- Família botânica Lamiaceae (Labiateae).
- Nomes populares: sálvia-comum, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, entre outros.
- Herbácea aromática nativa da Europa Meridional, região Mediterrânea e que passou a ser cultivada na América do Norte e em outros locais.
- Flores pouco frequentes por aqui, de coloração azul ou violácea (obs. é a primeira vez que a vejo florir na cidade de São Paulo).
- Principals componentes químicos: óleo essencial alfa ou beta-tujonas (30 a 50%), cineol, cânfora, borneol, ácido caféico, carnosólico, clorogênico, elágico, ferúlico, gárlico, rosemarínico, taninos, pricossalvina e salvina.
- Propaga-se facilmente por estacas
- .Parte usada: folha e sumidade florida. A sálvia tem sido utilizada há muitos anos na culinária como aromatizante de alimentos e como fragrância para perfumes e produtos de higiene (sabonetes, desodorantes).
- A sálvia é classificada pelo Council of Europe como fonte natural de aromatizante alimentar. Relatos dos usos na medicina tradicional: ação antioxidante, antiespasmódica, para indigestão, galactorreia, distúrbios da menopausa e ação hipoglicemiante e hipotensora (estudos em animais); como uso externo: ação adstringente, antisséptica, afecções da boca, gengivite, faringite, sudorese excessiva das mãos e axilas.
- Contraindicações e precauções: evitar o uso da sálvia por gestantes (pode causar aborto espontâneo); utilizar com cautela em pacientes propensos à hipoglicemia (como os diabéticos); em pacientes em uso de anticonvulsivantes (pode ocorrer perda do controle convulsivo); pode causar irritação local e estomatite em altas doses e evitar o consumo da planta em excesso ou durante longos períodos seguidos.
- A sálvia-comum é uma planta europeia da região do Mediterrâneo, e dificilmente floresce aqui no Brasil. Eu plantei no Jd de medicinais no Dojo da São Joaquim da Mahikari e recebe uma energia chamada okiyome e acredito que isso tenha ajudado a florir
- Referência:
Avila, Juan R.; Fetrow, Charles W. Manual de Medicina Alternativa para o profissional. Guanabara Koogan, 2000.
Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Plantarum, 2008.
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Farmacêutica/Biomédica , especialista em educação em saúde pública, homeopatia e fitoterapia clínica e mestre em ciências/saúde coletiva (UNIFESP).
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