segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Como driblar a carência,em relacionamento duradouro?


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Como driblar a carência, escolher bem o parceiro e transformar a paixão num relacionamento duradouro?

 O milenar tratado de sabedoria chinesa aponta vários caminhos para que você encontre as respostas. Com ética e sem truques
Não há nada mais complexo do que uma mulher apaixonada. A literatura e o cinema já retrataram essa personagem milhões de vezes, mas o mistério daquilo que faz um amor nascer e ser ou não correspondido perdura – para nossa alegria ou desespero.Como se vê, não estamos num terreno de certezas e é exatamente por isso que o I CHING – O LIVRO DAS MUTAÇÕES (ED. PENSAMENTO) pode ajudar.

 Ele não nos ilude nem consola com certezas artificiais, preferindo mapear a topografia amorosa para nos indicar atalhos entre lagos e montanhas. Usando metáforas intrigantes, ensina como sobreviver em meio às tempestades da paixão. Com cerca de 3 mil anos de idade, esse clássico da sabedoria chinesa foi escrito, ao longo de séculos, por quatro sábios, entre eles o famoso filósofo Confúcio.

 O tratado apresenta 64 hexagramas (desenhos com seis linhas que representam tendências de movimento) e aborda temas como afeto, disputa, medo, dúvidas… enfim, a delicada dança de aproximação dos enamorados. Embora indique as melhores circunstâncias para mergulhar numa relação – ou desistir dela -, ele em nada se parece com manuais simplistas de autoajuda, é bem mais complexo e jamais deve ser tomado ao pé da letra. 

Por exemplo, a frase: “Roupa de baixo amarela traz suprema boa fortuna” não significa que você deve comprar uma nova lingerie para melhorar o seu casamento.

 O amarelo – diz o I CHING – sinaliza o que é autêntico, digno de confiança. Já roupa de baixo é o símbolo aristocrático do recato. Portanto, o sucesso dependerá da sua sinceridade e discrição e não do figurino que você usará na intimidade.
Segundo Roberto Otsu, estudioso do taoísmo e autor de A SABEDORIA DA NATUREZA (ED. ÁGORA), o I CHING despreza as artimanhas de sedução. “Conquistar tem a ver com possuir e dominar. Isso transforma o outro em objeto, o que significa que, mais dia menos dia, você vai querer mudá-lo de acordo com suas expectativas”, diz Otsu.

 Os sábios acreditam que, quanto maior o esforço para seduzir alguém, pior será o resultado. Mesmo que você consiga fisgar o pretendente, dificilmente essa relação trará harmonia, pois já começou mal, com você fazendo tudo para agradar ao outro, uma estratégia impossível de manter ao longo do tempo.

 O risco de se desgastar e exagerar nas cobranças, atrapalhando o romance, é grande. Na visão oriental, o que faz a relação fluir não é o esforço, mas a atração, a afinidade e o afeto genuíno – somados ao momento oportuno.

 Claro que, no início, a beleza feminina pode exercer algum fascínio, mas os mestres acham que ela não é fundamental nem suficiente para sustentar uma ligação realmente duradoura. No fundo, o que conta é a segurança interna e o refinamento espiritual, pois aí, sim, você terá o que oferecer, potencializando a capacidade de dar amor em vez de pedir.

 O x da questão: como podemos ser mais generosas e menos carentes?
Para responder, o LIVRO DAS MUTAÇÕES se apóia na exuberância da natureza e nos ciclos das estações, estabelecendo conexões entre mundo interno e externo. Para os chineses, ambos são determinados pela mesma dinâmica, baseada em duas forças opostas e complementares: yin e yang.

 O yin, acolhedor e receptivo, está associado à terra fértil e ao princípio feminino; o yang, impetuoso e criativo, ao céu e ao princípio masculino. O segredo consiste em equilibrar essa dualidade dentro de nós em vez de esperar eternamente que o namorado venha a suprir aquilo que está faltando.
Embora o I CHING aborde vários tipos de relacionamento – incluindo os profissionais, políticos e militares -, alguns capítulos analisam diretamente as ligações amorosas. Por exemplo: os hexagramas “a jovem que se casa”, “cortejar”, “a família” etc… Confira aqui a síntese das principais lições, selecionadas e interpretadas pelo especialista Roberto Otsu, professor e consultor do oráculo em São Paulo.
PARA ATRAIR UM PAR
Se uma mulher desenvolver em si mesma a pureza e a força necessárias para um relacionamento, os homens que lhe são destinados se aproximarão, diz o I CHING. Portanto, ela não precisa correr atrás deles em festas, bares e internet. Em vez disso, pode abusar da sutileza e da intuição para criar uma atmosfera magnética e acolhedora.

 Como? Aprimorando os seus dons a fim de fortalecer a segurança interna e cultivando o seu lado feminino. Não é hora de fazer e acontecer, mas de permitir que aconteça.
PLANTE A SUA SEMENTE
I CHING lembra que até a árvore mais frondosa começa com uma semente. Na relação amorosa, a semente é a intenção. Tente identificar a sua e também a de seu par. Não é o caso de manter uma visão idealizada da situação, mas de admitir que muitos buscam companhia para fugir da solidão, exibir um troféu, usufruir das vantagens financeiras do outro… 

Seja qual for a sua intenção, ela vai frutificar e dá para prever que planta nascerá. Não adianta, por exemplo, insistir em namorar firme um homem que não quer compromisso (mesmo que ele não declare isso, costuma emitir sinais inequívocos). 
É verdade que nem todas as sementes vingam, porém muitas frustrações amorosas podem ser evitadas se tivermos consciência do que estamos semeando.

Fonte: Revista Claudia

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