sábado, 9 de fevereiro de 2019

A falta de autoridade dos pais

A falta de autoridade dos pais

·Fonte:https://soumamae.com.br
A disciplina que as crianças devem ter em casa não tem nada a ver com castigos, gritos ou discussões entre pais e filhos. A falta de autoridade dos pais não é recomendada para o desenvolvimento cognitivo ideal das crianças.

A sociedade na qual vivemos se baseia em um conjunto de regras de convivência. Desde quando somos pequenos, as regras de conduta são aprendidas por meio de diferentes métodos. Atualmente, é possível observar transgressões cometidas pelas crianças que recaem na ideia da falta de autoridade dos pais.
Existem muitas situações frequentes, tais como elevar o tom de voz, correr em locais públicos ou jogar objetos no chão de maneira desafiadora, que são consideradas falhas graves da parte das crianças.
A cultura é dinâmica, da mesma forma que os mecanismos de autoridade em relação à criança devem ser. Não devemos, entretanto, nos esquecer de que são as novas gerações que muitas vezes apontam o caminho para uma mudança positiva.

Os comportamentos das crianças e a falta de autoridade dos pais

As diretrizes de comportamento e as permissões para uma determinada ação são dois pilares da autoridade filial.
As famílias estão constantemente se questionando o que deixar e o que não deixar que as crianças façam. A autoridade é muitas vezes confundida com o abuso de poder, o que gera situações indesejáveis. Em primeiro lugar, é necessário compreender o que é a autoridade materna e paterna.
Os psicólogos e pediatras mais sintonizados com as novas infâncias sugerem um tratamento respeitoso em relação às crianças. Partindo do princípio do amor, da solidariedade e do respeito, a autoridade se transforma em mais um presente que é dado às crianças.
Em outros tempos, a autoridade era considerada um exercício exclusivo do pai. Dessa forma, sua chegada em casa era sinônimo de medo e falta de afetoAtualmente, pensa-se não tanto na falta de autoridade dos pais, e sim na falta de diálogo dentro da família.
Dessa forma, o reforço positivo sempre é o melhor método. Assim, não se trata de dar ordens, e sim de se conectar com os sentimentos da criança. Cada etapa do crescimento vai exigindo seus próprios limites. Portanto, pais e mães devem acompanhar respeitosamente cada processo.

Regras necessárias e regras arbitrárias

Considerando a sociedade atual focada quase exclusivamente na vida adulta, fica difícil para uma criança entender as regras. Para alguns pais, deixar um bebê recém-nascido chorar a noite toda é uma maneira de exercer a sua autoridade. Isso ocorre por causa da educação despótica que talvez tenha sido recebida na própria infância.
Por sua vez, os psicólogos pediátricos propõem estabelecer acordos de convivência em cada casa. Dessa forma, não se falaria tanto da falta de autoridade dos pais, e sim da falta de contratos familiares. As crianças precisam saber que suas ações vão ter consequências e que elas são responsáveis por seus atos.
Nessa mesma linha, torna-se antiquado falar de distúrbios comportamentais nas crianças. A sociedade como um todo deve se preocupar com a educação da infância com amor.
A existência de cidades onde as regras de convivência sejam respeitadas e os espaços incluam os meninos e as meninas, seria um modo coletivo de pensar sobre o assunto.
“Partindo do princípio do amor, da solidariedade e do respeito, a autoridade se transforma em mais um presente que é dado às crianças”

Diretrizes de convivência para as famílias

Para estabelecer acordos de convivência entre a família, a idade das crianças deve sempre ser levada em consideração. Além disso, cada adulto deve fazer um profundo autoexame e reconhecer o autoritarismo incutido pela sociedade desde a mais tenra idade.
Outra proposta de educação respeitosa é aquela na qual as regras não carregam um fardo emocional. Ou seja, não é uma questão pessoal, e sim de fazer com que o processo de aprendizagem de cada ação seja entendido. A frase ‘você se comportou mal’ transforma uma ação em algo subjetivo e traz um sentido negativo à norma ou autoridade.

As regras do jogo

A falta de autoridade dos pais é questionada a partir de uma perspectiva adulta e antiquada. De uma perspectiva lúdica, é possível pensar na convivência como um jogo. Esse jogo, certamente, terá suas próprias regras.
Assim, usando esse jogo como um método, o descumprimento de uma dessas regras vai significar algum acontecimento indesejado. Não é necessário castigar, mas, sim, deixar claro que coisas não vão acontecer se um limite for desrespeitado.
Essas novas pedagogias deixam para trás noções autoritárias e vazias para a educação das crianças. Os pais e as mães atuais não querem repetir as situações dolorosas e injustas das suas próprias infâncias.
Nesse sentido, atualmente, a autoridade exercida pelos pais e pelas mães é um acompanhamento amoroso e respeitoso do crescimento das crianças. Sua finalidade nada mais é do que ajudar na formação de valores e dar ferramentas para que elas tenham uma vida saudável.

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