A vida vem em Ondas
Após um período de stress, sempre vem uma fase de bonança e ventura. A história da humanidade é cíclica, já reparou? Falo isso porque vivemos hoje tempos de crise, com violência, correria desenfreada, competitividade excessiva, preocupações mil, angústia, insegurança e medo permanentes. A instabilidade do mundo aqui fora pode nos fazer adoecer.
No entanto, a sabedoria milenar indiana nos ensina que as coisas são como devem ser. Não adianta espernear, elas jamais poderiam ser diferentes. Existe uma força maior que rege o Universo conduzindo os eventos de maneira harmônica, mesmo que, aos nossos olhos, isso não seja compreensível - pelo menos não naquele instante crucial e doloroso.
Não quer dizer que devemos nos acomodar naquilo que não vai bem: podemos fazer nossa parte pela harmonia do todo. Um começo e tanto é mudar nosso padrão de pensamento e, consequentemente, de comportamento. É preciso buscar aprender com cada adversidade - com qualquer situação, na verdade, seja ela boa ou ruim.
Nas horas de aflição, ajudará mito lembrar que as coisas começam no momento certo e terminam no instante certo, nem um minuto ates nem um minuto depois. Em resumo, vale confiar nas leis do Universo - sem, é claro, perder de vista as próprias ações.
É o que eu falo lá em cima: ok, passamos por uma época difícil nos dias de hoje, mas a melhor notícia é que a era de luz está chegando - eu diria que já desponta em um horizonte não muito distante.
Esse é o ciclo da vida, afinal. O que precisamos é abrir nosso coração para aceitar que o momento atual é parte da evolução do planeta e da humanidade.
Necessitamos de sabedoria para, quando os problemas parecerem grandes demais, não nos esquecermos de que somos parte inseparável e indestrutível de um todo e passamos por igual movimento.
Confie, que durante cada momento de escuridão enfrentado, já estão plantadas as sementes de um período novo e esplendoroso. Quando chegarmos ao ponto de acreditarmos nisso de fato, teremos encontrado a legítima paz interior, aquela que habita dentro de nós independentemente do mundo que nos rodeia.
Daí a importância de mergulharmos em direção ao âmago do nosso ser, para enxergarmos o que se passa ali e sermos capazes de organizar nossos sentimentos.
A realidade fora reflete o que temos dentro. Se tivermos em paz, o mundo à nossa volta espelhará as mesmas ótimas condições.
Um segredo é direcionar nossas energias muito mais para os sentimentos do que para a razão. Sentir é algo que vem do coração.
O ato de racionalizar acontece na mente, que é controlada pelo ego. Apenas deixe rolar, vivenciando o presente com atenção e intenção.
Para tanto, dedique-se a uma coisa de cada vez. E encare os períodos mais complicados como momentos de transição, que devem ser aproveitados para crescer. Imagine o seguinte você, naquele instante, está sendo preparada para a fase emocionante que ainda está por vir. Até lá, esteja presente, seja paciente e sempre consulte o que seu coração revela. Inspire-se nesta comparação que adoro, feita pela
escritora americana Marianne Williamsom:
"O crescimento espiritual é como o parto. Você dilata, então contrai; você dilata, então você contrai novamente; e, por mais doloroso que possa parecer, esse é o ritmo necessário para alcançar o objetivo final da expansão total". Entregue-se!
Fonte: Trecho da Revista Claúdia Mar/15 - Inspiração Coisas da Alma
Marcia de Luca (é especialista em ioga, meditação e ayurveda e uma das idealizadoras do movimento Yoga pela paz).

![clip_image002[6] clip_image002[6]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image0026.jpg?w=230&h=305)
![clip_image002[8] clip_image002[8]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image0028.jpg?w=484&h=323)
![clip_image002[10] clip_image002[10]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image00210.jpg?w=480&h=317)

![clip_image002[12] clip_image002[12]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image00212.jpg?w=480&h=359)
![clip_image002[14] clip_image002[14]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image00214.jpg?w=484&h=655)
![clip_image001[5] clip_image001[5]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image0015.jpg?w=484&h=350)
![clip_image002[16] clip_image002[16]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image00216.jpg?w=484&h=321)
![clip_image002[18] clip_image002[18]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image00218.jpg?w=484&h=620)
![clip_image002[20] clip_image002[20]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image00220.jpg?w=480&h=359)
![clip_image001[7] clip_image001[7]](https://michelechristine.files.wordpress.com/2013/08/clip_image0017.jpg?w=484&h=311)