quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Intransigências e as Pequenas Mesquinharias

Reflexões sobre a intransigência e as pequenas mesquinharias


Lindo texto eu li no programa Alma Gêmea Aproximando os Corações a pedido da ouvinte Celina do bairro Dr. Juracy
*Texto e reflexões de Andreia Santana
Intransigência é a incapacidade de reconhecer um erro ou aceitar uma opinião divergente. Ao longo da vida, vez por outra, nos deparamos com pessoas intransigentes. Não que elas sejam obrigadas a aceitar nosso modo de ver a vida, mas mesmo que as suas opiniões não mudem por nossa causa (seria pretensão da nossa parte e pretensão também é defeito), ao menos que elas sejam capazes de reconhecer esse outro lado, outra forma de fazer, que aceite e que respeite. Infelizmente, não é o que acontece e na maioria dos casos, os intransigentes, os que nunca admitem ou reconhecem estar errados, são justamente os que praticam os pequenos atos mesquinhos do título do post.
Julgar alguém mesquinho pode parecer injusto e há os que sequer admitam que devamos julgar os outros. Mas, me pergunto, como saber em quem confiar se você não julga – no sentido de avaliar e não de apontar o dedo – o caráter das pessoas? Já defendi uma vez aqui mesmo no blog que julgar (devemos parar e ver que todos nos julgamos (avaliar), todos julgamos sempre, desde o tipo de dieta que vamos adotar até se determinada pessoa é alguém com quem vale a pena construir um relacionamento, seja a dois ou uma amizade. O que não temos o direito é de condenar, de ser intransigentes e de não tentar ao menos entender os motivos pelos quais as pessoas fazem determinadas coisas, tomam certas atitudes. Mesmo quando não concordamos com a atitude, temos ao menos de tentar entender.
No final, o que está em jogo é saber se queremos manter-nos fieis a alguém que na primeira dificuldade age como uma porta fechada ou um muro de pedra, de forma intransigente e incapaz de doar-se, de fazer a sua parte. E aí, o não condenar não significa que sejamos ingênuos e portanto, alvos fáceis para os pequenos – e os grandes – atos de mesquinharia que os intransigentes geralmente praticam. O não condenar significa apenas: “não concordo com você, aceito que você tem a sua forma de ver e fazer as coisas, mas eu não quero tomar parte nisso”. Afastarmo-nos de intransigentes e mesquinhos, ao meu ver, é muito mais nobre e saudável do que praticar a vingança e dar o troco (esse sim, ato dos mais vis e mesquinhos).
O raciocínio pode parecer meio confuso, mas é bem simples e gira em torno de uma única palavra, que por sua vez traduz um único sentimento, que por sua vez é a base de qualquer relacionamento humano: confiança. Vira e mexe estou falando nela por aqui, vai ver é porque já sofri algumas decepções ao longo da vida e, ao contrário do que muita gente pensa, quanto mais decepções sofremos com determinadas pessoas, mas a confiança naquelas que valem a pena aumenta. É uma forma de compensação. Ao ser traídos em um relacionamento, tendemos a nos jogar de cabeça no relacionamento seguinte, justamente por acreditar que dessa vez vai ser diferente. Confiança não faz rima com esperança apenas por capricho da gramática.
Isso vale também para as amizades. Quando sofremos uma decepção com alguém que trouxemos para nosso círculo íntimo, tendemos a nos curar da ferida ao lado daqueles outros amigos que temos a certeza plena, como a de respirar todos os dias, que são de extrema, máxima, ilimitada e incondicional confiança.
Esses amigos para todas as horas agem como os fãs daquele cantor da banda de rock. No palco, o cantor precisa ter uma confiança cega de que ao se jogar do palco para a plateia, de costas e de olhos fechados, seus fãs fieis vão ampará-lo e não deixá-lo estatelar-se no chão. É o que a psicologia chama de confiança básica, porque é a primordial, a que agrega o animal humano em bandos grandes como a sociedade e pequenos como a família. E a não ser nos casos de violência extrema e total retirada do alicerce desde a mais tenra infância, todos desenvolvemos o mínimo de confiança básica para permiter a vida possível e, lógico, agradável.
Nos dias de hoje não é fácil confiar como o cantor da banda de rock. As relações são fugazes e sem profundidade. As pessoas usam umas as outras sem remorsos, da mesma forma que costumam usar uma peça de roupa até gastar e depois, jogá-la fora e comprar outra. Daí para atitudes intransigentes e atos mesquinhos em quem menos esperamos é um pulo. Por ambição, as pessoas sacrificam amizades, sacrificam o próprio nome e o de outros, tornam a ética algo tão maleável e flexível, que deixa de ser ética. Reconhecemos esse tipo de pessoa de diversas formas ao longo da vida – e elas tanto podem estar dentro ou fora da família -, mas na construção de uma parceria que envolve por exemplo, benefícios como prestígio e dinheiro é que se revelam de imediato.
Mas, embora lamente essa perda da confiança básica de forma generalizada na humanidade, ainda acredito nas pessoas que valem a pena. Elas são raras, mas existem. Uma vez, inclusive, numa entrevista para o escritor e jornalista americano Norman Mailer, Sigmund Freud, ao ser questionado sobre o que o faria realmente feliz, respondeu que o que esperava era que em toda a sua vida fosse capaz de encontrar uma única pessoa que o compreendesse e a quem ele pudesse chamar de amigo, no sentido irrestrito da palavra.
Amigos assim como Freud descreve são raríssimos, quase milagrosos, mas existem. Pessoalmente, tenho pouquíssimos desses, mas eles são do tipo que, tenho certeza como a de respirar todos os dias, vão me amparar se eu me jogar do palco de costas e com os olhos fechados.
*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

FEIJOADA COM NOS MOSCADA

 Vai preparar uma bela feijoada para a família e amigos  tome muito cuidado com o horário  e até mesmo com a temperatura, afinal é um alimento muito forte e uma dica muito importante coloque NOS MOSCADA  ralada na feijoada depois de cozida  para que ninguém passe mal. E não é muito é apenas com tempero

Vida e Valores (As aflições humanas - causas atuais)

No campo das aflições da criatura humana, podemos identificar causas que são criadas agora.

Muita gente chora, se lamenta. Há muitos que se desesperam diante dos problemas, dos tormentos, das dificuldades que estão lhes assoberbando a vida na atualidade, nesses dias.

Quase nunca essas mesmas pessoas se apercebem de que esses sofrimentos, essas aflições, esses problemas pelos quais estão passando foram criados agora, nesta mesma vida, nos tempos da nossa trajetória terrestre.

Uma das causas mais pungentes de aflições é o temperamento.

Meu Deus! Quantas são as pessoas que têm temperamentos fortíssimos. São ditas pessoas de pavios curtos.

Há outras que nem pavios têm, explodem por qualquer coisa. Então, são pessoas mal vistas, não são queridas, onde chegam os outros saem. E isso é motivo de tormento, de aflição. Mas por causa delas mesmas.

Existem outras que afirmam não levar desaforos para casa e, por qualquer coisa, estouram. Outras afirmam que são muito boas, mas que ninguém pode pisar-lhes os pés, outras dizem... outras dizem tantas coisas para justificar o injustificável.

Eu dou um boi para não entrar na briga; dou uma boiada para não sair da briga. São pessoas temperamentais, estranhas criaturas.

Vão gerando em torno de si medo em algumas, raiva em outras, indiferença em várias. Ao mesmo tempo, geram reações similares de outros que também tenham pavios curtos, não tenham pavios ou que também são muito boas enquanto não tenham os pés pisados.

Afinal de contas, vivemos na Terra em busca da felicidade, em busca da nossa integração com Deus e com Suas Leis.

Não importa se não se é religioso, se não se frequenta instituição religiosa, se não se participa de circuitos religiosos, Deus é o Pai do Universo. Não nos importa como Ele seja chamado. Ele é o Pai do Universo, é o Grande Criador. E o nosso compromisso, nesta vida, é nos ajustar às Suas Leis.

Então há muitos sofrimentos, muitas aflições geradas por causa do nosso temperamento. Pessoas explosivas, pessoas que se fecham, ao invés de conversar, de discutir, de dizer o que é que lhes está incomodando. Elas se fecham e agem com raiva, com mágoa, com ódio, sem dizer uma palavra.

Quando se lhes perguntam: Há algum problema? - elas dizem: Não, está tudo bem.

Mas neste está tudo bem, vai a marca da sua indisposição interior.

Também há problemas, aflições nesta atualidade, que são pendentes dos vícios que adquirimos.

Quantos vícios! Uma criatura que aprendeu a fumar desde novinha, dali há poucos anos estará com asma, com bronquite, com enfisema pulmonar e quem sabe com câncer. Estará transpirando mau odor, o tabaco na circulação sanguínea.

Quantas são as enfermidades, amputações, degenerescências orgânicas por causa do tabagismo.

Não é Lei de Deus ter que fumar, não foi uma imposição da Divindade ter que fumar, mas há liberdade, o livre arbítrio. Nesta mesma vida, o indivíduo começou a usar essa droga, o tabaco e foi adoecendo o corpo, foi mutilando o corpo.

Então, é natural que nós identifiquemos nesses indivíduos todos, aqueles que estão provocando aflições para suas vidas, nesta atualidade, nesta mesma existência.

Há aqueles que usam alcoólicos e vão na mesma direção. Bebem porque bebem. Afirmam mil coisas: bebem por alegria, bebem por tristeza, bebem porque está quente, bebem porque o tempo está frio.

Bebem porque bebem e vão gerando desgastes orgânicos, problemas neurológicos, dificuldades sociais que começam na família, atormentada com uma pessoa alcoólatra ou alcoólica, como se diz atualmente.

Começamos a verificar que há muitas aflições cujas causas estão na nossa vida presente, fazem parte da nossa atualidade e cabe a nós ter precaução e evitar gradativamente.

*   *   *

Existem situações que, verdadeiramente, são dispensáveis. Há coisas que   não se precisa viver aqui, agora, não precisa sofrer nesta existência.

Recordo-me de um episódio que acompanhei de perto, porque se tratava de uma pessoa de minhas relações, que demorou muito a se casar.

Era uma jovem, professora e demorou a se casar porque queria encontrar o par ideal.

Casou-se com um homem mais maduro que ela mas de um temperamento muito explosivo, daqueles intolerantes.

Casaram-se, viveram felizes alguns meses. Ela engravidou, nasceu-lhe o bebê e quando o bebê contava três meses de idade, era fim de ano e o casal resolveu ir a um comércio para comprar um refrigerador de maior tamanho, para atender à família que estava começando a crescer.

Saíram, fizeram as compras e voltaram para casa. Ele dirigindo o carro e ela, ao lado, com a criança nos braços.

Numa determinada rua da cidade, um taxista fechou-lhe o carro, por inadvertência desses profissionais que trabalham de qualquer jeito. Fechou-lhe o carro e ele, naquela aflição, naquela agonia, imaginou que o taxista tivesse feito de propósito.

Acelerou seu veículo, foi atrás do taxista, cercou-o e abriu a porta do carro. Era para discutir, era para brigar, mas o taxista imaginou que ele fosse ser agredido, tomou da arma no porta-luvas do táxi e descarregou sobre o pai de família.

Matou na hora e a esposa teve que criar o filho a sós, sofrer a dificuldade da viuvez e de todos os comprometimentos decorrentes disso. O outro homem, na prisão. E a vida seguiu seu curso.

Não haveria nenhuma necessidade dessa criança ser criada órfã, dessa mulher ficar viúva, desse taxista ser preso, se não fosse o temperamento e uma atitude infeliz de uma pessoa tensa, de temperamento tenso.

São as causas atuais das aflições. Quantas são as pessoas que vão limpar a janela do prédio, do edifício, sem qualquer instrumento de segurança?

Dependuram-se nas janelas e caem. Não foi Deus que fez, não estava na hora. São suicídios indiretos.

Quantas são as criaturas que bebem alcoólicos e apanham o carro para dirigir. Elas podem se matar, podem matar os outros,  podem provocar tragédias inomináveis na sociedade. Aflições geradas, agora, pela inadvertência, pela incúria, pela má vontade, pelo temperamento rebelde de alguém que entendeu que o álcool em si não teria o mesmo efeito que tem sobre todas as demais pessoas.

Então começamos a perceber que há muitas aflições que geramos agora.

Aqueles pais que não educam bem aos seus filhos e, desde cedo, vão lhes ensinando a devolver violência com violência, a brigar nas ruas, a não levar desaforos para casa, a tirar proveito de tudo, a passar por cima de todo mundo para conquistar seus objetivos em nome da esperteza, logo mais, esses pais estarão sofrendo tanto, porque a polícia virá à sua porta dizer que eles mataram índios, incendiaram índios pensando que eram mendigos, bateram em empregadas domésticas, supondo que fossem meretrizes, como se mendigos e meretrizes devessem apanhar da classe média ou de quem quer que seja.

A educação que receberam. E tanto é verdade que são esses mesmos pais, que já deflagraram esse processo horrível de deseducação ou de má educação, que vão em busca de profissionais corruptos para defender seus filhinhos dos crimes que eles próprios ensinaram.

É tão estranha a criatura humana quando se distancia das Leis de Deus, quando não presta atenção no mundo que é, por si mesmo, de provas e de expiações, que nos cabe amaciar, vivendo melhor. Como é que me aproveitarei de qualquer que seja a situação de minha vida para piorar a minha condição?


É preciso ter muito cuidado para que não geremos nestes dias de nossa vida aflições que teremos que sofrer nestes dias de nossa vida.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Vamos Refletir ( Para iluminar nosso interior).



A esperança tem asas. Faz a alma voar. Canta a melodia mesmo sem saber a letra. E nunca desiste. Nunca.
Emily Dickinson



                                                                Nenhum de nós  - Extraños
Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música 
de seus versos.
Cora Coralina


sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

"Amor à Vida "!!!




Amor à Vida

       “Amar a vida é sentir-se ligado ao divino, ao espiritual, ao transcendente. A vida é uma melodia de amor que ecoa por toda parte. Ame a vida, pois é nela que você existe. O amor de Deus não nos permite ausentar-nos dela.

 

 Não se tem mais de uma Vida. Ela é única e eterna. Valorize-a por você e por Deus.

         Viver é uma arte.

 É uma

 construção estética do es

pírito. Vi­ver em paz consigo mesmo é viver bem com o outro. Todos somos convidados a viver com o outro e, nesse convívio, aprendemos a viver bem connosco. O outro é sempre um espelho positivo onde enxergamos o negativo que existe dentro de nós mesmos.

 

         Se você acha que sua vida não tem sentido por não ter um amor, lembre-se de que o sentido dela é dado por você e só a você compete a escolha de ser feliz com o amor que lhe compete doar. Não se entregue ao passado como se ele fosse seu presen­te ou seu futuro. O amor é sua constituição e não se encontra presentificado no outro.

       Quando o amor comanda a vida, ela se faz plena de reali­zações nobres, não se deixando contaminar pelo pessimismo e derrotismo característicos daqueles que abandonaram o caminho do bem.

Há momentos sublimes na vida que marcam para sempre a pessoa. Tais momentos alcançam o ser humano nas vibrações do amor. Quando isso ocorre, há o enriquecimento daquele que o experimenta. Jamais esquecemos aquilo em que colocamos a energia do amor. 

A carga afetiva que adicionamos aos fatos da vida nos acompanhará para sempre na intensidade que determinarmos.

 

A filosofia verdadeira é a do amor à vida. É a que estabe­lece como bandeira a realização do amor na Terra. O amor nasceu com a vida e, na Terra, ganhou maturidade com o Cristo.

 

O amor provoca a revigorarão da vida. É o alimento que a nutre. É o oxigênio da Criação. A vida é obra do amor e nele se estrutura. Gostar de viver é nutrir-se do amor para seu próprio crescimento.

A vida na Terra é um ato do amor de Deus. É uma oportu­nidade de refazer-se na longa caminhada pela perfeição. É poder sentir-se uno com a Criação Divina. 

Ao admirar a Natureza per­cebe-se o quanto ela é bela e grandiosa. Suas mínimas particula­ridades revelam a Grandeza de seu Autor.

Nada foi esquecido ou desprezado. Tudo se encontra em desenvolvimento e evolução.

 

Amar é abrir uma janela para a vida. É despertar do sono letárgico em que se vive. É sair do casulo das paixões inferiores e entregar-se ao divino. É perceber-se Um com Deus e com o outro. O amor é a essência do universo. Sua constituição íntima é o amor.

 

No amor está a síntese da vida. Ela só tem sentido quando formos capazes de perceber o amor. Em tudo observamos a presen­ça do amor. Ele se manifesta como energia mantenedora da vida.

A vida dedicada ao amor é a vida plena. A vida entregue ao amor é a vida completa. Não se entregue a outra coisa na qual não possa perceber o amor pleno. Se sua vida foi dedicada ao amor, tenha certeza de ter cumprido sua tarefa na Terra.

 

       Quando outras vidas se juntam à nossa, é sinal de que o amor deverá estar presente como condição básica de ligação para o crescimento de todos

. Ninguém está presente em sua vida por acaso.  

Cada pessoa é oportunidade de amar e crescer. 

O outro em nossa vida é a ligação com o que está 

 oculto em nós. É fator de crescimento pessoal.

 

Facilita o contato com nossa essência oculta, desconhecida e misteriosa.

 

A vida, qualquer que seja o desafio, em que nos encontremos, é abençoado presente de Deus cujo uso é de nossa responsabilidade.

 

Percebe-se, se verdadeiramente amamos na vida quando a ela devolvemos tudo que ela nos deu e mais aquilo que de nós mes­mo oferecemos.

Quem ama explode em viver. Vive em alegria e alegra-se em existir. Transborda em compreensão, em afeto, em autopercepção e heteropercepção.

Viver não significa ser conhecido ou ter notoriedade entre os homens. Muitos alcançam o estrelato sem terem crescido verdadeiramente. A verdadeira vitória é a que iniciamos  contra nossas más inclinações. É considerado vitorioso quem vence a si mesmo.

Jesus deu sua vida em favor e por amor à Vida”

 

Faço minhas as palavras do autor, quando rubricou o livro:

Ame Sempre




FAMÍLIA: CONVIVÊNCIA HARMÔNICA E FELIZ




Brigas e discussões são inevitáveis. 
O importante é saber resolver os problemas com maturidade e respeito 
Sua família vive discutindo e você fica triste, pois imagina que na casa de outras pessoas esses conflitos nunca acontecem? Muito difícil! “A família consiste na convivência íntima com pessoas de idades, hábitos e personalidades diferentes”, diz a terapeuta familiar Suzy Camacho. Em outras palavras: um campo propício para inevitáveis atritos. No entanto, viver em um clima de harmonia e respeito é possível.
 
“O relacionamento entre nora e sogra ainda é a principal causa dos desentendimentos”, conta Suzy. Isso acontece porque as duas mulheres costumam disputar a atenção do mesmo homem. “E, para piorar, as mulheres falam demais. Assim, acabam dizendo o que não deveriam e agravam o problema”, explica. A saída para uma convivência pacífica é evitar as situações de conflito e, se necessário, ter uma conversa sincera.

Mas as dificuldades nas relações entre os parentes não param por aí. Desentendimentos entre irmãos, cunhados, pais e filhos são comuns e, muitas vezes, se transformam em verdadeiras brigas. “É essencial que apenas as pessoas envolvidas no problema participem da discussão”, avisa Suzy. Para ela, uma das principais causas dos atritos em família é o envolvimento dos demais familiares, que tomam partido e, assim, tornam ainda mais grave a situação. Por isso, se você está aborrecido com seu cunhado – ou outro parente -, tenha uma conversa clara e franca. “Porém, não envolva outras pessoas em um problema que é só seu. E evite discutir, principalmente na frente das crianças. Esse é um erro que pode deixá-las tristes e inseguras”, alerta Suzy.

Em todos os lares, há momentos de irritação e discordância. O que faz toda a diferença é a forma com que os familiares agem diante dessas crises. Para que a harmonia e a compreensão superem as brigas, siga as dicas a seguir:
1 - Jamais discuta com a cabeça quente: conte até dez, respire fundo e só converse quando estiver calmo.
2 - Demonstre afeto: aprenda a expressar os sentimentos sem sentir vergonha deles.
3 - Perdoe: quem desculpa deixa de cultivar ressentimentos e fica livre para recomeçar a vida.
4 - Peça perdão: existe maior sinal de humildade do que admitir que você cometeu um erro? Conviver com outros também implica reconhecer seus próprios deslizes.
5 - Respeite os parentes do marido: dar-se bem com sogros e cunhados ajuda a manter o casamento forte e saudável, ainda que isso envolva engolir alguns “sapos” de vez em quando.
6 - Elogie: ao começar uma conversa, reconheça as qualidades da outra pessoa. “Essa atitude desarma, transformando-a em aliada”, explica a terapeuta.
7 - Evite comentar seus problemas familiares com outras pessoas: “Se precisar desabafar, fale com alguém de confiança, que dê bons conselhos”, orienta Suzy.
8 - Cuidado com o que fala: lembre-se de que as palavras podem magoar profundamente.
9 - Estabeleça limites: a convivência familiar é difícil porque todos pensam ter liberdade suficiente para interferir na vida do outro. Mostre que você preza a intimidade.
10 - Aprenda a conversar: muitos conflitos entre parentes podem ser facilmente resolvidos com o diálogo.

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FAMILIA : Família é uma Árvore de Amor

  O laço mais lindo da vida é sempre o de uma família unida e repleta de amor. A família é uma árvore de amor Existem no mundo diferente...