sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Hidratação Facial

 

Hidratação facial: quantas vezes por dia devo aplicar um creme hidratante para o rosto? 

O creme hidratante para o rosto é parte indispensável da rotina de skincare, mas você sabe quantas vezes ao dia ele deve ser aplicado? O DermaClub esclarece essa dúvida. 

Para manter a pele do rosto saudável e bonita, é essencial criar uma boa rotina de skincare e segui-la rigorosamente. Uma das etapas mais importantes na hora de cuidar da pele é a hidratação facial, que tem a função de reter a água, preservar e recuperar a barreira cutânea, ajudando a proteger a pele de fatores que podem agredi-la. Mas, como hidratar a pele da forma correta? Quantas vezes devo aplicar o creme hidratante para o rosto durante o dia? Para tirar essas dúvidas, o Dermaclub preparou um conteúdo especial para você! Vem com a gente para aprender a usar o hidratante facial com perfeição! 

Creme hidratante para o rosto ou sérum? Saiba qual escolher!  

Quando falamos em hidratação facial, muita gente já pensa logo em um creme. Porém, nem todos os tipos de pele recebem bem essa textura! O creme hidratante para o rosto é uma boa opção para peles secas, extrassecas ou normais, que tendem a precisar não só de água, mas também de óleos para repor a composição da barreira cutânea e se beneficiam de produtos com maior densidade. 

Já no caso de peles mistas, oleosas, acneicas ou sensíveis, o ideal é apostar em veículos mais fluidos, como é o caso do sérum, do gel ou do gel creme. Geralmente, esses produtos são oil free, tem um toque seco e rápida absorção.  

O efeito matte presente em alguns produtos também é algo importante, pois evita que a pele fique com aspecto brilhoso e pegajoso, o que é desconfortável para quem sofre com a produção excessiva de sebo.  

No caso da hipersensibilidade, essas texturas são menos agressivas e não comedogênicas (ou seja, não entopem os poros abertos), diminuindo a irritabilidade e a coceira.  

Hidratante facial deve vir antes do  

protetor solar  

Outra coisa muito importante é saber em que ordem o hidratante facial deve ser aplicado. O melhor momento para aplicá-lo é após a limpeza e a tonificação facial e antes do protetor solar. 

 Lembrando que o protetor solar para o rosto é indispensável, já que é o único produto que protege a pele contra os danos causados pelos raios ultravioleta, prevenindo o envelhecimento precoce e o câncer de pele. Não dá para esquecer, hein? Se você usar produtos de tratamento específico, como um dermocosmético anti-idade, consulte seu dermatologista para saber a ordem correta de aplicação. 

Duas vezes por dia é a frequência ideal para hidratar a pele 

Chegamos ao momento decisivo: quantas vezes por dia você deve aplicar o creme hidratante para o rosto? O recomendado é que seja duas vezes ao dia: ao acordar, logo após lavar o rosto (além da higiene, o rosto úmido fica mais receptivo para receber a hidratação) e à noite, antes de dormir, quando a pele faz sua regeneração celular durante o sono. é claro que se houver imprevistos, como lavar o rosto em algum momento, essa regra pode mudar e a aplicação mais de duas vezes se torna necessária. 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

CENOURA TODO DIA


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CENOURA TODO DIA: 9 BENEFÍCIOS DO ALIMENTO PARA SUA SAÚDE


Veja os benefícios de incluir a cenoura na alimentação e como o legume é fonte de vitaminas e minerais.

A cenoura está longe de ser apenas gostosa. Ela é fonte de nutrientes, muita cor no seu prato, sabor e versatilidade. Pode virar suco de cenoura, salada, bolo, snack ou suflê. Fica uma delícia assada, tem na versão cenoura aperitivo, raladinha no seu sanduíche natural ou como a estrela de uma sopa ultra cremosa.

9 BENEFÍCIOS DA CENOURA QUE IMPRESSIONAM!

Essa raiz de origem asiática é tudo de bom pra saúde. Os componentes da cenoura são demais: carotenóides, potássio, fibras e antioxidantes – um combo de nutrientes que promove diversos benefícios para a saúde:

FAVORECE A DIGESTÃO

Seu consumo aumenta a quantidade de saliva, facilitando a digestão. Por isso, comer cenoura regularmente pode ajudar a prevenir úlceras gástricas e outros problemas digestivos.

PELE SAUDÁVEL E BONITA

Por ser fonte de um poderoso antioxidante chamado betacaroteno, a cenoura também dá aquela forcinha para manter a saúde da pele, inclusive ajudando na prevenção dos danos causados pela ação dos raios UV.

OLHOS, CABELOS E UNHAS

E tem benefícios da cenoura para o cabelo, unhas e olhos. Isso graças ao betacaroteno que contribui para a renovação das células.

REFORÇO PARA AS DEFESAS DO ORGANISMO

A vitamina A presente na cenoura é importantíssima para o bom funcionamento do sistema imunológico, além de possuir uma ação antioxidante cuidando do corpo de dentro pra fora.

XÔ RADICAIS LIVRES

Os nutrientes com ação antioxidante presentes nesse alimento atuam contra os radicais livres, evitando os processos degenerativos como o envelhecimento precoce e diversas doenças.

REGULAR O AÇÚCAR DO SANGUE

Os carotenóides responsáveis pela cor alaranjada da cenoura também ajudam a regular os níveis de glicose no sangue.

AFASTAR O RISCO DE CÂNCER DE CÓLON

A cenoura contém um fitonutriente chamado falcarinol que reduz o risco de câncer e contribui para a saúde do cólon.

PROTEGE O CORAÇÃO

Os betacarotenos também ajudam a evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares, inibindo o processo de oxidação do colesterol ruim (LDL).

ALIADA DA SAÚDE CEREBRAL

Por conta do seu poder antioxidante, consumir cenoura regularmente ajuda a evitar o estresse oxidativo, que enfraquece a sinalização nervosa e reduz a função cognitiva. Ou seja, a cenoura pode ajudar a melhorar essa função e reduzir o risco de problemas de memória e demência ligados à idade.

CENOURA TEM CARBOIDRATO?

Sim, a cenoura contém amido e açúcares, que são carboidratos. Em uma cenoura média de 61 g, há dois gramas desse nutriente. Por isso, há muita discussão se cenoura engorda ou cenoura emagrece. Mas a verdade é que nenhum alimento isoladamente tem o poder de mover os ponteiros da balança.

CENOURA TEM VITAMINA D?

Legumes não são fontes de vitamina D, aliás, essa substância não está disponível em nenhum ingrediente de origem vegetal. Na alimentação, as grandes fontes desse nutrientes são os peixes e os ovos.

No entanto, a cenoura é conhecida por ser um alimento fotoprotetor – ou seja, proteger a pele dos danos causados pelo sol. O betacaroteno é um importante antioxidante presente no alimento que, além de ajudar a manter o bronzeado, tem essa função de reduzir a sensibilidade à luz ultravioleta (UV). Resumindo, a cenoura é aliada de uma pele bonita, saudável e bem protegida.

PODE COMER TODOS OS DIAS?

Sim, a cenoura é um daqueles ingredientes versáteis e cheios de benefícios que podem fazer parte da alimentação diariamente. Seja num mix bem coloridão, em sucos, numa fornada de legumes…opções não faltam. Consumir 1 cenoura pequena por dia, principalmente in natura, já é suficiente para garantir seus pontos positivos pra saúde.

É MELHOR COMER CENOURA CRUA?

Que cenoura é bom de qualquer jeito você já sabe, e do ponto de vista nutricional também.

Ao consumi-la cozida, principalmente no vapor, há uma melhor absorção de betacaroteno. Já a cenoura crua possui uma melhor quantidade de vitamina C. Ou seja, vale consumir das duas formas para aproveitar melhor seus nutrientes.

11 MANEIRAS DE CONSUMIR CENOURA

Alô você que é masterchef e adora dar uma de diferentão na cozinha. Eis um ingrediente e tanto para você diversificar seus pratos com muito sabor e saúde. Tem ideia de sobra:

  • Suco de laranja com cenoura
  • Souflé de cenoura
  • Sopa ou creme de legumes
  • Snack de vegetais
  • Salada crocante de cenoura e rabanete
  • Risoto vegetariano
  • Arroz colorido
  • Hambúrguer vegano
  • Mix de legumes no vapor
  • Suco de cenoura
  • Conserva de cenoura caseira
  • Purê de cenoura

Hummm, bateu a fome? Exeperimente o bolinho de cenoura com gotas de chocolate da Liv Up. Ele é feito apenas com 9 ingredientes, tem farinha integral, chocolate 70% cacau e açúcar demerara.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

vida e valores VIVER EM PAZ.

                                                VIVER EM PAZ.

Todos nós vivemos num mar de inteligências, que Platão havia dito que era um mar de Eidos, de ideias.


Todos nós pensamos. Nossos pensamentos são ondas e, por causa disso, vivemos nesse mar de pensamentos.


Nesses tempos que estamos vivendo na Terra, há um pensamento que gera muitos outros, mas que é um pensamento central: a paz.


Em toda parte se fala da paz. Mesmo nos continentes, nos países, nas regiões que se acham em guerras, existe o discurso pró-paz.


Curiosamente, muita gente não se deu conta, não se dá conta, do que seja a paz.


A paz, de maneira nenhuma, corresponde à estagnação das águas paradas. Não, isso não é paz, isso é estagnação.


A paz não tem nada a ver com não fazer nada, ficar à toa, com excessivo ócio. Isso não é paz, isso é preguiça.


A paz não tem nenhuma vinculação com a paralisia dos cadáveres, com a inércia dos mortos. Isso é apodrecimento, é putrefação.


A paz é, sob todos os títulos, uma virtude psíquica, uma virtude do ser, da alma, da intimidade.


Paz significará sempre um estado interior em que a criatura que a busca, que a persegue, entra na sintonia das leis cósmicas.


Ser pacífico é a criatura buscar essa integração com o Criador, sob todos os aspectos.


E, a partir disso, ele tratará de cumprir seus deveres para com a vida, em nome da paz.


Em nome da paz, tratará bem as pessoas, terá seus altos e baixos, ficará nervoso muitas vezes, tenso em outras ocasiões mas, tudo isso na busca do aprimoramento, tudo isso no desejo de se aperfeiçoar. É a busca da paz, em si próprio.


É por essa razão que nos damos conta de que, quando alguém está buscando a paz e assume seus compromissos diante da vida, não se vitimiza, não se coloca como vítima da vida, das coisas, dos outros, porque quem está querendo paz, aprende a governar a si mesmo, a governar a sua própria vida, a ser uma pessoa autônoma, a não realizar o bem apenas porque está sendo visto, ou porque alguém o vai aplaudir, ou porque vai ganhar alguma coisa, e deixa de fazer o mal, deixa de cometer erros, somente quando disso adviria uma sanção. Não.


A criatura que busca a paz trabalha esse sentimento na sua própria intimidade. A paz não é um estado em que nada nos aconteça, nada nos sacuda, nada nos atormente. Não, não é essa paz.


Nós que vivemos no mundo, e todos quantos no mundo estamos, precisamos nos dar conta de que a paz tem componentes íntimos indispensáveis.


Primeiro, é necessário que nós queiramos a paz. Não adianta fazer só o discurso da paz. Não nos vale a pena o discurso somente. É importante que, além do discurso, advenha o curso da paz.


Essas três letras representam tanta coisa para a mente humana, para a vida humana, para o mundo em geral, que a maioria das pessoas que proclama o tempo todo paz, ainda não se deu conta do que ela significa.


Para muita gente, a paz tem que ser mantida à base da força, à base das armas. Para outros, a paz é aquele documento que se assina nos gabinetes políticos, os tratados de armistício. Isso não é a paz. São as conveniências políticas.


A paz reclama de nós essa justeza de propósito, esse querer fazer, cumprir com as nossas obrigações, para poder cobrar os nossos direitos.


Atender os nossos deveres para com a vida, para com as pessoas, para com as coisas, a fim de que esses deveres bem cumpridos nos deem acesso aos direitos recebidos.


A paz pede de nós a ação. De nenhuma maneira a paz propõe que sejamos passivos. Pede que sejamos pacíficos. E é por aí que começamos a refletir em torno da paz.


* * *


Pensando na questão da paz, deveremos buscar fazer da nossa vida um campo de paz, um hino de paz, uma proposta de paz.


Quando o Apóstolo Paulo de Tarso propôs que nos tornássemos cartas vivas do Evangelho, muita gente teve dificuldade, e até hoje ainda tem, para compreender esse significado que Paulo quis dar à proposta.


Cartas vivas do Evangelho: como o Evangelho é a Boa Nova, é essa busca de fazer da nossa própria vida um referencial para muita gente que não tem qualquer outra referência.


Por causa disso, quando buscamos a paz tratamos de enfrentar as lutas cotidianas, aquelas lutas que fazem parte das vidas de todas as pessoas, com essa dignidade de quem é pacífico.


Repito que ser pacífico não é ser passivo. O indivíduo passivo é aquele que não se mexe, é aquele que não age, é aquele que espera que os outros façam.


O pacífico é aquele que luta, que corre atrás, que realiza, que resolve, que define, que decide.


Vemos em Gandhi um homem de paz. Mas não era passivo, era pacífico. Lutava, entregava-se, doava-se.


Na nossa vida comecemos a pensar em criaturas assim: que são capazes de promover a paz, a partir de si mesmas, dando conta dos compromissos cotidianos.


Quantas vezes somos assaltados pela enfermidade, dentro do lar? É tão difícil ser pacífico nessas horas, porque o desespero costuma tomar conta das pessoas, tomar conta de nós. Há descrença, pessimismo. E essa paz onde é que está?


A paz precisaria ser a nossa conselheira nessa hora, para que entendêssemos que estamos procurando a Medicina, estamos procurando os atendimentos necessários, estamos dando a cobertura devida; agora, entreguemos a Deus a saúde do nosso ser querido, ou a nossa própria saúde. Isso é ser pacífico.


Outras vezes encontramo-nos diante de acidentes econômico-financeiros, o desemprego. Lutas ásperas, sem dúvida, mas a criatura pacífica não se aterroriza, não se amotina.


A criatura pacífica confia fundamentalmente que coisa alguma em sua vida ocorre sem uma razão de ser. Não se detém, não é passiva, ela corre atrás, vai em busca de resolver o prejuízo, de desfazer o transtorno econômico-financeiro. Mas, por trás disso existe essa certeza de que, no momento devido, tudo se aclarará, tudo chegará ao seu lugar devido, porque, pacífica, a criatura é capaz de entregar a sua mente a Deus, a sua vida ao Criador. Pacífica, como deseja ser.


Vamos perceber que, em outros momentos, nos deparamos com a própria morte. Quanto tormento a desencarnação ainda provoca, para as vidas, para as pessoas que ficam?


Embora as religiões de todos os tempos sempre tenham dito que a morte não existe, parece que isso se tornou um discurso vazio. Parece que os indivíduos escutam, mas não entendem. Parece que a morte só não existe para a família dos outros.


E nos desarvoramos, nos desestruturamos, passamos a pesar sobre o falecido, com a nossa energia negativa, com a nossa energia de auto-vitimização. Desse modo, não colaboramos nem com a paz da criatura desencarnada, e nem com a nossa.


Fazemos orações periódicas pela criatura querida ou amiga, que viajou para o outro lado da vida, como se falar coisas, dizer fórmulas, resolvesse o problema de sua paz espiritual.


Não nos damos conta, muita gente não sabe, que essa energia envenenada que o desespero provoca, atinge os nossos seres queridos falecidos, tira-lhes do caminho da paz, e leva-os ao desespero também.


A paz deve ser uma conquista que cada um de nós irá fazendo gradativamente, no seu dia a dia. Uma tormenta hoje, um nervosismo amanhã, uma irritação depois e, nesses intervalos, o esforço pela paz.


A mesma paz que vimos na vida de Cristo. Foi Ele que nos disse com muita tranquilidade: A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou.

 

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 138, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em abril de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 28.12.2008.
Em 02.05.2009.

ALIMENTE-SE BEM : CONSUMINDO LEITE DE COCO

 


  Saudável, versátil e prático, o leite de coco vem ganhando cada vez mais espaço na alimentação do brasileiro

O uso do leite de coco em receitas culinárias faz parte da cultura brasileira. leite de coco incrementa uma grande variedade de pratos típicos doces e salgados, além de dar sabor a bebidas, como vitaminas, shakes e drinks alcoólicos.

De alguns anos para cá, o leite de coco vem tomando espaço como um bom substituto do leite de vaca também, aumentando seu consumo in natura. Essa tendência é impulsionada especialmente pelos veganos, que não consomem produtos de origem animal, e pelas pessoas alérgicas ou intolerantes à lactose e pelas pessoas que buscam mais saúde na alimentação.

De fato, o leite de coco apresenta ótimos motivos para ser consumido: é saboroso, saudável, possui grande quantidade de nutrientes, é prático e muito versátil na cozinha.

Vamos conhecer um pouco mais sobre esse alimento tão versátil?

Origem do leite de coco

O leite de coco é feito apenas da combinação da polpa do coco maduro e água. Uma receita simples desenvolvida pelos africanos, ao que tudo indica.

Isso porque, o primeiro registro de uso do leite de coco, segundo o historiador potiguar Câmara Cascudo, vem das observações do português Frei João dos Santos, na África.

Do miolo do coco fresco se tira leite com que cozem arroz, ralado com um ralo bem lavado em duas ou três águas, e espremido entre as mãos, de modo que lhe façam lançar toda umidade que tem. E d’esta maneira fica com o coco tão seco e miúdo, como farelo de pau, e pelo contrário a água em que foi lavado fica tão grossa, que se parece leite de vacas muito alvo, ou de amêndoas, e com essa água se faz o arroz de leite tão bom que fica mais saboroso que pudera ficar, se fora cozido em qualquer outro leite. (Etiópia Oriental, editado em Évora em 1609).

Trazido no século XVI e XVII pelos portugueses e difundido pelos africanos, o alimento se espalhou pelo Brasil a partir da Bahia, onde se encontravam as maiores plantações de coqueiros – de onde vem a tão saborosa água de coco verde.

O alimento foi se incorporando a culinária brasileira, tendo participação até na modificação da receita de alguns pratos típicos, como o cuscuz e a baba de moça. O cuscuz original africano era feito com arroz e outros condimentos ao invés do leite de coco. Já o doce “ovos moles de Aveiro” é de origem portuguesa e só leva gema de ovos e calda de açúcar. No Brasil foi acrescentado o leite de coco à receita, criando assim o doce “baba de moça” que conhecemos.

Assim como estas, existem muitas outras receitas na culinária brasileira que levam leite de coco. Podemos citar aqui: bobó de camarão, vatapá, pudins, bolos, canjica e a moqueca de peixe que é considerado um dos pratos mais típicos do Brasil.

Você Sabia?

O Ministério do Turismo fez uma enquete virtual em 2013 para saber qual prato o internauta ofereceria ao turista que visitasse o seu estado. Apesar da feijoada e do churrasco terem sido muito lembrados, a moqueca, prato típico de peixe ensopado ao leite de coco, foi a grande vencedora.

Uma curiosidade: os estados da Bahia e Espírito Santo alimentam uma rivalidade na disputa pelo “título” de melhor moqueca de peixe brasileira. Apesar das duas receitas serem ensopados de peixe cozidos em panela de barro, os demais ingredientes mudam bastante. Enquanto a tradicional moqueca baiana abusa do leite de coco, a moqueca capixaba não admite esse ingrediente, assim como o azeite de dendê, na sua receita.

Benefícios do leite de coco

Rico em “gordura boa”, o leite de coco é facilmente digerido pelo nosso organismo e transformado em energia.

Além disso, contém as vitaminas C, B1, B3, B5 e B6, importantes para a nossa saúde e sais minerais essenciais como: cálcio, ferro, potássio, selênio, zinco, magnésio e fósforo e ainda proteína, arginina e ácido láurico.

Confira alguns benefícios que o leite de coco pode trazer para sua saúde:

– Fornece mais energia

– Controla índices de colesterol

– Combate infecções no organismo

– Promove a sensação de saciedade

– Nutre pele e cabelo

– Previne processos inflamatórios

– Pode prevenir anemia

Como preparar o leite de coco caseiro

Existem várias opções de leite de coco industrializados no mercado, vendidos em garrafas de vidro, plásticas ou caixinhas de papelão. No entanto, a bebida pode ser preparada em casa também, vamos à receita?

Receita de leite de coco caseiro

Ingredientes

– Polpa de um coco seco cortada em pedaços (aproximadamente 250 gramas)

– 720 ml de água filtrada morna (ou aproximadamente 3 xícaras de chá)

Dica: Para soltar a polpa do coco com mais facilidade, faça um furo na parte de cima do coco e escorra toda a água interna. Pré-aqueça o forno a 240 graus e leve o coco numa assadeira por aproximadamente 15 minutos ou até que o coco esteja bem seco. Espere o coco esfriar, martele a casca para que ela quebre e retire a polpa do fruto com a ajuda de uma faca sem ponta. A película marrom que envolve a polpa pode ser utilizada na receita.

Preparo

– Pique a polpa do coco em pedaços e coloque no liquidificador junto com a água morna.

– Em seguida, bata por três minutos a polpa do coco e a água morna.

– Após bater, coe a mistura em uma jarra utilizando uma peneira fina ou um pano de algodão.

O leite de coco está pronto para consumo!

Orientações extras sobre o leite de coco

  • O leite de coco pode ficar armazenado em geladeira por até três dias.
  • A polpa do coco que restar na peneira, não precisa ser descartada, ela serve para a produção de biscoitos, farinhas ou até mesmo coco ralado.
  • Se você preferir o leite de coco mais branco, basta, no preparo, remover a película marrom que envolve a polpa do coco, com a ajuda de um descascador de legumes.
  • Se quiser um leite de coco mais consistente, reduza a quantidade de água da receita.

Agora que você já conhece todos os benefícios do leite de coco, que tal preparar uma receita com esse ingrediente?


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