Amor e traição
O amor pressupõe confiança e
entrega de
sentimentos. Sua exclusividade é exigida por aquele que se dedica ao outro, não permitindo a entrada de um terceiro elemento na relação.
O ciúme, oriundo da insegurança,
costuma ser
elemento catalisador de atitudes inadequadas pelo seu protagonista. Cautela quanto à impulsividade motivada pelo ciúme.
Liberte-se daquele amor quando
ele já não mais se
sente preso a você. Sua decisão poderá evitar dissabores desnecessários.
A vida lhe oferecerá oportunidades de equilíbrio mais adiante.
Decepcionar-se ou indignar-se
pela traição de
alguém é natural, porém verifique as condições em que se deu o fato.
Muitas vezes suas atitudes foram determinantes para a ação do outro.
A traição, qualquer que seja sua
causa, reflete
sempre o amor insatisfeito consigo mesmo.
Quando ela ocorre de forma sistemática, revela o desequilíbrio obsessivo em que seu agente se encontra.
Trair e afirmar que outro pode
fazê-lo se o quiser, é
deixar seu amor à deriva de forma
irresponsável e
inconseqüente.
As relações
humanas não devem se
constituir em aventuras do
coração. Toda relação
emocional gera comprometimento
futuro.
A transformação da pessoa que
trai poderá ocorrer
com o auxílio do amor daquele que foi traído. Não culpe alguém pelo ocorrido; responsabilize-se apenas pelo que está acontecendo com você.
Mesmo ferido, o verdadeiro amor
permanece. O
destino, pelas escolhas de cada um, poderá separar as pessoas, mas não eliminará o amor.
Mesmo traído e separado, o amor verdadeiro permanece vibrando pelo equilíbrio do outro.
Embora seu amor esteja ferido
pela traição,
considere que o seu caminho foi de vitória e que você não foi o autor nem agiu da mesma forma. Não se culpe, apenas assuma a responsabilidade de forma madura.
Viver maritalmente com alguém será sempre um desafio à singularidade do ser humano.
O sentimento provocado pela traição de um parceiro pode levar o outro a adoecer. Tal ocorre quando o corpo se torna o anteparo para a continência das emoções que deveriam ser expressas de outra forma.
Não se deixe abater pela decepção
do companheiro.
Mostre a si mesmo que seu valor
não depende de
circunstâncias externas, mas é aquele que você sabe que tem.
Tenha o hábito de dialogar com
seu companheiro
sem que esteja fazendo
interrogatório policial nem
tampouco deixe que a insegurança tome conta de sua mente.
Envolva-se na vida de seu companheiro pelo coração e pela participação em suas atividades cotidianas. Não fique à margem da vida de quem você diz que ama. Mesmo que ele o coloque à distância, crie atividades conjuntas.
Não se coloque também na posição
de quem
adquiriu uma posse. Se seu
companheiro preferiu a
companhia de outra pessoa à sua, dê-lhe a liberdade de que necessita para viver sua própria vida. Quanto a você, viva-a mesmo com as dificuldades que advirão da decisão tomada.
O amor que se acaba com a traição
do cônjuge não
era amor, mas posse. O amor verdadeiro independe da união carnal.
Diante da traição mantenha o equilíbrio. O outro não soube merecer seu amor. Não culpe uma terceira pessoa pela traição. Nessas circunstâncias ninguém age sozinho.
Mesmo assim não há culpa, mas
responsabilidades.
Não se deixe magoar pela atitude do outro que o
traiu. Quem trai, é a si mesmo
que agride.
Se você hoje possui outro
relacionamento além
daquele que lhe constitui a
família, ore e busque o
equilíbrio.
A manutenção de
outros relacionamentos
semelhantes revela necessidade de
vencer carências
internas.
Sua continuidade desprende energia, impedindo o necessário equilíbrio para prosseguimento de outras atividades da alma.
Seja fiel a seus princípios não
se permitindo agredir
aquele com quem você convive. O amor é sempre fiel à sua própria determinação. Na dúvida, não ultrapasse seus imites. Há caminhos cujo retorno se torna difícil.
Há envolvimentos psíquicos muito
semelhantes à
traição num casamento. Não se deixe vencer pelo apelo da aventura em matéria de sentimento. Tudo que envolve o coração merece responsabilidade e maturidade.
Jesus, mesmo
traído por Judas, não deixou
de amá-lo.
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