseiro com Óleo de Cozinha: Primeiros Passos
Em primeiro lugar, sua proteção: vista as luvas, a máscara e os óculos de proteção. Afinal, você vai lidar com produtos químicos e processos de transformação desses materiais.
A soda cáustica, então, deve ser manuseada com total cautela, já que é muito corrosiva.
A ordem dos ingredientes deve ser respeitada.
Aqueça a água até que ela atinja a temperatura de 40 graus centígrados. em seguida, coloque-a no recipiente pequeno, juntando pouco a pouco a soda cáustica com a colher de pau, misturando bem, até que não existam mais escamas.
A máscara aqui é estratégica, pois você não poderá aspirar o vapor emitido pela soda cáustica.
Jamais misture água fria à soda cáustica. Jamais coloque água sobre a soda cáustica, e sim soda cáustica à água. Reserve.
Nunca utilize recipientes de plástico fino como garrafas PET ou de alumínio. Esses detalhes devem ser bem observados para não causar reações indesejadas com a soda cáustica.
Coe o óleo de cozinha para retirar suas impurezas mais grosseiras. Aqueça-o até chegar aos 40 graus centígrados e coloque-o no balde.
Na sequência, adicione, bem devagar, a soda reservada ao óleo. As porções devem ser pequenas, mexendo por cerca de 20 minutos, ou até atingir o aspecto de leite condensado.
Esse tempo de mistura será necessário para que exista reação entre o óleo e a soda, e garantir que a pasta não vai empelotar.
Atenção na Fase Mais Importante
Em seguida, adicione os ingredientes restantes: óleo essencial e, se for o caso, conservante. Misture bem até que fique homogêneo.
Se a mistura estiver líquida demais, acrescente lentamente o álcool e mexa por dez minutos. A mistura ganhará um aspecto de brigadeiro de panela. Coloque-a na bandeja de plástico ou na forma escolhida.
Quando secar, o sabão estará pronto para ser cortado e utilizado na limpeza geral da casa. Mas o ideal é que ele ainda passe por mais 15 dias em repouso em lugar fresco, seco e longe do sol, para assegurar a reação completa da soda cáustica.
Para medir o pH do sabão, utilize um pedaço de papel tornassol. A Anvisa permite sabões com pH máximo de 11,5.
Sabão com Óleo de Cozinha: Informações Adicionais
Procure fazer o sabão sempre em quantidades menores, já que as receitas caseiras são menos duráveis que os industrializados.
Armazene-o em potes de plástico hermeticamente fechados, em pacotes plásticos à vácuo, na geladeira ou em embalagens escuras e opacas: protegê-lo do contato com o ar, com o calor e/ ou com a luminosidade aumenta sua vida útil.
Caso queira adicionar cor ao sabão caseiro, utilize corantes naturais, como a argila, por exemplo. Corantes alimentícios não devem ser empregados, pois não possuem estabilidade no meio alcalino do sabão, o que poderá modificar a coloração final do item.
Se for utilizar o sabão para lavar roupas, não adicione corante de nenhuma espécie. Os aromatizantes, neutralizam o odor do óleo de cozinha, mas limite-se aos óleos essenciais. Essências sintéticas com ftalatos e parabenos devem ser evitadas.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
CULTIVANDO SENTIMENTOS BONS!!!
Como dizer a uma criança
que um membro da família morreu.
Diga à criança a verdade sobre a morte. Estar na consiente, sobre o que tem acontecido é a melhor abordagem , usando um diálogo honesto de uma maneira suave . Resista ao impulso de amenizar a situação, dizendo que sua avó foi " passada " ou "passou" ; explicar que ela morreu e não vai voltar .
2
2
"Grieve" SOFRER com seu filho. Outro erro é os pais fazem esconder de seus filhos osverdadeiros sentimentos , recusando-se a chorar ou ficar com raiva na frente de seu filho. Seu filho precisa ver você chorar, para que ela sabe que é aceitável para ela para compartilhar seus sentimentos.
3
3
Tranquilize seu filho com suas próprias crenças . Compartilhe o que você acha sobre o que acontece quando , após a morte . Isso irá aliviar os temores do seu filho sobre o desconhecido e ajudá-lo a começa,r a compreender, que a morte é uma parte da vida .
4
Assist seu filho em começar com as emoções difíceis. Seu filho vai se sentir triste e com raiva, mas também pode se sentir um pouco culpado e confuso. Tranquilize seu filho que ela não tinha nada a ver com a morte de seu ente querido, e que ela não poderia ter evitado isso .
5
5
Leve seu filho para o funeral ou serviço memorial , se ele quer ir . Seu filho pode sentir medo de deixá-lo fora de sua vista e preferem estar perto de você , mesmo que seja no funeral ou memorial. Explicando o processo e o propósito de um funeral ou serviço fará com que seja mais fácil para ele participar.
6
6
Procure ajuda se necessário. Se o seu filho não está lidando com a morte de seu membro da família de uma forma saudável , ou se seu comportamento muda de repente , chegar a um conselheiro, médico ou clero. Também usar outros recursos , tais como livros , Internet e grupos de apoio.
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